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Percursos no Porto.

consciouness

Active Member
Por acaso já ando de olho num garmin, a minha duvida é o 500 ou o 600. vamos ver, são ambos excelentes. parabéns pela compra.
 

Scorpio

Banned
Boas,

Só é pena não ter mapas, pelo que não pode ser considerado um GPS genuino.

Se tivesse mapas trocava o meu Garmin Etrex Legnd HCX por este!

Boas pedaladas
 

duchene

Well-Known Member
Re: Percursos no Porto. // Avelino Ferreira Torres - O construtor civil.

Como hoje foi manhã de tolerância de ponto na autarquia por motivos religiosos, eu não me fiz rogado ao apelo e, respeitosamente, reservei a manhã para a devoção à minha religião: o ciclismo.

Com a aquisição do brinquedo que mostrei há uns posts atrás, o processo de escolher o percurso a realizar, tornou-se muito mais interessante e estimulante levando a novas descobertas rodoviárias.

Sinceramente aborrece-me repetir voltas e tento evitar também regressar pelo mesmo caminho por onde iniciei a volta. Neste caso em particular não foi possível. No entanto a parte repetida (Valongo - Penafiel) já é conhecida e serve como aquecimento.

Pois então andei eu a matar a cabeça para descobrir um método fácil de transpor as minhas voltas do planeador, Google Maps, para o GPS.

O que acontecia antes do GPS era que fazia o percurso no GMpaps, estudava-o e escrevia num papel pontos de referência chave importantes que tentava recordar ao longo do caminho. Caso fosse necessário recorria à cábula para me manter +/- no rumo.

Com o GPS a coisa tornou-se um pouco mais simples. É estupidamente fascinante o que um simples traço preto num ecrã reduzido pode fazer pela nossa orientação!

Nesta fase da minha vida ciclistica ando a fazer percursos por objectivo. Normalmente escolho uma cidade alvo (Amarante, Felgueiras, Baião, etc) e tento descobrir um percurso para ir e voltar até à cidade alvo. É dado bónus aos percursos que incluam mais do que uma cidade ou localidade sonante.

Desta feita andava a ver no mapa o que se escondia numa área aceitável e descobri lá o meu alvo. Marco de Canavezes!

Hoje, como ia possivelmente ter companhia e me pediram especificamente para ir fazer a subida do Carreiro, em Gandra-Paredes, comecei por traçar o bloco inicial até Baltar.

Daí, fui desenhando o percurso. O clique maior surgiu com um post que está precisamente na primeira página deste tópico. Aí era sugerido Alpendurada - Marco e foi a estrada que acabei por fazer nessa zona.

Finalizada a rota, converti a .gpx, de .gpx para .tcz e colocando o .tcz no Edge 500 ele converte automaticamente para um ficheiro .fit, proprietário destes monitores de treino.

Et voilá! Tinha os meus 105Km carregados e uma linha preta que me ia guiar pelo percurso, assim eu esperava!

Primeiros quilómetros sem história. Paredes, Penafiel, Termas de S. Vicente, tudo asfalto já conhecido.

Até Baltar a média não foi muito alta. Em Baltar fui com o companheiro de pedalada ver uns terrenos e a média baixou ainda mais. À saída de Paredes estava nos 15Km/h. Entretanto uma chamada e a minha companhia teve de regressar. Fiquei entregue a mim para os restantes 70Km.

A partir de Paredes e até às termas, apanhei chuva miudinha. E estive mesmo para virar para a serra da boneca, subir Capela e vir embora já que nunca fez parte dos meus planos fazer estrada com chuva. Para isso tenho o BTT. Mas a promessa de céu menos carregado a Este, fez-me reconsiderar e mantive o plano original.

A descoberta começou com a travessia do rio. Excelente cenário, a brindar a minha primeira vez de roda fina, na margem sul do Douro.

Subida em direcção a Alpendurada, sempre com alcatrão de excelente qualidade e algum interesse cénico.

Em Alpendurada um par de quilómetros em paralelo, mas muito bem colocado, pelo que custou menos do que inicialmente parecia. Estava com bastante cuidado já que o piso ainda estava molhado e a minha experiência em ciclismo molhado era nula! Além do mais aproximam-se duas datas importantes (Maratona do Marão e Caminho de Santiago) e não valia a pena arriscar uma queda.

A bom ritmo rapidamente passei por Vila Boa do Bispo e em menos de nada cheguei ao Marco de Canaveses. Tinha várias possibilidades para cruzar a cidade, e escolhi a que me pareceu mais razoável no Google Maps, no entanto acabei por falhar uma viragem e quando dei por ela estava no centro da Cidade. Tentei voltar ao track na zona do estádio mas como não consegui, voltei a navegar por instinto.

