http://www.cyclingweekly.co.uk/raci...-meltdown-over-contador-helmet-removal-172756
E agora e que o Giro ficou "giro"
E agora e que o Giro ficou "giro"
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Giro D'Italia 2015
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El Gordito está de volta. Essa intuição feminina não falha. Já estou como Qwerac porque é que fui eleger o pirazzi. Ontem o Gatto ainda deu um ar de sua graça mas depois puff teve problemas.
. Mas o betancur nem por sonhos fazia parte da minha playlist. Não quer dizer q num futuro proximo não venha a fazer.
. Mas o betancur nem por sonhos fazia parte da minha playlist. Não quer dizer q num futuro proximo não venha a fazer.JPLopes_73
Well-Known Member
para lançar o kaos ... fica a opinião do Vitor Gamito acerca do episodio de ontem ... grande ajuda australiana
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Vitor Gamito
28 min · Editado ·
“Fair-play”? Onde?
Muito se tem falado nas redes sociais sobre o acontecimento ilustrado por esta foto.
Para quem ainda não sabe, passo a resumir os factos.
Na etapa de ontem do Giro de Itália, a apenas 5500 metros da meta, o australiano Richie Porte, da equipa Sky, um dos 3 principais favoritos a vencer esta edição do Giro, tem um furo na roda da frente.
Quando Richie descai do pelotão e pára para trocar a roda, é o ciclista Simon Clarke, também ele australiano, que dá a sua roda.
A noticia é que Simon não é colega de equipa de Porte, mas sim de uma outra equipa – a australiana Green Edge.
Apesar desta ajuda “extra” equipa, Richie Porte não conseguiu alcançar de novo o pelotão, perdendo 45 segundos para os seus mais diretos adversários, ou seja, Alberto Contador e Fabio Aru.
Como se não bastasse, o colégio de comissários aplica uma penalização de 2 minutos tanto a Porte como a Clarke. Segundo o regulamento internacional da UCI (União Ciclista Internacional), não é permitido assistência mecânica, nomeadamente troca de material, entre ciclistas de equipas diferentes. Ou seja, um ciclista só pode receber ajuda mecânica dos seus colegas de equipa. Seja rodas ou bicicleta.
Imediatamente começaram a aparecer nas redes sociais vozes de indignação. Que isto foi um gesto puro de fair-play e que os comissários não podiam penalizar tais acções. Alguns comentários foram até bem mais longe. Mas não vou dar ênfase aos mesmos.
Agora a minha opinião, que será dada mais com base na razão e menos com o coração.
1º A maioria dos ciclistas profissionais desconhece uma boa parte do regulamento internacional. Eu próprio desconheço!
É evidente alguma ingenuidade por parte dos dois ciclistas envolvidos. Claro que no desespero do momento não é fácil ser racional. E Richie ao deparar-se com uma solução rápida para o seu problema, não terá pensado duas vezes. Aceitou de imediato a oferta (roda da frente) de Simon Clarke.
2º Fiquei estupefacto com a incapacidade, de uma das melhores equipas do mundo, de conseguir resolver uma situação que não é assim tão invulgar neste tipo de competições. Um furo do chefe-de-fila perto da chegada.
A Sky, e Richie Porte, foram muito lentos a agir! Quando Richie fura, vêem-se vários ciclistas da Sky a aguardar na cauda do pelotão. Parecia não saberem o que fazer. Se descair ou aguardar pelo seu chefe-de-fila ali na cauda do pelotão. Terá sido erro táctico, terá sido falta de comunicação?
Neste tipo de situação há pelo menos duas formas para tentar resolver o problema.
Como a avaria aconteceu a apenas 5 km da meta, o ciclista teria que avaliar o ponto de situação e decidir se dava para se aguentar no pelotão durante mais 2 quilómetros, mesmo com a roda da frente furada, e só dentro dos últimos 3 quilómetros assinalar a sua avaria e descair. A regra é que avarias dentro dos últimos 3 quilómetros, desde que não seja em montanha, o ciclista recebe o mesmo tempo do pelotão onde ia integrado.
Caso a avaria seja grave e não dê para aguentar o ritmo do pelotão até os últimos 3km, o ciclista avariado avisa de imediato, via rádio, os seus colegas e o diretor desportivo. Este último deverá tomar a decisão de mandar parar de imediato grande parte, ou a totalidade da sua equipa para ajudar o chefe-de-fila. O normal até é um dos colegas dar a sua roda para não terem que esperar pelo seu carro de apoio.
Pelas imagens dá para perceber que o bloco Sky demorou a organizar-se. Um atestado de incompetência foi passado àquela equipa que tem sido exemplo de tecnologia e de métodos avançados de trabalho.
