Tudo começou com uma ideia...uma ideia baseada na simplicidade, na funcionalidade e no orçamento…limitado
Confesso, e já por aqui o disse noutros tópicos, que também sou um dos que sente o apelo das bicicletas polivalentes, das bicicletas que não nos imponham limites, mas sim o contrário. E, nesse aspecto, continuo com a minha de que a bicicleta mais polivalente que podemos ter é uma BTT hardtail propriamente dita. Mas (e há sempre um mas, não é?), mesmo estando bem servido com uma hardtail e com uma estradeira "pura" lá por casa, fui alimentando a ideia de arranjar uma opção a ambas para aqueles dias nos quais não apetece andar apenas na estrada, mas nos quais também não estou virado para andar por caminhos demasiado sinuosos ou para andar com o tractor na estrada...
Ora, com isto em mente, dei por mim a olhar cada vez mais para as bicicletas de ciclocross ou para as cada vez mais badaladas "gravel bikes". Fui vendo, fui pensando, fui ponderando e acabei por concluir que não seria de todo racional, por um lado, desfazer-me de uma das minhas bicicletas em prol de uma deste género (pois não as substitui, apenas complementa-as) e, por outro lado, investir muito dinheiro numa nova bicicleta à qual poderei não dar o uso que justifique tal investimento.
Mas, uma vez metida uma ideia na cabeça, não descanso enquanto não a concretizo e comecei a pensar não em comprar a bicicleta completa, mas sim em montar algo mais adaptado ao que procuro a todos níveis, ou seja, ao nível do orçamento disponível, do objectivo que pretendo alcançar e do conceito que procuro para a bicicleta.
Como a simplicidade e o baixo custo até costumam ser dois bons aliados, tratei de imaginar algo que me evite demasiadas confusões e despesas na montagem e na manutenção mas que, ao mesmo tempo, sirva os meus intuitos: bicicleta para uso descomprometido, que tanto esteja pronta para aquelas voltas rápidas pelo quintal, poupando as bicicletas já existentes, como para voltas mais longas e descontraídas.
Ora, com a ideia da simplicidade sempre presente, comecei a achar que poderia tirar partido do facto de viver algures no meio de uma extensa área aplanada ao longo do litoral atlântico, que se estende, grosso modo, entre Aveiro e Peniche, tendo, por isso, à disposição quilómetros infindáveis de ciclovia, de estradas de pinhal e de estradões.
Com duas bicicletas em casa artilhadas com desmultiplicações mais do que suficientes para enfrentar qualquer serra, achei que o conceito singlespeed, para além de me suscitar curiosidade, poderia fazer sentido em prol da tal simplicidade, do baixo custo e da utilização no terreno mais plano (que abunda por aqui).
Do pensar ao concretizar foi um pequeno passo. Reuni algum material que tinha na garagem à espera de um destino, fiz a lista de compras do que falta e iniciei uma espécie de projecto que, quando terminado, resultará numa espécie de bicicleta que não será nada em concreto, mas que, assim espero, cumprirá o seu propósito.
A base desta ideia está, obviamente, no quadro e essa foi a primeira preocupação. Como não tenho propriamente pressa na concretização desta "coisa", a ideia passa por esperar por oportunidades, por procurar nas promoções, por vasculhar no mercado de usados e, no fim, montar algo com alguma qualidade, minimamente coerente e consistente, sem gastar muito dinheiro.
A escolha do quadro acabou por recair num Cube Cross Race de 2014, um quadro que tanto pode resultar numa ciclocross mais dedicada, como numa commuter mais descontraída. Fiquei agradavelmente surpreendido com a qualidade de construção do mesmo, com os acabamentos, com os pormenores e com a leveza.
Com o quadro em mãos, e aproveitando mais alguns negócios de ocasião, vieram os travões cantilever da Tektro, bem como as manetes do mesmo fabricante. A forqueta era o que mais me preocupava, sendo que as opções disponíveis ao longo dos últimos meses saíam-me mais caras do que o próprio quadro. Alguma paciência, nova oportunidade e a forqueta já aguarda montagem. Alguns periféricos também já estão reunidos faltando, sobretudo, rodas e pedaleira, sendo aqui que começo por pedir a vossa opinião.
Rodas: a ideia será utilizar um pneu até 35C. Posso usar uns aros normais de estrada? Ou terei de ir para algo virado para o ciclocross?
Pedaleira/Transmissão: Tendo em conta que a ideia passa mesmo por montar uma singlespeed, o que me aconselham ao nível da pedaleira e de um bom compromisso ao nível da relação de transmissão?
