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Radon Sage 7.0 - MY13

Bruso

Well-Known Member
Também já vi na net e são à volta desse preço. Mas tenho que esperar para receber. vou passar no chines a ver... CLojas de chineses já têm secção para ciclismo??
 

moshinho

Well-Known Member
têm luzes dessas para bicicleta, parecidas com as da decathlon só que a 2,60€ as duas :p
se precisares diz-me que envio-te por correio
 

gonpalco

Member
Verão em Novembro!

Maravilhoso Sol, com estradas secas, com temperaturas a rondar is 20ºC.... e isto em Novembro!
Isto para amigos e colegas que andam pelos "nortes das europas", é: "Priceless"!
Por motivos familiares, a volta foi diferente do que a que estava programada, mas mesmoa ssim arranquei de casa em cima da hora, para chegar ao local de encontro "ligeiramente" atrasado.:eek:

Arrancamos em ritmo passeio, que rapidamente passou a ser ritmo de treino "puxadote", assim que passou um solo a uma média a rondar os 40m/h.
O resultado estava mais que previsto, com uma colagem do grupo (3 total) na roda da "locomotiva humana"!
Carcavelos, Parede, S. Pedro, tudo passava a uma velocidade mais rápida, tendo o grupo crescido na recta de Carcavelos após uma viragem "a la Tour"!
Devido aos semáforos, e cansaço de quem já não treinava há uns tempos, lá se "perdeu" a locomotiva, e passamos novamente a rolar no nosso ritmo inicial.

Cascais à vista! Parecia que o sabor a café já se fazia sentir na boca!! :)

Após a subida do tribunal, um sprint até à Guia, onde se parou para se aproveitar o sossego matinal, a vista vislumbraste, e claro... o meu rico café da manhã!
Níveis de cafeína atestados, decidimos atacar a serra, pelo lado do Guincho, onde a ausência de trânsito, muito ajudou na paz que se fazia sentir.
Chegando à Malveira, nada como a subida de pavé, para colocar o pequeno grupo com os pulmões bem abertos... pulmões estes, que tiveram que subir até ao cruzamento dos Capuchos.
Viramos para Sintra, com o intuito de ir por Sitiais e subir novamente ao cruzamento pelo Penedo (ou "empenedo"?)

Tudo corria bem até que ao virarmos um ciclista na descida para Sintra, este ao fazer as curvas apertadas (cotovelos de 180º com tudo molhado...), caí à minha frente resvalando até à frente de um carro.
Se há locais que os acho perigosos, esta descida é para mim das mais perigosas principalmente quando se encontra com o alcatrão molhado.
Uma dor na perna, o cotovelo raspado (com o Jersey rasgado)... uma manete raspada, a necessidade de trocar a fita, foi o resultado desta queda.
Lá descemos até Sintra, e como um azar nunca vem só, o ciclista acidentado, consegue arrancar o desviador (muito possivelmente por ter o drop-out dobrado e este ter tocado nos raios).
Ajudamos a colocar a bike em condições para ir até à praça de táxis, e arrancamos para Sitiais.

A descida para Colares é uma perfeita loucura, principalmente quando se juntam 3 BTTistas que gostam mais de DH, que XC... e isto em bicicletas com rodas fininhas!
Rápidamente se chegou a Colares, e a partir daqui... é subir, ou escrevendo melhor: SUBIR!
Um, com a cremelheira tripla, parece que não custou... mas os dois mais atrás, com pedaleiras compactas lá fizeram dentro do seu ritmo.
A subida é engraçada e as pendentes que podemos fazer podem ser +/- duras, dependendo do tipo de andamento e kms que se fez até ali chegar!
Se a subida para a Pena, fosse logo a seguir ao entrar na estrada principal, acredito que seria cat2!

A volta a casa, foi feita com calma com os depósitos já a entrar na reserva!
No final, uma volta espectacular, num Domingo (raro andar de fininha ao fim-de-semana), e acima de tudo em boa companhia!


