Vamos lá então revitalizar!
A semana passada não houve novidades porque estava de férias portanto, ontem foi dia de voltar à estrada.
Como ultimamente tenho tido de volta a excelente companhia de um dos meus grandes companheiros de ciclismo, tenho andado a mostrar alguns dos percursos interessantes que conheço mas para já dentro do limite dos 120/130km por causa dos horários mais limitados.
Assim sendo, depois de o levar até Ribadouro há 15 dias, ontem foi a vez de regressar a Amarante (a primeira volta acima de 100km que fizemos nestas lides da roda fina) mas desta feita com um percurso diferente da ida e volta pela N15 dessa vez. Estavam então preparados 130km com saída de Valongo > Capela > Torrão > Alpendorada > Marco de Canaveses > Amarante > Pidre > Penafiel > Campo e regresso a Valongo.
Começar bem cedo para fugir ao calor e logo com o habitual despertar proporcionado pela sempre simpática subida de Capela. Depois dos treinos bravos que andamos a fazer durante a semana, foi complicado conter o ritmo e portanto a ascensão fez-se rapidamente. À hora e meia de viagem já cruzávamos a ponte em Torrão, para logo virar à esquerda. Como ele já conhecia o troço da 108 que passa na periferia de Alpendorada, foi a vez de seguirmos pelo centro da cidade e enfrentar o paralelo que o reveste.
Sempre a bom ritmo em direcção ao Marco de Canaveses, passamos em frente a uma das grandes pedreiras da região. Desta feita e ao contrário do que aconteceu comigo há uns tempos, não houve explosões a saudar a nossa passagem.
A estrada é tranquila e permite por a conversa em dia a par, tendo sempre os naturais cuidados de facilitar a vida aos poucos automobilistas que por lá vão passando.
Chegados ao Marco, teve de haver uma pequena alteração aos planos, já que a ponte da N210 se encontra encerrada. Nada que 2 GNR não resolvessem. O problema é que para contornar as obras tivemos de descer desde o cemitério da cidade, cá no alto, até à beira rio, numa estrada de paralelo que já tinha visto dias de maior suavidade. Se o meu carbono me facilitou e muito a tarefa, já o Miguel se viu grego com a massagem proporcionada pelo alumínio da Canyon. Mas este momento mais atribulado seria plenamente compensado pelo fantástico troço que se seguiria. São, contas redondas, 15 quilómetros do Marco até Amarante, numa estrada verdadeiramente deliciosa, atapetada em óptimo alcatrão, desenhando-se a meia encosta, com oscilações de altimetria bastante agradáveis e que nos encheu completamente as medidas!
Em Amarante, paragem da praxe para a foto no largo de S. Gonçalo, ontem particularmente animado pela feira de velharias.
O regresso a Valongo seria feito pelo troço de Pidre e pelas suas subidas longas, sendo a segunda um monstro a 4 rampas que foi um merecido castigo depois do ritmo imposto nos primeiros 80Km. Mesmo assim, ainda tivemos forças para vir de Paredes até Campo sempre a puxar, fazendo os possíveis por esgotar as energias reservadas para ontem, bem como para merecer um bom almoço e a respectiva sesta.
Agora vão ser duas semanas bastante intensas. Para o próximo sábado está prevista a viagem turística ao Douro Património da Humanidade, com saída de comboio de Ermesinde até Ferradosa em São João da Pesqueira e depois o regresso de bicicleta em 180Km que serão certamente de uma beleza arrebatadora. E depois num outro registo, a Douro Bike Race, com os seus 98Km de BTT pela serra do Marão. Espero que sejam mais 2 bons momentos, de um ano que está a ser muito interessante em termos ciclísticos.