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BMC SLT01 Team Machine - Queijo, vacas, relógios, montanhas e a rebeldia helvética!

65 cooper s

New Member
Identifico-me com tudo o que foi dito no texto do duchene.

A realidade é essa, há que ponderar objectivos e nunca esquecer o prazer de fazer desporto.
 

duchene

Well-Known Member
A forma... oval!

29dux3b.jpg


Depois de alguns meses sem novidades concretas, muito por culpa do irrepreensível comportamento do conjunto, eis que chegou a altura de presentear a BMC com um merecido componente, que já há muito estava prometido e que fazia todo o sentido nesta montagem.

Chegou então hoje o conjunto de pratos ovais q-rings da espanhola Rotor, que irão fazer dupla com o robusto pedaleiro Rotor 3D. Aproveitando a eminente troca de transmissão irei começar o ciclo de vida do material de desgaste com tudo renovado.

E estamos um bocadinho mais perto de ter a BMC no ponto que imaginei e rabisquei num papel há mais de um ano atrás...
 

duchene

Well-Known Member
André, os meus são 50/34. O 34-25 com que ando já fica no limite em algumas subidas malucas onde ás vezes me meto, nas estradas de fim-do-mundo, por isso não quis arriscar no 36.

A instalação está feita e demorou menos de 45 minutos incluindo a troca da corrente. Operação relativamente trivial e bastante similar à instalação de uns pratos convencionais.

Penso que ficou bem afinado. Pelo menos aqui à volta do quarteirão a transmissão portou-se bem. Mas amanhã já se comprova em ambiente real.

Depois coloco uma foto do fantástico resultado estético da coisa...
 

duchene

Well-Known Member
Dão. Apenas tens de indicar se é pedaleiro compacto ou não, porque o diâmetro da furação é diferente.
 

rjcm78

Member
Atenção que os pratos não dão em todos os movimentos pedaleiros.

Por exemplo os pratos compactos não dão na Fulcrum Torque R (compacto). Só dão na Fulcrum Torque RS
 
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fogueteiro

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Posso confirmar, que pelo menos visulamente é estranho, mas igualmente confirmo que é um conjunto muito bonito. No conjunto do André ficou a matar. Pude apreciar com olhos de ver, no Domingo, embora só tivesse ficado por aí...;)

São dos tais brinquedos que fazem mossa à minha carteira. ;););););)
 

Mingus

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Nunca vi ao vivo, mas esses pratos ficavam muito bem nas cervélo do ano passado. Ficamos então à espera de uma análise do Duchene :)

De facto há para aí brinquedos que deixam a malta a sonhar.
 

Miro

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Fugindo um pouco ao tópico, mas que está relacionado com a questão dos pratos QRings, ouvi dizer que a adaptação muscular a esse sistema, faz com que os quadríceps se desenvolvam mais...Isto é verdade?
 

Janas

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por acaso gostava de ver uma foto disso, parece interessante...... por acaso ando a ver se mudo o meu prato....e gostava de ter um prato "cheio", sem buracos, se é que me fiz entender, embora sabendo que seria mais pesado que o meu RED.... essa marca tem uns interessantes....
 

duchene

Well-Known Member
Respondendo a todos muito rapidamente:

Com os preparativos para o PIF*U, não tenho tido muito tempo para fazer a análise aos Q-Rings. Ficará para a próxima semana.

Pessoalmente notei a diferença no pedalar, não tanto na questão propagandística de mais potência ou menos cansaço, mas sobretudo porque pedalar é agora um movimento muito mais natural e suave do que com um prato tradicional.

Na literatura é anunciada a tal adaptação do quadrícep à nova realidade de movimento. De facto notei um cansaço muscular localizado e exagerado nessa zona, situação que nunca tinha experienciado, o que evidencia que este grupo muscular tem agora mais solicitação. É natural que se desenvolvam mais de futuro, embora o meu interesse seja mais a procura da eficiência muscular devido ao meu perfil de ciclista de longas distâncias.

Quanto ao prato ser aero ou não. É uma questão de gosto pessoal. No meu caso optei pela versão standard e não estou arrependido. O aero tinha demasiado protagonismo para a minha visão da BMC.

Assim de repente ficam os primeiros lamirés. Depois virá a análise mais promenorizada e claro, as devidas fotografias.
 

Janas

New Member
esta BMC é a tal que tem o prato oval certo???

duas questões....

Oval é so o prato maior ou os dois???

Nota-se alguma diferença para melhor????
 

