• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

Percursos no Porto.

pantani

Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Isso é que foi rolar :D:D:D grande média !!!!

Boas Nikes!
Não foi só rolar, foi subir, descer e se não houvessem semáforos, para fazer o pessoal às vezes parar, a média seria outra.:p

Um abraço para o Super. byke e boas férias.
 

NiKES

New Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

O Super não pode arrumar a bike, ainda tem de ir para o Gerês :D:D

Esta semana fui para tua terra Pantani, fiz finalmente o circuito do aerodromo e la vi os famosos coelhos hehehe

Abraços ;)
 

pantani

Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Ali andas só tu e a natureza.;);););)
Aparece domingo às 08:30 na carriça que não te arrependes.
Podes trazer amigos que gostem de sofrer.;);););););)
Abraços
 

Scorpio

Banned
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

É impressão minha ou anda tudo com "medo" do Geres? :)

O paraíso só faz bem!

Aguardamo-vos
 

pantani

Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Boas GeoRCZ!
Para ir ao Geres é tudo uma questão de tempo, pois só temos nesta altura do ano, devido a dividir o fim de semana com a familia, o domingo de manhã disponivel, mas lá para o fim de setembro já se arranja um tempito.
Até lá vai treinando para puxares aqui pelo velhote serra a cima.;););););)

Abraços e também estás convocado para domingo, tal como o NIKES.:eek:
 

Scorpio

Banned
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Hmmmmm, fins de Setembro já não pedalo. :(

Mas vai-se falando.

Abraço
 

duchene

Well-Known Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

16jiots.jpg


Missão cumprida! Depois de 223Km, 3850 metros de ascenção e 9h40 em cima de um speedneedle, cumpri um dos meus objectivos do ano: Ultrapassar a barreira dos duzentos quilómetros, numa volta exigente mas também turística.

Com o percurso desenhado e carregado no GPS, consegui finalmente deitar-me a horas decentes para uma volta grande, ou seja, antes da 1 da manhã…

Isto foi especialmente importante uma vez que desta feita queria estar a sair de casa antes da 6h30 e portanto, levantar às 5h45 para os preparativos finais.

6h20 estava na estrada e segui com um ritmo muito calmo até, nos primeiros quilómetros. Não só pelos muitos quilómetros que ainda tinha pela frente, mas especialmente porque o início incluía logo a subida do carreiro em Baltar e também a subida de Paredes para Penafiel.

Ritmo certinho até Sobretâmega e, a conselho do Consciousness, subida para Baião pela antiga nacional. Lá tive alguma dificuldade em encontrar o acesso e quando perguntei, por acaso não andava longe do corte correcto para lá. Quem me indicou o caminho ficou muito admirado: “Você vai subir por lá? Vai ter de dar bem ao pedal!!!”. E sabem porquê? O que o malandro do José se esqueceu de contar era que a subida “antiga” começava logo com rampas de 26%! E com rebuçados semelhantes lá pelo meio. Mas custou-me muito menos do que a subida pela variante, já que esta é muito bonita, variada e interessante. Lembro-me de ficar muito admirado quando me surgiu pela frente a placa topomínica de Baião: “Já?!” Pensei.

De facto em menos de nada já estava na estrada que me levaria de encontro à já conhecida N101, vinda de Mesão Frio. Ascenção rápida e já estava a descer novamente a alta velocidade pela encosta do Marão.

Poderia ter descido até aos arredores de Amarante e iniciar a subida desde lá. Mas optei por cortar perto de Bustelo, indo apanhar a N15 na Rovilhã. Este troço de estrada já dava um cheirinho da beleza que me esperava nos quilómetros seguintes. Pena o estado de conservação. Aceitável a maior parte do trajecto mas com uma parte bastante mazinha no final. Nesses metros mais atribulados prometi que iria manter-me fiel aos Krilion Carbon da Michelin, que provaram, mais uma vez, ser de uma resistência assombrosa.