A Sage
- Comportou-se 5 estrelas, e deu para ver que é uma bicicleta e tanto. Confortável (e mais uma vez noto que a traseira é mais confortável que a frente), segura, e divertida.
- Guarda-Lamas, não eram necessários, mas mesmo assim evitou os salpicos menos desejáveis na estrada que liga a Sintra e de Sitiais para Colares. Não tem qualquer efeito além do estético, e como um companheiro disse: são aerodinâmicos :p

Em dúvida está o facto de levar bolsa no banco, ou transportar a câmara de ar / remendos e uma chave no jersey. Creio que vai ser uma questão de ponderação e necessidade.
De qualquer forma, 2 bidons numa volta destas não é necessário e tive de largar lastro a meio, dado que subir com quase mais 750grm não ajuda muito.

Noto que peso menos e parece que aproveito melhor os alimentos e aguento mais tempo sem estar a trincar a cada 30/30min.
Próximamente, o objectivo irá passar por voltar aos treinos semanais, e fazer uma volta com +200kms (talvez o Troia-Sagres... quem sabe?)

Alguns dados e mapa da volta para arrematar o post

mnw9.jpg


Time 03:24:16
Elapsed Time 03:54:29
Max Speed 68.8km/h
Avg Speed 24.7km/h

Distance - 84.1km
Elevation - 1,450m
Moving Time - 03:24:16
Calories - 2,921


PS - os outros dois Stravas deram mais acumulado (1513m e 1768m). Vale o que vale, continuo achar uma ferramenta espectacular!!!
 

gonpalco

Member
rxw2.jpg


Time - 4:05:28
Elapsed Time - 4:43:21
Max Speed - 67.7km/h
Avg Speed - 25.9km/h
Distance - 106.2km
Elevation - 1,516m
Calories - 3,098

Mais uma volta pela "nossa" bela zona saloia, e num dia de "verão".
Desta vez faço o log para referir que removi os guarda-lamas, dado estar tudo seco, e deste modo remover +/- 200grm, algo que convém a fazer +100km.
A remoção é muito facilitada por não necessitar remover rodas, nem usar ferramentas. Rápidamente se remove, mas não consegui remover os zip-ties que vão junto dos travões, e que tem um clip para remover. De ora avanta, terei sempre que usar zip-ties não reutilizados.
Desta forma, tenho a noção de como se remove e se instala, e garanto que não é nada complicado.

A zona é muito bonita, com paisagens arrebatadores, tendo como pano de fundo os vales, o Oceano lá ao fundo, e várias vezes a Serra de Sintra, onde se avista o palácio.

O frio que se fazia sentir de inicio, foi rápidamente substituído por um Sol que nos aqueceu até chegarmos à Ericeira.

A Radon?

5 Estrelas. E se houver hipótese de boleia, lá estarei no Troia-Sagres! :eek:

vmj3.jpg

Ericeira, a caminho da Foz do Lizandro

onqf.jpg

Pão com Chouriço!

Aproveito e deixo uma foto da semana passada, da minha outra "fininha" :)

a5fi.jpg

Brompton@Torre de Belem - Commute by Bike!
 

gonpalco

Member
Ontém não tive tempo para deixar esta parte. Aqui vai

BEBIDA

A bebida, é um dos elementos chave para mantermos um bom rendimento ao longo dos passeios. Como já dito várias vezes, deve ser tomada antes de termos sede, e deveremos sempre medir a quantidade que se tomou / gastou, usando a balança ([peso inicial] - [Peso final + Bebida tomada - mija efectuada]).
Com esta medição, rapidamente conseguimos ter noção da água a levar, dependendo da temperatura, distância e altimetria.
Devido ao grande esforço, bebidas isotónicas são preferenciais (se não mesmo mandatórias!).
Pessoalmente, faço experiências com a bebida a levar, tanto em quantidade, como na qualidade a levar.
Antes de avançar deixo aqui alguns links (usem google translate) que podemo levar a outros mais interessantes que falam do assunto:
http://es.wikipedia.org/wiki/Bebida_isotónica
http://es.wikipedia.org/wiki/Isotónico
http://en.wikipedia.org/wiki/Sports_drink


Várias experiências & Suas receitas

Água
Óptima para voltas pequenas (<60km baixa temperatura, ou <30km altas temperaturas).
Preferencialmente com ph ácido.
Vantagens: Ao conhecer o percurso, podemos largar lastro nas subidas mais íngreme deixando o que é mesmo necessário.