Acabei por conseguir desencantar a N211 que procurava e atravessei o rio Tâmega em direcção ao próximo destino. E que destino!

A N211 está por estes dias muito tranquila. Foi construída uma nova variante que desvia o trânsito de forma mais rápida, entre o Marco de Canaveses e os nós da A4 e A11 mais a norte. Como eu queria a tranquilidade de uma nacional menos movimentada, segui pelo percurso original da N211. Foram 10 quilómetros sempre a subir até encontrar a N15, a Estrada Real.

Senti-me muito bem na subida e ataquei a maior parte em crenques, embora a um ritmo acessível à minha fraca condição física. Lá em cima pareceu que não custou nada porque senti saudades da subida quando apanhei o miserável alcatrão na N15.

Sem grandes novidades até Penafiel e mais um episódio de navegação por instinto, em que contei todos os paralelos da rua central da cidade... Alpendurada on my mind...

Em Penafiel, um fenómeno no Edge. Atrapalhou-se e, como havia um troço comum com a ida, assumiu que eu ia de novo para o Marco de Canaveses e então dizia-me que faltavam 80Km para acabar a voltinha. Terei de investigar melhor o porquê de isto acontecer mas desconfio que tem a ver com o facto de ele assumir os percursos como sendo circulares.

Últimos quilómetros, tal como os primeiros, sem história. Para evitar isto, numa próxima, farei a ida subindo por Capela, via Recarei, e depois já saio muito perto de Entre-os-Rios, o que em termos de percurso significa praticamente o fim das sobreposições entre ida e vinda.

Regressei hoje a casa com a satisfação de ter conseguido fazer quase com total sucesso um percurso desde a planificação online até ao mundo real. Para um principiante como eu, é motivo de alegria, sim!

Como já disse, a próxima será 100% pensada por mim (pelo menos não vi referências a voltas que incluam Baião nos últimos tempos). Depois conto como correu!

Aqui fica o registo em imagem. Pode ser visto ao vivo aqui:

bhn8qo.jpg



Como agora é um mimo apresentar os dados, falta só falar no factor humano:

800Ml de líquidos, 2 barrinhas.
Paragem de alguns minutos no ponto de encontro e em Baltar. Depois disso paragens apenas num par de cruzamentos.
 
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Josant

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Re: Percursos no Porto. // Avelino Ferreira Torres - O construtor civil.

Duchene fica o desafio para abrires um tópico com uma análise bem detalhada desse teu novo "brinquedo" ;)
 

duchene

Well-Known Member
Re: Percursos no Porto. // Avelino Ferreira Torres - O construtor civil.

Até poderia fazer, mas há um bastante completo AQUI e que foi precisamente o que me fez tomar a decisão final de comprar o Edge 500. Penso que já poderá tirar grande parte das dúvidas sobre as potencialidades deste fantástico mini-micro-nano-super-mega-hiper-ri-fixe-e-poderoso parceiro de treino
 

Josant

New Member
Re: Percursos no Porto. // Avelino Ferreira Torres - O construtor civil.

Vai-te encher de moscas!!!

A malta gosta é de ler as tuas análises ;)
 

duchene

Well-Known Member
Re: Percursos no Porto. // A primeira centena e meia!

vfc9wh.jpg


Antes de mais, uma nota de apreço pela sabedoria popular. É bem verdade de coisa gabada é coisa estragada, e o Edge 500 já começou a fazer das suas.

Apesar do processo de criação do track a partir do google maps correu muito bem, e desta feita consegui colocar a informação de altimetria e tudo. Durante o percurso não tive problemas, não se atrapalhou mesmo quando em Entre-os-Rios os percursos se cruzaram.

Ao chegar a casa fiz o procedimento de gravação da volta e fiquei podre ao descobrir agora que queria fazer o rescaldo que houve um problema com a gravação e o registo não ficou feito.

Confesso que já estava avisado para o mau feitio destas unidades mas custa sempre sentir isso na pele.

Serve o conforto de se ter portado extremamente bem durante a épica (no meu historial) jornada.

Por isso hoje não há um ficheiro todo bonito com imensos dados, apenas um google map, um par de fotos e os dados que memorizei.

Já cá tinha falado em ir a Baião, protagonizando assim a minha primeira volta acima dos 150Km. Ontem à noite ainda era esse o plano, mas quando me debrucei no GMaps para finalizar o percurso, reparei que grande parte dos troços de ligação, eram comuns à volta de há dois dias atrás.

