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Doping

SantosDaCasa

Well-Known Member
Fica explicado como é que a Sky conseguiu ganhar isto. E quase de certeza que não envolveu pagamentos à UCI ou WADA.

A ser isso, revela uma incompetência enorme por parte de quem define os limites das substâncias detectadas nos controlos anti-doping.
 

NULL

Moderador
Staff member
Ainda sobre o caso em si...

Antes de partir para França, onde irá poder competir sem ter o fantasma de um processo de possível doping por concluir, Chris Froome deu uma única entrevista sobre o pesadelo que viveu nos últimos meses. O jornal The Times revelou como o britânico e a equipa Sky conseguiram convencer a UCI a ilibar Froome. "Estas eram alegações graves. Para um atleta é difícil serem piores. É um pesadelo para um ciclista limpo. Foi um desafio a um nível que nunca tinha experimentando", afirmou o ciclista.



Num artigo citado no Cycling Weekly, a defesa baseou-se na tentativa de comprovar a probabilidade de um falso positivo no que diz respeito a alguém que toma regularmente medicamentos para a asma. Froome rodeou-se uma uma equipa legal e também de uma científica, que analisou os níveis de excreção do salbutamol - a substância que o ciclista acusou o dobro do permitido na Vuelta - nas outras amostras de urina de Froome , recolhidas durante a corrida espanhola. Foi então construído um modelo estatístico para mostrar as probabilidades de um falso positivo.



A UCI terá estudado este modelo e realizou as suas próprias experiências. Segundo o The Times, a conclusão foi que as probabilidades de um falso positivo eram "alarmantemente alta". Na defesa de Froome foram ainda incluídos argumentos do cientista responsável pelo limite estabelecido de salbutamol pela Agência Mundial de Antidopagem (AMA).



As explicações sobre a conclusão do processo de Chris Froome são ainda muito poucas, numa altura em que apesar do encerramento do caso, este foi recebida por alguns especialistas que têm falado aos meios de comunicação social com alguma desconfiança, nomeadamente sobre as repercussões que poderá ter no futuro. Apesar de Froome ter inicialmente afirmado que o processo iria ser divulgado, a Sky já esclareceu que a acontecer, terá de ser da parte da UCI ou da AMA e não da equipa ou ciclista.



Não há indicações quando ou se tal irá acontecer. Porém, para Froome, não só foi o fim de um pesadelo de mais de nove meses, como foi o restabelecer da sua imagem como um ciclista limpo. Na entrevista ao The Times confessou que nem queria acreditar quando recebeu o telefonema a confirmar que estava ilibado. O britânico sempre defendeu que nunca tinha feito nada de errado e como o salbutamol não acarreta uma suspensão provisória imediata, Froome continuou a competir, apesar das muitas críticas de que foi alvo, inclusivamente de outros corredores.



Um dia depois da ASO, organizadora do Tour, ter informado que iria proibir Chris Froome de competir na Volta a França, para assim salvaguardar a imagem da corrida, a UCI anunciou o fim do processo. Froome irá estar à partida no sábado da competição que quer conquistar pela quinta vez, depois de ter ganho a Vuelta e o Giro, resultados que estiveram em risco de ser anulados, mas fazem agora garantidamente parte do currículo do britânico.
 

Wawando

Well-Known Member
A unica maneira disto se resolver é: esta doente? N compete.
Mas é assim em todos os desportos. Nem imagino o q o CR7, Messi, Nadal, Federer metem naqueles corpos...
 

qwerAC

Well-Known Member
o que eu acho mais graça é a sky "disponibilizar" todos os detalhes da dieta do froome, potência, o que come em cada etapa bla bla bla mas ainda não percebi como é que uma equipa que está tão atenta aos detalhes, pode ter deixado o seu ciclista número 1 desidratado no final da vuelta...
 

LUCAS

Well-Known Member
Concordo em absoluto

Discordo completamente.
Fazem sentido, nao revelam nada “secreto” e é informacao porteira para a malta.
Mas que é areia para mudar a pagina, sem duvida.
Ponto importante, n andou c TUEs p Salbutamol no giro, e isso, epa, tem que ser verdade.
Nota: para mim os gajos de todas as equipas andam todos dopados (menos que ha uns anos mas sempre no “limite”). Siga a festa, venha o tour!
Desculpa lá mas ele ingerir 2466 calorias na etapa 11 de um GT no fim de 10 etapas e quando faltam 10 para acabar , epá vão gozar com outro se calhar estava de dieta no meio de um GT por amor da Santa ... mandaram números propositadamente contraditórios para dar polémica e se falarem deles e esquecerem o resto ... mesmo os BPM 32 ao acordar acredito não é nada demais ,agora ter como máximo 156 numa etapa que dependura um pelotão inteiro numa subida contem outra ...
 