Isostar
Experimentei todo o género (sabores) e embora seja uma boa alternativa para levar no bolso (devidamente protegido) para adicionarmos num próximo reabastecimento, o facto de não me ter dado bem a nível de estômago.
Vantagens: Poder reabastecer adicionando as pastilhas

Gatorade (laranja)
Pessoalmente não gostei, nem do sabor, nem do modo como o estômago processa. Como só experimentei uma vez, pode ter sido só aquele dia...
Devido ao seu valor, tenho tendência a não largar "lastro".

Limonada ("sort of")
Água (0.65l) + colheres de sopa açúcar amarelo + 1 pitada de sal + 1 limão médio (colocar em água quente e "massajar" antes de expremer - ajuda a tirar mais sumo).
Vantagens: Dá "alimento". Pouco enjoativo
Uso normalmente em voltas em torno dos 80kms, embora já tenha feito bem mais.
Pessoalmente não dá dores de barriga, e é fácil assimilar.
O corpo é contemplado com uma dose extra em subidas mais íngremes :)

Chá verde
Vantagens: Anti oxidante natural.
Pessoalmente é uma bebida que evito, por me deixar uma sensação estranha na boca, mas de resto nada apontar, ainda mais se adocicamos com açúcar :)

"Tinto Bike"
Água (0.65l) + colheres de sopa açúcar amarelo + 1 pitada de sal + 1 limão médio + umas boas golfadas de concentrado de groselha.
Esta foi a bebida usada na última volta, e que me assentou que nem uma luva feita à medida.
Doce q.b., retira a cede, não enjoativa, o estômago não reclamou, e se adicionarmos o bidon de água, a qual é a nossa de reserva (que pode ser deitado fora caso seja necessário).
Vantagens: baratíssimo, de óptimo sabor, e dá sempre aquele ar de tinto, e os velhotes dão mega-kudos! ;)
 

Alemão

New Member
Boa tarde Gonpalco,

Não querendo incomodar mas como tambem ando a ver uma radon gostava de fazer umas perguntas para tirar umas duvidas, nas medidas do site eles têm uma medida que parece da ponta do selim ao centro do avanço, é mesmo essa medida ou é o que outras marcas chamam de reach?

Ja agora qual é o tamanho do seu quadro e qual o reach?

Se for possivel dar-me estas medidas agradecia.

Obrigado
 

gonpalco

Member
O objectivo deste fim-de-semana era claro: Volta 3 picos por Sintra, e praxar um estreante nestas coisas das rodas finas.
Manhã fria (a rondar os 5ºC), mas o Sol, e o céu limpo sem qualquer neblina, fazia-se prever um grande dia!
O equipamento compreendia umas calças pirata (talvez pondere umas calças de Inverno, na próxima volta), uma camisola interior térmica, e um casaco tipo polar, mas com frente contra vento, umas luvas de Inverno, e pouco mais.
Rapidamente dei conta para o facto de que as orelhas, e nariz são áreas a proteger se continuar a rolar em temperaturas inferiores, mas ontem não houve problemas e só me queixei dos dedos dos pés frios passado +50kms. Irei usar as capas de Neoprene só para ver como se fica.
Se inicialmente tinha algum receio de ficar com calor, a adaptação do corpo foi rápida, e a transpiração controlada, com a vantagem de não sentir o vento gélido que se fazia sentir nas descidas mais pronunciadas.
As subidas ontem pareciam estarem mais planas, mas o aparecimento de uma dor no joelho direito, é sinónimo de ter esforçado um pouco além do que deveria. Nada como descansar e ver se passa.
A Marginal, àquela hora, estava repleta de gente andar de bicicleta, e seria fantástico, se os 3 Municipios tivessem coragem de cortar duas faixas das 7:30 às 10:00 para se poder circular de bicicleta – ou seja, a circulação de bicicleta seria possível em toda a largura da faixa da direita (em cada sentido).
Vento contra na chegada ao Guincho, aumentava em parte a dificuldade, mas lá se controlou o “dar o vento” por entre todos… ou quase todos! 
Da Malveira, seguindo do Pavé, e subida à Peninha, creio que foi rápido, e mais rápido ainda, foi a forma como 2 fizeram a descida para a Azoia – Doidos!
Virando a Colares, íamos preparando a subida do Penedo assim que nos aproximávamos da Vila.
Uns figos antes… e Investir a fundo por ali acima!
Sentindo bem, decidi ver até que ponto me aguentava com Sage… a qual responde bem a cada pedalada!
A transmissão 34/27 parece-me correcta para fazer estas subidas, mas se tivesse menos bem preparado, creio que agradecia ter uma tripla na frente!
O 34/27 permite subir o Penedo de pé, sem qualquer problema, aproveitando as ligeiras descidas e planos para rolar e descansar.
Nota-se no entanto a perda de pedalada a partir dos 70… e creio que aqui, o carreto 11 atrás, faria aumentar ligeiramente a velocidade, mas a bem da verdade, questiono-me: para quê ir mais rápido?
Descida para Sintra, onde mais uma vez, no contorcido traçado, me deixo ir nas calmas, do que explorar os limites de tracção.
E passado estes kms todos, posso concluir que os Ultremo ZX, tem um bom feeling, e conseguem transmitir o aproximar dos limites, cabendo depois a nós, chegarmos a eles, ou não!
Paragem em Sintra, Travesseiros, café… e continuar para Sitais, onde num desenfreado picanço lá se obtém a coroa do Strava… A descer é a única forma! :p