Por isso comecei a sondar o mapa em busca de uma alternativa. Olhei para Arouca, olhei para Braga, mas o olho caiu mais a Este. Comecei a ver as estradas que ladeavam o Rio Douro, e a procurar pontes para o atravessar e, rapidamente, cheguei ao percurso que queria.

Assim, partindo de Valongo iria aproveitar o sossego das primeiras horas da manhã para ir directo ao Freixo, fazer a marginal do Douro até ao Torrão e continuar sempre ao lado do rio até Ribadouro.

Em Ribadouro atravessar para a margem sul, subir até Cinfães, continuar em direcção a Castelo de Paiva, atravessando novamente para a margem norte.

O troço de ligação para Valongo seria subindo a serra da boneca por Capela, Sobreira, Recarei, Campo e casa.

Finalizado (ver link), tinha este aspecto:

rr5us6.jpg


No papel digital pareceu-me uma boa ideia, mas só quando fui para o terreno é que percebi que tinha descoberto uma pequena grande pérola!

Com tudo isto, fiz a conversão e coloquei o GPS na bicicleta eram 3:10 da manhã...

Às 7h15 estava a saltar da cama para a grande epopeia. Queria bater todos os recordes que tinha em cima de uma bicicleta especialmente a maior distância, maior acumulado e maior tempo a pedalar. Por isso, nem acusei as poucas horas de sono.

Portanto, percurso absolutamente trivial até ao Torrão, seguindo a mais que conhecida marginal de Melres, Crestuma e Companhia.

Não coloquei um ritmo muito forte porque a jornada era longa, por isso cheguei a Torrão com 28,5 de média.

A partir daqui estava em território desconhecido de novo!

Saído de Torrão, apanho então a N108. Um quilómetro de paralelo a começar, mas rapidamente deu lugar a alcatrão de elevada qualidade. E começava uma da muitas subidas do dia.

Paisagens interessantes, subidas constantes e um ritmo muito certinho fizeram desta parte uma zona bastante interessante

Mais à frente em Piares, começava um dos mais fantásticos troços do dia.

Tinha o Douro espreguiçado à minha frente, não havia sinais de pontes nem travessias, excepto mais à frente a indicação para a barragem do Carrapatelo, que nunca chegei a ver.

Descida até à bonita margem de Pala, e uma pequena paragem para foto e contemplação. Continuei mais uns quilómetros sempre por borda d'água até a travessia do rio em Porto Antigo.

Estava radiante. E porque não dizer, orgulhoso! O tempo ajudava, o cenário era fabuloso, estava a ser uma brutal manhã de ciclismo!!!

Eis-me chegado à margem sul do Douro. E o GPS já avisava, subida perigosa!

345h7ac.jpg


Foram 8 quilómetros sempre a subir até Cinfães. Permiti-me parar a meio para a foto que abre este post e que mostra um pequeno exemplo do que quem faz esta volta pode encontrar para amenizar os quilómetros e as subidas.

E a brincar estava no distrito de Viseu!

Em Cinfães mais alguma subida, um pequeno troço de paralelo à saída da cidade e depois uma descida bem divertida, em direcção a Escamarão com uma zona de curvas bem rápidas.

De reforçar a qualidade exemplar do piso nos primeiros 100Km. Nada a assinalar, a não ser os pequenos troços de paralelo.

Nova passagem de rio e entrava no Distrito de Aveiro. Já tinha rolado em solo de 3 diferentes, por esta altura.

Aí apanhei a nova variante da N224 que já tem uma configuração de via rápida, e que me levou até à nova travessia em Entre-os-Rios. Metade do caminho a subir, metade a descer.

E porque não sou de me render com facilidade, o último obstáculo do dia era a subida da serra da Boneca, pela N319.

Ao contrário da subida para quem vem de Sobreira, esta é mais curta, mas mais acutilante. A disciplina adquirida nos 120Km anteriores foi fulcral. Consegui colocar um ritmo certo, alternando troços em crenques com troços sentado, cheguei ao topo, o que significava poder descansar durante os próximos quilómetros, aproveitando a descida.

Em Campo acabei por parar mais uma vez, para me oferecer a recompensa do dia: uma Fanta de ananás bem gelada, bebida quase de um trago.

Cruzei pouco depois o limiar estratosférico dos 150Km e, por momentos, esqueci-me que já há muito que não apanhava um empeno assim!

