• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

Radon Sage 7.0 - MY13

Skyforger

Active Member
gonpalco, muitos parabens pela conquista! Ainda só tive o prazer de subir à Torre de bicicleta uma vez, mas foi das experiências mais marcantes e inesquecíveis que já vivi, não só a nível desportivo, como pela própria experiência de vida e de superação pessoal que retiramos de uma experiência destas! Revi-me perfeitamente em diversos momentos do teu excelente relato e fiquei cheio de vontade de começar a planear uma nova ascensão à Torre, desta vez pela Covilhã, por Manteigas ou pela vertente que escolheste. É uma sensação inigualável chegar lá acima!
Obrigado pela partilha de experiências e de ensinamentos que retiras desta aventura, certamente ajudará quem planeia em fazer algo semelhante. A questão do vestuário é realmente muito importante. Fiz a minha subida em Maio, num dia bastante quente, mas quando cheguei ao topo senti uma enorme diferença de temperatura, acentuada pelo facto de irmos transpirados. Valeu-me o facto de ter levado um jersey de manga comprida que muito jeito me fez na descida.
Pelas tuas palavras, vejo que ponderas trocar de bicicleta para algo dentro do touring, ou estarei errado? Revejo-me um pouco nesse espírito de fazer prevalecer o conforto para longas jornadas e também ando a tentar transformar uma das minhas bicicletas em algo dentro desse conceito. Neste momento, sou mais um que anda com o avanço a apontar para o céu :) Que se lixe a estética, as costas e o pescoço agradecem!

Já agora, só por curiosidade, fui desenterrar o relato que aqui deixei aquando da minha subida à Torre:

http://www.forumciclismo.net/showthread.php?3147-E-a-Torre-ali-tão-perto
 

gonpalco

Member
Obrigado Skyforger!
Sem dúvida que partilho essa tua ideia ;) e obrigado por teres colocado um link ao teu post.
Acredita que antes de efectuar, bem procurei informações, mas não encontrei grande coisa.

Tendo +80kgs, não efectuando muitos kilometros por mês, e com muitos dias parados devido ao tempo, a subida à Torre era algo que metia respeito (e ainda mete!)
Creio que irei criar um site com estas aventuras, e na altura devida, peço a tua autorização para introduzir.
É sempre bom partilhar estas experiências, nem que seja para meter o bichinho a outros ;)
 

gonpalco

Member
Mais uma volta Épica.
164km
1850m
25km/h media
2 países :)
Muitos kilometros sem carros
Muitos kilometros só com Natureza (Veados, águias de Bonelli, Abutres... Muitas perdizes, cegonhas e Grifos!
Passagens de rio (mais a parecer BTT)
Paisagens deslumbrantes!

Rescaldo em fase de ser escrita, depois de dormir e retemperar forcas
 

gonpalco

Member
MAPA DA VOLTA
1_Mapa.jpg


2014_04_05_18_50_16.jpg

Photo 1

2014_04_06_10_08_55.jpg

Photo 2

2014_04_06_10_22_47.jpg

Photo 3

2014_04_06_10_23_16.jpg

Photo 4

2014_04_06_10_24_28.jpg

Photo 5

2014_04_06_10_24_52.jpg

Photo 6

2014_04_06_10_26_28.jpg

Photo 8

2014_04_06_10_48_12.jpg

Photo 9

2014_04_06_10_49_19.jpg

Photo 10

2014_04_06_10_49_35.jpg

Photo 11

2014_04_06_11_08_41.jpg

Photo 12

2014_04_06_11_09_46.jpg

Photo 13

2014_04_06_11_44_13.jpg

Photo 14

2014_04_06_11_51_59.jpg

Photo 15

2014_04_06_12_59_06.jpg

Photo 16

2014_04_06_13_26_58.jpg

Photo 17

2014_04_06_13_29_37.jpg

Photo 18

2014_04_06_13_30_07.jpg

Photo 19

2014_04_06_13_31_58.jpg

Photo 20

2014_04_06_13_38_24.jpg

Photo 21
 

gonpalco

Member
Essence@ Parque Natural Tejo Internacional

Considerando-me mais da zona do que da minha naturalidade real, combinou-se uma volta pelo Parque Natural do Tejo Internacional.
As razões? Beleza, Deserto, Boas Estradas!

