Carolina
Well-Known Member
Assim por alto... tu tens voltas certas que fazes a cada dia da semana, mas não é propriamente uma coisa estruturada ao estilo de um plano de treino.
Num plano é sempre prevista uma carga de trabalho semanal que é normalmente contabilizada pelo Training Stress Score (TSS) e é feita a planificação de maneira a que este TSS vá aumentando ou diminuindo dependendo dos teus níveis de fadiga. Níveis estes que também se conseguem prever.
Da primeira vez que segui um plano de treino, na primeira semana tinha 1 dia com 4 séries de 6 minutos e 5 min. de intervalo. Ao fim de 8 semanas o treino já era diferente. Eram 3 séries de 12 min. com 6 min. de intervalo. Houve um aumento progressivo da carga de semana para semana. Tu provavelmente não estás a fazer isto.
Com a frequência cardíaca consegues extrapolar indicadores semelhantes ao TSS e também dá para treinar, no entanto a freq. cardíaca depende de muitos factores. Por exemplo, se estiver muito calor o meu ritmo cardíaco é sempre mais alto. Se eu tiver de fazer uma série na zona X num dia muito quente e só me guiar pelos bpms vou acabar por trabalhar na zona certa de frequência cardíaca, mas na errada em termos de potência. Isto significa que vou estar a trabalhar abaixo da minha capacidade real, vou realizar menos trabalho do que devia.
Depois entra ainda a parte em que não estás a trabalhar nada especifico. De que é que tu precisas? Aumentar o FTP? Aumentar o teu VO2max? Melhorar o sprint? Se souberes quantos watts desenvolves para X minutos, consegues ter uma noção exacta das partes que te estão a falhar. Esta tabela tem as referências:
Tendo em conta as tuas médias, de certeza que o teu valor de w/kg de FT (20 min.) é alto, o de 5 min. provavelmente também, mas e o resto?
Isto é mais ou menos a base daquilo que te falta. Se leres o primeiro livro que te recomendei já vais aprender imenso e começas a perceber onde tens de alterar o teu treino para começar a melhorar. Juntando a isto um powermeter melhor ainda! Neste momento já há boas opções no mercado a rondar os 400-500 euros.
Num plano é sempre prevista uma carga de trabalho semanal que é normalmente contabilizada pelo Training Stress Score (TSS) e é feita a planificação de maneira a que este TSS vá aumentando ou diminuindo dependendo dos teus níveis de fadiga. Níveis estes que também se conseguem prever.
Da primeira vez que segui um plano de treino, na primeira semana tinha 1 dia com 4 séries de 6 minutos e 5 min. de intervalo. Ao fim de 8 semanas o treino já era diferente. Eram 3 séries de 12 min. com 6 min. de intervalo. Houve um aumento progressivo da carga de semana para semana. Tu provavelmente não estás a fazer isto.
Com a frequência cardíaca consegues extrapolar indicadores semelhantes ao TSS e também dá para treinar, no entanto a freq. cardíaca depende de muitos factores. Por exemplo, se estiver muito calor o meu ritmo cardíaco é sempre mais alto. Se eu tiver de fazer uma série na zona X num dia muito quente e só me guiar pelos bpms vou acabar por trabalhar na zona certa de frequência cardíaca, mas na errada em termos de potência. Isto significa que vou estar a trabalhar abaixo da minha capacidade real, vou realizar menos trabalho do que devia.
Depois entra ainda a parte em que não estás a trabalhar nada especifico. De que é que tu precisas? Aumentar o FTP? Aumentar o teu VO2max? Melhorar o sprint? Se souberes quantos watts desenvolves para X minutos, consegues ter uma noção exacta das partes que te estão a falhar. Esta tabela tem as referências:
Tendo em conta as tuas médias, de certeza que o teu valor de w/kg de FT (20 min.) é alto, o de 5 min. provavelmente também, mas e o resto?
Isto é mais ou menos a base daquilo que te falta. Se leres o primeiro livro que te recomendei já vais aprender imenso e começas a perceber onde tens de alterar o teu treino para começar a melhorar. Juntando a isto um powermeter melhor ainda! Neste momento já há boas opções no mercado a rondar os 400-500 euros.