Chegada a casa e, além do cansaço, uma expressão radiante de quem fez hoje um dos melhores dias de sempre desde que me conheço em cima de uma bicicleta. :D:D:D:D:D:D:D:D:D:D

Uma última linha para vos dizer: Se ainda não fizeram, façam esta volta. O troço entre Torrão e Cinfães é mesmo qualquer coisa digna de nota e vale bem a pena parar na margem, em Pala, para apreciar o Douro.

E por favor, parem para comprar umas cerejas. Eu não o fiz e estou bem arrependido. :mad:


Agora vamos parar um bocadinho com a estrada. Para a semana é a maratona do Marão, facto ao qual não é alheia esta quilometragem de hoje. Vou fazer os 80Km e por isso, convém ter alguma preparação...

Dia 30, se tudo correr bem, lá trarei novo relato de uma volta média/grande.


Dados finais:
Distância: 155Km
Tempo a rolar: aprox. 6h10m
Média final: aprox. 25,5Km/h
Acumulado: aprox. 2210m
Paragens: 4, que no conjunto não ultrapassaram os 10 minutos. 3 para fotos e uma para a Fanta.

NOTA: O mapa do link acima e a altimetria ainda têm algumas estradas que, apesar de cortarem caminho, eram em paralelo e que evitei porque já conhecida, especialmente na zona do início da subida para Capela e na própria aldeia de Capela. Daí a altimetria e o percurso do GMaps terminarem antes dos 155Km reais.

fxcj95.png


Consumo:
4 Barrinhas da Decathlon
2 Pedaços de marmelada
1100ml de água com sais Decathlon
1 Fanta de Ananás
 
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silvioferraz

New Member
Re: Percursos no Porto. // A primeira centena e meia!

Duchene... olha que a culpa raramente é do material. Tenho um velhinho Edge 205 e nas únicas vezes que me deixou ficar mal, deveu-se a... erro humano... meu erro.

Abraço
 

duchene

Well-Known Member
Re: Percursos no Porto. // A primeira centena e meia!

Olá Sílvio,

Neste caso posso garantir que não, até porque fiz o procedimento de gravação com o maior cuidado para não perder dados tão valiosos como estes. O que se passa é um fenómeno que nem a própria garmin ainda conseguiu descortinar e que faz com que, em alguns casos, o Edge pura e simplesmente não grave o track, apesar de o ordenares.

Há vários relatos similares, o fórum da Garmin está pejado deles e não há um denominador comum assumido que cause a situação. Continua-se à espera de um firmware que resolva...

No meu caso, de todas as voltinhas de teste, o bandido lembrou-se de falhar logo nesta. É aborrecido, mas pronto, nada a fazer, é um dos pequenos preços a pagar pela embalagem reduzida.
 

Scorpio

Banned
Re: Percursos no Porto. // A primeira centena e meia!

Não há bela sem senão!

Mas não deixa de ser um brinquedo extremamente apetecível!

Bons treinos
 

consciouness

Active Member
Grande volta duchene, conheço muito bem a subida de porto antigo para cinfães, e em cinfães se virasses para a esquerda, tinhas uma subida incrivel e muito bonita: serra de montemuro. São 21km, os ultimos 7 muito complicados. Mas são locais para treinar muito bonitos.
Da próxima vez tenta fazer a mesma volta até porto antigo, depois viras para resende, segues até há régua, fazes a muito complicada subida do alto de quintela, desces para amarante, e depois pela N15 até valongo.
abraço
 

silvioferraz

New Member
Há uma opção, que é visualizares o percurso no ecran. Eu após a gravação de um percurso recorro sempre a essa opção de maneira a visualizar o mesmo. Se coincidir com o desenho (do percurso), que tenho no ecran do pc, tenho a garantia de que o track foi carregado na integra.

Abraço
 

duchene

Well-Known Member
Sílvio, o Edge 500 trabalha de forma um pouco diferente dos restantes dispositivos, uma vez que os menus são bastante limitados e tudo tem de ser feito de forma mais arcaica e menos gráfica.

O que acontece é que para gravares o track, tens de fazer stop ao timer da volta, aguardar um par de segundos e depois fazer reset ao timer. Só após o reset é que ele guarda o ficheiro na memória com a volta percorrida. Caso guardes o GPS no bolso sem finalizar da forma descrita, mal ele perca o sinal de GPS, a volta vai-se à vida. É ridículo mas foi assim que a garmin o desenvolveu.

Lembro-me perfeitamente que no Etrex Vista até podias andar aos pinchos com o GPS no final da volta e tirar as pilhas e tudo que o track da última volta estava sempre lá guardado no Active Log.

