[Diário de Treino] A Carolina aprende a andar de bicicleta

Estás a evoluir muito bem. Os meus parabéns.

Que baldas!!!!!!

Estive uns dias sem treinar para ver se recuperava de vez da constipação. Acabei por nem tocar na bike, fui só 2 vezes ao ginásio.

Hoje foi dia de voltar a pegar na bike. Queria meter acumulado, portanto fomos pa Sintra. Ainda deu para uns PRs. Acabei por não conseguir bater o meu tempo na Eugaria por uns segunditos, não devia ter descansado tanto nas zonas planas e a descer.

As rampas hoje custaram menos que o costume

Amanhã há mais.

Esqueci-me do mais importante lolol

https://www.strava.com/activities/1229542714/

Carolina said:

As rampas hoje custaram menos que o costume

Click to expand...

E o oxigenio nas pernas, de teres estado parada muito tempo...

em contrapartida a capacidade de resposta e de cadencia baixa!

grande abraco...

A cadência ali nunca foi mais alta que aquilo

Mas sim, uns bons dias de descanso ajudam sempre.

Músculos carregados de glicogenio.

Músculos carregados de glicogenio.

É sempre bom Quando, depois de uma paragem forçada, se faz um treino e a coisa corre bem.

No strava dizes que foi o teste ao fizik. Que tal?

Abraço

@mariosimas, não estavam completamente carregados, na 5f treinei pernas no ginásio. Diminui as cargas, para não afectar o fim de semana, mas não me escapei de ficar com dores. Já estava à espera, porque na semana anterior não treinei. E desculpa lá ter-te roubado o colega de treino ontem precisava do Zé para me dar roda na subida para a Malveira e depois da rampa de pavê. Ele tem paciência de santo

@Francisco Costa, o Arione não é para mim. Também não é propriamente novidade, só experimentei por curiosidade. Senti alguma pressão na zona central, no meu Fizik Vesta isso não acontece porque a parte central é aberta. Como o Arione é plano também acabei por ter algumas dores na lombar. O Vesta é ondulado, o que faz com que a bacia fique um pouco rodada para a frente, de forma a compensar a falta de flexibilidade. No Arione isso não acontece.

Por acaso hoje não foi tão incómodo como ontem, mas isso também está relacionado com o facto de não ter feito subidas tão agressivas. Quando estou em inclinações mais altas tenho tendência a inclinar o tronco para a frente.

E por falar na volta de hoje, cá está ela: https://www.strava.com/activities/1231337430/

Hoje as pernas estavam uma desgraça. Ainda por cima entre o Sobral e Bucelas havia imenso vento. Foi uma chatice, mas valeu a pena pelo pastel de feijão

Carolina said:

@mariosimas, não estavam completamente carregados, na 5f treinei pernas no ginásio. Diminui as cargas, para não afectar o fim de semana, mas não me escapei de ficar com dores. Já estava à espera, porque na semana anterior não treinei. E desculpa lá ter-te roubado o colega de treino ontem precisava do Zé para me dar roda na subida para a Malveira e depois da rampa de pavê. Ele tem paciência de santo

@Francisco Costa, o Arione não é para mim. Também não é propriamente novidade, só experimentei por curiosidade. Senti alguma pressão na zona central, no meu Fizik Vesta isso não acontece porque a parte central é aberta. Como o Arione é plano também acabei por ter algumas dores na lombar. O Vesta é ondulado, o que faz com que a bacia fique um pouco rodada para a frente, de forma a compensar a falta de flexibilidade. No Arione isso não acontece.

Por acaso hoje não foi tão incómodo como ontem, mas isso também está relacionado com o facto de não ter feito subidas tão agressivas. Quando estou em inclinações mais altas tenho tendência a inclinar o tronco para a frente.

E por falar na volta de hoje, cá está ela: https://www.strava.com/activities/1231337430/

Hoje as pernas estavam uma desgraça. Ainda por cima entre o Sobral e Bucelas havia imenso vento. Foi uma chatice, mas valeu a pena pelo pastel de feijão

Click to expand...

As tantas ainda es mesmo um arione, so que...

Sem setback! LOL

grande abraco...

lololol és um gajo tramado.

