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As voltas do Fogueteiro

Armando

New Member
Quanto ao PIF por estas bandas... já o tinha planeado para 2012, com percurso já definido e tudo pronto, mas a vida não permitiu. Como já ando mais calmo e com mais tempo não descarto um PIF por cá, lá para Maio ou Junho. Vamos lá ver.


O mais perto que tive daí em "Bike", foi numa corrida em Figueiró dos Vinhos.

Quanto a um PIF nessa zona, estou completamente aberto a isso.
 

fogueteiro

Active Member
A volta da saudade...

Ainda estive tentado a fazer, mas optei não me aventurar nesta que seria a primeira longa distância do ano.

Razões:

Frio - Já aprendi que durante o inverno o prazer torna-se em sacrifício
Vento - Saberia que o vento sopraria de norte o me que iria dificultar imenso.
Falta de forma - Nesta altura ainda não me sinto em boa forma.
Constipação - Estou,desde 2ª feira a tentar curar uma daquelas constipações bem fortes.

Mas onde seria o passeio, perguntam vcs. Seria fazer Pedrogão Pequeno - Vila Nova de Gaia. Como vou passar este fim-de-semana pelo norte, decidi, pelas razões já expostas, não me aventurar, mas não deixei de trazer a "amante".

Depois do almoço e das obrigações resolvidas, decidi equipar-me, montar, e fazer uma voltinha pequena, e relembrar o alcatrão que pisei durante centenas de vezes, quando vivia por Gaia. Era o passeio do final de tarde... a famosa volta da Barragem de Crestuma. Mas como me sentia débil, optei pela possibilidade mais fácil, e fui por Gaia e voltei pelo lado norte do Douro.

Mas para minha satisfação, até nem me custou muito comparando com as outras vezes. Estes 10kgs a menos no físico trazem as suas vantagens.

Reconheci todos os bocados de alcatrão e até, acreditem, me desviei de buracos que já existiam. Passaram por mim mais carros do que em todas as voltas que fiz em ano e meio, por onde vivo presentemente.
Apenas aquele bocado, em Seixo Alvo, me era estranho, motivado pela construção da nova A32.

Passaram, igualmente, mais ciclistas do que numa volta de 100kms que por lá faça. Ah.... já me esqueci. Mamei igualmente muio mais fumo.

Já na Afurada, comecei a sentir o vento que soprava forte de norte, a ajudar-me a fazer os últimos kms. Até soube muito bem. Foi uma voltinha sem conta-kms, por isso nem sei a média, nem o tempo, nem nada. Só sei que deu para deitar fora mais umas bactérias desta maldita constipação, matar algumas saudades, e feita em ritmo de passeio. ;);););););););););)

Mapa
 

fogueteiro

Active Member
Obrigado pela recepção (que se lixe o acordo ortográfico), André.

Desta vez a agenda vem muito preenchida, por isso um possível encontro terá que ficar para uma próxima.

Quem sabe se numa organização de um PIF... duplo. Ainda não me esqueci...
 

fogueteiro

Active Member
No inicio deste ano tinha planos e mais planos para pedalar. Projectos "megalómanos", porque, pensava eu, o pior já passou no ano de 2012. Afinal já vamos quase no final de Março e se tiver 500kms nas pernas este ano será muito. Há sempre alguma coisa para fazer, algum compromisso, que me leva a adiar aquela volta que eu programara.

Mas enfim... vamos andando conforme as possibilidades.

Mas o "jejum" tem trazido uma daquelas "fomes" e como para Domingo não poderei sair decidi ir dar umas pedaladas ontem à tarde. Tinha um objectivo, que era ver como estava o rio Zêzere, na zonas dos meandros, após um inverno tão chuvoso.

E lá fui eu. Parecia uma criança com um brinquedo novo. Parecia que nunca tinha andado de bicicleta, tão satisfeito que ia, embora soubesse que a volta escolhida não era das mais fáceis. Em boa verdade por aqui não existem percursos fáceis.

A primeira secção, logo para abrir as hostilidades, uma subidazida de 15 kms, embora sempre nos 4 - 5%. É uma subida constante com uns 15 kms, já subtraidos uns kms de descida, mas muito agradável, numa estrada com piso excelente e sem trânsito. Lá no alto pude ver o Zêzere a espreguiçar-se nos seus meandros, bem cheio. Lá mais no horizonte a serra da Lousã, Gardunha e Estrela. Lembrei-me dos meus planos para este ano, um deles que incluí a ida à serra da estrela, com saída de casa, mas a realidade muscular me sussurrava ao ouvido: "Zé... se queres concretizar esse plano, tens que treinar muito mais do que tens feito. Estás completamente enferrujado." Não tive alternativa senão concordar.

