Por vezes as oportunidades surgem de onde menos esperamos. Nem sequer andava cegamente a pensar trocar de bicicleta, mas numa recente visita a uma loja para comprar algum material deitei o olho sobre o que por lá havia e foi-me apresentada esta Specialized Tarmac. Conversa puxa conversa e começou a desenhar-se um negócio que me pôs a ponderar seriamente trocar de bicicleta. Da ponderação à decisão foi um passo e eis que lá deixei a minha velhinha Trek 1000 em alumínio equipada com Sora de 8v e lá trouxe para casa este novo brinquedo.
A primeira grande mudança refere-se obviamente ao quadro. Passei do alumínio para o carbono e as diferenças são, de facto, notórias e indubitavelmente para melhor. Para o tipo de utilização que pretendo – tiradas de três a quatro horas sem objectivos competitivos – a escolha revelou-se acertada, dado o conforto que este quadro me proporciona. Muito mais suave a absorver irregularidades e muito mais moldável ao ciclista. Passada uma hora na Trek já tudo me doía…passadas três horas nesta Tarmac só quero mais e mais. As sensações que o quadro transmite são realmente incríveis, quer pela sua flexibilidade, pela sua suavidade, pela sua leveza e por uma geometria e ergonomia fora de série.
Quanto a uma análise mais detalhada, vamos por partes:
Quadro:
Specialized carbono FACT 6r, construção em triplo monocoque, desenho compacto, inserções Zertz. Como já disse, um quadro que alia ligeireza à flexibilidade, polivalência e conforto. Excelente. E esteticamente considero-o um assombro!
Rodas:
Provavelmente o elo mais fraco desta bicicleta. São umas Shimano RS10. Esteticamente discretas – o que me agrada – são algo pesadas. Para já chegam e sobram, mas a mudar algo nesta bicicleta a prioridade poderá passar por aqui, pois o quadro merece algo melhor.
Forqueta:
Specialized carbono FACT com pernas e coluna de direcção totalmente em carbono. Excelente na absorção de impactos e com uma geometria que permite uma posição de condução muito confortável.
Avanço e Guiador:
Specialized Pro-Set ultra-ligeiro em alumínio forjado e Specialized Expert em alumínio 6061. O avanço é longo e adaptado à minha estatura. O guiador de desenho ergonómico é muito confortável mesmo com as mãos nos drops, coisa que nunca consegui dizer no que tinha na Trek.
Travões:
Shimano 105. Não há muito a dizer. Precisos, progressivos, poderosos e esteticamente lindos.
Desviador dianteiro e traseiro:
Shimano 105. Precisos, suaves e bonitos. Nada a apontar.
Manetes e manípulos:
Shimano 105, 10 velocidades STI, compatível com flight deck. Foi uma novidade para mim este tipo de manetes e adaptei-me lindamente. Permite uma mudança de velocidades sem ter de mexer muito a mão no guiador, ao contrário do que acontecia nas manetes Sora. As 10 velocidades são igualmente um novo mundo para mim. Passar de 8 para 10 velocidades abriu-me toda uma nova combinação de cadências e uma mudança mais progressiva de ritmos.
Cassete e Corrente:
Shimano 105 de 10 velocidades. Nada a apontar. Uma vez mais, as maravilhas das 10 velocidades deixaram-me rendido!
Pedaleira:
Shimano 105, Hollowtech II 2 peças, com relação 52x39. Uma pedaleira de eixo integrado (novidade para mim), extremamente fiável e bonita.
Pedais:
Shimano. A única coisa que trouxe da Trek e a primeira a ser mudada em breve, possivelmente por uns Look em vermelho. São estupidamente pesados e já começam a dar-me problemas.
Selim:
Specialized Toupé Team de espuma ultra-ligeira, base reforçada a carbono e cobertura em microfibra. O único elemento que está a dificultar a minha adaptação a esta bicicleta. Comparativamente ao selim que tinha na Trek, revelou-se bastante duro e minimalista. Em tiradas mais longas fico algo dorido, mas irei andar com ele mais uns tempos pois acredito que necessite de alguma adaptação. Já me aconteceu com outros selins inicialmente estranhar e mais tarde acabar por encaixar perfeitamente.
Espigão de selim:
Specialized Pavé FACT em carbono com inserção Zertz, 27.2mm. Leve e com uma excelente absorção proporcionada pelas inserções Zertz. A manter, sem dúvida.
