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[Arquivo] La vélo Duchene: As crónicas de André Carvalho

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duchene

Well-Known Member
Obrigado Bracaro.

Não sintas inveja, sente motivação. Até porque tens estas paisagens fabulosas bem mais à mão do que eu!

Quanto ao piso: No coração do maciço do Alvão não é fácil fugir a algumas estradas menos próprias. Mas, de todo o modo, é assim que se conhecem umas coisas engraçadas.

Próximas aventuras? É a chuva que manda...
 

Paulo V.

New Member
Jorge
Sabes que fácil e eu não combinamos lá muito bem. No entanto a principal razão por ter optado pela N210 foi o facto de já ter feito a ciclovia há pouco tempo e, por isso, não queria repetir. Por outro lado, aprecio de sobremaneira a N210. Estrada que, verdade seja dita, em pouco difere do sossego da antiga linha. A excepção entre Celorico e Mondim foi precisamente por causa da vista para o Monte Farinha e, como viste, valeu só pela foto.

Fico contente também que te tenha feito viajar sem sair do lugar. Missão cumprida!

Viva André,

Como eu te compreendo, eu também sou um apreciador da N210, é uma estrada que conheço razoavelmente bem e é daqueles bocados de estrada que sempre que posso não dispenso em passar.
A Ciclovia é de facto fantastica entre Celorico e Mondim, as vistas são magnificas, o Monte Farinha faz a sua companhia no horizonte todo o percurso e as vistas das pontes são daquelas para parar e contemplar. Tenho também no meu espaço algo parecido em foto :D

Sim, conseguiste fazer-me viajar, felizmente poupei a bicicleta ao sofrimento do torto do empedrado e cheguei a casa fresquinho, aliás cheguei conforme saí, o que quase sempre não acontece :)

Venham mais dessas aventuras que a malta gosta.
 

paradawt

Moderador
Para já ainda só li a parte 1 do relato, mas tenho desde já que afirmar que, desta vez, abusaste mesmo na captação das imagens :)

Tens ali um punhado de fotos mesmo bem conseguidas.

Quanto à escrita nada diferente do que já nos habituaste... Abraço.
 
Felizmente para mim até conheço algumas partes do percurso que fizeste ao longo desse longo dia mas isso não invalida que gostasse de conhecer o que falta.
A pequena mas desafiante subida às Fisgas é algo que nunca fiz de bicicleta de estrada embora as cascatas já as tenha visitado uma mão cheia de vezes mas na maioria vindo dos montes! É algo que ficará para breve, assim como alguns recantos nessa zona.

A estrada "recentemente asfaltada" é que dá uma bela empreitada pois aquilo parece-me bastante massajador para uns ossos frageis como os meus mas se o teu quadro de titánio não partiu com o teu peso em cima, muito menos a minha protese de titánio irá partir com uma viagem dessas :confused: :)
Sem dúvida que a parte melhor ou até a melhor foto foi conseguida com a visão dessa enorme recta que a julgar pela descrição das suas "ladeiras" será algo que merece uma visita calma como tu fiseste.
É uma pena que eu, e também alguns dos meus amigos, não nos senti-mos confortáveis para fazer grandes distâncias como no passado. Talvez a culpa seja de todos porque como não sentimos o corpo preparado para alguns esforços fomos evitando alguma busca por pontos extra, embora a ideia e as ideias andem por cá. Apenas falta arriscar e ter a paciência de nos conseguirmos resignar ao que o corpo pede naquele dia e para isso andar em grupo é mais complicado pois estamos sempre dependentes do ritmo dos outros e vice-versa e vamos sentindo sempre aquela ideia que estamos a atrasar ou estão a atrasar-nos.
Eu já fiz muitas voltas grandes sozinho e irei fazer mais de certeza mas ao contrário de ti que passas tempos sem pedalar e depois lá vais, eu se passo uma/duas semanas sem andar no duro já acho que não posso arriscar a volta "x" porque vou empenar. São questões meramente psicológicas eu sei!

