Por exemplo o Duchene, nem a achou muito complicada (já nem sei se ele subiu por Sul).
Nesse dia ataquei o S. Macário por Sul, a tal vertente mais complicada, já com 70Km e 1700m de acumulado, uma vez que arranquei de Arouca e já tinha subido a Freita por Moldes, com mais uns topos por Bostarenga e Covelas em direcção a S. Pedro do Sul.
Subi em 34/26, relação que foi crucial para manter uma cadência aceitável, não me desgastar muito e, por isso, cheguei lá acima bem tratado. O dia ajudou, uma vez que estava nublado e com ligeiros chuviscos o que permitiu manter o corpo relativamente fresco. Média de 175Bpm, que para mim é baixo, e um gráfico bastante regular, a comprovar que foi tudo bem gerido. Aliás a gestão foi fundamental. Coloquei "o" ritmo e fui. Não foi um tempo como o do Filipe que faz menos vinte(!) minutos, é certo, mas pelo menos tenho o registo mais antigo no Strava!
E, obviamente
é preciso contextualizar o momento de forma. Nessa altura estava a fazer amiúde voltas de 150-170Km com 3000m AC+ ou mais (barométricos). Ou seja, estava com uma disciplina de subida muito interessante. Por isso, no meio de tanta montanha, o São Macário acabou por ser mais uma. Dura, mas exequível.
Se é uma subida complicada? Claro que é! Se fosse lá hoje ia passar um calvário certamente. Sempre são 4 meses sem pedalar...
Assim sendo, acredito que quem tenha na ementa regularmente apenas topos de 4 ou 5km e um perfil mais rolante, em pelotão, se depare ali com uma autêntica parede e vá sofrer um pouco. Já assisti a isso: Verdadeiros animais de TGV a penarem em subidas longas de 10% com 39/25 e basta uma secção de 300m a 14% que lá vai o pé ao chão. Da mesma forma que eu quando vou rolar em plano ando sempre no elástico... o hábito faz mesmo o monge...
O que há a reter é que são 9.5Km duros, e o miolo são os terríveis 5km a 10% sem zonas de descanso... por isso toda a ajuda na desmultiplicação é pouca.