@tiagomartins1981
Resposta ao ponto 1:
Fiz um GeresGrandfondo e nesse mesmo dia vi distribuição entre colegas de grupo de Cialis. Sabes o que é?
Pra´lém do mais sou PT e dou treino personalizado em ciclismo de estrada e BTT... sei bem do que falo e do que me pedem... é verdade, os meus atletas não têm grandes resultados... andam a água e pouco mais.
Resposta ao ponto 2:
O Bruno Neves não morreu da queda, como muitos querem fazer acreditar! O Bruno Neves "desligou" ainda em cima da bicicleta e foi isso que lhe provocou a queda, dele e de mais uns quantos que ele abalroou ao cair, se não me engano mais dois colegas de pelotão.
tiagomartins1981 sabes por acaso o resultado da autópsia ao Bruno Neves? É que eu sei, aliás é PÚBLICO!
Só para Relembrar os esquecidos...
"Cópia adulterada de exame sanguíneo feito em 2007 por Bruno Neves numa clínica foi enviada nesse ano para o CNAD e Federação de Ciclismo para encobrir valores suspeitos. Ciclista faleceu em prova em 2008.
Um dos motivos para a aceleração da investigação da Polícia Judiciária (PJ) ao esquema de doping da LA-MSS foi a morte de Bruno Neves em plena competição. Na altura desse incidente, já havia no Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) e na Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) várias suspeitas sobre as práticas na equipa de ciclismo, especialmente em relação aos corredores Bruno Neves e Pedro Cardoso. Um desses indícios foi a adulteração de um relatório de exames sanguíneos feitos por Neves num laboratório de análises clínicas de Espinho.
Esses exames, realizados em Julho de 2007, foram feitos no âmbito de um protocolo que tinha como propósito saber quais os perfis hematológicos normais dos corredores e detectar índices suspeitos nos controlos feitos pelo CNAD. De acordo com o relatório da PJ, incluído no processo do caso LA-MSS, que o DN consultou, primeiro foi enviado por fax para o CNAD e para a FPC o relatório correcto; logo a seguir estas entidades receberam novo documento, em tudo igual, menos num item. Só o facto de o relatório correcto também ter sido enviado é que permitiu descobrir que o segundo estava adulterado.
Entre o primeiro e o segundo envio foi forjado um novo valor de reticulócitos, glóbulos vermelhos imaturos. O resultado adulterado era 0,7%, percentagem dentro do valor normal num humano (0,5 a 1,8), incluindo num atleta sujeito a esforços físicos intensos. O valor correcto e que ainda se encontrava nos registos informáticos do laboratório era de 2,7%, o que, aos olhos do CNAD, indiciaria o recurso a dopagem sanguínea, através técnicas que aumentam a produção de glóbulos vermelhos, como o uso de eritropoietina, uma das várias substâncias apreendidas pela PJ à LA-MSS.
A PJ investigou o laboratório e verificou que o seu sistema informático impede a adulteração dos valores originalmente inseridos quando são registados os resultados de uma análise. Sem acesso aos documentos originais e à cópia adulterada, apenas aos faxes recebidos por CNAD e FPC, a PJ não conseguiu determinar a autoria e o motivo para a falsificação. Os autos foram arquivados.
A autópsia a Bruno Neves, que morreu a 11 de Maio de 2008, durante a Clássica de Amarante, também foi alvo de críticas por parte da investigação. O perito escolhido pelo Ministério Público (MP), Fonseca Esteves, director do Centro de Medicina Desportiva, confirmou ontem, no primeiro dia do julgamento, que todos os dados “são inconclusivos”, mas admitiu que a dopagem pode ter sido uma das potenciais causas de morte.
No relatório que fez para o MP, Fonseca Esteves criticou a metodologia na autópsia ao ciclista, que, tal como noutros casos de morte súbita, produziu um diagnóstico “não rigoroso tendo em conta a proliferação do doping”. Segundo o director do CMD, o coração de Bruno Neves era excessivamente grande para a dimensão do corpo, com “aparente hipertrofia dos ventrículos”, patologia visível em 90% dos electrocardiogramas (ECG), mas que não aparece em nenhum dos exames de início de época, incompletos, que foram enviados para a FPC. Na autópsia também foi detectadas lesões noutros órgãos, incluindo os pulmões.
Fonseca Esteves declarou que esta “transformação anatómica [do coração] só poderá admitir-se se for portador de miocardite ou se for induzida por substâncias que provocam aceleradamente este efeito hipertrófico”. Os anabolizantes, um dos tipos de dopantes apreendidos pela LA-MSS, figuram entre as substâncias cujo abuso pode causar hipertrofia de órgãos. A hormona de crescimento também se inclui neste lote.
A hormona de crescimento e a eritropoietina, que torna o sangue mais espesso e pode causar ataques cardíacos, desaparecem do corpo em poucas horas após as injecções. Os anabolizantes podem levar de dias a semanas a saírem do corpo, mas os seus efeitos duram anos, mesmo sem treino ou continuação da dopagem, segundo um estudo científico apresentado em 2008 numa conferência da Associação Fisiológica Americana, por um dos co-autores, o sueco Anders Eriksson."
Fonte da informação é pública:
http://www.dn.pt/dossiers/desporto/...er-doping-de-ciclista-que-morreu-1538619.html