Outra coisa que tenho para te dizer é que conheces muito mal Vila Real. A cidade de dia tem muitos locais bonitos para visitar e à noite as luzes publicas dão um toque muito bom a cada recanto. Não esqueço a vista que temos desde a cidade para a ponte sobre o Rio Corgo, para as montanhas em redor e para as encostas do Douro. As tasquinhas locais são outro ponto muito bom e se há uma que fica na memória é a Baca Belha onde se come o que de mais tradicional há e bebe aquele vinho que passou debaixo da ramada, isto tudo envolvido num verdadeiro fumeiro all night long!!!
Tens ainda uma cidade que está repleta de rail's de protecção duplos que se usaram e recentemente voltaram a usar nas corridas de carros. Algo ao estilo do Mónaco mas com um preço mais acessivel.

Bem chega de palavreado, o teu relato não merece mais elogios repetidos mas contudo aqui fica o meu obrigado pela leitura que nos propocionaste!

Abraço
 

duchene

Well-Known Member
Obrigado eu por comentares Daniel!

De facto ainda não dei uma oportunidade a sério a Vila Real: de bicicleta não sei se realmente o farei, mas um dia destes vou lá em turismo experimentar a gastronomia e também espreitar a Casa de Mateus. A ver se mudo de opinião...

Quanto às voltas, no meu caso o número grande foi apenas o resultado do percurso. Com alguns acertos na rota, provavelmente conseguirias conhecer a estrada em números mais pequenos.
A zona enrugada dá mais cabo dos braços e abdominais - chamados a manter a frente da bicicleta apontada ao sítio certo - do que propriamente maltrata as costas. Por isso, podendo, não deixes de dar lá um salto.

A questão do timming para as aventuras, já respondeste. É uma questão psicológica. Óbvio que em grupo há outras condicionantes mas também depende do grupo e da forma como se fazem as coisas. Viste no PIF do Montemuro. Talvez tenha sido por respeito, mas ninguém me bateu ou atirou à valeta por ser sempre o último no final das subidas! :D

No CEVA, não acredito que seja diferente. Poderá haver difamação posterior nas redes sociais, mas depois tudo se paga!

De resto, vocês já são meninos crescidos e sabem perfeitamente desenhar coisas fantásticas, mesmo que mais curtas. Por isso, quando regressar o sol vejam lá se saem da toca... :eek:
 
André,

Obrigado! Obrigado pelas lindas fotos e por uma crónica que transmite na perfeição esta tua (mais uma) jornada! Consegues de forma ímpar que praticamente me sinta a percorrer os mesmos troços de estrada escolhidos a dedo, a gerir o esforço nessas subidas macacas.

É um enorme prazer ler as tuas crónicas mas arrisco a dizer que esta foi a que mais prazer me deu. Por isso, o meu sincero agradecimento!
 

Morg

Well-Known Member
Muito bom.
Durante a leitura perdi a noção de onde me encontro e só no final regressei à realidade. O que se pode pedir mais?

Obrigado pela partilha.
 

duchene

Well-Known Member
Carlos e Nuno
Obrigado eu!

Só tenho pena que o tempo não permita voltar à estrada para trazer mais pedacinhos de aventura aqui para o fórum... há ali uma na gaveta mesmo a pedir para ser feita!

--

Não o disse antes mas, obviamente, espero que todos quantos vão acompanhado este espaço e que tenham sugestões ou críticas acerca da estrutura das crónicas, se sintam completamente à vontade para opinar nesse sentido. Mesmo por detrás de um trabalho aparentemente bem feito, há sempre pormenores que podem ser melhorados...
 

neto_7

New Member
Tenho acompanhado estes belos relatos e registos fotográficos e tinha que postar os meus parabéns!!!
Libertei uma bela de uma gargalhada quando cheguei á parte:
"...comer em condições antes que alguém chamasse o abominável Homem da Marreta..." :D :D :D
Muito bom mesmo!
Keep going!
 

duchene

Well-Known Member
Obrigado neto_7.