Janas

New Member
va mas deixem la a minha pergunta dos pratos...ando a uma data de tempo a ver se me dao feddback deles para ver se compro uns para a minha EMX-1....
 

fogueteiro

Active Member
Quando os vi a funcionar(rodar) meteu-me alguma impressão ver aquilo a não jogar redondo. mas não posso deixar de concordar que é um conjunto muito bonito, e até acabei por gostar do aspecto "oval" da pedalada.

Pelo que o André disse nota-se alguma diferença no pedalar. Consegue-se uma pedalada mais redonda... é isso André?

Ninguém melhor que ele para te explicar tudo.
 

duchene

Well-Known Member
acrotor01.jpg


Basicamente as impressões que recolhi ao longo dos últimos 1200Km e 23.000m de acumulado que percorri desde que instalei os pratos há cerca de 2 meses reforçam o que já disse anteriormente sobre os pratos da Rotor.

Como podes ver se leres os tópicos anteriores, coloquei os dois pratos, pois só assim faz sentido usufruir das vantagens deste sistema.

Em termos funcionais são praticamente exemplares. As passagens para o prato maior são muito rápidas e precisas, assim como a queda para o prato mais pequeno. No entanto as passagens ao prato superior devem ser feitas com calma e sem carga excessiva nos crenques, já que o perfil do prato permite zonas de maior afastamento da corrente em relação à caixa do desviador, o que pode provocar o conhecido efeito Schleck.

Em termos estéticos são divinais, sendo que, no entanto, o anodizado poderia ser melhor, não tendo os topos dos dentes pretos resistido muito tempo à abrasão da corrente. Pese embora o facto de que não há alastramento das zonas coçadas, que se mantêm iguais desde as primeiras voltas e que num olhar mais rápido não se notam por aí além no conjunto da bicicleta.

Em termos biomecânicos notei de imediato uma pedalada mais redonda e suave continuando este a ser o benefício mais óbvio para mim e também aquele que mais me interessava.

Ganhei o equivalente a um carreto para o mesmo tipo de percurso e andamento o que me poupa bastante nas subidas mais complicadas que são feitas numa cadência um pouco maior, que se ajusta melhor ao meu estilo de pedalada. Com a adição da cassete 11-26 estou agora perfeitamente à vontade para enfrentar as surpresas com mais de 20% de inclinação que volta e meia se lembram de aparecer nos meus percursos.

Outra melhoria evidente foi na capacidade de manter relações de cadência/velocidade mais elevadas, sobretudo nas tiradas mais planas

Como já tinha referido o quadrícep foi inusitadamente solicitado o que provocou desconforto naquela zona no primeiro para de utilizações. Depois disso o músculo fortaleceu e não mais tive queixas, além do natural cansaço da volta em si.

A propaganda refere uma redução do cansaço global, mas isso é naturalmente inquantificável. Normalmente não tenho cãibras e por isso nesse aspecto não posso afirmar taxativamente que existiu uma melhoria. Uma volta dura é sempre uma volta dura e portanto no final há sempre mossa. Umas vezes maior, outras vezes menor...

A instalação foi simples e rápida como já descrevi. Depois de um reaperto ao final de 150Km, não necessitaram de mais nenhum ajuste. Poderei mais tarde explorar outras posições de rotação mas para já sinto-me bem com o ajuste recomendado por defeito.

Não são de todo um investimento suave. Com o preço deste kit compram-se 3 jogos de pratos da SRAM de gama média. A durabilidade a longo prazo confirmará se é um gasto aceitável em termos de manutenção regular. No entanto acredito que pelo menos conseguirão aguentar dois anos com as devidas atenções com troca regular de correntes, o elemento mais barato de toda a cadeia de desgaste.

Se é uma solução milagrosa? Não.
Se na minha perspectiva valeu o investimento efectuado? Sim.

Caberá a cada um aferir do interesse e da possibilidade de colocarem uns pratos destes. Se o ciclista ocasional poderá não tirar grande vantagem do sistema, quem faz mais quilómetros ou procura um pouco mais de rendimento, poderá vir a notar a diferença. Ainda assim, não faltam casos de quem não tenha notado rigorosamente nada ao passar do sistema convencional para este, daí que não é uma solução universal.
 

duchene

Well-Known Member
Touch, but don't scream!

3022ukl.jpg


Será que mesmo assim me vou conseguir perder, por estradas desertas e fascinantes? :eek:
 

Figueiredo

Active Member
Esse Garmin 800 deve ser um espectáculo, exactamente aquilo que queria pena ser tão caro... mas nas mãos do duchene será bem rentabilizado de certeza:)
 
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