O que acontece, o tal fenómeno, é que em alguns casos, o edge faz o reset aos dados mas pura e simplesmente não grava o ficheiro para a memória. Daí que, mesmo que vás comparar o track realizado com o track esperado, o mal já está feito, caso não fique gravado. No meu caso apenas dei conta umas horas depois mas se fosse ver o historial logo na hora, ia ter o mesmo choque. Não consegues ver nenhum dado concreto da volta que não ficou correctamente gravada. Apesar de tudo o odómetro total já reflecte a quilometragem com essa volta.

José
Tu queres me mandar para as urgências? Vamos com calma. ;)

Fiquei com a pulga atrás da orelha para ir espreitar as alternativas que dizes, mas deixa-me ganhar alguma rotina em grandes voltas, senão sujeito-me a ficar a meio do caminho. No entanto quando voltar aos tours vou ter essas em consideração. E quando as pernas estiverem a um nível menos embaraçoso, combinamos aí uma volta para aqueles lados!
 

silvioferraz

New Member
Sim, funciona tal e qual como o edge 205. Os Etrex têm um funcionamento completamente diferente, eu sei. Para gravar , nos Edge tens de accionar essa opção, caso a meio se desligue, tens de accionar a opção novamente, mas no edge 205, se perder sinal, não é necessário.
Por exemplo, ao passar em túneis o edge perde sinal, mas continua a gravar. Penso que em termos de funcionamento não haverá assim tantas diferenças. Já é o 3º GPS portátil que levo da Garmin e nunca tive esse tipo de problemas.

De qualquer das formas, peço perdão se estiver a meter alguma calinada, só estou a tentar ajudar.

Abraço
 
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duchene

Well-Known Member
Não estas a meter nenhuma calinada, eu também tenho experiência extremamente positiva com dispositivos Garmin, também já é o terceiro depois do Etrex H e do Vista HCx, no entanto este é temperamental, apesar de poder parecer erro humano.

E a prova disto é esta, de entre as muitas threads que populam nos foruns da Garmin acerca deste assunto: Edge 500
 

consciouness

Active Member
André, é de facto uma boa volta:). Mas durinha... e para abrir o apetite, podes fazer uma mais curta também interessante: valongo, N15 até amarante, subida do alto quintela(pelo lado mais fácil, mas mesmo assim quase 10kms), antes do final da subida, virar há direita para baião(10kms a rolar e a descer e olha que quase sempre está vento a favor...), baião, marco de canavezes, alpendurada, entre-os-rios, capela, recarei e valongo.
sabes que conheço esses terrenos como a palma da minha mão, já que os meus pais são de baião.
tens também subidas incriveis, do outro lado do rio douro. conheces cárquere? a subida para o mosteiro de cárquere é um calvário, fica um pouco antes de resende.
e a subida do grilo? é no concelho de baião, começa na freguesia de gôve e vai ter há antiga estrada de soalhães, que liga baião ao marco de canavezes.
descobri um local pacato e muito bonito para treinar: moimenta da beira! excelente piso, sobe e desce constante, paisagens bonitos e pode-se fazer uma incursão a tabuaço.
 

fogueteiro

Active Member
Pois bem pessoal,

como já vos tinha dito noutro post, Sábado à tarde foi para passear com a família, e ao mesmo tempo fazer uma abordagem a parte do percurso que iremos fazer no Porto-Torre. Cheguei a S. Pedro do Sul e como não segui para Viseu (por onde iremos) tomei a direcção de Castro d'Aire. Há uns anos atrás eu já tinha andado por aquelas bandas, quando fui a S. Macário, e fiquei com pulga atrás da orelha para um dia fazer Castro d'Aire e a serra de Montemuro. Confirmo, o que o Consciounes disse a respeito desta subida. Agora eu irei descer por onde diz para subir . Tenho duas alternativas:

Esta
e a

Esta
Tudo depende do empeno que eu já levar quando tiver que decidir. Vai ser uma volta para todo o dia, com saída bem cedo

CONVITE: Quem quiser vir comigo... dou-lhe as mais cordiais boas-vindas:):):). Vou nas calmas para ver se chego direito.
 

osicran

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Conheço boa parte disso, concretamente desde Vale de Cambra até Cinfães. Durinho, muito durinho, mas como escreveu Fernando Pessoa, tudo vale a pena quando a alma não é pequena... e eu acrescentaria, e quando se tem força nas canetas...
 

duchene

Well-Known Member
Volta de hoje (quinta-feira).

2z6xq9s.jpg


Sem grande história, serviu para ir ver o tempo de subida à Agrela (miséria patente na lap 2) e para esticar um pouco as pernas. Maratona do Marão em BTT no fim-de-semana e já ando a magicar a voltinha do último Domingo do mês...
 
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