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Aprovadas as alterações ao Código da Estada

Plobo

New Member
estamos a embaraçar o trânsito apenas se houver espaço para ultrapassar, sem pisar o risco continuo, um ciclista sozinho.

Ou seja se estivermos numa estrada em que não há espaço para ultrapassar um ciclista sozinho não é por irmos a par que estamos a embaraçar o transito, certo?

Acho o final desse ponto algo dúbio, mas isso, na legislação portuguesa, é mais do que comum...

Eu vejo a coisa assim (vou usar um português "à bruta" para ver se me faço entender):

1 - Por regra, mesmo os velocípedes não podem andar a par
2- Porém, e se forem velocípedes e não estiverem a atrapalhar o trânsito, podem andar a par
3- Logo, se eu for sossegado na estrada com um colega ciclista e não estiver a atrapalahr ninguém, posso colocar-me ao lado dele, dentro da faixa de rodagem, obviamente
4- Aparece um carro atrás, se tiver condições para isso, ultrapassa, está o problema resolvido
5- Se não tiver condições para ultrapassar e eu, avaliando que tenho possibilidade de o deixar passar, volto à tradicional fila indiana...

Em tudo isto, é necessário recordar ainda que os automóveis passam a ter de dar, no mínimo 1,5m de distância para ultrapassar

Nota final: No que diz respeito a multas, bom senso e formação adequada das autoridades, como se costuma dizer, "há de tudo, como na farmácia". E depende dos dias...
 

SithLord

New Member
Ir aparecendo legislação pro bicicleta é sempre importante e um sinal de boa vontade.... Mas é de rir, estive esta semana em Copenhaga e continuamos a anos luz do melhor que se faz!
Boas pedaladas
 

RSilva

Well-Known Member
Ir aparecendo legislação pro bicicleta é sempre importante e um sinal de boa vontade.... Mas é de rir, estive esta semana em Copenhaga e continuamos a anos luz do melhor que se faz!
Boas pedaladas

dá lá aí uns exemplos para a malta ficar também a saber mais qq coisa :rolleyes:
 

canuco

New Member
Artigo 38.º – Realização da manobra (ultrapassagem)


a) (…)
b) (…)
c) (…)
d) (…)

e) Na ultrapassagem de velocípedes ou à passagem de peões que circulem ou se encontrem na berma, deve guardar-se a distância lateral mínima de 1,5 metros e abrandar a velocidade.
 

canuco

New Member
Não se iludam...normalmente mais vantagens acarretam mais responsabilidades...
A fiscalização aos velocipedes também passa a ser mais apertada.
 

grouk

Active Member
Não se iludam...normalmente mais vantagens acarretam mais responsabilidades...
A fiscalização aos velocipedes também passa a ser mais apertada.


isso sem duvida, se queremos direitos temos que passar a cumprir regras que ate agora não cumprimos pelo menos todos parar nos stops semáforos traços contínuos ultrapassagens pela direita e multinhas dos senhores de azul
 

SithLord

New Member
dá lá aí uns exemplos para a malta ficar também a saber mais qq coisa :rolleyes:

Olá,
Em Copenhaga acho que vi mais bicicletas do que automoveis. A bicicleta É alternativa ao carro.
O facto de a Dinamarca ter dos carros e impostos mais caros da Europa e o pais ser plano ajuda também.
Vias só para bicicletas com sinalização luminosa própria, paralela às vias mais movimentadas. Na ponte Lambredo tem umas escadas que dão acesso a um tipo de praia/relvado fluvial, a escada pedonal em pedra tem calhas para as bicicletas descerem. E depois, como nórdicos, são civilizados, respeitam e há civismo. Aquela cena de não passar um carro numa rua e estar tudo à espera que o sinal fique verde para passar.
Outra coisa engraçada, e diz muito do tuga, é que lá vê-se bicicletas bem modestas do que aqui num domingo de sol, quando os dinamarqueses têm um nivel de vida incomparável com nosotros!
A titulo de ex. o motorista que nos foi buscar ao aeroporto fazia aquele trabalho em part-time 3x por semana e ganhava o equivalente a 1500€ limpos...
Ah é raro os que usam capacete.
Vale a pena conhecer, quanto à legislação deles não faço a minima ideia, o que sei é que é uma cidade completamente adaptada à bicicleta, para a próxima tiro umas fotos ;)
 

Bruso

Well-Known Member
Há bem pouco tempo vi uma reportagem televisiva sobre uma escola na Nazaré, Lisboa em que a maior parte dos alunos, professores e contínuos ia para a escola de bicicleta. A escola tinha uma infraestrutura própria para parar as bicicletas...falavam em mais de 500 bicicletas se não estou em erro.