E estava assim na N15. Como o fogueteiro tinha avisado é uma subida constante, na volta dos 5 a 8% sem grande dificuldade, e que se faz com relativa facilidade, com a ajuda da maravilhosa paisagem.
Sempre em bom piso, e com a subida a correr a bom ritmo, começam a passar por mim inúmeros motociclos clássicos, nomeadamente FAMEL e CASAL. Até achei piada às 15 primeiras, mas depois disso, e ainda passaram bem mais, o fumo da gasolina de mistura 2T começou a ser um pouco incómodo…

Passada a zona habitacional, comecei a escalar então o Marão. Como o calor achou por bem começar a fazer companhia, parei numa das fontes improvisadas que me apareceu À beira da estrada. E que maravilhosa água fresca lá bebi! Soube-me pela vida e só tive pena de não poder ter aquela frescura comigo no resto da volta.

Mais um pouco e avistava a Pousada do Marão, o que significava mais uma dezena de quilómetros até lá chegar. Ascensão rápida, sendo que este tipo de subidas me agrada bastante, já que posso estabilizar no meu ritmo.

Passei a pousada e entrei num troço da estrada que não conhecia. Até ao Alto de Espinho, seria mais um par de quilómetros. De referir que desde a caravana de motos, passaram por mim 2 carros e um camião, certamente em direcção às obras do túnel do Marão. Fora isso, sossego absoluto.

Confesso que ia com bastante expectativa para a chegada ao Alto de Espinho, mas fiquei bastante decepcionado quando lá cheguei. Não tem nada de assinalável, nem mesmo uma BoaVista (é mais à frente na estrada) e, por isso, ficaria bastante desconsolado se fosse apenas lá e voltasse sem mais.

Mas como não consigo fazer isso, em boa hora tinha planeado a ida embora pelo Alvão. A paisagem no planalto da Campeã é extraordinária, pejada de minifúndio que parece saído de um postal ilustrado.

Na sardoeira apanhei a estrada que me levaria até ao Alvão, e logo com mais uma longa mas fácil subida, que ia fazendo elevar o acumulado do dia.

No final da subida vejo ao longe uma silhueta bem conhecida. Era o Monte Farinha! E mal descolei os olhos do monte vejo a descida! E QUE DESCIDA! Foram milhares de metros a descer a alta velocidade, com um olho na estrada e outro no fogo de artifício geológico que se perfilava perante mim. E a descida nunca mais acabava!! Mais uma vez, apenas se cruzaram comigo quatro automóveis, o que atesta da pacatez da estrada.

Entrada na zona do Alvão, saudado por abundantes manchas de pinheiros e mais zonas bonitas que me encheram a alma e deram alento para o resto da epopeia.

Corte para o Ermelo e começam as peripécias do dia. Como não tinha estudado bem a lição, assumi que as fisgas fossem visíveis da povoação em si. Fiz umas centenas de metros até Ermelo e depois numa de “deixa ver se é já ali à frente” fui seguindo uns 3 ou 4 quilómetros da estrada que seguia para Fervença. Mas a dada altura, não tendo visto mais do que uma nesga da cascata, decidi não arriscar e virei para trás.

Acabei por comer calmamente a bela (e gigante!) da sandes mista e do Sumol, num cafezito lá no Ermelo e voltei à estrada. Risos quando, 200 metros à frente, me deparo com a indicação para as Fisgas do Ermelo. Como já tinha perdido algum tempo com o desvio anterior, e não sabia a qualidade da estrada nem os quilómetros que faltavam até avistar alguma coisa, decidi não arriscar mais e continuar.

Mais uma subida longa e constante, para o momento decisivo do dia e que me ia custar bem caro. Como não estudei ao pormenor a rota, não reparei que a ligação que eu tinha previsto entre a estrada onde estava e Amarante era, durante 10Km, feita por CM ou seja, caminho municipal, o que equivale a estradão de terra batida.

Depois de perguntar, acabei por chegar à conclusão de que teria de ir por Mondim de Basto e seguir o Tâmega pela margem Norte e não pelo lado Sul, como tinha previsto.
Isto iria naturalmente implicar um acréscimo de quilómetros significativo.

Passei então por Mondim, e pela primeira vez estive no sopé do Monte Farinha, que me lançou o convite para o ir subir assim que possível. A visão é realmente impressionante, já que o monte, se desenvolve rapidamente, logo à saída da cidade, tomando a respeitável proporção que lhe é conhecida.