Fica a análise possível. Vou deixando novidades e agradeço toda e qualquer opinião positiva, negativa, mas acima de tudo construtiva, que me permita melhorar esta máquina na qual espero rolar muitos e muitos kilómetros.
A primeira grande mudança refere-se obviamente ao quadro. Passei do alumínio para o carbono e as diferenças são, de facto, notórias e indubitavelmente para melhor. Para o tipo de utilização que pretendo – tiradas de três a quatro horas sem objectivos competitivos – a escolha revelou-se acertada, dado o conforto que este quadro me proporciona. Muito mais suave a absorver irregularidades e muito mais moldável ao ciclista. Passada uma hora na Trek já tudo me doía…passadas três horas nesta Tarmac só quero mais e mais. As sensações que o quadro transmite são realmente incríveis, quer pela sua flexibilidade, pela sua suavidade, pela sua leveza e por uma geometria e ergonomia fora de série.
Quanto a uma análise mais detalhada, vamos por partes:
Quadro:
Specialized carbono FACT 6r, construção em triplo monocoque, desenho compacto, inserções Zertz. Como já disse, um quadro que alia ligeireza à flexibilidade, polivalência e conforto. Excelente. E esteticamente considero-o um assombro!
Rodas:
Provavelmente o elo mais fraco desta bicicleta. São umas Shimano RS10. Esteticamente discretas – o que me agrada – são algo pesadas. Para já chegam e sobram, mas a mudar algo nesta bicicleta a prioridade poderá passar por aqui, pois o quadro merece algo melhor.
Forqueta:
Specialized carbono FACT com pernas e coluna de direcção totalmente em carbono. Excelente na absorção de impactos e com uma geometria que permite uma posição de condução muito confortável.
Avanço e Guiador:
Specialized Pro-Set ultra-ligeiro em alumínio forjado e Specialized Expert em alumínio 6061. O avanço é longo e adaptado à minha estatura. O guiador de desenho ergonómico é muito confortável mesmo com as mãos nos drops, coisa que nunca consegui dizer no que tinha na Trek.
Travões:
Shimano 105. Não há muito a dizer. Precisos, progressivos, poderosos e esteticamente lindos.
Desviador dianteiro e traseiro:
Shimano 105. Precisos, suaves e bonitos. Nada a apontar.
Manetes e manípulos:
Shimano 105, 10 velocidades STI, compatível com flight deck. Foi uma novidade para mim este tipo de manetes e adaptei-me lindamente. Permite uma mudança de velocidades sem ter de mexer muito a mão no guiador, ao contrário do que acontecia nas manetes Sora. As 10 velocidades são igualmente um novo mundo para mim. Passar de 8 para 10 velocidades abriu-me toda uma nova combinação de cadências e uma mudança mais progressiva de ritmos.
Cassete e Corrente:
Shimano 105 de 10 velocidades. Nada a apontar. Uma vez mais, as maravilhas das 10 velocidades deixaram-me rendido!
Pedaleira:
Shimano 105, Hollowtech II 2 peças, com relação 52x39. Uma pedaleira de eixo integrado (novidade para mim), extremamente fiável e bonita.
Pedais:
Shimano. A única coisa que trouxe da Trek e a primeira a ser mudada em breve, possivelmente por uns Look em vermelho. São estupidamente pesados e já começam a dar-me problemas.
Selim:
Specialized Toupé Team de espuma ultra-ligeira, base reforçada a carbono e cobertura em microfibra. O único elemento que está a dificultar a minha adaptação a esta bicicleta. Comparativamente ao selim que tinha na Trek, revelou-se bastante duro e minimalista. Em tiradas mais longas fico algo dorido, mas irei andar com ele mais uns tempos pois acredito que necessite de alguma adaptação. Já me aconteceu com outros selins inicialmente estranhar e mais tarde acabar por encaixar perfeitamente.
Espigão de selim:
Specialized Pavé FACT em carbono com inserção Zertz, 27.2mm. Leve e com uma excelente absorção proporcionada pelas inserções Zertz. A manter, sem dúvida.
Fica a análise possível. Vou deixando novidades e agradeço toda e qualquer opinião positiva, negativa, mas acima de tudo construtiva, que me permita melhorar esta máquina na qual espero rolar muitos e muitos kilómetros.
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