A chuva fustigou-nos semanas anteriores, e adicionando os motivos pessoais e profissionais, não me foi possível ciclar como gostaria.
Como tal, a volta anterior serviu de "treino" para esta - ou seja a Subida a Torre.

O Parque creio ser pouco conhecido por parte do público em geral, e tenho pena de os locais não saberem aproveitar da melhor forma tão belas estradas e paisagens.
Deixo aqui dois links, de forma a verificarem o que podem ver antes de lá circular:
http://www.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/pn/pnti
http://taejo.eu/pt/o-parque/o-parque

Na sexta-feira, o Windguru referia que só ia chover um pouco, mas na realidade, não parava de chover, colocando em risco a nossa ida.
Sábado, um pouco farrusco, e ainda com um pouco de chuva, rumamos a Castelo Branco, onde iríamos pernoitar.
Jantar em boa pizzaria, e bem alimentados, decidimos descansar em vez de rumarmos à locura da noite :p
Domingo e pelas 7:30, começamos a preparação para sairmos asap de casa.
O nevoeiro cerrado, dificultou um pouco a escolha de roupa, mas acreditando na "mento-rologia" decidi sair com calças 3/4 e manga curta.
Assim que começamos a circular, o creme protector rapidamente começa de novo aparecer (mesmo depois de muito bem espalhado!), tal era o frio.
Rapidamente a roupa fica molhada, e no meu caso, ainda bem que circulo de t-shirt reflectora, tendo ajudado a manter-me seco.
A primeira parte da volta, é maioritariamente a descer, e ao chegar a Malpica do Tejo, nada como parar e beber um café.

E de forma a dar a conhecer um pouco os locais de passagem, transcrevo o que encontrei na net sobre a terra:
A vasta área da freguesia foi ocupada desde tempos remotos.
Vários são os vestígios da pré-história aí existentes, desde o Paleolítico (vários instrumentos de pedra lascada), Neolítico (covas em rochedos, assinalando pontos de observação astronómica, provavelmente com funções mágicas) até à Idade do Ferro (cabanas circulares) e época romana.
Porém, após a antiguidade a zona ficou ao abandono durante vários séculos e só no século XV temos clara notícia de existência da freguesia.
A partir daí, a freguesia foi crescendo até atingir, em 1960, cerca de 3500 habitantes (Malpica foi, no século XX, e ainda é, das aldeias maiores do concelho de Castelo Branco).
Hoje, devido ao êxodo rural, residem em Malpica cerca de 700 habitantes (a que se junta uma população flutuante de cerca de 300 habitantes).
Malpica (Malpica do Tejo a partir de inícios da década de 50) é uma freguesia muito rica a nível etnográfico e folclórico (Zeca Afonso recolheu ali muitos "cantares", como seja: Maria Faia, Moda do Entrudo, Jeremias, Oh! Que Calma!, etc.), gastronómico, arquitectónico e paisagístico - integra o Parque Natural do Tejo Internacional.
Junto a Malpica, encontram-se duas estruturas circulares evidenciadas à superfície por pequenas lajes de xisto dispostas de cutelo da Idade do Bronze.
(@Wiki+
duas-cabanas-circulares-da-idade-do.html
)

2014_04_06_10_08_55.jpg

Photo 2

Desde Castelo Branco, recordo-me ter passado 1 carro por nós...
A N18 normalmente tem mais movimento, mas ao ser Domingo, e com nevoeiro, creio que muitas pessoas decidiram ficar por casa.
Ao sair de Malpica, apanhamos a M1257 e de seguida a M554 até Monforte da Beira. Esta terra, tem a sua origem está meio perdida no tempo, mas ficam lendas que contam que antigos guardadores de gado, ao verem aproximar-se uma grande tempestade, e a inquietação dos animais, soltaram-nos para que procurassem o melhor local de abrigo.
O local escolhido por esses animais é onde se encontra hoje em dia a aldeia de Monforte da Beira. Tem este nome porque duas serras que se situam em volta da aldeia surpreenderam os guardadores de gado, os mesmos que por assim ser começaram a dizer que a aldeia estava guardada pelos ‘Montes Fortes’, a transformação ao longo dos tempos levou a Monforte da Beira, também para não se confundir com a vila de Monforte situada na região do Alentejo (informação @Wiki)

