Embora more na margem sul do Tejo, cresci na freguesia do Ramalhal numa casa com uma vista privilegiada para a Serra de Montejunto. Só há uns meses é que comprei uma bicicleta de estrada e ainda não tinha tido oportunidade de pedalar por lá, mas, pela importância que a Serra tem para mim, era uma prioridade que estava estabelecida.
No passado sábado, lá arranquei pelas 8 horas com o objectivo de fazer o gosto ao pedal. Apenas habituado a subir a Serra da Arrábida, pensei que não iria ser muito mais duro. Mas foi.
Passagem pela Ereira para fazer o aquecimento, seguindo para a Abrigada para fazer a primeira subida. As primeiras rampas dessa subida fizeram logo estragos, fazendo com que pela 1ª vez tenha sentido falta de um pedaleiro triplo. A coisa lá acalmou e depois do cruzamento para Pragança voltou a inclinar (como já tinha lido no forum). Esta fase foi dura mas, controlando a cadência e pedalando com a desmultiplicação máxima, lá se chegou às antenas. (dados em
http://app.strava.com/segments/montejunto-abrigada-740033 )
Desci direito a Pragança, Chão de Sapo e Vilar, para subir a partir da rotunda da Rechaldeira, por VV dos Francos. Com inclinação mais constante que a subida anterior, mas, também porque já estava desgastado, parecia que nunca mais acabava. A descida antes do último km soube tão bem. Já com umas valentes dores nas pernas, lá cheguei mais uma vez ao topo (dados em
http://app.strava.com/segments/710672 ).
Foi um forte empeno para mim (mais de 2000 metros de acumulado positivo), mas os caminhos na Serra e à sua volta são espectaculares, assim como as vistas a partir de metade da subida. Valeu a pena e terei que voltar em breve.
Vi bastantes ciclistas serra acima, pelo que deduzo que alguns até participem no fórum.
Votos de boas pedaladas e de boa sorte