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Colnago Master X Light

duchene

Well-Known Member
Olha mais um maluquinho com um saco na bicicleta! Não chegavam três bolsos no jersey? :D

Sem dúvida que ficou com óptimo aspecto e só é pena os espaçadores pretos a destoar lá à frente! :rolleyes: :rolleyes:

A malta da Bashô já trata estas coisas por tu e isso nota-se na qualidade. Vamos ver se daqui a uns meses vem um também aqui para o Norte.

Agora que já tens os apetrechos, vem aí a parte divertida: A estrada!

PS: Não sei se já tiveste noção disso, mas ter um saco grande no selim da bicicleta é também ter um guarda-lamas de improviso. O meu já me safou de alguns salpicos mais inesperados.
 

Skyforger

Active Member
Olha mais um maluquinho com um saco na bicicleta! Não chegavam três bolsos no jersey? :D

Sem dúvida que ficou com óptimo aspecto e só é pena os espaçadores pretos a destoar lá à frente! :rolleyes: :rolleyes:

A malta da Bashô já trata estas coisas por tu e isso nota-se na qualidade. Vamos ver se daqui a uns meses vem um também aqui para o Norte.

Agora que já tens os apetrechos, vem aí a parte divertida: A estrada!

PS: Não sei se já tiveste noção disso, mas ter um saco grande no selim da bicicleta é também ter um guarda-lamas de improviso. O meu já me safou de alguns salpicos mais inesperados.


É verdade, lá vai o saco arrasar com a minha aerodinâmica e puxar-me (ainda mais) para trás nas subidas :)

Os bolsos do jersey há muito que esgotaram a sua capacidade e a bolsinha de selim igualmente. Para voltas mais curtas obviamente que chegam e sobram, mas quando os planos exigem mais algumas horas fora de casa e, tal como estou a planear para breve, uma noite fora exige-se obviamente um aumento da capacidade de carga. Normalmente o panorama era este: Bolsos - um com a máquina fotográfica, outro com o telemóvel e dinheiro e outro com alguma comida. Bolsa de selim - câmara de ar, alguma ferramenta, bomba e esgotou. Ou seja, espaço para levar um impermeável, para arrumar uns pernitos ou para qualquer outra coisa que fosse necessária ou que surgisse pelo caminho era mentira.

Se transpuser isto para o BTT ainda mais limitado andava, pois só a câmara de ar enchia por completo a bolsa de selim, sendo que tudo o resto ia para bolsos ou mochila. Aliás, um factor que pesou imenso para escolher a Bashô e não uma bolsa do género da tua foi precisamente a capacidade de a adaptar à bicicleta de BTT, pois também há planos para a usar nessa vertente...o tal bikepacking :) E se a Bashô até não fica mal na Colnago, fica ainda bem melhor na BTT. E pronto, resolvi vários problemas com uma única solução.

Agora é mesmo dar-lhe uso e fazer um teste à séria a sua qualidade e versatilidade. Para já impressiona pela qualidade e por pequenos pormenores como um selo com uma numeração escrita à mão dando conta que o artigo é único e feito à mão em Portugal. E sim, servirá também de autêntico guarda lamas pois, quando bem carregado, cobre praticamente toda a roda traseira.

Quanto à Colnago, bem sei que aqueles espaçadores pretos estão ali a mais, mas um misto de preguiça e de falta de soluções fazem com que a questão ainda não tenha sido resolvida...mas não é nada que me tire o sono ;)
 

Bruso

Well-Known Member
Essa bolsa é interessante mas para mim não é fácil habituar-me a ela. Tens de colocar umas fotos da Colnago no seu habitat natural para ter uma real ideia dessa nova aquisição.

Pessoalmente prefiro algo mais na linha do que o André tem mas compreendo teres avançado para esse lado mais prático e desportivo.

Naquelas subidas que têm de ser feitas em pé é que não sei não...
 

Morg

Well-Known Member
As pernas não batem no saco?

Eu sou muito estreito e tenho muita dificuldade em ter uma bolsa de selim em que as pernas não toquem. Mesmo na specialized mini wedgie se coloco muitas coisas já bate.
 

