“Impressionante a todos os níveis, desde o ambiente, passando pela dureza (principalmente dos primeiros 30k), as paisagens, terminando com umas moelas e uma recordação totalmente artesanal, feita por um verdadeiro "craftsman". Realmente quando se faz as coisas com gosto e com um unico interesse de agradar e proporcionar uma boa experiência, só pode mesmo correr bem. Grande abraço André Carvalho e venha o próximo...”
E foi assim que publiquei no post do facebook o meu comentário relativamente á nossa volta de sábado passado, e apesar de resumir o que foi o “La Photo Promenade” organizada pelo André, fica agora a minha visão estendida e inteiramente pessoal já no contexto do forúm:
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Vamos ao contexto. Ando um pouco cansado e com pouca vontade de me levantar cedo para ir andar de bicicleta, admito, fruto de quase 2/3 do ano a seguir uma certa “rotina” feita com muito gosto sem dúvida, mas a verdade é que apetece-me ir andar de bicicleta, mas levantar cedo, não…porém não poderia perder esta oportunidade por sabia que se não fosse ia arrepender-me.
Tinha vários motivos para ir, apesar de não ser muito participativo no forúm, estava curioso para conhecer algumas “personagens” que com o tempo e pelo que escrevem, inevitavelmente vamos criando uma imagem, depois, voltar a encontrar-me com o André que já o conhecia de outras paragens e que desde o segundo brevet (no primeiro um problema no gps á largada fez com que me tivesse de colar a um grupo) criamos uma certa empatia, o Afonso, grande companheiro também dos brevets, que não se cala (ainda bem) e que assume sempre o papel de fotografo oficial, graças a ele consigo ter várias fotos minhas em cima da bicicleta, depois encontrei o Gilberto que não fazia a mínima ideia que viria, e por fim experimentar a bicicleta nova, agora de rodas grandes…e que grande estreia!
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Depois de tudo o que foi escrito, há muito pouco a acrescentar, só mesmo alguns detalhes, a saída deu-se tranquilamente, nos primeiros km’s fala-se com um, depois com outro, o tema como é óbvio bicicletas, lembro de ter conversado com o “amigo do Afonso”, qualquer coisa que visse, era ele a pegar com o Afonso e a mandar lhe umas bocas, impecável (aquilo é só amor) mas passado pouco tempo aparece a dureza.
Ainda antes o primeiro furo de um colega, que agora vim a descobrir que é de Vila Nova de Famalicão (somos vizinhos e não sabíamos, sou de Calendário) que na altura quando me perguntaram quem foi, só soube dizer: “Foi aquele gajo alto da Jorbi branca..” durante a paragem uma boa conversa sobre longas distancias com o Pedro Lobo (este foi fácil) e lá fomos em direção ao primeiro desafio.
Os primeiros m de elevação foram tranquilos, mas depois com o acentuar das inclinações vi que não estava bem, ainda não estou recuperado do ultimo empeno e acho que que ainda vai demorar, até por desde esse empeno e depois de 3 semanas parado era a primeira estreia nas voltas com mais de 2h…true story. Já sabia que ia ser assim, mas também não ia ser razão para deixar de ir, deixo o conselho para outros foristas, liguem menos a KOM’s, acumulados e deixem-se levar pelo desafio, e com isto era altura de aguentar o prejuízo e como sempre, uma pedalada de cada vez, seguir que ainda tínhamos muitos km’s pela frente. Entretanto a meio da subida o Gilberto parou para me acompanhar e lá fomos pela subida a conversar (quando dava.
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Chegou o “sterrato”, algo novo para mim neste tipo de bicicleta e daí para frente foi tudo mais tranquilo, sobe e desce constante, uns furos pelo meio, até que chegou a primeira paragem.
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Depois de restabelecidos os líquidos e sólidos, conversa com um, conversa com outro, cruzamos a N2 e veio á memória um projeto para uma saída “das grandes” por esta estrada, e quando assim é não descanso enquanto não concretizar…
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Imaginam o que estava do outro lado do balcão
Mais um(s) furo(s), mais uma ida ao silvado do Lopes (outro que lembro do nome), boa companhia, mas achei que estava um pouco apático, dava para perceber que é uma pessoa faladora, mas que naquele dia estava retraído?!? não importa..
Os Km vão se somando, o acumulado também, as paisagens idem, e pumba, mais um furo, desta vez do Fernando aka Medroso. Desta vez tocou me a mim a ajudar, e foi aqui que entrou em acção a minha bomba fantástica, é ou não é? Não é pequena, não é muito leve, mas para encher pneus é do melhor, certo?
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Pelo meio ainda no alto de Santa Helena já na saída, falei um pouco com o “gajo grande da SPECIALIZED que tem pratos ovais e que anda de c@ralho” sobre o que seria mais radical, um sprint com 10/15 gajos, rodas tocarem-se, ombros contra ombros, a 50/60Km/h ou uma descida de downhill? Eu só posso falar do downhill e muitas dúvidas…
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O Afonso a rezar.
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Veio a paragem para almoço, antes da sobremesa um bocado de treta desta vez com o “Paulistano de Osasco” muito agradável por sinal, depois a sobremesa com as maças em Armamar colhidas diretamente da árvore, mais um furo desta vez o segundo do Pedro Lobo, conversa e mais uma entrada em cena da minha bomba, uma prova das barras de cereais do Afonso partilhada com o Gilberto e aí veio a descida maravilhosa onde eu me perdi; eu ia no meio do grupo e lá parei a meio da descida num gancho espetacular porque pensei, era giro tirar uma fotos ao pessoal a descer.
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Assim foi, passou toda a gente, eu montei na bicicleta e fui parar a Ribeira do Aborim, conhecem? Não, mas eu sim..isto aconteceu porque logo a seguir havia um corte á esquerda e ninguém esperou por mim, imagino que entusiasmados pelas descidas nem se lembraram, eu lá segui em frente, desci uns 4km, subi uns 2k com inclinações a rondar os 10/12% até que reparei que não era uma estrada sem saída…boa, agora tenho de voltar para trás. Depois de uns contactos (dentro dos possíveis via telemóvel, lá encontrei o caminho, quase na chegada encontro o “Paulistano” que farto de estar a minha espera veio me buscar, depois o Gilberto e lá nos juntamos, e logo depois de nos juntar, 200mts depois, foi a minha vez, furei.
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Arranjado o furo foi tudo tranquilo, daí para a frente só tínhamos mais uma subida grande e depois era sempre a descer terminando em plano na Régua. Pela descida um parvalhão apressado num Peugeot 406 enervou-nos um pouco com a falta de paciencia, mas mal se apercebeu que eramos muitos acalmou os ânimos, Daí para a frente na companhia do André foi a rolar até á Régua, não fomos 40 nem a 45Km/h, fomos mais devagar apreciando a paisagem.
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Quando chegamos á Régua já sabem como foi, bifanas, limonada, bolo e a confraternização que dava por concluído um dia bem passado. A lembrança que o André nos ofereceu foi um gesto bonito, não estava á espera e que só mostra a generosidade dele e as bifanas o gosto de fazer bem com o apoio da família. Dá gosto ver as pessoas empenhadas sem qualquer interesse que não seja proporcionar um dia fantástico na companhia de amigos. Da minha parte o meu obrigado.
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P.S. - Lamento mas a minha memória não se encontra no melhor estado, por isso tirando algumas excepções, não fixei os vossos nomes, contudo lembro me de quase todos por características que vos definem, pelo menos aos meus olhos, e portanto não levem a mal. Nem todas fotos são minhas como é óbvio, aproveitei para contar melhor a história.
Abraços