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[Arquivo] La vélo Duchene: As crónicas de André Carvalho

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duchene

Well-Known Member
Bernalve
As estradas estão sempre lá à nossa espera. Mas, dada a sua imobilidade, nós é que temos de tomar a iniciativa de as ir procurar.

Boas aventuras!

Filipe
É de facto uma subida madurinha, como certamente bem conheces. Uma familiar directa do S. Macário, diria eu…

A parte final é fantástica e compensa largamente o interesse menor da parte inicial.

Foi mais uma para a antologia das vias de acesso ao planalto da Freita. Felizmente na vertente sul ainda me faltam algumas para descobrir, o que é sempre motivo para agendar mais visitas!

CMQ, g1zm0, Jorge, syndicaterider, Daniel e Armando
Muito obrigado!


Imagino que estas paragens te tragam alguma nostalgia.

As vidas não permitiram o nosso convívio em 2014 mas espero que consigamos corrigir isso este ano! Duas vezes se possível!

Janeca
Portugal é mesmo lindo. À sua maneira muito particular mas é. Não temos a magnificência de outras paragens, mas compensamos com tantas outras coisas que nos fazem sentir em casa.

Pedro
Obrigado. O percurso foi feito simples como serão muitos outros neste início de ano. É a minha forma de descansar, deixando as conquistas mais elaboradas para dias mais longos e presenteiros.

E o sonho é precisamente o que me move nestes devaneios. Já dizia o poeta: "O ciclista curioso sonha e a aventura nasce".

O relato da Cabreira Vértice Geodésico sofre de um problema terrível… É uma coisa tão diferente e especial que nem sei bem por onde hei de começar! E como tal tenho procrastinado até mais não… :D

Vou tentar estruturar a coisa e fazer nascer a crónica. Já o relato da Cabreira Outonal, pode ser que surja sob a forma de crónica resumida, como esta. E, assim sendo, poderá ser partilhada mais cedo.

A ver vamos!

Wilson
Nada como dar o mote logo de início do ano! Assim fico mais motivado a manter a qualidade...

Nessa volta em que foste à Freita, subiste por Moldes (por onde eu desci desta vez) mas não chegaste a fazer a estrada de Candal, embora tenhas passado ao largo de Cando.

Fizeste sim uns metros na "variante" que substituiu a estrada antiga mas depois voltaste para trás e cortaste para cima, em direcção à zona das eólicas e do Merujal.

Se tivesses continuado em frente, ias chegar um bocado mais tarde ao carro! :D

patrick
Ora aí está um bom expresso! Os suíços não sabem fazer só bom chocolate e bons calções de ciclismo…

jpacheco
Este volume é o que será uma crónica mais resumida, sem grandes divagações. Ainda assim não caberia numa simples reportagem escrita de revista…

As fotografias são consequência dos locais por onde vou passando. Tenho a sorte de poder ficar com a memória pessoal e, ao mesmo tempo, de conseguir registar uma pequena porção do momento sob a forma de fotografia.

O percurso foi, em alguns quilómetros, coincidente com o do PIF da Freita, quer na N227 quer no troço entre a Fraguinha e a estrada do Exército.

Quanto a novas aventuras, serão ao sabor da disponibilidade e dos rigores da meteorologia. Para já ouve-se chuva lá fora…

Pedro
:)
 

luisfoliveira

New Member
Muito bom! Fiz esta mesma travessia da Freita em sentido contrário numa ligação Arouca - Arganil no ano passado e gostei muito desta vertente sul da serra. Em relação ao troço desactivado que mostras, ele fez-me lembrar logo um outro troço aí bem perto talvez muito semelhante a esse já desactivado. O CM1236 entre a N227 e a M612 principalmente na subida entre Chousas e o topo próximo de Bustarenga. Dá a impressão que mais tarde ou mais cedo a vegetação engole o alcatrão...
 

paradawt

Moderador
Tens razão Duchene.

Foi mesmo isso que aconteceu.