Mas a idílica visão em Celorico, escondia o pior que estava para vir. Como estava em estrada desconhecida, ia com bastante atenção e preocupação em encontrar o corte para Amarante, uma vez que a estrada tinha como destino Fafe. Por isso, como não abasteci na paragem para almoço nem em lado nenhum até Celorico, dei comigo na N210, a 20Km de Amarante, com uma réstia de água e com o calor no pico.

A confiar nas previsões metereológicas, a meio da tarde estaria um céu muito nublado com 58% de probabilidade de aguaceiros, com uma máxima de 26 graus. Na verdade o céu estava limpo e a temperatura superou os 35 graus. E ali estava eu, no meio de um deserto civilizacional.

Foram, por isso, os quilómetros mais excruciantes que já passei na estrada, com as subidas, maioritariamente as rampas longas típicas deste tipo de estrada, a sucederem-se durante 10 ou 12km, e sem nenhum sinal de civilização em toda a extensão da estrada. A água entretanto acabou e era impossível alimentar-me sem ficar com uma bola na garganta, o que estava a tornar a situação complicada. Com os quilómetros a sucederem-se rapidamente estava a ficar esgotado. Comecei a equacionar a necessidade de me desviar ainda mais da rota para ir a uma das povoações sobranceiras à estrada, mas o receio de mais quilómetros em vão, fizeram-me aguentar, cerrar os dentes e usar as forças com muita sensatez para chegar até Amarante.

Parei no primeiro café que me apareceu e tomei a melhor Coca-Cola dos últimos anos. Mais um litro de água que foi consumido em menos de nada. Ficou a lição que já deveria saber. Em território desconhecido, não se enjeita NENHUMA possibilidade para repor o stock de víveres essenciais.

Para vir embora, escolho novamente a N211-1, apesar de saber que ia apanhar 3 rampas mortíferas em Ataíde. O piso aqui é bem melhor que a N15 e só isso é suficiente para me fazer aguentar o esforço extra.

Duas paragens entre Amarante e a N15, primeiro para me refrescar (poderei dizer, molhar da cabeça aos pés) num fontanário de água fresca e depois para mais litro e meio de água, antes das penosas subidas. O alívio do “banho” durou pouco mais de 5 minutos até estar novamente seco e a água ingerida rapidamente saía pelos poros.

Vencidas as 3 rampas, e com a pedalada já em modo “super económico” fiz o troço da N15 até Penafiel e depois a variante para Paredes.

Respirei fundo para a última dificuldade do dia, a subida de Baltar. Com o aproximar da meta, o psicológico fez a sua magia e enfrentei os restantes quilómetros com um alento e energias renovados.

Cheguei finalmente a Valongo, 12 horas depois de ter saído, com duas centenas de quilómetros nas pernas, completamente exausto, com menos 2 quilos e meio, mas com um enorme sentimento de superação e de missão cumprida.

No entanto, terei de fazer ainda mais algumas voltas abaixo dos 200 quilómetros até tentar novamente uma distância tão grande. Ainda tenho de trabalhar um pouco melhor a resistência e a ponderação para não ter percalços como o de Celorico.

Por isso, voltarão as voltas de 120 a 150km, com a já falada volta com comboio pelo meio e claro, uma perninha no BTT para não perder a técnica.

Ficam aqui os dados da telemetria para registo:
(o sensor de velocidade actuou de forma errática, e portanto a quilometragem do Garmin Connect é inferior ao real. No entanto como tinha a certeza que, com as voltas adicionais que dei teria de fazer mais do que os 207km da rota original, fui hoje confirmar com o export em GPX e daí os surpreendentes 223Km)

25alqom.jpg


Consumos:
Sólidos: Uma sandes e meia mista + dois cubos de marmelada + 2 embalagens de gel + uma barrinha/bolo de maçã
Líquidos: Aproximadamente 7 litros, entre água e refrigerantes (ajudam a levantar a moral!)
 

fogueteiro

Active Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Duchene,

grande volta. Dou-te os meus sinceros parabéns. Foi pena não ires às fisgas. Na casa do guarda florestal viravas à direita e eram mais 400 metros. A espectacularidade do abismo suplanta a das quedas nesta época mais seca. Fica a vontade de lá voltares.

Essa estrada entre Mondim e Amarante é terrivel. Eu fi-la quando fui à srª da Graça, porque optei ir por Amarante, e as subidinhas tornam-se em autenticos Pirineus.