Eu tenho sempre uma altura menos positiva em todas as minhas voltas, fase em que quebro um pouco. Normalmente é por um misto de fadiga psicológica e necessidade de alimentação fora do selim. Nessa altura o Homem da Marreta tende a aproximar-se, assim como quem não quer a coisa, para tentar a sua sorte.

Mas com um pouco de ginástica e um petisco na hora certa, lá o tenho conseguido fintar... ;)
 

Lyp

Active Member
Finalmente consegui ler esta tua ultima aventura.

Admiro muito a tua escrita, as tuas fotografias fantásticas e em pontos cruciais, que depois ilustram os teus relatos de forma perfeita, na tentativa de transportares os leitores para lá. Para mim, o teu objetivo foi altamente alcançado.

Para mim e na minha humilde opinião, foi o melhor dos relatos. É que tu não te limitas a descrever a aventura... Pesquisas e partilhas a história e pormenores dos sítios por onde vais passando. Verdadeiramente de valor!

Já nem digo o resto, que já ninguém estranha por já estarmos todos habituados... Que é o desenho dos percursos... Fantástico! A minha admiração para tal feito, é proporcional à tua quando os pastores emitem "Hey, xó, tebezum e pit-camb huss" aos caprinos, e eles obedecem :D


Vais na quarta página de elogios e agradecimentos por tão cara partilha, e bem mereces. Não estranho o punhado de users que não escreve habitualmente no fórum, ter feito questão de cá vir deixar uma palavra. Aposto que alguns tiveram que recuperar a password para conseguirem fazer login, mas ficaram concerteza com o sentimento de missão cumprida... E é importante este calor para quem dedica tanto tempo à partilha de aventuras, como tu, que tão bem o fazes.

Olha... ainda bem que há poetas pedalantes :)

Obrigado.
 

duchene

Well-Known Member
Obrigado Filipe. Palavras como as tuas, naturalmente reforçam a motivação para continuar a fazer mais e cada vez melhor.

Esta crónica foi, como já tinha dito, a mais longa que escrevi e a mais profusamente ilustrada. Estes moldes colocam a fasquia ainda mais elevada em termos de continuidade e, sem obsessão de superação desmedida, o meu interesse é continuar com a mesma qualidade nas próximas crónicas.

Essa exigência transmite-se também ao desenho dos percursos e/ou à necessidade de qualidade intrínseca dos mesmos. A próxima volta já está bem alinhavada e é disso exemplo. Apesar de ter uns números incomparavelmente mais modestos, estou a programar a rota para que seja possível dela extrair tanto sumo quanto possível. Contextualmente não será tão elaborada como a de Ribeira de Pena, mas certamente que permitirá uma narrativa interessante.

Fizeste uma contabilidade que ainda não tinha notado, mas de facto foi enorme o feedback que tive.

Por isso, e porque nem só de palavras vive este tópico, aproveito desde já para vos retribuir com uma viagem dos bastidores de uma crónica duchene...

---

Ao longo dos dias que são necessários para estruturar, escrever e ilustrar o relato de uma das minhas aventuras decorre um workflow base que é comum a todas elas.

Faço uma primeira estruturação da crónica, utilizando para isso apenas palavras-chave: a chamada lista de mercearia. São palavras que reflectem a sequência cronológica dos acontecimentos e estados de espírito, servindo também como notas de momentos importantes, caricatos ou laterais. Será em volta de cada uma destas palavras que vou construindo os blocos de prosa dos diferentes momentos decorridos ao longo do dia.

Feita esta selecção, tenho já uma ideia do guião, o que me leva desde logo à fase da fotografia. Com a espinha da crónica bem definida é mais fácil fazer uma selecção fotográfica representativa. Tento criar uma narrativa visual que permita, de forma grosseira, que se consiga percepcionar o filme do dia, mesmo não lendo uma única linha de texto. Daí a distribuição fotográfica ao longo das crónicas ser bastante homogénea. Normalmente, a existirem falhas, são na ponta final, nomeadamente porque estou a cruzar estradas já conhecidas e que, eventualmente, já terei fotografado ou descrito antes.

