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BMC SLT01 Team Machine - Queijo, vacas, relógios, montanhas e a rebeldia helvética!

duchene

Well-Known Member
Hey, não batam no ceguinho.... Isto são apenas as (poucas) vantagens de passar de vintage inconsciente, a trintão enferrujado... :D
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@paradawt
O 500 vai passar a ter emoções um pouco mais fortes, já que será para ficar em permanência na BTT e nas corridas/caminhadas. Assim o 800 fica um pouco mais protegido apenas na estrada, onde já vai ter trabalho que chegue, espero.

Percebo a pergunta, mas ao preço que o 500 agora está, quase... quase que não vale a pena vender, dado o carinho que tenho por ele e o espectacular condensado de tecnologia que esta caixinha de fósforos representa.
 

pratoni

Well-Known Member
Eu já ando a chorar for um FR305, quanto mais por um 500 e 800 ao mesmo tempo...

INVEJA!!!! :p
 

Miro

New Member
olhem que comprei um 500 à cerca de 3 semanas e fico com a sensação que devia ter feito o esforço para o 800. Depois de 3 semanas de uso é a ilação que tiro...
 

Figueiredo

Active Member
fico com a sensação que devia ter feito o esforço para o 800

Pois... só ainda não comprei o 500 por isso mesmo, pelo que já pesquisei o que quero mesmo são os mapas do 800 e estar a gastar dinheiro e ficar "meio servido" não vale a pena... aguardemos pelo feed-back por parte do duchene relativamente ao desempenho do 800 estou bastante curioso:)
 

Miro

New Member
Não estou arrependido. Até que tenho dúvidas se punha o 800 a fazer BTT. Acho o 500 um aparelho fenomenal, mas para quem tinha gps com mapas, sentes a falta deles :)
 

Nacs

Member
Boa tarde,

Tenho o Edge há 5/6 meses e digo-vos que é uma excelente máquina e companheiro de viagem.

Até que tenho dúvidas se punha o 800 a fazer BTT

Utilizo o Edge 800 tanto na bike de BTT como na de Estrada, não há que ter receios para poupar este excelente companheiro de viagem. Quando dou as minhas voltas de estrada, gosto imenso de seguir o meu sombra (Virtual Partner), de ver em que local do gráfico ele, bem como no mapa...e quando o homem da marreta chega, nada como colocar como destino a nossa casa, e massacrar a cabeça vendo quanto tempo/distância falta :p

Para quem não conhece, deixo um link com uma excelente review...a acompanhar este rapazito!

abraço e boas pedaladas :cool:
 

duchene

Well-Known Member
Barras energéticas para dispositivos Garmin...

São as bobinas que ainda estão frias... Não vê você que a onda bate na lâmpada e recua, e daí o som quer sair e não pode. Tem de aquecer o carburador!

Olhe, olhe, já está a levantar fervura...

wcoft3.jpg
 

jnap

New Member
*Edit*
O teu 800 já não tem bateria para aguentar uma etapa completa a rolar?
 
Last edited:

zanzas

New Member
desconfio q seja 1 acessorio wireless para transmitir algo via pc . . .

a minha questao . . . faz tudo o q 1 ciclometro faz ? mas atraves de gps ? nunca investiguei bem essas coisas !
 

Nacs

Member
Bom dia,

Agora também fiquei curioso relativamente ao "acessório", visto que sou um possuidor de um Edge 800.
Bateria, hum...nunca testei a longevidade da bateria do meu Edge 800, mas penso que aguentará umas 14h...numa volta com 4h, a bateria fica a uns 70/80%, com a retro-iluminação desligada, claro!

Abraço e tira lá as dúvidas ao pessoal:cool:
 

Jepas

Member
Apostava num extensor de bateria, jnap pela foto parece mesmo um Edge 800, que tem certamente uma autonomia inferior à do 500. Não vejo o Duchene a da-se a este trabalho todo para ter um sensor "wireless", se a preguiça fosse muita para desmontar do guiador e ligar cabo eu comprava uma pen USB ANT+.
 