2014_04_06_10_49_35.jpg


De Monforte da Beira até Cegonhas, plea M353, foi um instante, e a estrada mais uma vez deserta, e o nevoeiro que teimava em não sair.
Valia-nos a ausência de vento!
Passando Cegonhas, fomos para o Rosmaninhal, cuja primitiva ocupação humana da região remonta à pré-história, conforme os testemunhos arqueológicos nela abundantes. Posteriormente romanizada, aqui foi explorado o ouro de aluvião.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, os domínios do Rosmaninhal, assim como o de outras povoações da raia (Segura, Monsanto, Idanha-a-Velha, Salvaterra do Extremo e toda a região entre o rio Zêzere e o rio Erges) passaram a pertencer aos cristãos, integrando os domínios do Condado Portucalense. Com a Independência de Portugal, D. Afonso Henriques (1112-1185) a área do Rosmaninhal encontrava-se compreendida nos domínios de Idanha-a-Velha e Monsanto, doados aos cavaleiros da Ordem dos Templários em 30 de Novembro de 1165, para que os repovoassem e defendessem.

2014_04_06_11_08_41.jpg


2014_04_06_11_09_46.jpg


Embora não haja informações seguras acerca da fortificação de Rosmaninhal, acredita-se que a mesma tenha sido iniciada sob o reinado de D. Sancho II (1223-1248), provavelmente a partir de 1229, ano em que foram passados tanto o foral de Idanha-a-Velha, quanto o de Salvaterra do Extremo.
À época de D. Dinis, em documento integrante de um processo contra a Ordem dos Templários, encontra-se referido o Castelo do Rosmaninhal, cujos domínios, a partir de 1319, passaram para a Ordem de Cristo. Eram seus comendadores e Alcaides-Mor os marqueses de Fronteira. A partir de então, a povoação conheceu um novo alento de tal forma que, à época de D. Manuel I (1495-1521) recebeu o seu primeiro e único foral, a 1 de Junho de 1510. Neste período o castelo já se encontrava desaparecido, uma vez que no Tombo da Comenda da Ordem de Cristo do Ano de 1505 do Rosmaninhal, a Leste da Igreja de Nossa Senhora, em uma elevação onde à época existiam alicerces de parede com um arco ainda levantado, constava ter sido feito um castelo da vila.
Da Guerra de Sucessão Espanhola aos nossos dias
No contexto da Guerra da Sucessão Espanhola, o Rosmaninhal foi de novo murado (1704), de acordo com a informação do vigário da povoação, Diogo Vaz Magro, nas "Memórias Paroquiais de 1758", que relatou:
(…) 6. A parrochia está no simo da villa e outeiro dentro de um forte do povo, contíguo a um forte del Rey, que tem suas pessas.
(…) 25. A Vila foi murada por El Rei na Guerra de Setecentos e Quatro como também tinha o já tinha sido na do Levantamento, não é propriamente Praça que esteja guarnecida mas sim tem um forte de El Rei com suas pessas que no tempo da guerra costumam guarnecer os Reis com gente militar e os muros estão em muita parte demolidos e os quartéis de El Rei e fortes.
A vila foi sede de Concelho até 1836, quando este foi suprimido e anexado ao de Salvaterra do Extremo.
Pouco resta do castelo medieval ou das defesas setecentistas. A Junta de Freguesia fez instalar um cemitério sobre os restos das suas muralhas, encobrindo-as e descaracterizando-as. Não há informações sobre a proteção ou classificação deste património.

2014_04_06_10_22_47.jpg


Saindo da vila, em direcção a Segura, entramos na estrada, que o companheiro da viagem referiu-se como: "A MELHOR ESTRADA QUE JÁ FIZ"
Apertada, bom piso (excepto alguns locais mais degradados pela passagem ilegal dos camiões demasiado carregados), cheio de curva e contra curva, com subida e descida, mas onde a tendência é descer (ou seja cota inicial acima da cota final).