Agora era tempo para aproveitar a mais longa descida do dia. Feita com velocidade, tive o prazer de ser novamente um teenager adolescente e deixar-me embalar por ali abaixo, fazendo as muitíssimas curvas e contra curvas com velocidade e sem grandes medos.

Lá fui eu descendo e subindo, e vendo que a minha a minha forma física está a anos-luz do melhor.

Na parte final, para além das dificuldades do percurso ainda tive que vencer o vento forte que soprava de sul, mas não deu para me desanimar e assim bem satisfeito cheguei a casa.

A quantidade de kms foi uma miséria, mas em contrapartida tive uma boa dose de acumulado positivo como poderão ver aqui
 

duchene

Well-Known Member
Bem vindo ao clube dos papa-léguas que agora se contentam com migalhinhas... :D Melhores e mais compridos dias de pedaladas virão!

Imagino que com uma interminável lista de novas possibilidades de exploração, te andes a roer todo por estar tão inactivo. Mas são tempos atípicos e a falta de novidades nas bicicletas é compensada pelo fervilhar das novas rotinas. E em breve, certamente, regressarás às grandes rotas.

Para já está muito bem, só que te esqueceste de uma coisa importante... fotografias!



Abraço!
 

otreblig

Member
Temos de concordar que o tempinho este ano não está a ajudar nada, chuva mais chuva, atrás de chuva... mas que raios de tanta chuva...
 

fogueteiro

Active Member
André:

De facto isto anda a por-me maluco. Tantas possibilidades de conhecer novas estradas, desertas e fascinantes (onde já ouvi isto?:D), e estou de castigo. Se não é o pedreiro ou a plantação das batatas é a chuva. Até a minha mulher já me incentiva a ir, mal o sol espreita. Os planos estão lá, e como eu não sou pessoa de os deixar apenas no papel, irão ser concretizados, mais tarde ou mais cedo.

Quanto às minhas famos fotos, não posso negar que também sinto falta delas. Mas desde que fiquei sem o telemóvel que utilizava para as tirar passei a usar telemóveis de baixissima gama que não tem essa funcionalidade, e ir com máquina no bolso, também não me apetece muito. Vamos lá ver o que me trará o futuro neste item, também.

E tu? Para quando essas voltas lá pelo alto do Barroso, Ervilhais, etc, etc, etc? Estou em pulgas para ver a tua nova aquisição. E o infante?

otreblig:

Realmente, o s. Pedro não está a ser amigo dos cicloturistas. Vamos lá ver se o Abril quebra o ditado que diz: "Abril - águas mil". Estou a ficar farto de tanta água.
 

fogueteiro

Active Member
Boas pessoal,

ontem foi dia de mais um passeio. Durante a semana não pude acompanhar o FAÌSCA, ao alto do Trevim, e o desejo de fazer a voltinha mantinha-se. Seria qualquer coisa com 130kms, com a serra da Lousã no meio.

Lembrei-me, então, de convidar o meu amigo CABAÇO, mas ele tinha outros planos. Ele já tinha planeado uma voltinha pelo Ribatejo, e entre pontapés, murros e bofetadas, decidimos concretizar o plano dele.:D:D:D:D:D:D

Seriam 150kms em plano. Plano???!!!! Eu que nunca fui muito frequentador do plano, porque o acho monótono, acedi por 3 motivos: 1º porque poderia ir acompanhado, 2º porque queria saber como estavam os minha pernas em cadências maiores, e por fim porque iria conhecer novas estradas, nunca navegadas por mim.

Eram cerca das 7 da manhã quando saímos da vila do Sardoal, com o meu conta km a marcar 4,7 graus... Sofri um pouco com frio, mas logo aqueci. Iamos a bom ritmo, até porque o vento dava uma ajudinha, mas várias vezes pensei e disse ao meu colega, que a volta seria complicada. Martinchel depressa ficou para trás e agora seguimos em direcção a Constância, ao lado do Rio Zezere num troço muito bonito.

As terras ainda mostravam, aqui e ali, os efeitos das recentes cheias do Tejo, mas os agricultores trabalhavam com muita vontade, mesmo sendo Domingo.

