Boas pessoal...
... ontem foi dia de empeno total e absoluto!!!
Estava marcado uma volta com o Mingus, há já umas semanas, para a zona de Arouca. Hora marcada (7 da manhã), lá estavamos nós no local marcado... com mais dois companheiros meus.
Logo de ínicio me apercebi que iria ter uma excelente companhia, o que se veio a verificar. Na verdade tenho conhecido pessoas espectaculares desde que me registei neste fórum, e o Mingus é mais uma daquelas pessoas que nos dão prazer acompanhar. Ficou prometido mais umas quantas voltas, tenhamos nós oportunidades.
Pois lá fomos sem saber muito bem onde nos levariam as vontades e as forças. Levava 3opções para que o Mingus decidisse o que fazer, e acabou por escolher a mais longa e mais complicada. No meu íntimo até fiquei contente porque já estava com saudades de andar de bicileta.
Estavamos a chegar a Vale de Cambra, quando se deu o 1ª hisória do dia. Passou por nós um companheiro de pedal, que mostrava já ter alguma idade, em plena subida. Dirigi-lhe as seguintes palavras: "Ei, amigo essa bicicleta deve ter motor" (ele ia mesmo com vontade, ladeira acima). Resposta dele: "já são 71 anos!!!!" Epá quando tiver aquela idade quero ser assim.
Em Vale de Cambra começaram as verdadeiras dificuldades. Desta vila ao topo da serra da Freita, são cerca de 18 kms, sempre em ascenção, inclinando cada vez mais. Foi muito agradável pedalar com um grupo coeso, em amena cavaqueira, serra acima. Finalmente a parede mais complicada do dia: Serra da Freita. É uma subida difícil de fazer, para mim. Sempre sofro muito a subir aquela serra e ontem com o calor a a começar a apertar tornou-se ainda mais complicada. Mas foi feita!
Breve paragem na Frecha da Mizarela, para as habituais fotos, e o começo da descida que eu detesto fazer. No final desta descida, o nosso grupo dividiu-se e eu e o Mingus, seguimos viagem, em direcção a Arouca. Paragem para a habitual bucha, num local que nos daria possibilidades de escolher o caminho a seguir. Foi então decidido seguirmos o caminho mais longo. A N224 (Arouca - Castelo de Paiva) continua a guardar muitíssimas razões para não a esquecermos, e tirando o calor ela foi feita com muito prazer. E aqui começaram as coisas a complicar-se. Não tanto pelo cansaço, que embora já existisse ainda não incomodava, mas sim o calor. Começou a ser muito penosa a progressão porque o calor foi muito adverso. Os "bancos" de calor eram demolidores, o que foi causando mossa.
Finalmente Paraíso e a descida que me dá imenso prazer fazer, mas o pior estava na frente. Mal começamos a subida, eu comecei a sentir um barulho na corrente. Metros depois ficava a corrente no chão!!!! E agora???? Naquele ermos, sem viva alma, sem descravador, o que fazer? Mas foi bem feito para mim!!
Quando mudei a corrente, há tempos, não vinha com o elo rápido e por desleixo e preguiça minha nunca o coloquei. Na 5ª feira passada, eu lavei a bicicleta e descravei a corrente para a lavar. Quando a coloquei, fiquei com a nítida sensação que me iria dar problemas... e deu. Tentei colocar o elo rápido que sempre trago mas para isso teria que descravar o resto do elo. E aqui é que começou a aventura do dia. Com o kit de ferramentas e umas pedras, lá tentamos, tentamos… tentamos e nada. Por fim tentamos cravar o elo que estava aberto… com pedras. E não é que conseguimos!!! Aquilo ficou de tal maneira bom que até casa não deu problemas.
Mas tenho que o rever.
Deste ponto, até ao topo não houve descanso, com o sol a apertar e de que maneira. Era tanto que rebentamos como castanhas. Da última vez que lá tinha passado, no PIF*U ia bem melhor apesar de mais kms nas pernas. Paramos numa bomba de gasolina, e tomamos banho. Mas que bem que nos soube!!!! As forças revigoraram e o ânimo também.
Até à meta faltavam uns 40 kms, com algumas dificuldades pelo meio, mas bem mais acessíveis, para isso bastando gerir o que restava das forças.
Um excelente passeio, com companhia a condizer… a repetir mas com menos calor.
Como ainda não tenho conta-rotações não dá para fazer a habitual estatística.
Percurso
Boas pedaladas