Skyforger

Active Member
Bruso, as fotos que publiquei resultam de uma experiência de 20 minutos ontem à noite, já a cambalear de sono, na qual basicamente enchi o saco praticamente até à sua máxima capacidade (o que não é tão fácil quanto isso) e ensaiei a instalação do mesmo nas duas bicicletas de forma ainda meio tosca. Tenho noção de que o saco permite mais afinações para ficar mais junto ao espigão e ao selim e tenho noção de que, na maioria das vezes, não andará tão carregado, sendo possível moldá-lo à carga que transportar. Obviamente que isto merece um teste a sério no seu habitat natural. Quanto às subidas, obviamente que, carregado como estava ontem, são mais 3 kgs a puxar-nos para trás e a roda da frente terá tendência a levantar mais facilmente, mas isso tanto acontece com um saco destes como com qualquer outro que se aplique apenas na traseira da bicicleta. Mas só experimentando a sério poderei dar um feedback mais fundamentado.

Morg, ontem só andei durante 1 minuto à porta de casa e sim, as pernas batem ligeiramente no saco, mas nada que interfira na pedalada ou que incomode. Mas lá está, um teste a sério ajudará a tirar conclusões mais fundamentadas. Mas tendo em conta que este tipo de sacos já é amplamente usado por esse mundo fora, principalmente pela malta do light touring e do bikepacking, quero acreditar que não andam todos enganados :) Por curiosidade, faz uma simples pesquisa no google, por imagens, para "Revelate saddle bag".
 

Bruso

Well-Known Member
Eu estava até a falar mais no sentido de balancear. O peso é sempre relativo e não acredito que tenha muito importância para ti.
 

Morg

Well-Known Member
Não é uma questão de andarem enganados, cada um tem a a sua fisionomia e o que pode servir para uns pode não se adaptar a outros.
Quando são actividades ultra-longas o roçar em algo durante a pedalada pode originar lesões.
O meu caso é muito particular e o meu selim é bastante estreito o que também provoca uma pedalada junto ao quadro.
O próprio posicionamento do selim pode fazer diferenças assinaláveis.
 

Figueiredo

Active Member
@ Skyforger

Se não é indiscrição onde compraste a mala, andei a ver as da Apidura mas são bem mais caras (+ ou - 120€)
 

Skyforger

Active Member
Bruso, quanto ao balancear, irei ver até onde consigo minimizar esse efeito, mas claro que irá sempre balancear um pouco. No entanto, acho que isso poderá ter mais influência se eu andar a sprintar com a bicicleta do que propriamente a subir em pé, que, pese embora a bicicleta balanceie, não são movimentos muito bruscos. Mas lá está, nada como experimentar para depois tirar conclusões.

Morg, compreendo perfeitamente o teu ponto de vista. Eu próprio tenho as minhas dúvidas, até porque o selim da Colnago é estreito e minimalista. Mas, daquilo que me pareceu, não provoca um roçar ao ponto de causar fricção. Direi mais que é um ligeiro encosto. Mas uma vez mais, nada como experimentar a coisa a sério ;)
 

jpacheco

Well-Known Member
Sobe em pé a Wiggins e não tens o problema do balanço. Claro que se subires a André Cardoso, ou à Thomas Vockler o mais certo é a fruta da mala sair disparada :D

Edited:

logistica pronta, venham as aventuras :p
 

Skyforger

Active Member
@ Skyforger

Se não é indiscrição onde compraste a mala, andei a ver as da Apidura mas são bem mais caras (+ ou - 120€)

Figueiredo, comprei-a directamente à marca. Acede ao site ou ao facebook e tens lá os contactos. Muito rápidos e atenciosos nas respostas. Nada a apontar em relação ao serviço. Encomendei-a na 6ª feira e chegou-me ontem a casa. Melhor é impossível! Com os portes ficou-me em 50€. Também vi outras marcas e modelos (Revelate, Apidura, etc..) e disparava tudo para cima dos 100€. Achei o preço desta Bashô imbatível e não encontrei feedback negativo em relação às mesmas, sendo o conceito e a construção muito semelhante às que custam mais do dobro. Claro que terão de haver diferenças, mas pelo preço acho que apresentam uma excelente qualidade. E sempre é uma marca portuguesa. Já agora, tens a liberdade de escolher a mala com a conjugação de três cores, sendo feita à medida daquilo que idealizares, dentro da palete disponível. Como eu optei por tudo preto, tinham uma disponível para entrega e foi tudo muito rápido. Caso queiras algo mais personalizado, julgo que demorará à volta de 8 dias.
 

