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As minhas voltas

paradawt

Moderador
Boa volta grande Paulo.

Continua assim. Tens tirando bom proveito das voltas programadas.

Tenho um pontinha de inveja saudável porque a minha agenda complicou-se nos últimos 3 meses e essas voltas acabaram para mim.

Limito-me aos tipicos treinos aqui pela zona.

Vai relatando as tuas voltas.

Abraço.
 

Paulo V.

New Member
Nâo tenho tirado tanto proveito como gostaria dado que pretendia ter feito mais algumas, mas não me posso queixar dado que aquilo que tenho feito e sendo devidamente programado me tem deixado muito satisfeito.
Esperemos que a tua agenda te volte a ser favorável e que voltes a estas lides e nos vás contando como aconteceu.
Voltas minhas, em breve penso ter mais novidades :D
 

Paulo V.

New Member
Volta pelos quintais

Hoje foi dia de ir fazer uma visita a mais um quintal aqui da zona, falo da subida em Santo Tirso à Nossa Senhora da Assunção.
Foram cerca de 70Kms, não há assim grandes paisagens fantasticas nem estradas desertas, o trajecto foi feito pelas estradas nacionais que dão acesso a Santo Tirso.
Infelizmente o dia começou com bastante nevoeiro que ao longo da manhã se foi dissipando, daí as fotos não mostrarem a paisagem melhor ao longe.
Deixo aqui algumas imagens para quem não conhece o sitio poder ficar com uma ideia daquilo que por lá se vê.

A cerca de 1300m de acabar a subida
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Num dos miradouros
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Santo Tirso visto lá de cima
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Igreja
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E foi assim a volta de hoje.

Espero em breve voltar aos meus passeios e ter mais umas histórias ilustradas para contar aqui.
 

Paulo V.

New Member
Rota turística a Cinfães do Douro

Agosto de 2014 – 31 de Agosto – 164Kms


Sábado foi dia da quinta aventura do ano.
Antes de iniciar o relato, tenho de pedir desculpa por algumas fotos que vão ser colocadas não estarem nas melhores condições, infelizmente não reparei que tinha a lente da maquina fotográfica com sujidade e algumas fotos ficaram um pouco tremidas ou desfocadas, ainda tentei remediar a situação quando me apercebi, mas pouco consegui fazer.
Este passeio não tem muita história no que ao desenho do percurso diz respeito, depois do passeio ao Alvão, debrucei-me no mapa e encontrei uma região para ir, Cinfães. Como não conheço, tratei de pesquisar aqui no fórum relatos de quem já lá tivesse ido, sabendo que tinha como uma atracção a bonita margem da Pala, já bastante elogiada aqui no fórum e do outro lado da margem o sopé da enorme montanha que é o Montemuro. Dos relatos que encontrei, um chamou-me logo a atenção, o André já lá tinha ido e o traçado que ele tinha feito era algo que já estava mais ou menos dentro dos planos que tinha nem dava para inventar muito mais.
Com esse trajecto em mente, tratei de pesquisar mais um pouco no mapa por um ponto de interesse em Cinfães, fui encontrar um miradouro que fica num desvio cerca de dois quilómetros antes de se chegar a Cinfães. Com esse miradouro a servir como ponto mais longe da rota e ponto de retorno, o resto da rota foi traçado para passar na Barragem do Carrapatelo e apanhar a mesma estrada para vir embora, por isso o trajecto ficou definido como Porto-Cinfães-Porto, no papel parecia-me bom e aquilo que parece bom fica assim.
Como a rota não era de minha autoria e, praticamente replicava o percurso do André (duchene) quase na sua totalidade, enderecei-lhe o convite antecipadamente para nos acompanhar e reviver algo que ele já tinha feito quando se iniciou nestas andanças.
Como sempre, passeio meu, nunca é feito na data prevista, este pelo menos teve dois adiamentos, infelizmente esses dois adiamentos calharam em datas que o André não podia e esta semana que passou confirmou-me que não podia alinhar, assim sendo era eu e o meu companheiro da ultima aventura pelo parque do Alvão, o Manuel.

Sábado 7H da manhã, ponto de encontro na rotunda do Freixo, lá nos encontramos e praticamente começamos logo a dar as primeiras pedaladas.

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Ritmo baixo até à barragem de Crestuma, com uma breve paragem para tirar alguma roupa que tínhamos levado, dado que a manhã estava fresca.