Já passei mais ou menos pela mesma "aflição" que tu passaste num passeio que fiz há uns anos, por isso sei bem do que falas. Cheguei inclusivamente a abastecer-me num fontanário ´que tinha a indicação "Água imprópria para consumo". Foi das águas que bebi até hoje que mais prazer me deu... e ainda cá ando.

E agora qual é o próximo? Valongo - Srª da Graça - Valongo?
 

fogueteiro

Active Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

...O ritmo era tão interessante que rapidamente ficamos motivados para seguir com eles... e meus amigos aquilo é que foi andar... de Neiva para a Póvoa todos iam passando mais ou menos pela frente e a velocidade não baixava dos 40km/h na maior parte do tempo... na Póvoa o grupo partiu-se um pouco e os da frente não baixaram o ritmo, vai daí que nós lá fomos também... e meus amigos eramos uns 7 a fazer uma "roleta"... mas que ritmo alucinante... todos colaboravam... a velocidade era tal que mais parecia uma corrida...

Quando chegamos à Maia estava safisfeito... fartei-me de dar ao pedal a um ritmo alucinante... de tal forma que cheguei com quase 120 kms e média de 33km/h :D... o que vale é que não é para andar sempre assim :D...


Qualquer dia temos uma equipa portuguesa no PROTOUR (forumciclismo.net) e a discutir o pódium. Porra, meus amigos isso é que é vontade... imaginem se lá estava o NIKES e o GEORCZ a ajudar à missa.;);):D:D
 
Last edited:

Cancellara

New Member
Grande volta! E que inveja. Gostava tanto de chegar aos 200km mas falta-me um pouco de força de vontade e sobra-me a preguiça...

Gosto imenso desse trajecto entre Amarante e Mondim (excepto a parte da variante, junto a Celorico). Foi pena teres ficado "com as calças na mão", o que te impediu de apreciares verdadeiramente o percurso.
 

Cancellara

New Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Eu e o Nikes estamos à vossa espera para o Geres! :)
Abraço

Lindo, lindo, lindo! Andei por lá no início do mês (btt).
Arranquei de Caldelas (Amares), com um grupo, com destino a S. Compostela. No primeiro dia seguimos pela geira romana até à Portela do Homem e daí para Xinzo de Limia. Fantástico!
 

duchene

Well-Known Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

E agora qual é o próximo? Valongo - Srª da Graça - Valongo?

Zé, já me puseste a magicar!

Estive a ver várias rotas para chegar o mais fresco possível ao Farinha, no entanto não é fácil:

Posso ir por Guimarães, Fafe e Mondim, chegando lá com 90 quilómetros nas pernas e mil e pouco de acumulado.

Posso também ir pelo Marco, Amarante e reencontrar a terrífica N210 até Mondim, sendo que aqui a fasquia já salta para 110Km.

Haverá, ainda possibilidade de fazer algumas estradas de interior, ou outras variações, mas grosso modo não dá para fugir muito dos 80 a 90 quilómetros.

Como em qualquer uma das opções, para não vir embora pelo mesmo sítio tenho de passar pela 210, e como fiquei um pouco traumatizado com a recente experiência lá, acho que vou deixar mais para o final do Verão, fazer Valongo-Farinha-Valongo.

Entretanto já tenho um convite para ir lá acima por alturas da Volta a Portugal, mas será para sair directamente de Mondim, fazendo apenas a subida. Já dará para ter uma ideia da dificuldade.
___

E é claro que estas aventuras também tem um pouquinho de cada um dos colegas do pedal que, aqui e ali, vão dando dicas e sugestões para enriquecer os percursos e têm feito com que este ano esteja a ser um festival quilométrico de elevadíssima qualidade turística. Por isso o meu obrigado!
 

Scorpio

Banned
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

...imaginem se lá estava o NIKES e o GEORCZ a ajudar à missa.;);):D:D

Boas fogueteiro,

Bem o Nikes daria, sem sombra de dúvida, uma excelente ajuda a subir! Pela minha parte só poderia dar uma mãozinha nas etapas mais rolantes e nas chegadas ao sprint. :)

Hehehehehehehe...