ujqx.jpg


E aqui, já tínhamos efectuado 2 dos 3 picos.
Depois de uma corrida a descer, nada como uma subida – Colares/Cabo da Roca/Peninha!
A subida embora não tenha uma grande pendente, é longa e constante, e ao fazer o cruzamento de Almoçageme, rapidamente se concluí que o grupo não seguirá para a Peninha, decidindo regressar a casa, pelo Guincho.

Uma volta espectacular em boa companhia… com um Sol lindo, numa manhã de finais de Novembro!

Melhor? Melhor só mesmo havendo mais pernas, e tempo para rolar uns quantos kms mais!
Fica os dados do Strava

6aoc.jpg


Distance - 106.6km
Elevation - 1,922m
Time - 4:32:06
Elapsed Time - 5:15:40
Max Speed - 78.8km/h
Avg Speed - 23.5km/h

Até à próxima!
 

gonpalco

Member
Despedir de 2013 (?...)

Sinceramente, vejo o tempo como algo contínuo, e nunca tive esta sensação de “terminar” um ano. Talvez pelas dificuldades impostas, ou possuir um strava, que me lembra os kms efectuados… e aqueles que gostava de ter efectuado (!), este último fim-de-semana do ano, decidi que deveria ser algo mais que a “volta dos tristes”, e ir um pouco mais além...

Em casa estava já combinado não ter lugar marcado na hora de almoço, facto que me permitiu alongar a volta sem stress, embora houvesse um tempo limite!

Equipamento de Inverno, bidons, e umas nozes, fazem parte do que levo à saída para um excelente dia de sol, e céu limpo. Maravilha viver neste País!

A volta planeada e carregada no GPS consistia em seguir junto da costa até Santa-Cruz, voltando depois para o “interior”, e terminando ao longo do Rio Tejo.
Ao longo da Marginal, cruzo-me com mais um cicloturista, que curioso pelos guarda-lamas que levava, abriu tópico para metermos converça e conhecer mais um amante das pedaladas (dobráveis incluído!), e atendendo ao facto das voltas planeadas coincidirem, lá fomos nós a dar ao pedal… e à língua!

Tudo ia calmo, apreciar a paisagem, rolar… enfim um dia de Inverno Brutal!
O mar, estava um pouco assanhado, e as suas ondas, enviavam um spray para a estrada, sujando os óculos.
Em algumas zonas, as ondas conseguiam transpor a parede com mais de 10metros, tendo como resultado zonas de alcatrão molhado. Os guarda-lamas efectuaram o seu serviço sem qualquer problema, não havendo nem um salpico para a cara, ou para o rabo, e como não eram rios enormes, até os sapatos ficaram livres de “salpicaria”

Somos então passados por um grupo de ciclistas que trazia na frente do “pelotão” uma lebre! Fantástico… boleia até Cascais!
O ritmo era muito acima do que desejava, mas a boleia iria retirar algum tempo nesta zona. 40s… 40 e picos, e sempre a crecer, até que ao chegar ao inicio da subida para a Malveira, o pelotão começa alongar – normal para enfrentar uma subida. Decidi manter-me com os da frente, mas perto do final, o aviso sonoro do medidor de pulsasão (HRM), referiu que tinha entrado na zona proibida a que tinha definido! +170 pulsações por minuto (PPM) – raios!
Abrando um pouco, mas a maldita da pulsação não quer descer dos 17X ppm. Penso na volta planeada, e na distância que faltava, e decidi não continuar no encalço porque hoje, mais importante que os segmentos do Strava & KOMs, era a volta em si.