Neste contornar, e a tirar fotos, dei-me por mim a descer a mais de 60... com o telemóvel na mão!

Infelizmente, o nevoeiro não deu para aproveitar as excelentes paisagens que temos, com vista para as duas serras (Gardunha e Estrela) - fica para a próxima.

Assim que se começa a entrar na onda da estrada, rápidamente se circula a velocidades do WORLD TOUR, até começarmos avistar SEGURA:
2014_04_06_11_44_13.jpg


Passamos a ponte que liga os dois paises, e com Segura como pano de fundo
2014_04_06_11_51_59.jpg


O Rio Erges vai carregadinho de água, e a Primavera pinta quase todos os recantos de verde, violeta (rosmaninho), amarelo e branco.

SEGURA - História:
As origens da fortificação raiana de Segura são obscuras, a povoação apenas sendo mencionada nos primeiros anos da monarquia portuguesa. Entretanto, a sua posse definitiva, pela Coroa de Portugal, só se efetivou em 1282.
O castelo medieval

A primeira referência sobre o castelo data do reinado de D. Dinis (1279-1325), quando, em 20 de Agosto de 1299, o soberano isentou os seus moradores dos impostos tradicionalmente pagos em Salvaterra do Extremo, com a condição de estes construírem um castelo. Vinte anos mais tarde, o monarca doou os domínios da vila e seu castelo à Ordem de Cristo, que aqui instituiu uma comenda, prova de que, nesta fase, Segura já se constituía em um expressivo centro regional.

Sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), o soberano doou os domínios da vila e seu castelo ao Frei Nuno Martins (1376). Nesse período iniciou-se a edificação de uma barbacã, defesa que se articulava com um fosso.

Posteriormente, sob D. Manuel I (1495-1521), encontra-se figurado por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). A povoação foi elevada a vila e sede de concelho em 1510, posição que desfrutou até 1836, quando foi anexada ao município de Salvaterra do Extremo.
Da Guerra da Restauração aos nossos dias

No contexto da Guerra da Restauração da independência a povoação e sua fortificação readquiriram importância estratégica sobre a fronteira da Beira Baixa. Por essa razão, as suas defesas foram reformuladas, sendo a vila dotada de uma muralha envolvente, abaluartada.

Essa defesa foi insuficiente para deter a invasão francesa, que por essa fronteira penetrou durante a Guerra Peninsular, em 1807. Posteriormente, em 1846, foi extinto o seu governo militar, o que conduziu ao desmantelamento das defesas, absorvidas desde então pelo progresso urbano.

No início do século XX, foi erguida a Torre do Relógio, hoje referido como uma lembrança do passado militar de Segura, embora sem conexão com o mesmo. Os remanescentes do conjunto defensivo encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 8 de Maio de 1959.


Agora, estavamos na EX-117, Espanha. A Aventura iria continuar, e neste momento, só tinhamos aproximadamente 1/2 do caminho feito! :D
 

gonpalco

Member
A EX207, no Google Maps, aparentava ser uma Estrada "fácil" e mais plana, mas a realidade veio a revelar o oposto.
Vinhamos habituados de uma estrada estreita, revirada, e com pendente negativa, para passarmos a fazer uma "auto-estrada", plana, e com pendente positiva.
A neblina, tinha levantado, e com o céu azul, e o sol a mostrar-se, apareceu também o vento.
De Segura a Piedras Albas, até foi mais ou menos rápido, e passamos por edifícios, que nos dias de hoje não fazem qualquer sentido, como os postos fronteiriços ou "aduanas".
Em Piedras, tomamos a EX117 que nos levaria a Zarza la Mayor.
Novamente estradas amplas, bom piso, pouco trânsito. As montanhas ao fundo, faziam das "subidas" que íamos apanhando, terreno plano!
Da estrada podíamos ver o Embalse de José Maria de Oriol... mas a fome apertava, e quando nestas voltas aparece fome, é muito mau sinal!
Chegando a Zarza, decidimos parar e comer qualquer coisa... tipo um bocadillo de jamon... mas não havia pão! :|
Venha então umas batatas, uns pichos, e umas batatas fritas (para manter o nível de colestrol!!!).