Realmente aquilo, para além de não fazer parte do percurso delineado, era uma brutalidade :)
 

Marcos200

Member
Olá André,

Andei eu entretido com a Roda Grossa e quando volto aqui dou com esta perola :) muito bom!

Como sabes, passei pelo inicio deste teu percurso uns dias antes de ti, e ao ler a cronica agora, foi como pedalar pela ciclovia novamente com a minha 29 na sua volta de estreia. A entrada para a ecopista é de facto timida, e a ponte pedonal despertou igualmente a minha curiosidade para uma foto, bem como, algumas zonas que referiste da ecopista. A "ponte dos Arcos" e a sua envolvencia são uma maravilha para pedalar, contemplar e fotografar ( sem apanhar o café la em baixo :). Quanto a Freita ... é uma maravilha, nada a acrescentar e ainda tanto por conhecer. Boa referencia ao Mirafreita :). Que grande volta! Obrigado pelas cronicas de 2014 e que venham as de 2015. Abraço
 

duchene

Well-Known Member
Luís
O CM1236 é fantástico! Desci-o em 2011, vindo de Manhouce, aquando de uma maluqueira pela Freita e São Macário. A estrada é estreitinha, sinuosa e belíssima. Já na altura tinha ficado prometido o regresso a esse troço, para a subida. Pode ser que aconteça este ano, quem sabe...

Wilson
Não darias o tempo por mal empregue. As pernas é que podiam não achar tanta piada... :D

Marco
A ciclovia é de facto muito bonita e é pena que não se aproveite o potencial turístico destes equipamentos. São nichos, bem sei, mas o Douro também era um nicho e agora... é o que se vê!
 

paradawt

Moderador
Exacto...

Estou agora a ver que poderia ter seguido em frente e teria dado na mesma à M511 passando por Chão de Espinho.

Falta agora saber como está aquela estrada.
 

duchene

Well-Known Member
Não estou a ver a opção que falas Wilson.

Se fosses em frente na variante de Cando (a tal hesitação que aparece no teu track), terias de passar as aldeias do vale, e contornar a cumeeira para voltares ao teu percurso original. --> http://goo.gl/fWWC0i
 

Skyforger

Active Member
E nada mais há a acrescentar a não ser renovar os parabéns pela aventura e pelo posterior registo com que nos brindas. Fantástico!

Já agora, conheces isto ? http://theradavist.com/

Tem por lá conteúdos bastante interessantes, inclusive dedicados às voltas que a malta vai dando por lugares memoráveis (separador "Rides"). Seria interessante dares a conhecer as maravilhas do nosso rectângulo por lá...

Abraço
 

duchene

Well-Known Member
Obrigado Ricardo!

--

Já conhecia o Radavist e vou espreitando de quando em vez. Contudo, aborrece-me um pouco a abordagem "Rapha_esque" da coisa. Quando se leva 3 fotógrafos atrás as coisas saem sempre épicas e bonitinhas...

Mas vão se vendo coisas muito interessantes por lá e é por isso vou voltando.

Neste momento estou focado em organizar a minha vida digital dentro de portas e portanto não me meto em mais nada. Depois do strava em Janeiro de 2014, agora será a vez de terminar também com o facebook pessoal. Consequência disso, irá surgir algo nos próximos tempos que possa ser um verdadeiro agregador do que tenho feito, nomeadamente o tão adiado blogue.

Os dias frios de chuva também têm a sua utilidade!
 

Skyforger

Active Member
André, concordo contigo em relação ao Radavist. Também passo por lá com alguma regularidade, mas preciso de fazer uma triagem daquilo que realmente me interessa por lá. Também me irrita um pouco a tal abordagem "Rapha_esque" e toda aquela estética "hipster retro old school vintage qualquer coisa" em que grande parte dos conteúdos se baseiam. No entanto, surgem por lá alguns trabalhos interessantes, sobretudo ao nível fotográfico, quer em termos de paisagens, quer em algumas bicicletas que por lá aparecem. Mas compreendo que não te queiras associar a um espaço daqueles...eu também não o faria, precisamente por não me identificar com o tal rótulo hipster.