O processo de selecção de imagens é quase sempre complicado. Há obviamente zonas do percurso mais fotogénicas do que outras e, não raras vezes, tenho de escolher a melhor de 3 ou 4 fotografias. E não se trata de eleger a que tecnicamente ficou melhor, mas sim aquela que melhor ilustra a passagem do texto em questão. Os meios de recolha são genericamente os mesmos, entre telemóvel e GoPro. Ambos os dispositivos com as suas limitações, que fui aprendendo a contornar.

O texto, esse, é o grande consumidor em termos de tempo despendido a escrever a crónica. Como é natural, escrever uma crónica exige um apurado exercício de memória. Contudo, não é possível reter todos os intermináveis pormenores que absorvemos em 14horas ou 250km a pedalar. Sobretudo em termos técnicos, distâncias, pendentes e contexto rodoviário particular.

É nesta fase que esmiuço o track gravado pelo gps, retiro apontamentos dos blocos que pretendo descrever e revejo de que forma se integram no terreno e na rede viária circundante. É também nesta etapa que faço grande parte da pesquisa complementar, ao sabor dos acontecimentos e das curiosidades que encontro na estrada ou ao seu redor. Cruzo várias fontes de informação, tentando transmitir, na medida do meu conhecimento, a versão correcta dos factos. Muitas vezes consulto crónicas anteriores e de outros autores em busca de confirmação ou informação adicional. As pesquisas online então, são incontáveis.

O trabalho de escrita não é, de todo, linear. Não consigo fazer a narrativa de fio a pavio e salto constantemente entre parágrafos. Em traços gerais, vou escrevendo o bloco da volta que naquele momento consigo visualizar melhor e que mais facilmente faça fluir as palavras. É uma desorganização em que me consigo organizar. Esta é também a fase de maior frustração, em que passo verdadeiras torturas em termos de bloqueio de escrita. A imagem mental do troço de estrada está completamente formada na minha cabeça mas há uma barreira que a impede de ser traduzida em palavras. Desesperante... De uma forma ou outra, eliminando elementos ou reorganizando as ideias, vou conseguindo fechar blocos. As palavras-chave desaparecem e dão lugar a blocos completos de storytelling fluído.

Terminada a fase de escrita, deixo descansar a crónica umas horas e faço um dia normal, para descontaminar. Nessa altura regresso ao texto e faço a primeira revisão: erros, gralhas e incoerências vão sendo corrigidas. Segue-se a segunda revisão já em ritmo de leitura para "testar" a crónica. Faço sempre mais alguns ajustes, nas vírgulas e no ritmar de alguns blocos de texto. Uma nova leitura confirma que o resultado final corresponde à minha exigência.

A fase final é a colocação das imagens no servidor online e a actualização do tópico, com a respectiva inserção dos códigos específicos das imagens. Depois de carregar no botão "Submeter", dou por terminado o meu trabalho. A crónica está lançada na perpetuidade da internet...


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Ao longo do processo, como disse, muitas fotografias são preteridas seja por motivos técnicos, seja por não se encaixarem perfeitamente na narrativa. Os 15 registos abaixo deveriam, por isso, ter ficado confinados a uma pasta no meu disco de armazenamento. No entanto, hoje, foi o seu dia de sorte... espero que gostem de ver o outro lado das crónicas!

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duchene

Well-Known Member
Bernalve
Tal como já aqui havia dito há uns post atrás, de momento não estou a disponibilizar os meus tracks, por opção. No entanto uma leitura atenta dos relatos, permitirá fazer a reconstituição integral da rota, já que tento deixar pontos de referência suficientes para tal. No entanto, caso tenhas dúvidas sobre alguma parte do percurso, sente-te à vontade para questionar.
 