Scorpio

Banned
O Duchene anda a aprender coisas com o Cancellara!!!! :D:D:D:D

Essa cena é um motor para fazer andar mais kms nas suas longas maratonas! :D:D:D:D
 

duchene

Well-Known Member
Power up!

2crr9rc.jpg


Versão curta e divertida...
Em suma, o que se pode extrair das vossas respostas é que o Duchene é um preguiçoso! Obrigadinho hein... :D

Versão longa e potencialmente aborrecida...
O Edge 800, é uma ferramenta de navegação muito mais poderosa que o Edge 500, mas isso não é conseguido sem um pequeno preço a pagar. E esse preço é precisamente a autonomia. Se no Edge 800 tinha 18h de autonomia, as 14h que o Edge 800 anuncia, podem facilmente ser curtas numa ou noutra tirada mais alongada. Especialmente tendo em conta que as 14h são conseguidas à custa de uma racionalização total, sem retroiluminação para começar mas também sem utilizar as ferramentas de navegação, tarefa que sobrecarrega o processador e naturalmente acarreta mais consumo energético. Portanto seria expectável que a duração da bateria possa ficar descarregada antes das 14h.

A juntar a este hipotético problema numa volta de longa duração, há ainda o facto de ter lido alguns relatos de baterias que precisavam ainda de alguns ciclos de carga e descarga antes de atingirem a plenitude de autonomia. Vi testes em que os utilizadores só conseguiram espremer 8h de um Edge deixado em cima da secretária, sem outra função do que registar a ausência de movimento, input de sensores ou keystrokes.

E isto já se poderia tornar problemático na volta planeada para este Sábado.

Assim, resolvendo um eventual problema actual e um problema garantido de futuro, puz-me a pensar como podia estender a autonomia do dispositivo. Há inúmeras soluções de energia portátil, desde soluções alimentadas com pilhas AA ou AAA até pequenos painéis solares. A Garmin também tem o seu próprio kit de bateria, mas que custa uma pequena fortuna...

Por isso restava-me encontrar uma solução que, além da disponibilidade imediata (leia-se ir à loja e comprar na hora) tivesse um formato o mais compacto possível e pronto a usar.

A solução surgiu então sob a forma do Duracell Instant Charger, que satisfazia todos os requisitos, aliado à qualidade expectável da marca. Trata-se de uma pequena bateria acondicionada num corpo de plástico das dimensões de uma caixa de chiclets das mais antigas, espalmada e que tem 1 porta USB numa extremidade (porta saída de energia), uma mini USB na outra (porta de carregamento) e um interruptor on/off.

Adquirida fonte de alimentação, estava na hora de engendrar uma forma elegante de a transformar em algo prático de instalar e remover, atendendo também ao mínimo de estética, já que não gosto de andar com qualquer tipo de apêndices presos à bicicleta.

A solução óbvia seria aproveitar uma fixação de conta quilómetros, com quick release, e aplicar no avanço, mas na parte inferior. Aqui esbarrei com 2 problemas. Só tinha a parte "fêmea" da fixação. Para obter o encaixe "macho" teria de destruir o Edge 500 ou um Sigma e achei que, nem num caso nem no outro, valia a pena o desperdício.

A solução óbvia dentro da solução óbvia era colar a parte fêmea na bateria engatando e desengatando as borrachas de fixação sempre que necessário. Parecia um bom plano, mas esbarrava em 2 problemas. Um era o facto de a bateria não caber no sentido longitudinal do avanço. Teria de ser aplicada transversalmente e depois o facto de que, para colar o suporte na bateria, teria de abdicar de parte da protecção com que queria revestir a bateria para a proteger do suor e de eventuais pingos de chuva. Adicionalmente, embora a fixação da Sigma só utilize uma argola de borracha, é preciso andar com as pontinhas das unhas quando é preciso remover (também não foi pensado para esse nível de utilização). No caso da Garmin, são 2 borrachas o que complicava ainda mais. Como normalmente ando com as unhas cortadinhas, tive de pensar noutra solução.