2014_04_06_12_59_06.jpg


Depósitos de água atestados, seguimos viagem em direcção a Portugal.
Nessa estrada, secundária e já estreita, um grande letreiro em Espanhol, alertava para o passadiço inundado e que era perigoso atravessar!
Raios... isto é daquelas coisas que não se pensa! De Verão nunca chegou a ser problemático! LOL!
Decidimos ir em frente, mesmo arriscando ter que voltar atrás...
A descida tinha uma boa pendente e permitia verificar o nível de rodagem das rodas... um género de picanço de motorizadas!
Citec na minha, RS-81 na do companheiro! Vencedor? Citec! :p
Um comparativo a bem da ciência que não vale de nada! LOL!

Ao chegarmos ao ribeiro... LOL! O rio cobria a totalidade da passagem, e a corrente era forte! De carro, não arriscaria. De bike... ehhh...
Mudança mais leve, com muito cuidado, o companheiro avança pouco a pouco, até a água começar a roçar no BB! Afinal é fundo.
Decidi apanhar balanço... abrir pernas... e zau!!!!! Estou do outro lado, com o outro a rir-se perdido, tal foi a figura, pena não se ter tirado foto de tal proeza!
Umas fotos para a posteridade e seguir por uma estrada super estreita, em bom estado, e sempre a subir até apanharmos de novo a nacional.

2014_04_06_13_26_58.jpg


2014_04_06_13_29_37.jpg


2014_04_06_13_30_07.jpg


2014_04_06_13_38_24.jpg


Passamos por um castelo à margem do rio Erges...

2014_04_06_13_31_58.jpg


e agora entrei num Bonk total! Falta de açucares... é do caneco!
Paragem na Zebreira, para comer uma barra, e um café, uma perfeita estupidez só ter comido aquilo e que mais tarde paguei a factura e bem caro!
Da Zebreira, até ao Ladoeira, pela N240, é rápido, e com algumas descidas onde se atinge facilmente +40 "baldados".
A última subida ("curvas da monheca") esperava-nos mas antes de lá chegarmos tinhamos de passar os enormes prados, com bovinos e outros animais.
Ao passar a ponte por cima do rio Ponsul, a subida colocou-me uma prova difícil, dado que vinha cansado de pedalar (e não ter treinado), estava com fome... e sentia os açucares a irem-se!
Até meio, parece que foi arrancado a ferros... e bem que procurava uma mudança mais leve que a 34x27 que possuo... a partir de meio, e com a pendente mais amigável, lá fui desenvolvendo tendo conseguido bater a minha "métrica" naquela subida.
Daqui ao final, posso garantir que não foi nada divertido, e faltando apenas pouco mais de 20kms, o GPS tinha os kms que faltavam, e foi em grande esforço que via descer.
Chegando a Castelo Branco, a primeira coisa foi comer...

Próxima ida, com tantos kms, o consumo/levar calorias tem de ser regulada para não entrar nestes "bonks" que limitam em muito a velocidade média e pior que tudo, tiram todo o gozo.
Para trás, ficou uma volta espectacular, e que foi inserida no calendário já do próximo ano! Haja saúde!
 

gonpalco

Member
Castelo Branco - 1 Maio a 4 Maio (+/- 200km)

Dia#1 - 1 de Maio

Distância: 70km
Breve descrição: Estradas desertas e em bom estado, as cores e cheiros da primavera, temperatura super agradável:

01052014902.jpg


01052014903.jpg


01052014904.jpg


01052014909.jpg


01052014910.jpg


01052014913.jpg



Dia #2 - 3 de Maio --> Fotos Brevemente (assim que conseguir sacar o cartão mini SD do slot SD do computador.......)


Com este fim-de-semana, cheguei à barreira dos 4000km.
Até ao momento, tudo dentro de conformidade, tendo sido apenas necessário proceder a ligeiras afinações nas mudanças.
Surgiu um furo na fita do lado esquerdo, mas enquanto estiver aceitável, ficará montado assim
Pneus - OK - e pelo aspecto aparentam poder fazer mais uns milhares de kms.
Rodas - OK - sem qualquer desaperto
Transmissão - OK
Alterei a posição, tendo neste momento, todo os espaçadores acima do avanço, e o avanço invertido para cima.

