ehehe que grande máquina e bela review.E pronto, voltei a trocar de bicicleta...
Depois de muito reflectir e chegar à conclusão de que não ganho nada em andar feito tolinho a pedalar, optei por adquirir uma bicicleta mais confortável, com uma geometria mais relaxada e também muito mais pesada... É verdade... se normalmente o sentido é na tentativa de baixar o peso ao máximo, neste caso tal não aconteceu! Passei de uma bicicleta de 6.9kg para uma com 8.5kg
Fui para a Merida, mais uma vez, para a Scultura 6000 Disc.
Experimentei-a no estacionamento em meia dúzia de voltas e acelerações e decidi de forma quase imediata ficar com ela.
O quadro é o CF2 da marca, com as fibras mais baratas e consequentemente mais pesado, mas também com a testa de quadro mais alta, dando-lhe um cunho mais endurance.
É toda equipada com Ultegra 8000, desde a transmissão, excepção à cassete que é 105 11-30, aos travões também Ultegra de disco hidráulicos.
As rodas ERAM umas Fulcrum, sim eram, porque só andaram no estacionamento e quando fechei negócio foi logo com umas Evo 38mm clincher.
O selim é Prologo Nago Evo que vai ser substituido por um também Nago Evo, mas o CPC Nack.
Pneus Continental Ultra Sport 25mm que devido a largura generosa dos aros parecem ter 28mm.
Espigão em carbono da marca merida o mesmo para guiador e avanço, mas estes em alumínio.
A bicicleta em andamento?
É como passar de um banco de pau para um confortável sofá. Tudo na bicicleta está feito para ser o mais confortável possível. Desde à geometria, passando pelos pneus e até o facto de ser de travões de disco (é um enorme conforto) deixam-me com uma enorme vontade de fazer horas e horas e horas de bicicleta.
Mas atenção! Apesar do seu ar descontraído é uma bicicleta super rígida na pedalada, talvez devido aos eixos passantes de 12mm nas duas rodas e se carregar nos pedais, vai rápido.
A descer é um missil! Super segura e precisa nas trajectórias, com uma travagem fenomenal, não podia ser de outra maneira.
A rolar, cumpre também na perfeição.
A subir é onde surprende mais! Exacto. É que apesar de bem mais pesada, sente-se que todos os watts são aproveitados sem se notarem torçoes nas pedaladas mais fortes.
Se com 150km de percurso de montanha esse peso extra se vai notar?! Acredito que sim... Mas também vai valer bastante o facto de não ter uma tareia no corpo derivado da geometria e dureza da bicicleta.
Vamos ver... Por enquanto estou encantado e completamente rendido aos discos.
Abraços
Eu adquiri recentemente uma Trek emonda SL6 Disc e sinto precisamente o mesmo, assino por baixo!