Hoje era dia de fazer 80 km na zona aeróbica seguidos de 10km de corrida a pé. Mas logo que saí de casa fui apanhado por um grupo de ciclistas que, se não eram pássaros, voavam como se fossem. Lá ia o SBRDYDY com os seus Tufo S3 Lite novos (ainda não montei os meus) e o Bruno que me recordou que tenho faltado ás aulas de rpm. Ao fim de 10 km o Polar entrou na zona vermelha e abandonei o grupo… concluí que é mais fácil eu acompanhar os Passarinhos do Grupo Coral da Terrugem do que estes pássaros
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O avanço Extralite foi desmontado e voltado a montar e continua a não mexer. Quanto ao velocímetro do Polar, voltou a não funcionar pelo que já tem destino
… o selim deu-se bem com os calções Assos Mile.
Os Zero Gravity tiveram hoje a sua estreia. Foram montados na Lusobike. Inicialmente com os calços que o Ted Ciamillo enviou. As pinças de trás tiveram de levar uma anilha (que não vinha com os travões) porque os calços batiam no quadro. A chiadeira na pista de travagem das Lightweight deixou claro que os calços vieram enganados e montámos uns Bontrager de cortiça. Nas pequenas voltas de teste, a potência de travagem revelou-se espectacular.
Hoje saí com as Shamal e troquei os calços de cortiça pelos originais. Trocar de calços é muito mais fácil do que nos Campagnolo Record. Já centrar o travão e mantê-lo centrado após travagem é um trabalho de muita paciência. É o problema das pinças de pivot simples. Ganha-se no peso, perde-se na paciência para afinar:
a pinça da frente estava a funcionar bem mas a de trás ficava com um dos calços encostado ao aro após aliviar a manete. O parafuso sextavado interior do meio permite actuar na mola e, desapertando-o consegue-se uma posição de equilíbrio de forma que os dois calços recuperem simetricamente. Do lado esquerdo há uma pequena alavanca que permite alargar as pinças; finalmente o esticador do cabo permite regular a posição das mesmas e uma chave de bocas de 13mm permite centrar as pinças. Descrita a teoria tal e qual vem no manual, na prática chega-se ao resultado por tentativa e erro … e com muita paciência
O resultado é que a modulação é completamente diferente da dos Campagnolo - sobretudo atrás - mas a travagem é muito potente! Difícil de imaginar quando se olha para o seu desenho minimalista. De tal maneira ganhei confiança que acabei por me esquecer, nas descidas, que os travões eram novos. Mas nas subidas vinha-me sempre à ideia que os calços podiam estar a roçar na roda. Mas era apenas sugestão…
Conclusão: quem quer tirar peso sem perder fiabilidade na travagem tem nestes os travões certos - não tenho fotografias da bicicleta na balança mas já está abaixo dos 6 kg sem os clip-on. Contudo, quem está constantemente a trocar de rodas e sofre de impaciência, não experimente os Zero Gravity. Neste aspecto, talvez seja de experimentar os Negative Gravity.
Por mim, vou continuar com eles montados mas não lhes vou tolerar temperamentalismos …