Ainda não me apercebi se é do quadro ou das rodas, mas em sprints fortes, toca nos calços... O truque passa por alargar o travão...
O conforto está lá, faltando calções à altura de tiradas superiores a 5 horas.
Satisfeito? Completamente!
 

gonpalco

Member
DIA #2 - Castelo-Branco --> Idanha-a-Nova-->ALCAFOZES - NOSSA SENHORA DO LORETO* (Idanha-a-Nova) --> Castelo Branco

Alcafozes4.jpg


117km
+1500m acumulado
Fica o TRACK para quem queira disfrutar de uma manhã de ciclismo na redondeza
Uma boa volta, em Excelente companhia!!

Frio inicialmente... calor no final.
Falta de creme protector nas pernas, resultou num sabor duplo (morango & Baunilha)!
Já aqui fiz alusão às estradas e percursos que se podem fazer, neste cantinho de Portugal que é Castelo Branco.
A quantidade de estradas em bom estado, inexistência ou muito reduzido trânsito, altimetria (permite fazer altimetria... ou kms sem muita subida), a variedade no conselho (zona de montanha / planalto / montanha-Serra / Pinhal / Zonas de cultivo / Carvalhos / "aridez")
Conhecendo um pouco deste nosso maravilhoso país (não incluo Açores - por enquanto!), apelido de "MECA DO CICLISMO".
Conheço locais lindos, mas ao dar o nome de Meca, dou pela variedade de percursos possíveis, dificuldade dos mesmos, trânsito, estado das estradas, pontos de água, piscinas&percursos de água natural, etc, etc...

2014_05_03_09_46_30.jpg


2014_05_03_09_46_43.jpg


2014_05_03_09_47_01.jpg


2014_05_03_10_17_06.jpg


2014_05_03_10_44_28.jpg


2014_05_03_10_44_57.jpg


2014_05_03_11_30_32.jpg


2014_05_03_11_31_02.jpg


2014_05_03_11_55_15.jpg


2014_05_03_12_41_37.jpg


2014_05_03_17_55_41.jpg



NOSSA SENHORA DO LORETO/ALCAFOZES/IDANHA-A-NOVA/CASTELO-BRANCO


A 24 de Março de 1920 (festa do Arcanjo S. Gabriel, mensageiro de Nazaré), o Papa Bento XV, acedendo ao desejo do Clero, declarou a Santíssima Virgem do Loreto, Padroeira Universal da Aviação.
Em Alcafozes, o povo e a própria Igreja, desconhecem as circunstâncias e a origem do aparecimento da imagem da Senhora do Loreto naquela zona, mas sempre lhe dedicaram grande devoção e os festejos em sua homenagem têm, para esta zona, grande significado e adesão e ocorrem, habitualmente, no último fim de semana de Agosto ou primeiro de Setembro.
IN: http://www.aptca.pt/eventos/n_senhora_loureto.html
 

gonpalco

Member
E a Serra Estrela (SE) continua com o cume coberto de branco - em algumas fotos, com alguma atenção é possível ver.
Para quem queira subir --> é uma boa altura e super ÉPICO!
 

gonpalco

Member
Após os 5000, nada como umas fotos, e falar um pouco dos recentes upgrades, se é que se pode dar esse nome.

Nestes kilometros todos, os ZX Ultremo portaram-se à altura, mas com furos a ocorrer a cada 100km, decidi mudar de pneus.
Michelin Pro4Endurance, em 25C foi a escolha.

Mas antes, nada como verificar as coisas, e por minha surpresa, verifiquei que os pneus que tinha comprado eram 1,5 mm mais largos... e 3,5 mm mais altos!
Estranho, porque pensava que os ZX eram 25C, mas na realidade eram 23C! :p
Na altura que tirei, e só tendo pesado o de trás, a balança digital indicou 177grm (muito borracha se foi, com certeza!), sendo os Michelin perto dos 260grm.