E como a conversa já vai longa e a malta gosta é de fotos, aqui fica a base de tudo isto, o quadro. O resultado final, esse, ainda poderá demorar...mas vamos falando
Confesso, e já por aqui o disse noutros tópicos, que também sou um dos que sente o apelo das bicicletas polivalentes, das bicicletas que não nos imponham limites, mas sim o contrário. E, nesse aspecto, continuo com a minha de que a bicicleta mais polivalente que podemos ter é uma BTT hardtail propriamente dita. Mas (e há sempre um mas, não é?), mesmo estando bem servido com uma hardtail e com uma estradeira "pura" lá por casa, fui alimentando a ideia de arranjar uma opção a ambas para aqueles dias nos quais não apetece andar apenas na estrada, mas nos quais também não estou virado para andar por caminhos demasiado sinuosos ou para andar com o tractor na estrada...
Ora, com isto em mente, dei por mim a olhar cada vez mais para as bicicletas de ciclocross ou para as cada vez mais badaladas "gravel bikes". Fui vendo, fui pensando, fui ponderando e acabei por concluir que não seria de todo racional, por um lado, desfazer-me de uma das minhas bicicletas em prol de uma deste género (pois não as substitui, apenas complementa-as) e, por outro lado, investir muito dinheiro numa nova bicicleta à qual poderei não dar o uso que justifique tal investimento.
Mas, uma vez metida uma ideia na cabeça, não descanso enquanto não a concretizo e comecei a pensar não em comprar a bicicleta completa, mas sim em montar algo mais adaptado ao que procuro a todos níveis, ou seja, ao nível do orçamento disponível, do objectivo que pretendo alcançar e do conceito que procuro para a bicicleta.
Como a simplicidade e o baixo custo até costumam ser dois bons aliados, tratei de imaginar algo que me evite demasiadas confusões e despesas na montagem e na manutenção mas que, ao mesmo tempo, sirva os meus intuitos: bicicleta para uso descomprometido, que tanto esteja pronta para aquelas voltas rápidas pelo quintal, poupando as bicicletas já existentes, como para voltas mais longas e descontraídas.
Ora, com a ideia da simplicidade sempre presente, comecei a achar que poderia tirar partido do facto de viver algures no meio de uma extensa área aplanada ao longo do litoral atlântico, que se estende, grosso modo, entre Aveiro e Peniche, tendo, por isso, à disposição quilómetros infindáveis de ciclovia, de estradas de pinhal e de estradões.
Com duas bicicletas em casa artilhadas com desmultiplicações mais do que suficientes para enfrentar qualquer serra, achei que o conceito singlespeed, para além de me suscitar curiosidade, poderia fazer sentido em prol da tal simplicidade, do baixo custo e da utilização no terreno mais plano (que abunda por aqui).
Do pensar ao concretizar foi um pequeno passo. Reuni algum material que tinha na garagem à espera de um destino, fiz a lista de compras do que falta e iniciei uma espécie de projecto que, quando terminado, resultará numa espécie de bicicleta que não será nada em concreto, mas que, assim espero, cumprirá o seu propósito.
A base desta ideia está, obviamente, no quadro e essa foi a primeira preocupação. Como não tenho propriamente pressa na concretização desta "coisa", a ideia passa por esperar por oportunidades, por procurar nas promoções, por vasculhar no mercado de usados e, no fim, montar algo com alguma qualidade, minimamente coerente e consistente, sem gastar muito dinheiro.
A escolha do quadro acabou por recair num Cube Cross Race de 2014, um quadro que tanto pode resultar numa ciclocross mais dedicada, como numa commuter mais descontraída. Fiquei agradavelmente surpreendido com a qualidade de construção do mesmo, com os acabamentos, com os pormenores e com a leveza.
Com o quadro em mãos, e aproveitando mais alguns negócios de ocasião, vieram os travões cantilever da Tektro, bem como as manetes do mesmo fabricante. A forqueta era o que mais me preocupava, sendo que as opções disponíveis ao longo dos últimos meses saíam-me mais caras do que o próprio quadro. Alguma paciência, nova oportunidade e a forqueta já aguarda montagem. Alguns periféricos também já estão reunidos faltando, sobretudo, rodas e pedaleira, sendo aqui que começo por pedir a vossa opinião.
Rodas: a ideia será utilizar um pneu até 35C. Posso usar uns aros normais de estrada? Ou terei de ir para algo virado para o ciclocross?
Pedaleira/Transmissão: Tendo em conta que a ideia passa mesmo por montar uma singlespeed, o que me aconselham ao nível da pedaleira e de um bom compromisso ao nível da relação de transmissão?
E como a conversa já vai longa e a malta gosta é de fotos, aqui fica a base de tudo isto, o quadro. O resultado final, esse, ainda poderá demorar...mas vamos falando