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Conversa da treta

Trizade

Well-Known Member
Eu não concordo. E o exemplo que ele dá da colega ter ficado sem bateria pode ser refutado com:
"Então nos sistemas mecânicos, se eu partir um cabo?"

Por isso não me convence.
Eu desde que experimentei sistema eletrónico não quero outra coisa. Nunca mais irei ter um sistema mecânico disso podem ter a certeza...
 

tuga

Well-Known Member
Eu não concordo. E o exemplo que ele dá da colega ter ficado sem bateria pode ser refutado com:
"Então nos sistemas mecânicos, se eu partir um cabo?"

isso não me convence.

Eu desde que experimentei sistema eletrónico não quero outra coisa. Nunca mais irei ter um sistema mecânico disso podem ter a certeza...
Para se poder estar totalmente convencido que o azar não bata à porta, finge que não existes ;)

A probabilidade de encontrares pelo caminho alguém ou sítio de onde te desenrascam com um simples cabo deve ser desigualmente alta que uma bateria nova/carregada e esta poder ser instalada, digo eu… Não te estou a ver andares com uma Powerbank ;)

Enquanto não tiver artrose nos dedos todos … 105/Ultegra mecânicas!
 

Trizade

Well-Known Member
Para se poder estar totalmente convencido que o azar não bata à porta, finge que não existes ;)

A probabilidade de encontrares pelo caminho alguém ou sítio de onde te desenrascam com um simples cabo deve ser desigualmente alta que uma bateria nova/carregada e esta poder ser instalada, digo eu… Não te estou a ver andares com uma Powerbank ;)

Enquanto não tiver artrose nos dedos todos … 105/Ultegra mecânicas!

Desculpa mas sinceramente não percebi. (é domingo e o cérebro está adormecido...)
Estás a dizer que mais facilmente encontras alguém com um cabo do que alguém com uma bateria extra é isso?
 

Trizade

Well-Known Member
Mas a malta costuma andar aí com cabos de transmissão quando vai pedalar?
Ok, se tu o dizes...
Mantenho o que disse. Acho que o argumento que ele usou não serve para fazer a distinção entre um grupo eletrónico e um mecânico...
 

Mafioso

Well-Known Member
Para se poder estar totalmente convencido que o azar não bata à porta, finge que não existes ;)

A probabilidade de encontrares pelo caminho alguém ou sítio de onde te desenrascam com um simples cabo deve ser desigualmente alta que uma bateria nova/carregada e esta poder ser instalada, digo eu… Não te estou a ver andares com uma Powerbank ;)

Enquanto não tiver artrose nos dedos todos … 105/Ultegra mecânicas!
Bom parece que voltamos aos tempos da discussão da evolução ou não, dos discos vs travões convencionais :rolleyes:

Já cheguei há conclusão que existem os negacionistas do covid e também existem os negacionistas da evolução da tecnologia nas bicicletas.

Dar o exemplo que um sistema de transmissão electrónico não compensa porque se pode ficar sem bateria não faz sentido nenhum.
Já me rebentou algumas vezes o cabo do desviador traseiro, uma delas a meio duma volta com bastante altímetria e tive de voltar para casa de taxi, outra que deu para resolver porque até estava perto e era plano. Não é assim tão anormal ter problemas com o cabos nos desviadores, basta fazer bastantes kms ao ano, muitos desses kms à chuva e também claro algum desmazelo com manutenções.
Isto para dizer que um sistema electrónico é a natural evolução da tecnologia e não faz sequer sentido comparar se é melhor ou pior que o mecanico, velocidade na mudança das velocidades, afinações etc..
Eu ando com o sistema tradicional ainda mas não é por crer, é apenas porque ainda é puxado para a minha carteira fazer o upgrade.
 

Trizade

Well-Known Member
Nem vou comentar mais porque saiu o argumento joker de quem não vê necessidade é um eterno antiquado.

Isso é uma coisa, agora dizer que mais facilmente encontra-se alguém com cabos de transmissão no bolso do que uma bateria extra é que não é lógico...
Eu não acho que quem não quer um grupo eletrónico é necessariamente um eterno antiquado. Agora usar o argumento de ficar sem bateria a meio de uma volta para justificar que o mecânico é melhor que o eletrónico é que é para rir...
 

tuga

Well-Known Member
Isso é uma coisa, agora dizer que mais facilmente encontra-se alguém com cabos de transmissão no bolso do que uma bateria extra é que não é lógico...
Eu não acho que quem não quer um grupo eletrónico é necessariamente um eterno antiquado. Agora usar o argumento de ficar sem bateria a meio de uma volta para justificar que o mecânico é melhor que o eletrónico é que é para rir...
Aí estás a interpretar para comentar a teu favor.
De facto, e em caso dum cabo estourado, encontra-se mais facilmente solução para poder prosseguir do que com uma bateria vazia e nem desviador da frente nem de tráz com função. É que nesse caso nem tens hipótese de colocar a corrente à mão num carreto que te permita chegar a casa.
A sério, não tenho nada contra progresso. Só que a opção é minha, dinheiro não me faltaria mas há opções para o gastar mais racionalmente sem ser em “the newest cool shit”.
 