Juntamente com os pneus, umas câmaras de ar "light" da Vittoria, e voilá! Pronto a rolar!
Com a pressão a rondar os 120psi (manómetro da bomba de pé - +/- 20psi! :p), dá logo para perceber o conforto que os pneus permitem ter, digo isto, porque a calçada que posso fazer é de forma grande, e "horrenda", que qualquer conforto, é sempre percebido nos punhos... dedos... olhos...

Possuía mais coisas para montar, mas de forma a não camuflar o efeito 25C, decidi apenas mudar os pneus desta feita.

Primeiros 100km (e coisas da vida não me tem deixado fazer mais kms...)
- Conforto, grip, confiança, são 3 palavras que me vem à cabeça quando me lembro dos Michelin.
No Domingo, numa volta de +/- 75km / 15000m de acumulado, percebesse que o pneu tem mais "atrito" a rolar... mas isso pode ser apenas efeito psicológico.
Nos pavés, o conforto é mais que bem vindo, e permite ir mais rápido, e com segurança.

Deixo algumas imagens da volta, pela Serra de Sintra - essa bela localidade ;)

2014_12_07_09_22_55.jpg

N247-5: Alcabideche - Janes

2014_12_07_09_26_15.jpg

N247-5: Alcabideche - Janes

2014_12_07_09_55_54.jpg

N247-5: Cruzamento Peninha - Malveira - Capuchos

2014_12_07_10_33_45.jpg

N375 - A caminho de Monserate

2014_12_07_11_32_14.jpg

N247 - Praia do Guincho

2014_12_07_11_39_20_1.jpg

N247 - Estrada do Guincho - Farol do Cabo Raso
 
Last edited:

Bruso

Well-Known Member
Já não aparecias por aqui há imenso tempo :p
Finalmente umas fotos e que belas fotos!! Já tinha saudades de ver a Radon!!
 

duchene

Well-Known Member
Olha quem voltou...

Falta agora actualizares as outras coisas bonitas que passaste nos últimos quilómetros desde Maio!

--

Quanto aos pneus:

A vantagem dos pneus 25 é que podes usar pressões mais baixas do que o normal, se quiseres. Aliás, um pneu 25 atestado é praticamente o mesmo que um 23, com a desvantagem de ter mais massa.

Para 85Kg eu estou a usar 7.5 bar atrás e 7 bar à frente. Diferença notória, especialmente se andares por estradas (ou estradões :eek:) maioritariamente em mau estado.

Anulado o efeito de ressalto, tanto quanto possível com um pneu destes, a progressão torna-se mais suave e em último caso, mais eficaz.
 

gonpalco

Member
BOAS!
Com o crescimento da Família em Junho, tem sido difícil consolidar tudo... BTT/ESTRADA/OUTRAS COISAS IMPORTANTES!
Mas as voltas tem sido feitas... pouco a pouco... mais pouco que muito, a dizer a verdade.
Relativamente aos Michelin, aqui pela capital é raro apanhar empedrado durante muito tempo, mas uma das zonas que muitos conhecem, que é o: "Pavé Malveira", uma subida com +/- 600m e um gradiente em torno dos 7%, e se antes fazia a contar cada calhau que passava... agora, preocupo-me mais em bombar... que contar a porcaria das pedras! :)

A ver se actualizo nas férias, com umas voltas à maneira - se a família o deixar! :p
 

gonpalco

Member
1ª volta do ano de bicicleta (Uma "praia na Linha de Cascais") - principio do mês:

2015_01_01_17_57_19.jpg


1ª volta na Radon (Cabo da Roca)- principio do mês:

2015_01_02_17_27_54_1.jpg


Fotos de um passeio alternativo (Serra de Sintra)- principio do mês:

i_Phone_Fotografia_2015_01_11_10_54_56_1.jpg


i_Phone_Fotografia_2015_01_11_11_11_35.jpg


i_Phone_Fotografia_2015_01_11_11_18_04.jpg



Até agora, Pro4Endurance --> :D
 

gonpalco

Member
Até ao momento, os Pro4Endurance, tem mantido a sua fama, com um excelente comporatamento, e resistência - várias passagens em estradão a provar tal!

Deixo algumas fotos:

image.jpg


image.jpg


Uma estrada para todo o lado? :)

image.jpg
 
Top