Se o objectivo for ir ao pão de bicicleta concordo que haja várias formas, se for um objectivo em grande esquece…Não é preciso ganhar. Há várias formas de chegar ao mesmo objectivo.
Se o objectivo for ir ao pão de bicicleta concordo que haja várias formas, se for um objectivo em grande esquece…Não é preciso ganhar. Há várias formas de chegar ao mesmo objectivo.
Índoor sempre com ventoinha, de verão até é aconselhado duas.Sim o Jonathan no podcast fala muitas vez em mistura só de Malto e frutose. Que quando mais simples melhor para a digestão. Mas lá está como em tudo nesta matéria de treino e nutrição, não é para todos.
Não é bem dentro do assunto mas outro factor que é negligenciado muitas vezes no treino indoor é a temperatura. O Dan Bingham falou em detalhe sobre o assunto num podcast sobre o recorde da hora. A performance decresce imenso com o aumento da temperatura corporal
Acho que para simulares o ambiente da rua precisas de 3 ou 4 ventoinhas. Lembro me de ver isso algures na net.Índoor sempre com ventoinha, de verão até é aconselhado duas.
Nota-se bem a diferença
Se o objectivo for ir ao pão de bicicleta concordo que haja várias formas, se for um objectivo em grande esquece…
Continuo a achar indiferente. Duvido que todos os ciclistas WT treinem da mesma forma. Mesmo dentro da mesma equipa haverá ciclistas que se darão melhor com maior foco em intensidade e outros com volume.
No treino concordo mas tens muitos outros fatores para ganhar , alimentação e cuidados a ter com a mesma é importantíssimo, descanso, músculos relaxados( massagista) tanta coisa que para o comum mortal é difícil ter.Eu não tenho qualquer dúvida que para discutir corridas, seja amadoras ou profissionais, tem que ter as duas coisas. Uma sem a outra não funciona para ganhar.
No treino concordo mas tens muitos outros fatores para ganhar , alimentação e cuidados a ter com a mesma é importantíssimo, descanso, músculos relaxados( massagista) tanta coisa que para o comum mortal é difícil ter.
Esses treinos no rolo doem..pedalo emBom tópico ao qual irei estar atento, blog´s sinceramente não sigo muito vou só dando uma olhadela de vez em quando no https://www.cyclingdomestique.pt do nosso amigo Edson.
Contudo posso falar da minha experiência pessoal,após andar literalmente a "passear a bicicleta" desde que iniciei na modalidade este fim de ano decidi pedir ajuda a um amigo, que para além de atleta "profissional em Portugal" (treina como tal compete como tal e tenta viver disto) está também a tirar nível 3 de treinador de certificação na Federação.
Basicamente não sou nenhum atleta,muito menos que deseja competir em granfondos etc apenas decidi por me a andar em condições e trabalhar o meu perfíl enquanto ciclista pedi lhe ajuda para estruturar a coisa.
Mas resumidamente após 3 semanas de Volume e Intensidade,estou a fazer "pausa" esta semana e sendo sincero fiz muita Z1/Z2 em rides "curtas" com limite de 3:30Hcmas maioria eram 02:30 e juntas com as séries, que fiz foram maioritáriamente em Z2/Z3 com high RPM´s,Endurance não tenho feito muito pois esse "tenho"
Mas já tinha a certeza que "Volume e Intensidade" tem de estar sempre presentes num treino bem estruturado,apenas não sabia como o fazer daí ter pedido ajuda.
Hoje por exemplo no rolo fiz 1:15 em Z2 com 3x5 em z3 a mais de 100rpm
Este vídeo do Dylan fala exatamente disso, logo no teu primeiro post me lembrei deste vídeo que expõe todos os problemas com o TR que tu mencionas.Não tem a ver com a capacidade.
Tem a ver com a estruturação do plano e da intensidade.
Tinham muitos treinos de séries intensas em muitos dias da semana.
6 dias de treino em SS e vo2max e apenas 1 dia de descanso.
Quase ninguém aguentava uma época nisso.
E após muitos pedidos, queixas e afins, verificaram que o melhor é o 80/20 ou polarizado.
Daí terem vindo a baixar a intensidade dos treinos nos planos e mais recentemente o "adaptive training" que basicamente faz polarizado.
Estamos sempre a aprender e eles têm milhões ou milhares de milhões de feedback de treinos na base de dados deles e daí estarem finalmente a adaptar.
Quanto ao volume em z2, é essencial no início claro e essas 10/20h semanais irão custar muito na mesma mas não te vão "queimar" mais tarde, só irão fortalecer e criar muita resistência para os treinos mais intensos que virão mais tarde claro.
Agora esse número de horas é mesmo à profissional É por isso que não treino...não consigo cumprir um único plano que seja...ainda bem que existe malta que tem um trabalho e vida que permite isso
Vida de cicloturista semi-profissional
Eu não tenho qualquer dúvida que para discutir corridas, seja amadoras ou profissionais, tem que ter as duas coisas. Uma sem a outra não funciona para ganhar.
Concordo.Nem eu disse o contrário, tem sempre de haver as duas coisas. Só acho que não existe um método melhor que o outro (volume vs intensidade), depende sempre de atleta para atleta. Há quem vá preferir ter maior intensidade há quem prefira maior volume, não respondem todos da mesma forma ao estimulo de treino.