3º Muito se tem utilizado a palavra “FAIR-PLAY” nesta situação. Em português, fair-play traduzido à letra será “jogo justo”, mas poderá ser também “jogo limpo” ou desportivismo.
Parece-me que se está a confundir o fair-play com amizade.
Simon Clarke apesar de ser de um equipa diferente, e ao contrário do que se diz, não é adversário (direto) de Richie Porte. Simon Clarke está bastante atrasado na classificação geral do Giro. Os adversários diretos de Richie Porte serão todos aqueles que lutam pelo top-10 da classificação geral, isto para não ser muito redutor e dizer que são apenas Contador e Aru.
O que se vê nesta foto, é um gesto de pura AMIZADE entre dois conterrâneos e por sinal grandes amigos. Se fosse o Contador ou o Fabio a ter a avaria, acham que Simon Clarke teria o mesmo “fair-play”?
Fair-play é outra coisa. Seria por exemplo, um dos seus diretos adversários o ajudar ou facilitar em alguma situação de azar ou percalço. Como tantas vezes já se viu em provas de ciclismo.
4º O regulamento e a posição do colégio de comissários.
Esta regra da proibição de assistência entre equipas terá como intuito principal equilibrar as forças entre equipas. Será uma forma de minimizar as alianças ou favorecimentos, se bem que eles podem sempre existir, mas pelo menos não são tão evidentes.
O colégio de comissários tem que fazer cumprir o regulamento. Mesmo que prejudique o espetáculo como aconteceu agora. Abrir excepções é muito arriscado. Mas sou da opinião que 2 minutos é uma penalização demasiado pesada. Certas regras da UCI terão que ser revistas e atualizadas à realidade do ciclismo moderno.
De qualquer forma os comissários podiam ter facilitado ontem a tarefa da equipa Sky quando esta tentava alcançar o pelotão, como fazem muitas vezes em outras situações idênticas. Bastava não terem cortado os carros de apoio entre a Sky e o pelotão. Os carros facilitariam a recuperação de Richie Porte e da sua equipa.
5º Claro que à semelhança de todos os que se manifestaram nas redes sociais a dizer que o Giro agora já não tem tanta “piada”, eu também concordo. Cerca de um terço do espetáculo perde-se com esta penalização de Porte. Agora em vez de 3 candidatos a vencer o Giro, passam a haver apenas dois – Contador e Aru. Mas por outro lado, tenho a certeza que vamos assistir a uma postura mais atacante de Richie Porte. Também é bom para o espetáculo
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Que vos parece?
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Vitor Gamito
28 min · Editado ·
“Fair-play”? Onde?
Muito se tem falado nas redes sociais sobre o acontecimento ilustrado por esta foto.
Para quem ainda não sabe, passo a resumir os factos.
Na etapa de ontem do Giro de Itália, a apenas 5500 metros da meta, o australiano Richie Porte, da equipa Sky, um dos 3 principais favoritos a vencer esta edição do Giro, tem um furo na roda da frente.
Quando Richie descai do pelotão e pára para trocar a roda, é o ciclista Simon Clarke, também ele australiano, que dá a sua roda.
A noticia é que Simon não é colega de equipa de Porte, mas sim de uma outra equipa – a australiana Green Edge.
Apesar desta ajuda “extra” equipa, Richie Porte não conseguiu alcançar de novo o pelotão, perdendo 45 segundos para os seus mais diretos adversários, ou seja, Alberto Contador e Fabio Aru.
Como se não bastasse, o colégio de comissários aplica uma penalização de 2 minutos tanto a Porte como a Clarke. Segundo o regulamento internacional da UCI (União Ciclista Internacional), não é permitido assistência mecânica, nomeadamente troca de material, entre ciclistas de equipas diferentes. Ou seja, um ciclista só pode receber ajuda mecânica dos seus colegas de equipa. Seja rodas ou bicicleta.
Imediatamente começaram a aparecer nas redes sociais vozes de indignação. Que isto foi um gesto puro de fair-play e que os comissários não podiam penalizar tais acções. Alguns comentários foram até bem mais longe. Mas não vou dar ênfase aos mesmos.
Agora a minha opinião, que será dada mais com base na razão e menos com o coração.
1º A maioria dos ciclistas profissionais desconhece uma boa parte do regulamento internacional. Eu próprio desconheço!
É evidente alguma ingenuidade por parte dos dois ciclistas envolvidos. Claro que no desespero do momento não é fácil ser racional. E Richie ao deparar-se com uma solução rápida para o seu problema, não terá pensado duas vezes. Aceitou de imediato a oferta (roda da frente) de Simon Clarke.