A cidade mais a sul seria Santarém, e com facilidade lá chegamos. O pior confirmou-se quando começamos a voltar. O vento, por vezes com rajadas fortes, nos impediam de prosseguir com o mesmo ritmo. As lezírias totalmente abertas ao vento tornaram-se numa autentica serra com 50kms de subida.

Confesso que temi. Olhando para os kms que faltavam, algum receio se apoderou, mas lá fomos andando. Em Alpiarça parámos novamente, para retemperarmos as forças, para a recta final, em direcção a Abrantes.

Entretanto o terreno começava a ser mais sinuoso, e com mais arvoredo, protegendo-nos do vento, e como soube bem. Entretanto apanhamos um grupo de colegas, com os quais metemos alguma conversa, mas depois do Tramagal, continuamos sózinhos.

Abrantes já se via ao longe com a sua famosa torre de comunicações, e os nossos ânimos foram fortalecidos. O pior estava nos últimos 7 kms que separam esta cidade da vila do Sardoal. De facto aqueles "cols" foram de certa forma aborrecidos, não pela dificuldade mas sim por causa do vento que agora era mesmo de frente.

Finalmente chegamos, com uma sensação agradável de que esta ninguém nos tira.

Luís na próxima que me convides vou exigir dados preciso da altimetria, kms, e também de como vai estar o vento....;););););););)

Foi um prazer fazer esta voltinha.

Fotos??? AQUI

MAPA
 

RJLA

New Member
Caro amigo, então passaram praticamente à minha porta (Tramagal) e eu sem saber! A próxima vez que estenderes as voltinhas para sul avisa que pode coincidir com uma ida minha à terrinha e acompanho-vos.

Abraço
 

fogueteiro

Active Member
Desde o PIF do Montemuro que não andava tantos kms, por isso no Domingo passado, tirei a barriga de misérias.

A convite do meu companheiro de tiradas, Luís Cabaço, fomos conquistar o Trevim, na serra da Lousã. Já subi a serra da Lousã umas boas 6 vezes, mas sempre em trânsito para outras paragens, e como se tem que deixar a estrada nacional para ir ao Trevim, este objectivo ficava sempre para depois. Esse "depois" surgiu no Domingo.

Sete da manhã, hora marcada para o encontro. Estava um tempo muito bonito, mas frescote. Ao descer para a barragem do Cabril, tivemos a primeira surpresa do dia, que nos levou a exclamar ao mesmo tempo: Espectáculo!!!!. A albufeira desta barragem parecia um caldeirão gigante. Parecia que os druídas do vale estavam a cozinhar as suas poções mágicas. Subia das águas uma neblina espectacular, que tornava o cenário idílico, com as montanhas ao fundo.

Foto obrigatória e seguimos viagem. Pedrogão parecia uma sede concelho fantasma sem viva alma nas ruas. Fizemos mas um bom bocado pela N2, e na famosa localidade da Picha, entramos numa estrada lindíssima em direcção a Castanheira de Pera. Optamos começar a subida, por uma estrada secundária, evitando a estrada nacional, embora que a meia serra elas se juntam. Dizia o meu companheiro: "fiquei fã desta subida", e na verdade há motivos para isso.

Finalmente entramos nos derradeiros 8 kms que ligam a estrada nacional ao alto do Trevim. Conhecido de carro, este troço revelou-se muito agradável, excedendo até as expectativas. Lá no alto, junto das antenas tivemos a 2ª surpresa do dia. A serra parecia, e é, uma parede natural delimitadora. No lado sul, e sudoeste a visibilidade perdia-se no horizonte, tanto que quase se podia ver o Algarve;););););). Para Este e Nordeste a mesma coisa, ao ponto de se poderem ver as serras da gardunha, estrela, caramulo e tantas outras, e não fosse o horizonte um pouco mais nublado teríamos visto o mortífero Montemuro. Mas o mais interessante é que para Noroeste, toda a zona da Lousã, Coimbra e afins estava tudo encoberto. Parecia que íamos de avião, por cima das nuvens. As fotos nunca conseguirão demonstrar a verdadeira beleza do fenómeno.

Agora teríamos que descer até muito perto de Castanheira de Pêra. Não é do meu agrado fazer caminhos repetidos na mesma volta, e o meu colega tem a mesma opinião, mas neste caso não tínhamos alternativa. Mas em Castanheira optamos por seguir noutra direcção. Passamos por umas quantas aldeias serranas, uma delas chamada Camelo, muito bonita. As casas preservadas à traça original, e os envolventes muito bonitos, fazem daquelas paragens uns paraísos no meio deste Portugal em crise... dizem.

