Vamos por as coisas em contexto. O Ferrari tem todo o interesse em queimar os ciclistas actuais, é uma forma de ele minimizar as trafulhices em que ele esteve envolvido.
Gostava de ver os dados ou gráfico com os meus olhos, mas no site que ele indica não encontrei os dados (se alguém encontrar, ponham os links pf).
Acho que ele deveria colocar o link que desse acesso aos dados. Em análise científica séria é assim que se faz. Citam-se correctamente as fontes.
Em relação ao tal AT4 como não tenho a certeza se equivale ao FTP não vou comentar. Mas ainda vou dar uma olhada a um livro de treino que tenho para confirmar isso.
Acho que ele foi tendencioso (e até incorrecto) ao analisar a questão do consumo calórico derivado de hidratos. Ele assume que nos 65 minutos acima dos 390 W ele só consome HC . O valor é realmente muito alto, mas não é 100%
Coloca então a hipótese de haver um consumo de aprox. 730g de HC e prossegue num tom que lança algumas "suspeitas". O que não concordo é que ele está a dar a entender que o atleta apenas depende do glicogénio que tem no corpo à partida da etapa e das suas fontes de gordura. Ele está a querer dizer que o atleta apenas obtém HC via fragmentação de glicogénio. Mas o atleta consome HC (simples e complexos) durante a etapa (bebida, barras, gel, fruta, pequenos bolos, etc), logo acho que ele está a ser profundamente tendencioso.
Podem ver dados do Nibali que não são estimativas, mas sim do seu SRM em:
http://www.srm.de/news/road-cycling/tour-de-france-stage-2/