Desculpem lá pessoal, talvez seja off-topic, mas não resisto a comentar isto (o autor que não leve a mal, pois não tem nada a ver com ele):
E por vezes penso que se todos aqueles que querem ser os "Armstrongs" da sua rua, dessem tanto no seu emprego como dão a andar de bike, este pais talvez não estivesse como esta... mas isto é só a opinião de uma pessoa que vive com a "competição" na sua profissão!!
Podem ser "Armstrongs ou Cadel Evans", mesmo assim nunca o povo português conseguirá tapar "buracos negros" como o do BPN, Madeira, etc, etc. Nunca, com estes governantes em causa própria. Infelizmente...
Agora voltando ao tema, nunca pedalei com bike de estrada com um grupo organizado. Em BTT sim, porque tenho medo de ter algum acidente e nem saber dizer onde estou, para me socorrerem.
Quando comecei a andar de bicicleta (há cerca de um ano e meio) ía sozinho, pois até tinha vergonha da figurinha. Mantive sempre um esquema de 2 tipos de volta (que ainda hoje mantenho). A volta curta e a volta longa. No inicio a curta tinha cerca de 10 km, quase em plano, e a longa cerca de 25 km. Agora a curta tem cerca de 50/75 km e a longa cerca de 100 km. Isto para voltas de treino. Também vario a altimetria. Umas vezes faço quase plano (tipo SJM-Feira-Ovar-Torreira-S. Jacinto-Estarreja, etc), outras vezes faço serra, como a da Freita, Sever do Vouga, Alvarenga, Castelo de Paiva, etc. Em estrada não tenho problema em andar sozinho. Gosto da solidão, dá-me prazer desfrutar dessa liberdade, parar onde me apetece, tirar umas fotos, almoçar pelo caminho, conhecer terras, falar com os seus habitantes... Basicamente era o que fazia quando tinha moto. Agora, aos 42 anos e uma vida sedentária, é preciso pensar na saúde. A bicicleta veio substituir a moto. E fá-lo na perfeição.
Agora, de inverno, prefiro os trajectos mais planos, por questões de segurança, facilidade, e também por um critério de treino (geralmente faço a volta maior aos sábados). Aos Domingos, é o vicio de muita malta desta zona: vamos mostrar as bikes num passeio ao Furadouro e ter prazer de pedalar entre ilustres desconhecidos, que nutrem pelo ciclismo a mesma paixão que nós. É bonito, estimulante e reconfortante. Nesse dia não há stresses (pelo menos para mim). É tipo a volta de relaxamento.
E assim há espaço para todos, devagar ou depressa, com bikes caras ou baratas, novas ou clássicas. E ninguém pode dizer que não tem companhia, pois ela não falta!
E quando toca a hora do BTT, é outro mundo, outro paradigma
cool: ), mas o espírito é o mesmo.
Cumprimentos