parafusos

Member
Eu sou proprietário de uma bicicleta "descontinuada", pois ainda tenho travões de calços e transmissão mecânica:D
Respeito quem tenha discos e/ ou transmissão electrónica. Quem queira dar daquelas voltas superiores a 1 dia, sempre pode levar uma bateria suplente, tal como eu levo cabos suplentes. Na única situação que acho que seja mais difícil de resolver é quando a transmissão deixa de funcionar porque ocorreu um bug, sendo necessário recorrer a um computador. Pessoalmente acho que não é frequente, porque do pessoal que conheço, somente aconteceu uma única vez.
A ideia que tenho, é que no caso de uma queda e que as mudanças fiquem ligeiramente desafinadas, seja por o dropout entortar ou por outros motivos, seja difícil afinar no sistema electrónico, enquanto que no sistema mecânico por norma dá para desenrascar e chegar ao destino.
Pessoalmente não sou adepto da transmissão electrónica, talvez por a minha transmissão Ultegra continuar a ser extremamente fiável e porque uma transmissão electrónica nova é ainda caro (para mim). Preferia comprar uma boas rodas.
 

Trizade

Well-Known Member
Aí estás a interpretar para comentar a teu favor.
De facto, e em caso dum cabo estourado, encontra-se mais facilmente solução para poder prosseguir do que com uma bateria vazia e nem desviador da frente nem de tráz com função. É que nesse caso nem tens hipótese de colocar a corrente à mão num carreto que te permita chegar a casa.
A sério, não tenho nada contra progresso. Só que a opção é minha, dinheiro não me faltaria mas há opções para o gastar mais racionalmente sem ser em “the newest cool shit”.

Mas como é que encontras mais facilmente solução? Se rebentares com um cabo que solução tens? Substituir o cabo...
E aí das duas uma. Ou encontras alguém a passar por ti que por acaso tem um cabo com ele (que é praticamente impossível) ou vais a uma loja para te trocarem o cabo.
Portanto continuo sem perceber como é que dizes que um tem mais facilidade em caso de avaria...
A questão do dinheiro como é óbvio depende de cada um, e cada um sabe o que fazer com ele. Aí nada a dizer...
Agora em termos da argumentação que está a ser utilizada para dizer que um é melhor que o outro, vais-me desculpar mas nem tu, nem o senhor que escreveu o artigo tem razão nos argumentos que estão a ser apresentados...
 

tuga

Well-Known Member
..,Ou encontras alguém a passar por ti que por acaso tem um cabo com ele (que é praticamente impossível) ou vais a uma loja para te trocarem o cabo.
..
sendo que vivemos em zonas populadas e não em estepes africanas e que mesmo depois de aparecer o ”fenómeno” electrónico, milhões de bicicletas para adultos e crianças trabalham â base dos cabos.
Ora, espicaça um pouquinho a imaginação para perceber como chego à conclusão que muito mais facilmente consigo reparar um maleur dum cabo partido do que sair duma paragem forçada por causa duma bateria vazia ou electrónica a falhar.

Btw: tu és o tal que leva 3 bidons para as voltas, para nunca ter que parar, não é? Um multitool e uns essentials pesam bem menos que um bidom com água…
 

Trizade

Well-Known Member
sendo que vivemos em zonas populadas e não em estepes africanas e que mesmo depois de aparecer o ”fenómeno” electrónico, milhões de bicicletas para adultos e crianças trabalham â base dos cabos.
Ora, espicaça um pouquinho a imaginação para perceber como chego à conclusão que muito mais facilmente consigo reparar um maleur dum cabo partido do que sair duma paragem forçada por causa duma bateria vazia ou electrónica a falhar.

Btw: tu és o tal que leva 3 bidons para as voltas, para nunca ter que parar, não é? Um multitool e uns essentials pesam bem menos que um bidom com água…

Portanto não queres responder é isso? Então damos por encerrado o debate já que não queres fornecer argumentos que suportem a tua posição. Por mim tudo bem. Continuas a dizer que é mais fácil, mas não queres dar exemplo...
E sim, levo 3 bidons + um multitool e essentials tal como tu dizes, e o peso a mim pouco me afeta. Acredita que com os meus 53 kg + os 7.2kg da bicla + os 3 bidons significam que o sistema total é muito mais leve do quase toda a gente que anda para aí, portanto nessa frente estou bem satisfeito.
 

elchocollat

Well-Known Member
De facto, e em caso dum cabo estourado, encontra-se mais facilmente solução para poder prosseguir do que com uma bateria vazia e nem desviador da frente nem de tráz com função. É que nesse caso nem tens hipótese de colocar a corrente à mão num carreto que te permita chegar a casa.

Do que interpreto da vossa conversa, penso que é este o ponto em que se devem focar.
A questão não é andar com matricial de reparação/substituição, porque aí ambas as tecnologias têm solução.