Quando andei na scultura do meu irmão, que também tem o selim completamente plano, por acaso senti-me confortável. Mas o selim dele é parece-me um pouco mais largo na parte de trás do que o arione. A testa da scultura também é mais alta, não tinha de ir tão deitada.

@Carolina isto presta como recovery?
https://www.prozis.com/pt/pt/goldnutrition/total-whey-1000g

Isso é uma whey igual a tantas outras.

Já dei a minha opinião sobre proteinas aqui no fórum muitas vezes: o que interessa é consumir a quantidade certa todos os dias. Andar a tomar logo a seguir ao treino tem um efeito infinitesimal. 120g todos os dias, como minimo, é o suficiente.

A whey é só uma maneira prática (e barata) de ingerir proteína. Vocês notam diferença na recuperação porque nos dias em que não a tomam estão abaixo do valor certo. Se consumirem todos os dias a mesma quantidade, não vão notar qualquer diferença entre tomar logo após o treino ou 2 horas depois.

Carolina grande relato da prova do dia 8
Já sabes que gosto de ler esses relatos, tem sempre a sua piada

Só pelas máquinas que viste já valeu à pena

Tu já passas à frente dos grupos, já fazes perseguições, já deste um salto enorme.
Depois de fazeres uma prova destas de certeza que dás mais valor aos gajos das clássicas Os cenários que descreveste de fazer a ponte entre grupos originam um desgaste enorme, colocam um stress enorme sobre as nossas "reservas". Pagaste no fim não só pela questão da alimentação, mas de certeza também por causa das incursões que tiveste que fazer em zonas altas. Se tivesses o PM de certeza que irias ficar espantada como com a adrenalina e a "pica" de querer fechar o espaço temos que ir a Z6 e é claro que várias solicitações desse tipo deixam uma fatura para pagar mais tarde.
Mas estas provas são assim, não há hipótese de ter bons resultados sem tentar agarrar as rodas mais fortes.
Lá está ter um bom FTP sim Sr é importante, mas a capacidade de ir acima já com fadiga, do meu ponto de vista é algo essencial quando a coisa já vai mais ao rubro. Podes ponderar se não é algo a trabalhar para o próximo ano. Em voltas mais longas endureceres propositadamente o final para testares essa capacidade de "ganir" quando já vamos com o tanque "à meio". Pequenos ataques, perseguições de 2/3 até 5' podes ir fazendo uns testes. Até a nível mental é importante, pois uma parte também é mental e treinável.

Agora há que saber quando já vamos num grupo em que basicamente já estamos no nosso ritmo e aí preservar energia. Parece-me que entendeste isso e em uma boa parte da prova aplicaste essa estratégia

O estouro que relatas ao km 70 pode não ter sido só do sobe e desce. Muita gente está acostumada a treinos rápidos de no máximo 4h. Com as demandas duma prova/volta com ritmo bruto essa capacidade baixa. Do que eu vejo há muita gente que faz umas flores até às 2h:30' - 3h e depois é o descalabro. Alguns ficam literalmente pregados à estrada a pagar a fatura dos esticões da fase inicial. Até nisso é preciso matreirice para perceber que muita gente vai dar o peido.
Isto é uma das razões porque ouvem-me sempre a reclamar de ser uma palhaçada ir o pessoal do GF e MF juntos. Se queres controlar os adversários torna-se difícil fazer avaliações de quem deves seguir ou não se tu vais fazer 5h e de repente descobres que o gajo que andaste a seguir vai fazer o MF.

E anda lá não sejas aldrabona, o que conta é o tempo total (com as paragens)

Concluindo; dá para perceber que adoraste e que em 2018 vais fazer mais umas coisas deste tipo
Trabalha em cima da base deste ano e insiste nas voltas mais longas, mas com umas flores pelo meio, e uma vez por outra lança o caos e torna a volta numa mini corrida. Tens que ganhar calo em trajetos longos mas em que há dureza à mistura (seja ele por ataques, por haver fases tipo TT, por haver subidas longas, por haver subidas médias em cadeia ... etc.).

