Já li aqui muitas vezes que nós portugueses, colocamos os nossos ciclistas nos pincaros.
Ora, estou eu a ler a preview do Mikkel Condé, referente à prova principal e quando chego ao último parágrafo deparo-me com isto:
For other strong outsiders who can both climb and sprint within a reduced group, look to riders like Diego Ulissi (Italy), Alejandro Valverde (Spain), Tony Gallopin (France), 2013 winner Rui Costa (Portugal), Simon Gerrans (Australia) and spring revelation Julian Alaphilippe (France) who finished second in both Flèche Wallonne and Liège-Bastogne-Liège this year.
Another recent revelation is José Gonçalves. The Portuguese Caja Rural rider was one of the big surprises in this year’s Vuelta a España. He’s fast in a sprint and good on the hills. However, it may be too much for him to fight for the win in a 260km race just after finishing his first-ever Grand Tour. If he can keep his outstanding shape though, I wouldn’t put it past him to make a big result this Sunday.
Estamos a falar de um profundo conhecedor do mundo velocipédico, que para além de site próprio também publica as sua preview's no CyclingTips.com.au
Já chega de pessimismo e de retirar pressão. Se somos bons temos de arcar com as responsabilidades. Os ciclistas é que também têm de perceber que cada vez mais são foco da imprensa portuguesa e que não podem reduzir as expetativas das pessoas antes de começar as provas. O Marcos Freitas e companhia limitada vão agora defender o título europeu e todos estão com as expetativas elevedassimas. Vão ganhar? Será tão dificil como foi o ano passado mas são capazes de repetir.
Será dificil o Rui Costa ser campeão do Mundo, muito mais dificil que no ano que ganhou. Tem obrigação de ganhar? É obvio que não mas tem de fazer-nos sentir que deu tudo para ganhar. Prefiro que ataque a 10 kms da meta que vá sempre no pelotão e feche top20 no sprint final.