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Retomamos a estrada, seguimos até ao Torrão onde se fez a primeira paragem um pouco mais demorada, aproveitamos para comer e beber. Até aqui não tirei fotos, pois este trajecto já está documentado por mim umas páginas atrás.

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Após a paragem um pouco mais demorada, seguimos viagem até Alpendorada para depois apanhar a N108 que vai até à Régua.

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Após deixar Alpendurada para trás, entro em território desconhecido. A estrada sendo uma nacional está em boas condições, rola-se bem, transito praticamente é inexistente e, aos poucos vamos entrando no vale do Douro.
A espaços vislumbra-se o Rio Douro muito lá em baixo, muita vegetação a acompanhar as bermas da estrada e muito sossego.

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Desde Alpendurada que se vai subindo até à zona da Barragem do Carrapatelo, não é uma subida muito exigente, mas vai cansando um pouquinho, para ajudar o vento decidiu fazer a sua aparição e que nos ia acompanhar até ao final do dia, praticamente desde que deixamos Alpendorada até ao regresso a casa tivemos quase sempre o vento de frente, vento esse por vezes bastante incomodativo.

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O percurso mantinha-se muito agradável, rapidamente chegamos ao fim da subida, não se consegue ver o Rio e a partir daqui um ou dois quilómetros à frente a paisagem mudou, praticamente o vale do Rio Douro mostrava-se grandioso perante nós, do outro lado da margem viam-se muitas eólicas ao longe e a partir daqui foi descer a bom descer até à viragem para Cinfães. Este troço é uma verdadeira perola pelo êxtase visual que nos oferece.

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Viragem para Cinfães, descida até à bonita margem da Pala e mais uma vez o cenário natural do Douro é fantástico. Fizemos mais uma paragem para contemplar aquele cenário natural e que bem vale a pena ver.

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Seguimos marginal fora até à ponte que nos ia levar a Porto Antigo e ao início da subida para Cinfães. Por esta altura o sol e o calor já começavam a castigar o nosso corpo.

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Ponte passada, inicio de subida. Pensei que a subida fosse pior ou até mais dura, mas faz-se relativamente bem, metendo um ritmo certo os quilómetros passam rapidamente.

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Fez-se uma paragem a meio mais ou menos para contemplar o cenário natural e repor líquidos e retomamos a marcha até ao ponto mais distante e que marca o ponto de retorno deste passeio, a viragem para o Miradouro do Teixorô.

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Paulo V.

New Member
Rapidamente chegamos ao miradouro, o cenário sobre o Douro é magnifico e como tudo o que belo convida a permanecer, aproveitamos o magnifico cenário natural para fazer ali o nosso almoço.

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Findo o almoço, deixamos as vistas magníficas do miradouro para trás e, foi praticamente sempre a descer até à Barragem do Carrapatelo. A estrada que nos leva até à Barragem está num alcatrão impecável, parecendo por vezes um autêntico tapete, esta estrada acompanha a margem do Rio, sendo uns quilómetros bastantes agradáveis à borda de água.

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Pela primeira vez víamos a Barragem do Carrapatelo, paragem para contemplar a estrutura e a paisagem natural que o Douro nos oferece.

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Depois de tudo visto, para mim ia começar os piores quilómetros do dia, se no papel digital a subida da barragem não parece ser nada de especial ou até difícil, no terreno a coisa é bem mais complicada, o alcatrão é daquele rugoso e parece que cola, a inclinação é bastante generosa e como se isso tudo não bastasse a temperatura tinha subido até aos 38 graus.
Foram uns largos minutos de sofrimento subida acima, mas com calma e sem paragens chegou-se lá acima, como existia ali um café a poucas centenas de metros, decidimos fazer uma paragem técnica para refrigeração dos motores e comtemplar aquilo que tínhamos subido.

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Motores refrigerados, retomamos a estrada, a partir daqui era o percurso inverso ao que tínhamos feito durante a manhã e a única nota foi o vento chato de frente que nos acompanhou sempre.
Nesta parte do percurso praticamente já não havia assim nada de especial para ver, por isso fica o registo de um amontoado de pedras curioso na berma da estrada e o registo da ultima foto do dia que foi tirada na passagem à saída de Alpendorada. O trajecto de Alpendorada até Cinfães é mais um a constar das belas estradas que fiz.