Skyforger

Active Member
Sobe em pé a Wiggins e não tens o problema do balanço. Claro que se subires a André Cardoso, ou à Thomas Vockler o mais certo é a fruta da mala sair disparada :D

Edited:

logistica pronta, venham as aventuras :p


Uii...se subisse à Thomas Vockler é quase certo que saia disparado ravina abaixo...:)

Sim, as questões de espaço/logística já não serão desculpa para não partir à aventura. Agora é conjugar o resto e alinhar os astros :) Tenho em mente testar a sério a mala numa volta que tenho idealizada para Maio que inclui uma pernoita a meio caminho. Vamos ver...
 

Skyforger

Active Member
a mim parece me é que isso te vai coçar o a pintura da escora e o espigão

grouk, também pensei nisso e é algo que preciso de avaliar. Quanto ao espigão, pouco me preocupa pois é algo que não dou como definitivo, que encaro mais como material de desgaste. Quanto ao ponto de contacto com o quadro, já me preocupa mais, mas existem protecções para o efeito.
 

Figueiredo

Active Member
Obrigado desmo13 já está em fase de produção entrei em contacto directo com a Bashô, pode ser que até ao final desta semana esteja pronta.

@ Skyforger

Desculpa a intromissão no teu tópico, mas andava mesmo a pesquisar esse tipo de malas e o grande problema para além do preço era o prazo de entrega por virem de fora, depois dou feed-back :)
 

Skyforger

Active Member
Figueiredo, não precisas de pedir desculpa, estás perfeitamente à vontade. Aliás, é precisamente para esta salutar troca de sugestões e de opiniões que os fóruns servem. ;)

Pois, os prazos de entrega e o preço foram factores decisivos que me levaram a optar pela Bashô. Espero que tenha sido uma aposta ganha, pois ainda não a experimentei condignamente. Dá depois feedback da tua experiência.
 

Skyforger

Active Member
Cumpridos que estão os dois primeiros testes ao Bashô, em dois contextos e com duas bicicletas diferentes, acho que já posso deixar algum feedback sobre o mesmo, principalmente pela utilidade que pode ter para potenciais interessados em algo semelhante.

O primeiro teste real, que é como quem diz na estrada, foi feito com a Colnago e para uma volta que rondou os 140 kms sem grandes subidas pelo meio. Não era propriamente uma volta que exigisse levar muita carga, mas aquela que eu pretendia levar não cabia nos bolsos e na pequena bolsa de selim. Logo aqui surgiu uma mais valia deste saco, o facto de permitir ajustar o seu tamanho à carga que transportamos, bastando para isso enrolar a parte do saco que não está a ser utilizada e ajustar com uma fita de nylon...processo rápido e simples.

Ora, como o céu ameaçava chuva, no saco coloquei um impermeável, um jersey, os manguitos e alguma comida (banana, nougat, barra de cereais...), isto no compartimento "principal". Na pequena bolsa na parte superior do saco coloquei uma mini bomba, uma câmara de ar, dois sacas, duas pilhas, multiferramentas, algum dinheiro e a máquina fotográfica. Com isto, a primeira grande diferença (ou deverei dizer alívio?) sentiu-se nos bolsos do jersey, nos quais levava apenas o telemóvel. Pode parecer um pormenor, mas acreditem que senti-me muito mais "leve" ao andar com os bolsos praticamente vazios e acessíveis. A bicicleta tinha mais peso em cima? Ok, antes ela que eu! :) O saco foi a menos de metade da sua capacidade total, mas já me permitiu uma liberdade de movimentos e, principalmente, de pensamentos incomparavelmente maior à que estava habituado. Senti a liberdade de poder levar o que realmente me faz falta sem sobrecarregar as costas e senti a liberdade de, se pelo caminho surgir algo que pretendo trazer comigo, o possa igualmente fazer. Agradou-me esta sentido de liberdade e de funcionalidade. E, mais uma vez reforço, a meia carga o saco vai encolhido, diminuindo o impacto visual e à própria estabilidade da bicicleta.