Olha que não raras vezes já me passou pela cabeça tomar a mesma atitude em relação ao facebook...acho aquilo um espaço cada vez mais promíscuo e perverso...Venha de lá esse blog ;)
 

Morg

Well-Known Member
Só agora tive oportunidade de ler a última crónica.
Tentei arranjar um momento sem pressas e valeu bem a pena.
Como já é habitual, 5*.
Um bom começo para este 2015.
 

duchene

Well-Known Member
Ricardo

Para já estou a arquitecturar as coisas com pés e cabeça. Vamos é ver se me antecipo à primavera na concretização!

--

Obrigado Nuno!

Diz-se por aí que um copo de vinho tinto encorpado ou uma caneca de chá quente são, por esta altura, boas companhias na leitura destas crónicas. Contudo, sem dúvida que independentemente da companhia, ter tempo para apreciar a narrativa é essencial...
 

Morg

Well-Known Member
Talvez por ter alguma dificuldade em fixar nomes, dou bastante valor a quem os recorda.
Acho que foi o vinho que bebi no sábado que me manteve quente para sair no dia seguinte e levar com 2 horas de chuva.
 

duchene

Well-Known Member
ac_brm_minho_2015.jpg

A Lynskey descansa no Hotel Fonte da Vila — Monção — o quarto ponto de controlo deste brevet.

E estamos de volta!

Quis a agenda (e sobretudo a meteorologia) que se passassem mais 63 longos dias sem que eu tivesse oportunidade de pedalar um quilómetro que fosse.

Mas quis também a vontade que o regresso fosse feito, como habitualmente, em grande. E julgo que não poderia ter existido melhor forma de regressar às grandes pedaladas do que no Brevet Randonneur Mondiaux do Alto Minho, na distância de 210Km.

Com o percurso similar ao do ano anterior, sabia que este era um brevet que estava ao alcance da minha reserva de endurance permanente e, por isso, decidi alinhar à partida.

Sem surpresas o espírito vivido nestes eventos continua extraordinário, com uma variedade absolutamente eclética de participantes e de bicicletas. Aliás, desta vez houve desde uma Dahon até duas bicicletas de autor, construídas no Valdemiro sob precisas instruções. Pelo caminho o aguardado encontro com, nada mais nada menos, do que uma segunda Lynskey! Uma Peloton que, espero, alinhará na aventura dos 1200km do Paris-Brest-Paris. E foi com grande gosto que pedalei praticamente a totalidade do Brevet na sua companhia. Não é todos os dias que se junta tanto titânio da mesma marca...

O percurso foi bastante agradável, com muitos pontos de interesse quer na estrada em si quer na muito agradável paisagem envolvente. Por isso os 210Km e 2000m de acumulado foram conquistados sem grandes sobressaltos e mazelas. Cheguei dentro do controlo final e isso é que mais importa num BRM.

O objectivo passa agora por tentar rotinar o possível, com vista à superação do BRM300Km por terras do Baixo Minho e Barroso, já no final do mês. É que aí a dificuldade aumentará consideravelmente e por lá os erros pagam-se caro!

Mas, como se diz por aqui... — per ardua ad astra —
 

angel@

Member
Olá André, por mortivos de saúde, já não venho ao forum ha muito tempo, para comentar estes passeios belíssimos que deixam a respiração suspensa e uma pontinha de inveja saudável; este é um dos brevets que me é muito especial em que participei durante 3 anos seguidos, sempre com grande prazer em regressar. É bom ver que também há sempre quem volta e partilha do mesmo prazer. Infelizmente, este ano que é para esquecer, já não devo pedalar para muito longe, devido à paragem forçada, mas continuarei a acompanhar e a aprender com a vossa experiência. Gosto de ler estes relatos tão vivos que nos transportam para os lugares, graças ao taalento do narrador.
É a terceira ou quarta vez que vejo uma Dahon nestes eventos longos e ando tentada a experimentar um dia: seria o ideal para mim e facilitava tanto as deslocações no que diz respeito ao transporte da bike. Uma bicicleta dobravel com um guiador curvo, já povoa os meus sonhos há algum tempo.
Mais uma vez, obrigada pela partilha.
Ride safe.
 