Aqui pela oficina existe um pequeno armário de 10 gavetas que, caso fossem etiquetadas, estariam todas identificadas com "Varios". É um pequeno baú do tesouro, para onde atiro todas as peças soltas que me vão aparecendo e que, mais cedo ou mais tarde, acabam por vir a ser úteis em algum projecto ou invenção. Neste caso não seria diferente, foi durante o ritual de observação atenta de centenas de peças soltas que encontrei a fixação ideal para este projecto.

Proveniente de uma bomba da SKS que comprei há um par de anos, trata-se de uma banda de borracha perfurada, com uma pequena peça na ponta que, ao ser engatada num dos furos da fita, permite criar um auto-laço. Originalmente servia para fixar a bomba caso o utilizador a quisesse prender num sítio que não o suporte que aperta nos parafusos da grade de bidão. Nunca a usei para esse fim, mas já me tinha sido útil anteriormente quando levava a bicicleta na mala do carro. Para evitar que as manetes andassem a bater no quadro, dava uma volta com um pano no sítio de contacto, encostava o guiador ao quadro e colocava esta fita para manter tudo imóvel.

Como é extremamente prática, parecia que tinha sido feita à medida para o que eu queria! Facilmente cheguei ao sítio ideal para fixar a bateria, graças ao formato em T do tubo superior do quadro, que cria uma saliência perfeita para o efeito. Em 10 segundos fica no sítio. Encostar a bateria no sítio, uma volta da fita, esticar e engatar no gancho e ligar o cabo USB ao Edge. Impecável! Não estando em uso, é só fazer o procedimento inverso e colocar no bolso do jersey.

A protecção do invólucro da bateria (e por arrasto do quadro, nas zonas de contacto) ficou a cargo de uma secção de câmara de ar. O ajuste é perfeito e ainda fiz uma pequena janela para o botão de on/off ficar acessível. Mas a ficha mini usb fica desprotegida (está para já coberta com fita de pano preta) e os acabamentos são sofríveis...

Esta é uma das partes do projecto que é necessário melhorar. Também, não se pode pedir muito, quando tudo foi pensado e executado numa hora e tal, na véspera do teste de estrada... :D Vou aventar a possibilidade de ser feito um invólucro à medida com neoprene e um isolante intermédio, ou outro tipo de material que assegure baixa espessura e impermeabilização, à facilidade de ser moldado ao formato da batera.

O outro ponto a melhorar tem a ver com o cabo usb de saída. O ideal era a ficha ser mais compacta (algo assim era perfeito) e o cabo tem de ser cortado à medida. Na foto dá para perceber que depois de sair da ficha, o cabo vai para dentro do revestimento "passar o tempo" e depois volta com o comprimento ideal. Tenho de ver se dou uso ao ferro de soldar e faço um cabo já à medida ou então encontrar um sítio que faça cabos deste género por medida.

Finalmente o mais importante... Será que funciona?
Se funciona! E melhor do que a encomenda. E funciona bem a 2 níveis essenciais: faz o que lhe compete e não se movimenta nem atrapalha minimamente a condução. Com os ajustes que faltam, julgo que o resultado final será muito interessante.

Ontem no teste de estrada, o Edge esteve 9h ligado, sem retro iluminação mas com a navegação e o seguimento de rota activo, utilizando apenas a bateria exterior o que, num cenário óptimo, garante pelo menos 20h de utilização. Isto será mais do que suficiente, mesmo para os meus planos mais ambiciosos.

E caso se estejam a interrogar, o Edge comuta automaticamente entre o fornecimento de energia interno e externo, pelo que não há quebra de utilização ou perca de dados.

Como bónus acrescido, esta solução é transversal a todos os dispositivos em que o cabo de fornecimento de energia tem uma extremidade com uma ficha usb. Assim, à excepção da máquina fotográfica, toda a restante frota de gadgets electrónicos que tenho, pode ser carregado com este pequeno apêndice...

Porreiro pá!
 
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