António13_PT
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As coisas não são tão lineares.
Dois fulanos querem fazer 40 km/h de média durante 20 km.
O ciclista A, faz 10 km a 30 km/h e 10 km a 50 km/h
O ciclista B, faz 20 km a 40 km/h cravados.
Não sou físico mas sabendo que o arrasto aumenta numa relação não linear relativamente à velocidade e que a potência necessária aumenta numa relação cúbica em relação à velocidade, arriscaria a dizer que a potência necessária não é a mesma.
Uma correcção :
No teu exemplo o ciclista A fez uma média de 37,5 Km/h e quando o ciclista B chega ao final outro leva um atraso de 2 minutos.
As médias em geral dão uma aproximação mas não são tudo.
Na ausência de dados oficiais eles extrapolam um valor aproximado baseado no tempo de subida e do peso que pensam que o ciclista tem e dá para ter uma ideia do andamento do ciclista.
Acho plausível.
Se pensarmos que ele (Gesink) entre 5,7 w/kg e 5,9 w/kg consegue cavar tempo ao Tejay, Contador, Nibali, numa etapa em que aquela era a única montanha e basicamente a entrada na alta montanha, facilmente podemos ver o quanto mais limpos estes corredores são relativamente aos colegas dos anos 90 e início dos anos 2000.
O Armstrong utilizava o tempo de uma subida em Madone para saber se tinha a potência necessária para vencer o Tour.
Tanto o Froome como o Richie Porte, que tem o recorde, fizeram tempos bem melhores que o Armstrong.
http://www.cyclingweekly.co.uk/news...chie-porte-smashes-madone-record-again-162797
Ou seja, é um facto que eles chegam lá acima mais depressa do que o Armstrong alguma vez fez.
São os ganhos marginais…