Boas pedaladas
 

Cancellara

New Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

O pior da subida da S. Graça, para além da forte inclinação em certas partes, é mesmo a falta de vegetação durante a maioria do percurso. O que nos torna vulneráveis, quer ao sol (há uma fonte a 3Kms do alto), quer ao vento que por vezes se faz sentir nos últimos 2 Km. De resto, com maior ou menor dificuldade, faz-se, mesmo que já se vá com várias dezenas de quilómetros nas pernas. E a descida, meus amigos, a descida é brutal! Um gajo com tomat*s pode chegar aos 90 - 100Km/h (eu nem chego aos 80 :)

Estranho é vosso desagrado pela 210. Tem bastante sobe-e-desce, mas nada de muito inclinado. E o melhor de tudo é que, na maior parte da sua extensão, tem pouquíssimo trânsito.
 

duchene

Well-Known Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Eu detestei a N210, não só pelo mau bocado que lá passei, mas especialmente pela tipologia de estrada. Nem é pela dificuldade física.

É daquelas estradas nacionais que foi transformada em pseudo via rápida e que portanto perdeu todo e qualquer encanto que poderia ter, que mais não seja pela monotonia que se instala e que agrava as más sensações do momento. Acredita que não me importava de apanhar novamente a subida do alto de Espinho em troca. :-D
 

Cancellara

New Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Ah, já percebi. A estrada de que eu falo só se chama 210 durante um curto troço (essa variante por onde foste é que adopta o nome 210). O percurso que eu conheço passa por Gatão, Chapa, Serra e Codeçoso e apanha essa variante um pouco antes de Celorico. Pois, assim não admira que tenhas detestado. Desculpa se induzi em erro :(
 
Last edited:

fogueteiro

Active Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

É isso mesmo. Eu também penso como o MNUNES. A subida, embora muito, muito dura até se faz, e custou-me mais fazê_la uma vez que saí de Felgueiras, do que quando fui de Gaia. Embora com mais kms já vamos mais quentes, o que a meu ver facilita muito.

Essa N210 só a fiz de Amarante até Mondim, e na realidade o sobe e desce constante também não gostei. É daquelas coisas que não sabemos explicar.

Existe no percurso entre Castelo de Paiva e Gaia uma subida que não tem mais que 500m, nem é muito complicada, e eu simplesmente detesto esse bocado. Faço todas as outras com mais ou menos dificuldade, a da Lomba, do Pejão, etc, mas esses 500m....
 

duchene

Well-Known Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Mnunes, o problema não foi certamente teu! O que se passa é por vezes darem o nome das "antigas" nacionais a estas variantes, e depois acaba por se misturar tudo e o percurso é um misto da nacional com a variante o que dá alguma confusão, especialmente para quem prepara percursos baseado quase exclusivamente no Google Mapas, como eu faço. Ainda para mais, como não posso arriscar muito nos atalhos, desenho quase sempre o percurso por estradas nacionais.

Mas já lá fui espreitar o mapa e realmente existe uma estrada com uma Rua da Serra, que passa por onde indicas e presumo seja a que estás a falar. Se aprovas o percurso e o piso, passa a ser uma opção válida para regressar do Monte Farinha. Pelo menos se ficar apeado, tenho civilização à minha volta!
 

Cancellara

New Member
Re: Percursos no Porto // Os primeiros duzentos!

Sim, é essa mesmo! Esqueci-me de dizer que em Amarante apanho a estrada à direita (para quem vem da zona ribeirinha), junto aos bombeiros, que sobe durante 2-3 Km e depois suaviza. Estava realmente a ser nabo ao chamá-la 210.

No google o trajecto parece complicado, por ter alguns cruzamentos, mas no terreno é totalmente intuitivo. O piso é quase sempre muito bom e, fora das localidades, serpenteia por entre o eucaliptal, com alguns vislumbres do vale do Tâmega. Tem o meu selo de aprovação :) Há apenas um trecho de 10-20m em paralelo, ao passar uma ponte. Em Serra, salvo erro.


Edit: Quando estiveres no sopé do monte Farinha, não aconselho atacar logo a primeira rampa (deve ter uns 15%-20% de inclinação), continua por Sobreira, é mais suave e é o trajecto tradicional.
 
Last edited:
Top