Skyforger

Active Member
André, gostei imenso de entrar nos bastidores das tuas crónicas! Compreendo perfeitamente essa angústia que referes em relação aos bloqueios que nos impedem de colocar no papel aquilo que parece tão bem estruturado na nossa cabeça. Escrevo há uns bons anos para uma revista e sofro constantemente desse mal. Conseguir desatar esse nó e deixar a escrita fluir é, por vezes, um esforço mais atroz do que trepar uma das subidas que nos apresentas por aqui :) É um esforço e um processo muito solitário e, ao contrário das tais subidas, nada visível ou valorizado por quem está de fora. No fundo, o leitor assimila aquilo que lhe é servido e nem pensa no imenso esforço que está na base de um bom texto...No entanto, e pegando uma vez mais na analogia às subidas, é um esforço ao qual nós, quem gosta de escrever, gostamos de voltar e que, no final, nos dá uma impagável satisfação.

Revejo-me perfeitamente na tua necessidade de deixar o texto "respirar" durante um ou dois dias. É uma técnica que passei a usar há já uns bons anos nos tais textos que escrevo para a revista, ou até mesmo nos relatórios académicos ou nos que desenvolvo actualmente na minha profissão, e que dá os melhores resultados. Aliás, nem consigo trabalhar de outra forma. Há um primeiro momento em que o texto é construído sem grandes preocupações de pontuação, sentido das frases, aplicação de termos, etc...e que, depois de parcialmente concluído, fica a marinar um ou dois dias. Passado esse tempo, já com o devido distanciamento ao primeiro momento de escrita, após uma leitura atenta há sempre qualquer coisa a corrigir...e por vezes até muitas coisas! Seja a nível de pontuação, de gramática, de construção do texto e até na alteração do sentido do mesmo. Achei curioso recorreres ao mesmo método e admiro a tua dedicação na construção destas crónicas. Sou sincero, quer seja por falta de disponibilidade, quer seja porque não me exijo a isso mesmo, não aplico este processo de escrita nas crónicas que por aqui vou deixando. O que aqui escrevo é, normalmente, o resultado do que surge no momento e não dou o tal espaço para o texto respirar e para uma nova leitura e correcção. Daí ser frequente existirem gralhas nos meus textos aqui no fórum que procuro corrigir à posteriori ou que, na impossibilidade de o fazer, acabam por ficar mesmo como saíram à primeira...Bem, mas, por agora, o texto já vai longo... :)

Continua a partilhar! ;)
 

Bruso

Well-Known Member
Já não bastava a crónica top como agora também temos direito a relatos dos bastidores!!

Eu como leitor agradeço a dedicação que colocas em cada relato.

Os meus relatos são em tudo diferentes. Começo por selecionar as fotos que quero partilhar, e só a seguir escrevo o texto que por vezes nem é revisto. É um texto mais espontâneo mas admito que a escrita nunca foi o meu forte e não acredito que algum dia seja. Os números são a minha praia!
 

duchene

Well-Known Member
De facto cada um acaba por desenvolver a sua técnica para chegar ao resultado final. Resultado esse que, naturalmente, reflecte também muita da personalidade de quem escreve. Em certas matérias aprecio que a informação seja sucinta e concisa. Noutras, gosto de divagar em pormenores. Quando escrevo, porém, tendo a optar pela segunda. Como já aqui disse, mais do que tudo, estas crónicas serão um registo futuro que, espero um dia poder ler e voltar a reviver as horas passadas em cima do selim nesta altura.

Muito do que está por detrás da forma como escrevo tem igualmente paralelismo na minha área profissional onde é necessária também muita pesquisa, muitas cabeçadas na parede à procura de inspiração e, sempre que possível, há que criar o tal distanciamento para descontaminar, aprefeiçoando o mais possível o trabalho.

--

Esperava voltar ao "trabalho" já a partir de Sábado mas pelos vistos a meteorologia não estará 100% favorável. Como a volta exige mais cuidados do que o habitual, terá provavelmente de esperar por melhores dias.

A ver...
 

Bruso

Well-Known Member
Aí está, o modo de escrita é desenvolvida com os anos, e com o grau de exigência das solicitações.

Se não vais para a estrada porque "...a meteorologia não estará 100% favorável. Como a volta exige mais cuidados do que o habitual...", já estou a imaginar um ou mais estradões em terra batida!!
 
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