Claro que isto não é aplicável em todas as zonas, nem a toda a gente. Chegares ao trabalho suado não tem lá grnade piada, principalmente se trabalhares num balcão ou num escritório mas se houvesse mais gente a usar a bicicleta como meio de transporte claramente que os legisladores iam ter mais atenção a isso. Eles raramente se preocupam com as minorias...
 

msantos1708

New Member
Desde que foi votado no parlamento, que o pessoal começou a "praticar" o novo CE. É ciclistas a par, a entrar nos cruzamentos á maluca, nas rotundas nem se fala... enfim como sempre lemos na diagonal e apenas o que nos interessa.
Não nos podemos esquecer que sabemos das alterações porque somos os principais interessados (e ainda não está em vigor) mas o resto dos enlatados não têm conhecimento destas alterações nem irão ter tão cedo, e continuarão a ter presente o CE que estava em vigor quando tiraram a carta.
Não sou profissional, não me preocupo com quebras de ritmos e cadências, pelo que vou continuar a pedalar como sempre pedalei, juntinho à berma, dar a prioridade e deixando passar os apressados, lesmas, caracóis e outros moluscos.
Se levar uma "trolitada" propositada ou não e ficar para/tetraplégico ou com mazelas permanentes, de que me serviu a nova lei?
As mentalidades estão a mudar mas para chegarmos a outros países da Europa ainda têm de passar umas 2 gerações. De qualquer modo saúdo as novas alterações ao CE, tinha que se começar por algum lado, mas mantenham os olhos bem abertos.
 

pratoni

Well-Known Member
estas alterações, e todas as outras, deviam ser divulgadas na tv e afins, isso sim seria serviço público...
 

RSilva

Well-Known Member
Olá,
Em Copenhaga acho que vi mais bicicletas do que automoveis. A bicicleta É alternativa ao carro.
O facto de a Dinamarca ter dos carros e impostos mais caros da Europa e o pais ser plano ajuda também.
Vias só para bicicletas com sinalização luminosa própria, paralela às vias mais movimentadas. Na ponte Lambredo tem umas escadas que dão acesso a um tipo de praia/relvado fluvial, a escada pedonal em pedra tem calhas para as bicicletas descerem. E depois, como nórdicos, são civilizados, respeitam e há civismo. Aquela cena de não passar um carro numa rua e estar tudo à espera que o sinal fique verde para passar.
Outra coisa engraçada, e diz muito do tuga, é que lá vê-se bicicletas bem modestas do que aqui num domingo de sol, quando os dinamarqueses têm um nivel de vida incomparável com nosotros!
A titulo de ex. o motorista que nos foi buscar ao aeroporto fazia aquele trabalho em part-time 3x por semana e ganhava o equivalente a 1500€ limpos...
Ah é raro os que usam capacete.
Vale a pena conhecer, quanto à legislação deles não faço a minima ideia, o que sei é que é uma cidade completamente adaptada à bicicleta, para a próxima tiro umas fotos ;)

obrigado SithLord pelo teu contributo :eek:
 

rfcarvalho

Active Member
Eu considero a legislação importante. Se na prática, o que reina é o bom senso, quando há acidentes aí já vem à baila a lei. Principalmente o 1.5 metros de distância, e o poder andar a par, penso que dão alguma margem (legalmente).

Eu falando por mim tento atrapalhar o minimo o trânsito. Prefiro parar do que meter-me no meio de carros que tenham de ficar à minha espera.

Não tenho tido (muitas) más experiencias com os condutores. Como por norma ando muito cedo ao fim de semana, os condutores dos poucos carros que vou vendo costumam ser cordiais. Aquilo que mais me assusta são pessoas com poucas habilitações para conduções, velhotes, etc. Ainda no outro dia vi um que, para fazer uma rotunda, trepou-a 3 vezes... epa uma pessoa assim não devia conduzir.

Espero que estas novas regras sirvam para sensibilizar ainda mais os condutores.
 

canuco

New Member
Principalmente o 1.5 metros de distância, e o poder andar a par, penso que dão alguma margem (legalmente).

Desculpa discordar...mas como é que se mede 1,5 metros????? E se for 1,49m?
Se um carro te acertar como é que provas que ele ia a menos de 1,5m??? Ele pode sempre alegar que foi o velocípede que alterou a trajectória!!! Muitas das leis são "cuspidas" e nunca se conseguem por em prática...não são exequíveis.
 

rfcarvalho

Active Member
Desculpa discordar...mas como é que se mede 1,5 metros????? E se for 1,49m?
Se um carro te acertar como é que provas que ele ia a menos de 1,5m???

Concordo que é complicado medir. Mas pode-se recorrer a testemunhas (outros ciclistas por exemplo) que podem dizer que não respeitou distância nenhuma, que passou rasante... por exemplo. Não concordas?

Isso já tem peso, legalmente.

Mesmo a questão da alteração da trajectoria, olha que as companhias de seguros não são parvas... juntando as peças podem bem chegar à conclusão que o condutor está a mentir, através dos relatos de testemunhas, análise dos danos, do local do acidente, etc etc.
 

Armando

New Member
O 1,5 metros é só para os condutores portugueses, pois os estrangeiros quando ultrapassam um ciclista, fazem-no pela outra faixa de rodagem. São ensinados de outra maneira.
 

canuco

New Member
Isso das testemunhas tem muito que se lhe diga...o condutor arranja mais 3 testemunhas a dizer o contrário...
O problema é que querem resolver os problemas com ideias estapafúrdias...
Quando tivemos uma ministra apanhada com 2,4 de taxa de álcool e não lhe aconteceu nada...as leis não são para funcionar em Portugal.
 

klaser

Well-Known Member
A melhor lei é mesmo aquela de evitarmos a todo custo levar um "trolitada" e ficarmos empenados para sempre....
 
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