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No Torrão fez-se uma paragem de dois a três minutos para decidir qual o percurso que íamos fazer para chegar a casa, de manhã tinha sugerido fazer a subida da Capela, Recarei e Valongo. Como o calor continuava a fazer das suas, decidimos fazer o mesmo percurso inverso ao que tínhamos feito de manhã em que as subidas não são tão agressivas e consegue-se manter um ritmo mais alto e sendo à beira rio sempre é um pouquinho mais fresco.
A partir daí foi manter o ritmo certinho dentro do possível dado o vento que se fazia sentir, faltavam quarenta e cinco quilómetros até chegar a casa, chegada essa que aconteceu cerca de 16H30 da tarde.
Estava radiante, um pouco cansado, tinha feito a maior quilometragem nestas aventuras, não estava a sentir qualquer tipo de mazela no corpo e tinha dispensado o carro para ir até um local de partida.
Já não fazia quilometragens acima dos 130Kms há alguns anos, estava um pouco apreensivo quanto à reacção do corpo, mas felizmente nada de mazelas e tanto não havia que domingo fui descomprimir da volta de sábado com mais 55Kms mais ou menos com direito a bolo para repor as calorias perdidas.

DADOS DO PERCURSO:

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ROTA: Porto-N108-Torrão-Alpendorada-N108-Pala-N211-N222-CM1021-CM1022-N108-Alpendorada-N108-Torrão-N108-Porto


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Quilómetros: 164 Kms
Altimetria: 2010 Ac+




Notas finais:
Apenas duas, a primeira, a recomendação de quem puder que faça uma visita à zona da Pala e Cinfães, vale bem a pena. É uma zona que se encontra dentro do Património do Douro, com uma beleza natural impar e muitos pontos de atracção.
A segunda, todas as fotos tiradas nestas aventuras, praticamente não sofrem retoques, dado que eu pretendo que as mesmas retratem aquilo naquele momento em que foram tiradas, para mim isso tem mais valor do que uma foto toda bonita e retocada. Os únicos ajustes que tento fazer ás fotografias é clarear ou escurecer um pouco quando as mesmas estão com essas características a mais no original.

Mais uma aventura terminada, espero que tenha conseguido passar as sensações vividas ao longo do dia a todos que lerem.
 
Muito bem Paulo.

No ano passado fiz o sentido contrário ao teu no que toca à entrada e saída da barragem do Carrapatelo e por acaso reparei que tinha escolhido bem o sentido ao contrário de ti agora :D :D :D

Há, tira a média do ecrã principal pois não é dado que interesse assim tanto numa volta turistica!
 

paradawt

Moderador
Boa volta companheiro.

Conheço bem a zona porque todos os anos fico em Baião uns dias e percorro a zona.

As fotos não estando no seu melhor dão para ter bem a noção da beleza da zona.

O Douro é realmente um spot brutal para pedalar.
 

Morg

Well-Known Member
Parabéns!
Boa volta e grandes paisagens.

Espero daqui a uns anos fazer umas voltas desse tipo no norte do país. Só conheço de carro.
 

Lyp

Active Member
Grande Jorge, tu estás em grande :)

Muitos parabéns pelo passeio, passei por esses lados há pouco tempo, mas de mota. De facto as paisagens são do melhor!

Obrigado pela partilha, pelas fotos, e pela tua descrição detalhada. depois de lêr este tópico, qualquer um sabe por onde ir... assim haja canetas.

Forte abraço, depois falamos :)
 

Paulo V.

New Member
Obrigado a todos os que leram e comentaram :)

@Lyp tens de deixar a mota, isto é para ser feito de bike :D.
Temos que combinar uma volta nas proximas semanas para colocar a conversa em dia.
 

Paulo V.