Rapidamente o recente companheiro da pedalada se junta, e lá seguimos pelas estradas paralelas ao Oceano, falando das "nossas" desdobráveis e como são excelentes mesmo em trajectos longos, até que devido ao horário tardio, cada um segue o seu rumo e muito rápidamente (depois de me ter desorientado num dos cruzamentos) chego perto da Ericeira (Praia de S. Julião), e cá vai uma foto da praxe:

tn3b.jpg


Subida do Lizandro para a Ericeira, e mais uma vez, um grupo a passa por mim (ia mesmo lento! :p), ao que aproveito a boleia, pelo menos até chegar à Ericeira, onde decido comer qualquer coisa com vista para o Oceano. Não é todos os dias que passo aqui, pelo que nada como aproveitar ainda para mais, sendo pleno Inverno!

Depósitos atestados, sigo para Ribamar em direcção a Santa Cruz, mas ao chegar à rotunda onde deveria cortar para Santa Cruz, verifico que estou atrasado.
Decido (e ainda bem!) não seguir até Santa Cruz, e começo a minha viragem para o “interior”.

Trucifal era o meu ponto de referencia. E ao passar esta bela vila, o GPS indica-me um caminho…... sim? A estrada indicado no GPSIES como sendo uma M, não era mais que um estradão de terra batida e não alcatrão! Raios!!! Porque não vi isto no Google Maps! Um dilema apodera-se de mim: Seguir por uma alternativa, a qual iria ter como finalidade o Carregado, ou ir pela N8 para Lisboa?
Decido, por razões de horários, ir pela 2ª hipótese.

Pessoalmente detesto a N8… nunca me aconteceu nada mal, e até tem zonas bonitas, mas o trânsito elevado, e o facto de ser muito aberta, torna-a num martírio para quem nela circula sozinho…de bicicleta!!
Conforme pedalava, passei por zonas e terras que nunca tinha prestado atenção!
Nomes curiosos, outros engraçados!
E é nesta estrada que verifico que já tinha percorrido 110km, e estava fino como o aço!!!

A isto se deveu a inversão do avanço (passou a ter inclinação positiva) e a colocar todos os espaçadores abaixo do avanço. Se em termos estéticos fica horrível, a nível de conforto está aprovadíssimo, e mais uma vez a máxima do que é belo, é cilindrado pela máxima: conforto e pratico!

As novas calças de Inverno, compradas na Decatlon (creio serem as top de gama da marca?), e com o “padding” com gel, e sei lá mais o quê, também fazem as suas delícias.
Nesta área de equipamento pessoal, não haja dúvida que compensa gastar dinheiro! Pessoalmente, até acho que compensa mais que gastar em umas coisas novas para a bike.
A temperatura mantém-se bem e já em Castelo Branco, na altura do Natal, as tinha experimentado e atendendo às temperaturas com que circulei pareceram logo uma óptima compra.

Mas este conforto todo, não me estava animar muito, porque não sabia onde estava (sim tinha o GPS, mas mentalmente desconhecia), e parecia que faltava uma eternidade… Ir sozinho também não ajudou muito, e o tempo que nesta altura já estava farrusco e frio, fazia-me pensar num banho quente… e no café, que neste dia não tinha tomado…!
A mente deambula por vários pensamentos e verifico que aqui está a essência do ciclismo! Kms, e kms a fio, onde máquina e homem são levados a conhecer locais que muitas das vezes só vamos de carro! Aquele pensamento: "estou mesmo muito longe de casa...!"

No meio destes pensamento, avisto a placa que tinha escrito "Malveira"!
A minha mente parece que teve um novo despertar! De repente… parecia que estava em Casa! :)
Da Malveira a Lousa foi feito num instante, mas de Lousa a Loures… foi mesmo um tirinho, descendo a Serra a uma boa média.