A questão aqui é mais:
Com cabos se calhar entra-se numa oficina e está lá alguém que desenrasca um cabo, ou faz-se uma porra qualquer e dá para andar uns kms, nem que não se esforce muito.
Com bateria, pelos vistos nem dá para colocar a corrente. É 52-14 é 52-14. Seja a descer ou a subir. Não haverá de qualquer modo de desenrascanço por mais tecnológica que a pessoa seja. Com cabo, será mais fácil.
Penso que é isto.
 

tuga

Well-Known Member
Do que interpreto da vossa conversa, penso que é este o ponto em que se devem focar.
A questão não é andar com matricial de reparação/substituição, porque aí ambas as tecnologias têm solução.

A questão aqui é mais:
Com cabos se calhar entra-se numa oficina e está lá alguém que desenrasca um cabo, ou faz-se uma porra qualquer e dá para andar uns kms, nem que não se esforce muito.
Com bateria, pelos vistos nem dá para colocar a corrente. É 52-14 é 52-14. Seja a descer ou a subir. Não haverá de qualquer modo de desenrascanço por mais tecnológica que a pessoa seja. Com cabo, será mais fácil.
Penso que é isto.
Exatamente
 

Trizade

Well-Known Member
Do que interpreto da vossa conversa, penso que é este o ponto em que se devem focar.
A questão não é andar com matricial de reparação/substituição, porque aí ambas as tecnologias têm solução.

A questão aqui é mais:
Com cabos se calhar entra-se numa oficina e está lá alguém que desenrasca um cabo, ou faz-se uma porra qualquer e dá para andar uns kms, nem que não se esforce muito.
Com bateria, pelos vistos nem dá para colocar a corrente. É 52-14 é 52-14. Seja a descer ou a subir. Não haverá de qualquer modo de desenrascanço por mais tecnológica que a pessoa seja. Com cabo, será mais fácil.
Penso que é isto.

Também entras numa oficina e compras uma bateria.
Ou trocas a bateria do desviador traseiro para o da frente, ou vice-versa, para desenrascar até casa...
Mais uma vez, o argumento que está a ser utilizado é falacioso/tendencioso...
 

Duke

Well-Known Member
Normalmente quando alguém parte um cabo (que é muito raro / muito desleixo) da para desafinar o desviador para a mudança mais adequada.
Já parti cabos mas sempre após mais de 10mil km.
Mas se a bike for regularmente mantida penso que não é tema.
 

elchocollat

Well-Known Member
Também entras numa oficina e compras uma bateria.
Ou trocas a bateria do desviador traseiro para o da frente, ou vice-versa, para desenrascar até casa...
Mais uma vez, o argumento que está a ser utilizado é falacioso/tendencioso...
O que dizes é interessante, pois dos relatos que já ouvi, a malta que tem grupos eletrónicos fica sempre a pé.

É assim tão fácil chegar a uma oficina e comprar uma bateria? Atenção eu referia-me a oficina de motas/carros. Tipos aquelas oficinas do SrZé na esquina lá na aldeia não sei onde.
Não uma oficina especifica se bicicletas.

Se dá para trocar a bateria entre os desviadores, é uma solução que desenrasca. Vem uma subida longa/dura? Mete-se o andamento que se quer antes da subida :p
 

card0so

Well-Known Member
A ideia que tenho, é que no caso de uma queda e que as mudanças fiquem ligeiramente desafinadas, seja por o dropout entortar ou por outros motivos, seja difícil afinar no sistema electrónico, enquanto que no sistema mecânico por norma dá para desenrascar e chegar ao destino.

Vim cá comentar só para explicar melhor esta parte, que não é bem assim como dizes.

Sobre Shimano não sei, mas na SRAM que é o caso que tenho, a afinação normal é feita com os mesmos parafusos que num qualquer desviador mecânico.
Depois a micro afinação, é ainda mais fácil que nos desviadores mecânicos. Enquanto que nos mecânicos se rodam aqueles parafusos nas bichas, na SRAM essa micro afinação é feita com uns botões que tem na parte de dentro das manetes, e é possível fazer essa micro afinação para cada mudança individualmente. Já tive que o fazer e funciona muito bem.

Portanto, creio que ainda é mais fácil de gerir essa situação com um grupo eletrónico do que num mecânico. (Falo apenas da SRAM, Shimano não sei como funciona).

Sobre o mecânico ser melhor que o eletrónico e vice versa, para mim é eletrónico todos os dias!
Na hipótese de ficar apeado por um cabo partido ou por falta de bateria, admito que num grupo mecânico há sempre mais hipóteses de arranjar um "road side hack" e seguir viagem do que se for com um grupo eletrónico, ainda assim não é esse argumento que me faria voltar a um grupo mecânico.
Se eu fosse fazer uma roadtrip pelo meio do deserto, por povoações remotas com acesso escasso ou nulo a produtos para bikes, aí sim considerava levar um grupo mecânico.


É um bocado como os carros antigos, de carburador, sem muita eletrónica, em que numa viagem avariava qualquer coisa e havia sempre maneira de desenrascar e seguir viagem.
Num carro moderno, aquilo acende umas luzes, pára logo e temos de chamar um reboque.

Mas digam-me lá, comprariam um carro velho só porque na eventualidade de avaria, seria mais fácil de arranjar ou preferiam um carro mais moderno? Creio que a maioria preferia um carro mais moderno.
 
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