2º Fiquei estupefacto com a incapacidade, de uma das melhores equipas do mundo, de conseguir resolver uma situação que não é assim tão invulgar neste tipo de competições. Um furo do chefe-de-fila perto da chegada.
A Sky, e Richie Porte, foram muito lentos a agir! Quando Richie fura, vêem-se vários ciclistas da Sky a aguardar na cauda do pelotão. Parecia não saberem o que fazer. Se descair ou aguardar pelo seu chefe-de-fila ali na cauda do pelotão. Terá sido erro táctico, terá sido falta de comunicação?
Neste tipo de situação há pelo menos duas formas para tentar resolver o problema.
Como a avaria aconteceu a apenas 5 km da meta, o ciclista teria que avaliar o ponto de situação e decidir se dava para se aguentar no pelotão durante mais 2 quilómetros, mesmo com a roda da frente furada, e só dentro dos últimos 3 quilómetros assinalar a sua avaria e descair. A regra é que avarias dentro dos últimos 3 quilómetros, desde que não seja em montanha, o ciclista recebe o mesmo tempo do pelotão onde ia integrado.
Caso a avaria seja grave e não dê para aguentar o ritmo do pelotão até os últimos 3km, o ciclista avariado avisa de imediato, via rádio, os seus colegas e o diretor desportivo. Este último deverá tomar a decisão de mandar parar de imediato grande parte, ou a totalidade da sua equipa para ajudar o chefe-de-fila. O normal até é um dos colegas dar a sua roda para não terem que esperar pelo seu carro de apoio.
Pelas imagens dá para perceber que o bloco Sky demorou a organizar-se. Um atestado de incompetência foi passado àquela equipa que tem sido exemplo de tecnologia e de métodos avançados de trabalho.
3º Muito se tem utilizado a palavra “FAIR-PLAY” nesta situação. Em português, fair-play traduzido à letra será “jogo justo”, mas poderá ser também “jogo limpo” ou desportivismo.
Parece-me que se está a confundir o fair-play com amizade.
Simon Clarke apesar de ser de um equipa diferente, e ao contrário do que se diz, não é adversário (direto) de Richie Porte. Simon Clarke está bastante atrasado na classificação geral do Giro. Os adversários diretos de Richie Porte serão todos aqueles que lutam pelo top-10 da classificação geral, isto para não ser muito redutor e dizer que são apenas Contador e Aru.
O que se vê nesta foto, é um gesto de pura AMIZADE entre dois conterrâneos e por sinal grandes amigos. Se fosse o Contador ou o Fabio a ter a avaria, acham que Simon Clarke teria o mesmo “fair-play”?
Fair-play é outra coisa. Seria por exemplo, um dos seus diretos adversários o ajudar ou facilitar em alguma situação de azar ou percalço. Como tantas vezes já se viu em provas de ciclismo.
4º O regulamento e a posição do colégio de comissários.
Esta regra da proibição de assistência entre equipas terá como intuito principal equilibrar as forças entre equipas. Será uma forma de minimizar as alianças ou favorecimentos, se bem que eles podem sempre existir, mas pelo menos não são tão evidentes.
O colégio de comissários tem que fazer cumprir o regulamento. Mesmo que prejudique o espetáculo como aconteceu agora. Abrir excepções é muito arriscado. Mas sou da opinião que 2 minutos é uma penalização demasiado pesada. Certas regras da UCI terão que ser revistas e atualizadas à realidade do ciclismo moderno.
De qualquer forma os comissários podiam ter facilitado ontem a tarefa da equipa Sky quando esta tentava alcançar o pelotão, como fazem muitas vezes em outras situações idênticas. Bastava não terem cortado os carros de apoio entre a Sky e o pelotão. Os carros facilitariam a recuperação de Richie Porte e da sua equipa.
5º Claro que à semelhança de todos os que se manifestaram nas redes sociais a dizer que o Giro agora já não tem tanta “piada”, eu também concordo. Cerca de um terço do espetáculo perde-se com esta penalização de Porte. Agora em vez de 3 candidatos a vencer o Giro, passam a haver apenas dois – Contador e Aru. Mas por outro lado, tenho a certeza que vamos assistir a uma postura mais atacante de Richie Porte. Também é bom para o espetáculo
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Que vos parece?
Carolina
Well-Known Member
no fim de semana ele também já tinha tirado o capacete para tirar o boné que tinha por baixo.
é comum os ciclsitas tirarem o capacete por alguns momentos para o ajeitar ou para pôr/tirar o boné.