Wawando

Well-Known Member
Desculpa lá mas ele ingerir 2466 calorias na etapa 11 de um GT no fim de 10 etapas e quando faltam 10 para acabar , epá vão gozar com outro se calhar estava de dieta no meio de um GT por amor da Santa ... mandaram números propositadamente contraditórios para dar polémica e se falarem deles e esquecerem o resto ... mesmo os BPM 32 ao acordar acredito não é nada demais ,agora ter como máximo 156 numa etapa que dependura um pelotão inteiro numa subida contem outra ...
Se vires o meu post 3 antes do teu, refiro isso mesmo: dieta a meio de um GT é bullshit completa! BPM está certa, o homem tem bpm baixa, n vejo qual a questão em relação a isso... a max deve andar nas 170bpm. So what?
 

ERIC CANTONA #7

Well-Known Member
ESTRADA: 115,7 kms (03H45M06S) 30,8km/H
IMG_5739.png

ESTRADA: 78,0 kms (02H21M48S) 33,0km/H
IMG_5740.png

BTT: 118,0 kms (07H41M02S) 15,4km/H
IMG_5741.png

O ALIEN é fraquinho, fraquinho, fraquinho... ou mentiroso!
 

qwerAC

Well-Known Member
Mais incrível é ver que o animal fez 6 w/kg numa subida de mais 1 hora e ainda por cima nem foi ao red... sim, ele ainda fez mais 80 km sozinho. E isso das bpm é invulgar mas há pessoal assim. O froome naquele ataque no ventoux sentado, foi às 173 bpm.
 

pratoni

Well-Known Member
Ainda sobre o caso em si...

Antes de partir para França, onde irá poder competir sem ter o fantasma de um processo de possível doping por concluir, Chris Froome deu uma única entrevista sobre o pesadelo que viveu nos últimos meses. O jornal The Times revelou como o britânico e a equipa Sky conseguiram convencer a UCI a ilibar Froome. "Estas eram alegações graves. Para um atleta é difícil serem piores. É um pesadelo para um ciclista limpo. Foi um desafio a um nível que nunca tinha experimentando", afirmou o ciclista.



Num artigo citado no Cycling Weekly, a defesa baseou-se na tentativa de comprovar a probabilidade de um falso positivo no que diz respeito a alguém que toma regularmente medicamentos para a asma. Froome rodeou-se uma uma equipa legal e também de uma científica, que analisou os níveis de excreção do salbutamol - a substância que o ciclista acusou o dobro do permitido na Vuelta - nas outras amostras de urina de Froome , recolhidas durante a corrida espanhola. Foi então construído um modelo estatístico para mostrar as probabilidades de um falso positivo.



A UCI terá estudado este modelo e realizou as suas próprias experiências. Segundo o The Times, a conclusão foi que as probabilidades de um falso positivo eram "alarmantemente alta". Na defesa de Froome foram ainda incluídos argumentos do cientista responsável pelo limite estabelecido de salbutamol pela Agência Mundial de Antidopagem (AMA).



As explicações sobre a conclusão do processo de Chris Froome são ainda muito poucas, numa altura em que apesar do encerramento do caso, este foi recebida por alguns especialistas que têm falado aos meios de comunicação social com alguma desconfiança, nomeadamente sobre as repercussões que poderá ter no futuro. Apesar de Froome ter inicialmente afirmado que o processo iria ser divulgado, a Sky já esclareceu que a acontecer, terá de ser da parte da UCI ou da AMA e não da equipa ou ciclista.



Não há indicações quando ou se tal irá acontecer. Porém, para Froome, não só foi o fim de um pesadelo de mais de nove meses, como foi o restabelecer da sua imagem como um ciclista limpo. Na entrevista ao The Times confessou que nem queria acreditar quando recebeu o telefonema a confirmar que estava ilibado. O britânico sempre defendeu que nunca tinha feito nada de errado e como o salbutamol não acarreta uma suspensão provisória imediata, Froome continuou a competir, apesar das muitas críticas de que foi alvo, inclusivamente de outros corredores.



Um dia depois da ASO, organizadora do Tour, ter informado que iria proibir Chris Froome de competir na Volta a França, para assim salvaguardar a imagem da corrida, a UCI anunciou o fim do processo. Froome irá estar à partida no sábado da competição que quer conquistar pela quinta vez, depois de ter ganho a Vuelta e o Giro, resultados que estiveram em risco de ser anulados, mas fazem agora garantidamente parte do currículo do britânico.

Resumindo, abriu -se um precedente em que basicamente se diz que o teste atual ao sabutamol tem grande probabilidade de dar falso positivo portanto não é de confiança.

Portanto qualquer atleta que acuse valores anormais neste teste pode argumentar o mesmo e safar-se de qualquer sanção como o froome.
 