Ora, já que falamos de estabilidade, este era dos pontos que mais dúvidas me suscitava. Será que o saco iria balancear muito? Será que iria sentir em demasia o seu peso? Quanto ao peso, ele está lá e não há como evitá-lo. Mas quando o objectivo é pedalar sem correrias, pouco importa e pouco se nota. Nas poucas subidas que fiz não notei nada de especial, foram feitas com a habitual naturalidade e calma com que as faço sempre. Notei sim uma maior influência do vento lateral, sendo que rajadas mais fortes são capaz de nos abanar um pouco...mas isso já seria expectável. Quanto ao balancear, só é perceptível se pedalarmos em pé e oscilarmos muito a traseira da bicicleta. O Contador ou o Voeckler eram capaz de se dar mal com isto preso ao selim...no meu caso, não me aflige. :)

Outra questão que estava a deixar-me mais reticente era o roçar das pernas no saco durante a pedalada. Ok, isso acontece! Mas eu não chamaria roçar, pois não causa qualquer fricção, mas sim um ligeiro tocar. A parte de trás da virilha toca levemente no saco durante a pedalada, mas não causa incómodo de maior. Poderá irritar quem for mais picuínhas com essa questão.

Mas como as críticas devem ser isso mesmo, uma análise crítica e imparcial sobre algo, isto não são só maravilhas. A primeira crítica a apontar prende-se com a banda que aperta no espigão de selim. Na minha opinião, aperta muito em baixo e não confere o aperto desejado. Em espigões com maior diâmetro poderá funcionar melhor. Remediei a questão subindo esta banda de aperto até à zona dos carris do selim e assim fixando o saco mais em cima. Fica melhor, mas terei de pensar em algo mais definitivo para colmatar esta falha.

Outra questão que pode deixar algumas reticências, mas neste caso pouco há a fazer, é a questão de não ser o saco mais prático do mundo quando queremos encontrar alguma coisa lá dentro. O saco desenvolve-se em profundidade e, quando a meia carga, estreia a meio, o que obriga a tirar tralha para fora e, em alguns casos, desapertar as fitas que o prendem ao selim. Já sabia que assim seria, mas é algo que pode influenciar a opção por este tipo de sacos.


O segundo teste ao saco foi feito ontem, desta vez na bicicleta de BTT e com um propósito diferente, ou seja, o de servir de bagagem até um certo ponto, não me acompanhando em toda a volta. Ou seja, meti no saco uns chinelos, umas sapatilhas, uma t-shirt, uma toalha de micro fibra, gel de banho, ferramentas, máquina fotográfica, câmara de ar para 29er, bomba, alguma comida, pilhas, manguitos, boné e mais umas miudezas. Pedalei 25 kms com o saco até ao ponto de encontro para a volta, tirei o saco, fiz a volta mais leve, terminei a volta, tomei o banho, vesti a roupa "civil", almocei, voltei a montar o saco e mais 25 kms para casa.

Uma vez mais, destaco a liberdade e a autonomia que isto me confere, quer em voltas longas em que segue sempre conosco, quer nestas situações. Constatei igualmente que encaixa melhor na bicicleta de BTT do que na de estrada. O espigão, sendo mais largo, confere melhor aperto da fita de velcro, a bicicleta sendo mais pesada não se ressente tanto do peso extra na traseira, este fica distribuído de forma mais uniforme e, julgo que pelo saco ir a 75% da sua carga, o que o faz ficar mais esticado, as pernas deixam de tocar no saco.

Quanto a qualidade dos materiais, nada a apontar, mas ainda é prematuro para esta conclusões.

Posto isto, ganha-se versatilidade e liberdade...perde-se no peso extra e no apêndice que poderá interferir na estabilidade da bicicleta e no "conforto" do ciclista. Cabe a cada um pesar os prós e os contras. Eu gostei e estou convencido! Um verdadeiro upgrade para a bicicleta e para o ciclista ;)

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Figueiredo

Active Member
Já agora aproveito e deixo aqui também a minha opinião:

1) Bons materiais e boa qualidade de fabrico, só acho que a fita no aperto no espigão podia prender melhor (no meu caso acho que aquilo está feito para espigões mais largos)

2) Resistente e boa capacidade de carga

3) Abana bastante na traseira

4) Fiquei traumatizado com a questão do peso literalmente, quando tive necessidade de passar a roupa da noite para a mala ficou com mais de 5kg debaixo do selim, para quem está habituado a pedalar apenas com o indispensável ao fim de 16 ou 17horas é uma autentica tortura, qualquer topo transforma-se no Halpe D'Huez, o peso da mala arrasta-nos para trás, mas aqui a culpa é da falta de treino com carga acho eu... até aos 200k a coisa deu-se o pior veio depois :)
 
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