Pois realmente o grande problema disto tudo e que as regras so servem para alguns :
UCI CYCLING REGULATIONS
3. Clothing
3.1. Wearing of non essential items (art. 1.3.033) start refused
3.2. Rider at the start without mandatory helmet start refused
3.3. Rider taking off the mandatory helmet during the race disqualified and 100
Não vamos deixar as nossas perferencias tomarem conta dos nossos comentários , o Richie foi bem castigado porque errou agora tem que ser para todos igual .
UCI CYCLING REGULATIONS
3. Clothing
3.1. Wearing of non essential items (art. 1.3.033) start refused
3.2. Rider at the start without mandatory helmet start refused
3.3. Rider taking off the mandatory helmet during the race disqualified and 100
Não vamos deixar as nossas perferencias tomarem conta dos nossos comentários , o Richie foi bem castigado porque errou agora tem que ser para todos igual .
JPLopes_73
Well-Known Member
respostas bem portuguesas ... para quê os regulamentos e/ou os comissários ...
Se as regras assim são, entendo que devem ser aplicadas ...
Percebo bem o que significa arredar, ainda mais o Porte ...
Se as regras assim são, entendo que devem ser aplicadas ...
Percebo bem o que significa arredar, ainda mais o Porte ...
os comissários pegaram num episódio que poderia ser usado para enaltecer a modalidade e penalizaram no,
o nome paolo di canio poderá não dizer nada a muita gente, mas o que ele fez na altura foi um grande acto, e muito foi usado pela fifa em nome do fair play
lembram se
https://www.youtube.com/watch?v=YD1IKBuMDYE
o nome paolo di canio poderá não dizer nada a muita gente, mas o que ele fez na altura foi um grande acto, e muito foi usado pela fifa em nome do fair play
lembram se
https://www.youtube.com/watch?v=YD1IKBuMDYE
Carolina
Well-Known Member
é por causa deste tipo de coisas que ontem referi que as regras existem, mas também existem comissários para as interpretar.
o que o contador fez hoje e no sábado não tem nada de mal. os comissários fecham os olhos, porque é algo comum de acontecer, da mesma forma que é normal haver um problema mecânico e o ciclista depois aproveitar os carros para voltar ao pelotão. é proibido, mas os comissários sabem que é algo que não tem nada de errado.
a regra aplicada ao porte faria sentido se tivesse havido algum tipo de malícia ou de vantagem a ser obtida por ele, mas não houve. não passou de um acto inocente e de desespero quando se deparou com o problema (tal como o victor gamito refere no 1º ponto do seu texto).
como é óbvio a regra do capacete só está nas regras para obrigar os ciclistas a usar capacete e não faz sentido desclassificar um ciclista porque tirou do capacete durante 1 minuto para se poder agasalhar melhor perante a chuva.
O TGV tinha que cumprir horários penalizações podiam custar indemnizações aos passageiros. As regras existem e são para aplicar. Os aplicadores é que podem ou não aplica-las. A questão é a medida da pena aplicada. Em boa verdade o Porte não tirou qualquer vantagem ao usar a roda da orica. Alias perdeu tempo na geral como todos sabemos. Desconheço a regra e o diploma onde a mesma se insere é se o aplicador tem margem para aplicar uma penalização que pode estar balizada nos 2 minutos ou tem que ser mesmo os ditos 2 minutos.
As regras existem e são para aplicar. Os aplicadores é que podem ou não aplica-las. A questão é a medida da pena aplicada. Em boa verdade o Porte não tirou qualquer vantagem ao usar a roda da orica. Alias perdeu tempo na geral como todos sabemos. Desconheço a regra e o diploma onde a mesma se insere é se o aplicador tem margem para aplicar uma penalização que pode estar balizada nos 2 minutos ou tem que ser mesmo os ditos 2 minutos.albertosemcontador
Well-Known Member
Isto aqui e um espetaculo!!! Lol.... E melhor que ler a Gazetta de lo sporte alias aqui e a versao portuguesa....
lol
Grande abraco...
lol
Grande abraco...
Carolina
Well-Known Member
só encontro com a parte das penalizações: http://www.uci.ch/mm/Document/News/Rulesandregulation/16/26/68/12-DIS-20150101-E_English.pdf
PachecoTD5
Well-Known Member
Mas quem e que acredita que o Aru pode dar luta ao Contador numa prova de 3 semanas , mais cedo ou mais tarde vai quebrar e o Landa ainda fica a frente dele , o Aru vai ter seu tempo , este ano o Porte podia tentar mas ia ser difícil o Contador esta noutro nível , o de Froome , Nibali e talvez Quintana mas este ultimo mais na montanha , mas e assim o oleg tinkov manda e la esta o Contador no meio desta embrulhada .