Já o Chris Carmichael dizia no "The Time-Crunched Cyclist" que o pico de forma ganha por aquele treino com poucas horas por semana dura pouco tempo...Achar que com menos tempo para treinar se pode, aumentando a intensidade, chegar onde chega um atleta com disponibilidade para fazer 15-20h/semana, parece-me um erro. E parece-me um erro por vários motivos. Primeiro porque intensidade a mais pode criar lesões musculares, tendinosas, dificuldades no sono, fadiga e exige demasiado do ponto de vista psicológico. Segundo porque apesar de melhorar, e eu acredito que para quem tem pouco tempo para treinar tem que colocar mais intensidade, nunca terá uma base aeróbica tão eficiente como a de um atleta que tem total disponibilidade.
Veja-se estes exemplos de atletas profissionais que ganham corridas em Portugal e fora.
Atleta A:
Dados de um ano-
903 horas
28394 km
Distribuição de zonas anual:
View attachment 62
Atleta B:
Dados de um ano:
974h
26404Km
Distribuição de zonas anual:
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Atleta C:
Dados de um ano:
548h
16699Km
Distribuição de zonas anual:
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Dos 3 atletas o que tem menos horas e quilómetros é o atleta C, provavelmente o melhor sprinter português da atualidade. E tem menos horas porque o trabalho dele consiste mais noutro tipo de preparação. Os outros dois atletas são All-Rounders, punchers puros... ambos têm Z2 a entrar acima dos 200w...
Agora vamos aos amadores.
Amadores para ganhar granfondos, cássicas, XCM
Atleta D:
Dados de um ano:
775h
19881Km
Distribuição de zonas anual:
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Atleta E:
Dados de um ano:
638h
18965Km
Distribuição de zonas anual:
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Este atleta tem uma particularidade... vive num país que não tem subidas e o treino dele é sempre acima dos 190w... portanto, sempre em Z2... todavia, entre estes dois atletas amadores, e apesar de ambos discutirem corridas, o atleta D tem performances consideravelmente superiores ao atleta E, apesar de o atleta E treinar muito mais duro...
Nenhum é.Claro mas é mesmo isso que eu defendo. Por isso é que disse que a história de 80/20 não é uma verdade absoluta.
Acho que qualquer pessoa terá uma distribuição semelhante. Por mais que treines só intensidade a tua Z1 será sempre a que estás mais tempo. A não ser que treines exclusivamente no rolo o ano todo e que faças só séries SS e VO2max com intervalos semelhantes ao tempo de esforço. E mesmo assim colocando o aquecimento e arrefecimento acabas por quase ficar com um gráfico assim.Achar que com menos tempo para treinar se pode, aumentando a intensidade, chegar onde chega um atleta com disponibilidade para fazer 15-20h/semana, parece-me um erro. E parece-me um erro por vários motivos. Primeiro porque intensidade a mais pode criar lesões musculares, tendinosas, dificuldades no sono, fadiga e exige demasiado do ponto de vista psicológico. Segundo porque apesar de melhorar, e eu acredito que para quem tem pouco tempo para treinar tem que colocar mais intensidade, nunca terá uma base aeróbica tão eficiente como a de um atleta que tem total disponibilidade.
Veja-se estes exemplos de atletas profissionais que ganham corridas em Portugal e fora.
Atleta A:
Dados de um ano-
903 horas
28394 km
Distribuição de zonas anual:
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Atleta B:
Dados de um ano:
974h
26404Km
Distribuição de zonas anual:
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Atleta C:
Dados de um ano:
548h
16699Km
Distribuição de zonas anual:
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Dos 3 atletas o que tem menos horas e quilómetros é o atleta C, provavelmente o melhor sprinter português da atualidade. E tem menos horas porque o trabalho dele consiste mais noutro tipo de preparação. Os outros dois atletas são All-Rounders, punchers puros... ambos têm Z2 a entrar acima dos 200w...
Agora vamos aos amadores.
Amadores para ganhar granfondos, cássicas, XCM
Atleta D:
Dados de um ano:
775h
19881Km
Distribuição de zonas anual:
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Atleta E:
Dados de um ano:
638h
18965Km
Distribuição de zonas anual:
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Este atleta tem uma particularidade... vive num país que não tem subidas e o treino dele é sempre acima dos 190w... portanto, sempre em Z2... todavia, entre estes dois atletas amadores, e apesar de ambos discutirem corridas, o atleta D tem performances consideravelmente superiores ao atleta E, apesar de o atleta E treinar muito mais duro...
Acho que qualquer pessoa terá uma distribuição semelhante. Por mais que treines só intensidade a tua Z1 será sempre a que estás mais tempo. A não ser que treines exclusivamente no rolo o ano todo e que faças só séries SS e VO2max com intervalos semelhantes ao tempo de esforço. E mesmo assim colocando o aquecimento e arrefecimento acabas por quase ficar com um gráfico assim.
Mas isso nem devia ser questão.Sim... mas o que eu queria mesmo passar era o volume geral... se alguém pensa que chega lá com 8/10 horas por semana ao meter mais intensidade por não conseguir meter volume pode tirar o cavalo da chuva...