New Member
Ano 2014 em resumo

Este ano marcou o ano zero das minhas aventuras por estradas, lugares, terras, aldeias perdidas e escondidas aqui pela zona Norte.
Este ano marcou-me também pelo estudo da cartografia e dos mapas, dado que tinha comprado um GPS e era um mundo totalmente desconhecido para mim, consultar um mapa era um pesadelo, após algumas semanas a tentar recriar alguns dos percursos feitos por alguns membros do fórum ,e insistindo e voltando a insistir, hoje consultar um mapa, fazer um trajeto com base num local alvo, é algo com que me sinto muito à vontade para o fazer, sendo que quando planeio um percurso, o mesmo demora alguns dias até ser finalizado, dado que estudo em pormenor todas as alternativas, o tipo de estrada e por aí fora.
Não posso considerar que fiz a totalidade daquilo que tinha planeado para este ano quando há um ano atrás comecei a desenhar alguns dos trajetos que gostaria de fazer, de todos os que me propus a fazer, faltaram apenas dois, sendo que esses estarão incluídos na lista de 2015 quando começar a fazer as minhas saídas.
Faltou-me fazer o encerramento da minha época com um passeio à altura daquilo que se passou durante os outros passeios, passeio esse que esteve agendado para o inicio deste mês, infelizmente por motivos de ordem pessoal e agora estas duas ou três semanas com as chuvas a não darem tréguas, os dias cada vez mais pequenos e o local escolhido ser um local com alguma altitude o mesmo não se vai fazer, por isso o ultimo passeio a Sinfães marcou o final da época 2014.

É curioso também analisar a forma como comecei a abordar este tipo de voltas, independente do número de quilómetros, eu era um pouco dependente dos números e daquilo que o ciclo computador mostrava, este ano serviu para deixar essa dependência de lado e focar-me naquilo que interessa, a paisagem e a estrada. Neste momento a parte tecnológica serve apenas para indicar o percurso e a velocidade, tudo o resto praticamente deixou de ter a importância que tinha, o que me leva a voltar aos inícios quando comecei a andar de bicicleta onde não existia tecnologia, sinceramente sou mais feliz assim e valorizo mais a bicicleta sem tecnologia do que ter um aparelho a dizer-me tudo e mais alguma coisa, prefiro andar ao sabor das minhas sensações e daquilo que as minhas pernas sentem do que andar a regular-me por um aparelho para níveis de performance que pouco me interessam para um passeio.

Dos passeios todos que fiz este ano, saliento aqui alguns sítios que ficaram na memória por serem mesmo fantásticos:
- O Planalto da Serra da Freita
- A estrada de Brufe
- A nacional 304 que atravessa o Parque natural do Alvão.

O passeio a Cinfães marcou-me também pela quilometragem, já há bastante tempo que não fazia quilometragens tão grandes, foi uma surpresa ver o corpo reagir tão bem, mesmo com condições climatéricas desfavoráveis, muito calor e vento quase sempre de frente o percurso todo, mas senti nesse dia que poderia pedalar mais uns 40 quilómetros sem grandes problemas.

Chega de paleio, vou deixar aqui mais algumas fotos desses passeios que não apareceram nos relatos e com isto dou por findo este ano de 2014 e prometer que se nada de anormal acontecer, 2015 marcará mais um ano de passeio por terras aqui do Norte. Para isso estou a começar a rotina que tive no ano passado e que bons resultados deu a nível da performance necessária para enfrentar estas aventuras.

Janeiro 2014 – Foto tirada no parque de Melres
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Fevereiro 2014 – Foto tirada em Recarei
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Fevereiro 2014 – Foto tirada na Sra do Salto com o grupo do Filipe (@Lyp)
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Abril 2014 – Planalto da Serra da Freita
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Maio 2014 – Estrada R326-1, logo a seguir à Ponte do Silêncio
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Maio 2014 – Estrada N224
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Julho 2014 – Na fantástica estrada de Brufe
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Julho 2014 – Serra do Marão
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Julho 2014 – Parque do Alvão - Estrada N304
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Agosto 2014 – Santo Tirso - Nossa Sra da Assunção
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Agosto 2014 – A caminho de Cinfães (barragem de Crestuma)
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Agosto 2014 – A caminho de Cinfães - N108
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Resta aqui fazer também um agradecimento ao Filipe (@Lyp) e aos membros do grupo que geralmente andam com ele, pois sempre muito bem recebido em todas as voltas que os acompanhei, sendo que este foi o ano de estreia, dado que nos conhecemos aqui pelo contcato do fórum.
Um agradecimento também ao André (@duchene), por todas as dicas que me forneceu sobre alguns trajectos e algumas duvidas que me tirou sobre algumas rotas alternativas aos meus percursos, infelizmente passou mais um ano sem ter dado a volta que está combinada :D
Quero também agradecer a todos os que vieram ler os meus relatos, aos que comentaram e não comentaram.
Vemo-nos aí por uma dessas estradas, até para o ano no que toca a relatos.
 
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