Olhando para o relógio, vejo que não tenho tempo para terminar rolando pela Marginal até Oeiras, pelo que decidi ir por Alvalade, Saldanha, Cais do Sodré… e comboio até casa – Shame on me! :p
Mas quem estava em casa todos agradecem esta “batota”, permitindo ainda terminar o dia em companhia da família.

Resumindo este ano 2013 com a SAGE

A Sage 7.0, demonstrou ser uma bicicleta bastante polivalente, permitindo com o avanço baixo e sem um espaçador, ter uma posição mais de ataque, sendo reactiva, e bastante manobrável.
O conforto, muito pelas finas escoras, permite um nível de conforto que vai além do esperado num quadro de alumínio, e onde o selim, pela sua forma e largura, permite um conforto bastante aceitável.

As rodas demonstraram ter um rolar digno de uma boa nota, mas sinceramente preferia que fossem mais pesadas se aumentasse a rigidez lateral das mesmas (talvez seja bruto de mais!)
Os pneus têm durado, e apresentam um feeling muito fino e previsível – como eu gosto. A largura 25 demonstra ser algo acertado! Com perto de 2500kms, não apresentam um desgaste significativo, mas para o ano, pretendo ver se aguentam pelo menos mais uns quantos milhares de kms. Por agora, estão aprovados!

A cassete 12-27 que foi adicionada foi uma mais-valia, não havendo quebra no andamento como sentia na cassete 11-25, sendo que os 2 dentes extra na maior cremelheira, ajudem bastante nos terrenos por onde circulo.

Pessoalmente, creio que a bicicleta foi uma boa compra, e alerto para o facto dos tamanhos serem um pouco compactos comparativamente a outras marcas.
Se tivesse para comprar uma bicicleta, não hesitaria em apostar novamente na marca, apresentando um nível de equipamento acima e uma disponibilidade imediata, algo que noutras marcas, já não se passa.

Acessórios de fazer menção:

Grades de bidon SKS estão também aprovadas, sendo fácil colocar e remover os bidons da Camel.

Guarda-Lamas, foram uma excelente opção, tendo em conta a utilização anual da bike.
Decorrido este ano, e embora não tenha efectuado 1 ano de uso, adianto já que foi uma boa compra e para o ano, espero poder multiplicar os kms efectuados.


A volta - dados strava:

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Distance: 151.1Km
Elevation: 2104m
Moving time: 6:23:47
Elapsed time: 7:00:56
Average Speed: 23.6 Km/h
Max Speed: 72.4 Km/h
Calories: 4031

Aproveito para desejar um BOM ANO 2014, com Saúde e Muita Pedalada!
 

gonpalco

Member
Obrigado!

PS- Como escrevi corrido, não coloquei uma nota muito importante.
A questão do Selim e conforto, reparei que o padding dos calções influência bastante a percepção do mesmo e de facto as calças são muito superiores neste aspecto ao que tinha anteriormente (Endura & umas pirata da Decatlon).
Depois destes 150km com as calças ("topo de gama Decatlon"), fiquei convencido que terei de desembolsar uns cobres quando o tempo aquecer, e comprar com o padding semelhante!

PS2- Ao ver algumas promoções nos sapatos, fiquei tentado a comprar, mas o facto de ter aparecido uma moida no joelho direito pondero sériamente uns Speedplay e os seus 15º de flotoação - mesmo com toda a problemática dos sapatos de estrada vs sapatos de BTT.
A ver se o paradawt escreve mais umas linhas sobre os pedais e o que o Ortopedista me diz...................
 

gonpalco

Member
Hoje uma volta no soft pela Serra e passagem pelo Castelo

Saída da Malveira pela N247 (aka: Estrada da Roca)

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"A recta" da N247

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VIragem para a Peninha, e inicio de algo mágico!
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O pavé do Castelo

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65kms com perto de 1000m de acumulado a uns míseros 21Km/h (mas grande parte abaixo dos 137bpm)

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gonpalco

Member
Bruso, eu rodei todas as fotos de forma a ficarem correctamente, antes de efectuar o upload.
Não sei porquê, as imagens depois de carregadas ficaram como estão.
Agradeço desde já ao que me puder dar umas dicas, para corrigir tal situação.

Obrigado, de facto ontém estava mágico!
 
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