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Specialized Tarmac Comp Quickstep

Bruso

Well-Known Member
Sim se quiseres juntar a palavra variante...xD

São duas bicicletas diferentes. São ambas de estrada, ambas mais viradas para o racing mas de uma lado tens um quadro em carbono e do outro um quadro em aço. Só aqui na minha opinião já mudas o conceito da bike. Ele próprio faz a separação: Specialized para voltas empinadas e a Colnago apenas para voltas especiais de modo a reduzir o desgaste.

Mas como tu próprio dizes não te podes dar ao luxo de ter bikes para os vários conceitos logo (e concordando com o pratoni) não faz sentido teres a Colnago encostada durante grande parte do ano, reservando apenas umas saídas. Segundo o que tu dizes (e que também é a minha maneira de pensar): se tens duas bikes as duas devem fazer +/- a mesma kilometragem por ano.
 

Skyforger

Active Member
Bem, estou a gostar desta troca de opiniões e agradeço a vossa ajuda ;)

pratoni, já tinha visto esse quadro que sugeriste e, dentro do titânio, foi o que encontrei mais em conta. A montagem é que não conhecia e, caso ainda se comercializasse, acho era nesse sentido que seguiria.
Concordo com o teu último comentário. De facto, tenho duas variantes do mesmo conceito, ou seja, tenho duas bicicletas de estrada com objectivos e propósitos muito semelhantes, embora muito diferentes entre si. Acredita que as sensações que cada uma transmite são muito diferentes, levando-me quase a ponderar manter as duas, mesmo sabendo que, no fundo, são bicicletas para o mesmo fim. Mas lá está, a racionalidade diz-me que não faz muito sentido manter duas bicicletas de estrada e leva-me a querer experimentar algo diferente.

Bem sei que teria sido mais lógico trocar a Specialized pela Colnago, mas, tal como julgo ter referido na altura, o negócio não se configurou dessa forma. E se eu disser que não gastei 1 € no momento da aquisição da Colnago? Por muito que eu goste daquele quadro, nunca o teria se tivesse de pagar por ele. O frameset igual ao meu está à venda numa loja online bem conhecida por 2300€!!! Quando surgiu a hipótese da Colnago propus deixar a Specialized como retoma, mas para tal tinha de dar mais 1000€ em dinheiro, o que afastou desde logo a ideia. No entanto, quando o negócio envolveu a bicicleta de BTT que tinha e quando me dizem que seria troca directa, eu entregava a BTT e trazia a Colnago, tornou tudo muito mais tentador e acabei por concretizar a troca, até porque, como já disse, a de BTT não tinha o uso que merecia. Tinha plena consciência que iria ficar com duas bicicletas de estrada e que, mais cedo ou mais tarde, iria começar a alimentar outras ideias, que é o que está a acontecer agora. O que me está a faltar é precisamente assumir a Colnago como única bicicleta de estrada e habituar-me à ideia de que já não precisarei da Tarmac. Foram alguns anos com esta bicicleta e é uma mudança algo radical deixar o carbono e assumir claramente o aço. É esse desligar da Tarmac que neste momento me está a impedir de tomar a decisão de avançar para outra coisa.

Bruso, como já disse, apesar de em termos de conceito serem duas bicicletas idênticas, uma vez na estrada são realidades muito diferentes. Neste momento a distinção que faço é precisamente essa...Tarmac para voltas mais inclinadas e para um uso mais despreocupado. Colnago para rolar, disfrutar e preservar. Mas, tentando manter sempre a racionalidade nas minhas decisões e nas minhas ideias, tenho consciência que não faz muito sentido ter a Colnago como peça de museu e é este assumir de posição pela Colnago como bicicleta "principal" que está a faltar. Nunca fui apologista de ter as coisas só para dizer que as tenho. Gosto de ter o que me é útil e funcional.

Tal como dizes, e se formos a pensar apenas segundo uma perspectiva racional, o mais lógico então seria vender a Colnago, pois é a que é menos usada e usar o dinheiro (que seria certamente mais do que os 1100€ que conseguirei com a Tarmac) para avançar para outra coisa. Mas essa é uma hipótese que não coloco por várias razões. Primeiro porque sou fascinado por aquele quadro, por aquela marca e por todo o seu carisma, sendo estúpido da minha parte desfazer-me de ânimo leve de uma bicicleta destas. Depois porque, e pensando numa perspectiva economicista, e esta até foi uma conversa que tive com o André na Freita, bicicletas como a Colnago ou como a Lynskey dele, não desvalorizam muito mais do que aquilo que já desvalorizaram a partir do momento em que foram adquiridas. São bicicletas intemporais que terão sempre valor superior a qualquer bicicleta mais genérica e convencional, como é o caso da Tarmac. Ora, mesmo pensando no lado monetário e patrimonial da equação, seria pouco inteligente desfazer-me da Colnago.
 

pratoni

Well-Known Member
Pois, acho que estás numa posição em que só tu é que podes decidir, porque acho já que ouviste os vários argumentos e abordagens possíveis, já os assimilaste e agora estás apenas na fase de perceber o que te faz realmente falta, ou o que realmente queres, e tomar a decisão final...
 

Skyforger

Active Member
Adeus Tarmac....Olá......????????



Após 4 anos de muitos km's e muitas experiências, esta bicicleta mudou de mãos, pelo que este tópico pode ser fechado.
 

Skyforger

Active Member
pratoni, vendi-a com as Mavic. A troca de cepos ia dar-me chatice e despesas e desisti da ideia. Para além disso, as Mavic já estavam bastante usadas e nunca consegui gostar delas na Colnago. Temporário por temporário, prefiro as que lá tenho. Mesmo sendo mais pesadas , com o set Miche/Fulcrum a bicicleta está nos 8,7 kg. Não é que a prioridade seja o peso, nem pode ser numa bicicleta deste género, mas não deixa de ser um peso interessante para uma bicicleta de aço, tamanho 56 e sem componentes éxóticos.

paradawt, mais do que o início de um novo ciclo, é mais uma mudança de paradigma na minha forma de estar e de encarar isto das bicicletas. Agora é hora de reflectir e tomar a decisão mais acertada quanto ao que virá substituir a Tarmac.
 
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