Diria que é uma conjugação de vários fatores.
- Aumento do custo de vida;
- Aumento do número e de provas do tipo;
- Repetição/Saturação do percurso.
Pessoalmente já fiz o GF do Douro por diversas vezes e este ano em principio não irei participar por ser mais do mesmo em relação aos anos anteriores. O percurso deste ano é praticamente o mesmo de 2018, tirando a subida a Vacalar que este ano não está no percurso.
Para as despesas que iria ter, prefiro gastar numa prova que nunca tenha feito.
Tenho um pensamento similar. Estou a tentar dar preferência a GF que nunca tenha feito ao invés de repetir.
Adicionava um novo fator, a "reciclagem" de ciclistas. Já não aparecem novos ciclistas para substituir no mesmo numero os que se fartam dos GF. Porque para 99% dos que lá vão, não passa de apenas um dia em que se faz uma grande volta sem necessidade de levar os bolsos cheios de comida/agua e com direito a fotografias tipo "Pro" para meter nos instas da vida (em alguns casos). Apenas 1% vai para competir pelo pódio, coisa que não há no dia a dia.
Falando por mim, tenho ido aos GF's pelo motivo de ter um FDS diferente com a família num local que nunca estivemos e provavelmente nunca íamos estar.
Mas dou por mim muitas vezes a pensar, se precisava de dar 40€ para fazer aquilo, quando podia ir la noutro dia e seguir o track. Mas depois lembro-me do feeling de racing day, que apesar de andar no fundo do pelotão, dá sempre um boost extra. E como ando normalmente sozinho é sempre bom andar em pelotão e ter outra dinâmica de voltinha.
Mas sim, já começa a saturar. Os GF estão a subir ligeiramente de preço todos os anos, mas o problema maior é tudo o resto gasóleo/alojamento/portagens/alimentação. Um FDS que antes ficava em 100€ agora já vai em 150 ou mais.
Volto a dizer, gostei muito do GF de Lisboa de 2019. 90km de GF para todos, depois 30km de "descida" neutralizada e 10km finais em ITT. As duas variantes do ciclismo no mesmo dia, na mesma prova. (penso que no L'etap fazem uma coisa parecida)