NULL

Moderador
Staff member
Resumindo, abriu -se um precedente em que basicamente se diz que o teste atual ao sabutamol tem grande probabilidade de dar falso positivo portanto não é de confiança.

Portanto qualquer atleta que acuse valores anormais neste teste pode argumentar o mesmo e safar-se de qualquer sanção como o froome.

Ralativamente ao Salbutanol nada será como dantes, de certeza!
 

jlr

Well-Known Member
Estava agora mesmo a ler isso. Não sei (acho que só ele é que sabe verdadeiramente) se o André Cardoso estava ou não dopado com EPO, mas é uma treta que ao fim do dia tudo se resume a ter meios financeiros para se defender em tribunal.
 

NULL

Moderador
Staff member
Fonte: Camisola Amarela

Nos últimos meses muitas foram as pessoas que nos perguntaram sobre André Cardoso, ciclista português suspenso desde Junho de 2017, e o assunto voltou à ribalta com a resolução do caso de Chris Froome. Tínhamos em nossa posse algumas informações sobre este assunto, que não podíamos divulgar a pedido da pessoa que nos facultou essas informações, mas hoje voltamos a este assunto, pois o site Velonews teve acesso a documentos oficiais sobre o caso de André Cardoso e conseguiu estabelecer contacto com o ciclista português

Voltando um pouco ao passado, André Cardoso preparava-se para participar no Tour de 2017, ao lado de Alberto Contador, quando recebeu a notícia que tinha acusado positivo a EPO, uma substância dopante, sendo suspenso provisoriamente pela UCI e pela equipa de imediato. André Cardoso negou o uso de tal substância e decidiu pedir a amostra B, e o resultando dessa amostra B, segundo o Velonews, foi inconclusiva, ou seja, não se comprovou o uso de substância dopantes.

Segundo o regulamento da Agência Mundial Anti-Dopagem (WADA), quando a amostra B é negativa, ela sobrepõe-se à amostra A, resultando na ilibação do ciclista. Ora, não foi isso que aconteceu, em vez disso iniciou-se uma enorme batalha legal, pois o laboratório que realizou a análise classificou-a como “descoberta atípica”, e tanto a UCI, como a WADA insistem na suspensão do ciclista português, com o caso a arrastar-se de tribunal em tribunal.

O Velonews conseguiu obter declarações de André Cardoso, onde o ciclista português, que agora trabalha como guia, efetuando passeios de bicicleta. “Sinto que agora não é sobre doping, é sobre política. A UCI sabe que não sou uma estrela, não sou um milionário. Não tenho o dinheiro para lutar com eles. Eles não querem dizer que o laboratório fez um erro porque simplesmente é mais fácil colocar-me fora do desporto”

André Cardoso refere ainda, “se estava a tomar doping, porque iria abrir a porta? Abri a porta porque, sendo completamente honesto, não quero saber da hora do teste, abro sempre a porta. Nunca falhei 1 teste. Quando me ligaram a informar do teste pensei: isto é impossível, ninguém toma EPO, é uma loucura”.

A UCI decidiu insistir na suspensão, ao abrigo da alínea 2.2 do regulamento da WADA, onde diz que permite a estes órgãos dispensar os resultados da amostra B, referenciando somente a amostra A. A WADA diz que a EPO pode-se dissipar ao longo do tempo, mas em 2003, o queniano Bernard Lagat acusou EPO na amostra A, a amostra B veio negativo, e o atleta foi absolvido.

André Cardoso diz que não tem meios para levar o caso ao Tribunal Arbitral do Desporto e que a sua carreira pode muito bem ficar por aqui, num caso que a UCI e a WADA insistem em transformar numa perseguição pessoal.
 

Bernalve

Well-Known Member
Desculpa lá mas ele ingerir 2466 calorias na etapa 11 de um GT no fim de 10 etapas e quando faltam 10 para acabar , epá vão gozar com outro se calhar estava de dieta no meio de um GT por amor da Santa ... mandaram números propositadamente contraditórios para dar polémica e se falarem deles e esquecerem o resto ... mesmo os BPM 32 ao acordar acredito não é nada demais ,agora ter como máximo 156 numa etapa que dependura um pelotão inteiro numa subida contem outra ...
O bpm não tem nada haver com o resto. Há vídeos no youtube onde mostram etapas da Vuelta e etapa do Mont Ventoux onde o bpm médio dele é de 150 quando vai no "limite". Com oscilações quando ataca ou relaxa. Subir 5 bpm ou 10 no máximo. Com o andar dos dias, é normal tb os bpm já não subirem tanto, mas a potencia manter-se.
 

pratoni

Well-Known Member
Já há meses que essa versão circulava por aí...
A questão aqui é que não deu nem negativo nem positivo e é a isso que a UCI se está a agarrar para querer continuar a suspendê-lo.

Alguém que arranje um advogado em pro-bono para ajudar o rapaz...
 
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