Força nisso

Quais paragens? Não sei do que falas

Tenho mesmo de endurecer as voltas. Com mais acumulado tinha levado uma coça ainda maior hehehe

Pelo que vi os médiofondos rondam sempre os 2000m de acumulado para ~100 kms. Tenho muito trabalhinho para fazer neste campo.

Obrigado

Carolina said:

Já pensei nisso e parece-me que tens razão. Eu também não sou muito fã dos géis, cada vez uso menos. Levei isotónico nos dois bidons, mas não durou a prova toda.

Por acaso na prova tive uma sensação parecida com algo que me aconteceu na Clássica da Bifana: chega a um ponto, ali perto das 3 horas a pedalar, onde sinto que por mais que eu coma nunca é suficiente. Tudo o que entra desaparece num instante. É um pouco difícil explicar, não sei se me consigo fazer entender.

Na bike night race isto não me aconteceu, mas lá está, foram só duas horas. Nestes esforços mais longos tenho mesmo de rever a alimentação. Fiz de meia em meia hora já para prevenir isto, mas não chegou.

Sobre o nariz, nem me ocorreu isso do penso, mas como foi resultado de ainda estar constipada, não sei se iria fazer muita diferença. Eu não sei como é que isso funciona, nunca senti que precisasse de ajuda para respirar. Isto foi uma situação pontual.

Sobre a máquina: uma pessoa tem sempre de sonhar Qualquer dia arranjo uma, mas também não os invejo, no fim até andam o mesmo ou pior do que eu. Não tinha era noção que havia assim tantas, ainda por cima adoro a dogma.

Click to expand...

Esse estouro à partir da 3ª hora é um bocado expectável. A tal história que falava-se outro dia no tópico do bigboss; o motor não aparece do nada, é preciso tempo para que vás ganhando "cilindrada". É por isso que o ciclismo é brutal. Exige muita dedicação e uma dedicação contínua e a longo prazo. Não há milagres.

Outra coisa é que provavelmente depois da 3ª hora já ias em défice energético. A 200W gastas aprox 750 kcal por hora, logo é bem capaz que nessa fase já tivesses "torrado" aprox umas 2000 kcal e a maioria dela em glucose ... e sem glucose não há forma de gerar energia pela via do lactato, logo não há esticões e grandes ritmos pra ninguém; vai-se ali em piloto automático e já é uma sorte

Carolina said:

Quais paragens? Não sei do que falas

Tenho mesmo de endurecer as voltas. Com mais acumulado tinha levado uma coça ainda maior hehehe

Pelo que vi os médiofondos rondam sempre os 2000m de acumulado para ~100 kms. Tenho muito trabalhinho para fazer neste campo.

Obrigado

Click to expand...

De nada escrevo com todo o gosto.
Pelo menos és humilde e sabes identificar onde tens que evoluir (temos todos, no fundo somos todos uns tenrinhos ).

Sim há provas que pelo tipo de altimetria (pequenas paredes e inclinações altas) arrebentam completamente com as pernas. É preciso muito traquejo para abordar esses percursos em ritmo alto. Mas não te preocupes que não é problema teu. Se calhar a maioria do pessoal (85/90% ???) do pessoal que vês aí a circular não tem capacidade para fazer coisas desse tipo em ritmo alto.

PS: tenho uma regra em que multiplico a quilometragem por x ... por exemplo uma prova de 100km multiplicada por 20 dá os tais 2000m de acumulado; seria sem dúvida uma prova bem dura. Quando temos que multiplicar por 25 ou por 30 já são provas/voltas devastadoras. Mas tudo o que for acima de 15, se for atacado, já dá uma dor de cabeça dos diabos

De certeza que foi uma junção das duas coisas. Também nunca tinha feito mais de 2 horas ao máximo. Foi uma gestão de energia feita a olho

W01D01: 3x8 min. SS, 5 min. RBI

Vá, digam lá que não tinham saudades das minhas siglas Começa hoje novo plano de treino: Experienced Century do Time-Crunched Cyclist.

Já não transpirava assim à muito tempo. Foi uma bela dor de pernas.

Treino: https://www.strava.com/activities/1235026097

Por acaso já tinha sim sr.
Só não sei o que significa a sigla FBI...