pedro30

Well-Known Member
........ não sei porquê mas estou tentado a fazer uma viagem assim,tenho um amigo que já me falou nos randonneurs,ele anda com idéia de fazer uma dessasetapas tem um espirito espetacular sem pressas e nem nada de mais só cumprir o percursso seguindo as regras,é algo em que já pensei... identifico-me com o espirito....
parabéns André por concluires e de facto é de valor depois de tanto tempo "parado" consegues enfrentar estes desafios.... embora pareça não é facil,os klm tem de ser feito na mesma ainda que a um ritmo tranquilo....
continuação um abraço
 

duchene

Well-Known Member
Ângela
Antes de mais, naturalmente que importa reforçar os votos de rápidas - mas consolidadas - melhoras. Como sabes melhor do que eu, os percalços fazem parte do percurso de qualquer randonneur/randonneuse. Há que os contornar com mestria e seguir caminho, naquele ritmo certinho de quem pedala para longe!

Este ano certamente que ainda conseguirás fazer coisas interessantes e, a contar com isso, espero que consigas vir apreciar a beleza do Douro em época de vindima!

Quanto à escolha de bicicletas de rodas pequenas como a Moulton e a Dahon para longas distâncias não deixa de me surpreender porque, supostamente, desde logo não beneficiam da elevada inércia que nos é tão vantajosa depois de embalar. Aliando a isso uma reduzida capacidade de carga e não seriam sequer candidatas naturais para este desporto. De qualquer forma no aspecto prático, para randonneurs que viajam muito, são certamente uma opção interessante e a considerar. E tendo em conta que há bicicletas destas a completar BRM1000 e PBP's, certamente que são ferramentas tão válidas como as bicicletas tradicionais.

Afonso
Foi um enorme gosto conhecer-te. É engraçado como nestes eventos encontramos sempre exemplos tão interessantes de vivências no mundo das bicicletas, pessoas com experiências tão vastas que acabam por ser inspiradoras e motivadoras.

Saber que pretendes repetir é garantia que te sentiste bem. Se assim foi num brevet mais "civilizado", certamente que ficarás com recordações únicas das terras de Barroso!

Obrigado pela partilha das fotografias e um abraço!

Pedro
Conhecendo o teu perfil como ciclista, tenho a certeza que te sentirias bem num evento destes. Aparte dos carimbos no brevet, tudo o resto é tal e qual como uma das melhores voltas com os melhores amigos. Pedala-se, conversa-se, convive-se, almoça-se, ajuda-se e é-se ajudado. As restantes "regras" não são mais do que o reforçar dos elementares cuidados de segurança na estrada e por isso facilmente se assimilam, ficando depois a fazer parte do nosso dia-a-dia na estrada.

Quanto às longas paragens sem pedalar, já me vou habituando. Tento só gerir os regressos para se encaixarem naquilo que consigo fazer sem grande preparação. Assim aconteceu na paragem de 3 meses antes do BRM200 do Douro e voltou agora a acontecer no caso do BRM200 do Minho. Não arriscaria a fazer o mesmo para o BRM300 porque há que desenferrujar mais um pouco antes de enfrentar tantas horas de selim. Contudo, ainda há tempo para olear o esqueleto. Por isso no final do mês lá estarei para mais uma visita às minhas origens Barrosãs…

Abraço!
 

desmo13

New Member
Por acaso era para ter participado nesse evento, infelizmente as "regras" dos Randonneurs não permitem o seguro da FPC, assim sendo, quando quiser vou dar uma volta sem o carimbo Randonneur, e vai dar ao mesmo!
André, parabéns por mais uma bela foto!
 
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