Novamente na N2, já com os nossos olhos postos na meta. Foram 97 kms, que nos levaram a cumprir 1950 metros acumulado +, muitíssimo agradáveis.

Até à próxima...

Fotos
 

paradawt

Moderador
Boas fotos companheiro.

Isto mostra-nos que, quer a norte, centro ou sul, o nosso país oferece-nos locais únicos para a prática do cicloturismo.

Às vezes o meu desconhecimento faz-me não aproveitar estes tesouros que temos. Já tu e alguns users do fórum, fazem-no de uma forma sublime.

Parabéns!
 

fogueteiro

Active Member
Mais um Domingo e mais uma passeio de bicicleta.

Outra vez na companhia do Luís, que me convidou a visitar as Portas do Rodão, com mais um amigo, que vive perto de Proença-à-nova. Sete da manhã dávamos as 1as pedaladas, para cumprir os 106kms que estavam planeados.

Sempre a ritmo muito moderado, fomos cruzando aldeias, e campos desertos, por ainda ser cedo. O dia estava agradávelmente fresco, mas prometia ser quente. Finalmente encontramos o outro companheiro e seguimos viagem.

Não me ia a sentir muito confortável. Algo dentro de mim não me deixava ir totalmente confiante, e isso manifestou-se também nas pernas. Parecia que iam a funcionar apenas num cilindro:D:D:D:D. Felizmente que o terreno era mais favorável, em ligeira descida.

Vila Velha de Rodão, marcou o ponto mais distante da volta, e mais uma vez (já conhecia de carro) confirmei a beleza do local. O rio tejo, mesmo ali, as montanhas ao seu redor dão a esta vila um toque pitoresco, que a mim me agrada muito. Pena é a fábrica de celulose que estraga o ambiente e a paisagem.

Fotos da praxe, e retomamos caminho, desta feita a subir. Felizmente já me ia a sentir muito melhor, e a subida de V.V. Rodão até ao alto do miradouro, até se tornou agradável de se fazer. É daquelas que eu gosto. Aproveitamos (e eu reaproveitei) para ver lá do alto, as imponentes portas do Rodão, que para os menos conhecedores, não são mais que duas montanhas que estrangulam o tejo, uma em cada margem. São nestes penedos que vive uma das maiores colónias de abutres e grifos de Portugal. Magestosas aves que me causam muita admiração. Enquanto nós penavamos, serra acima, elas planavam sem qualquer esforço.

O sol esquentava muito, e a sede começou a fazer mossa, mas a água dos bidons já ia bem quente, mas mesmo assim foi toda. Paramos num café e retemperamos as forças e matamos alguma fome e muita sede.

A uns 5 kms de proença-a-Nova o percalço do dia. O meu pneu traseiro entregou completamente a alma ao fabricante. Eu já sabia que estava a precisar de um novo, mas fui facilitando e fiquei mal. Felizmente, que estava acompanhado por companheiros de excelência, que me ajudaram a remediar o problema e seguir em frente.

Despedidas feitas do nosso colega que vive nestas zonas agora só faltavam 18 kms para chegar ao destino: Sertã. Apesar calor e das dificuldades anteriores até impusemos um ritmo interessante, também ocasionado por uma concentração de motorizadas que nos envolveram, com o barulho e o fumo da mistura mal queimada. Assim numa tentativa (alcançada) de fugir a tal inferno aceleramos e cortamos a meta em primeiro lugar.

Uma voltinha muito engraçada, com 106 kms e 1850m de acumulado + .

Mapa

Fotos
 

fogueteiro

Active Member
Um pouco atrasado neste relato, não posso deixar de o fazer, porque foi um passeio inesquecível. Refiro-me ao domingo da semana passada. Foram 95 kms muitissimo agradáveis, na companhia do meu colega Luís Cabaço.

serpenteamos o rio Zêzere para finalmente o deixarmos e entrarmos na fantástica N112 que liga Coimbra a castelo Branco. No sentido que levamos é uma estrada que sobe quase continuamente, mas com uma inclinação muito constante, muito ao meu gosto, na ordem dos 4%.

Chegamos a Oleiros muito satisfeitos a ainda com alguma força.

Mais detalhes e fotos
 

fogueteiro

Active Member
Há na vida sonhos que tardam a se concretizar. Uns nunca se concretizam, outros concretizam-se e por fim outros que quase se concretizam.

Foi a última opção que mais uma vez aconteceu. Não sendo eu amante das rotas habituais de domingo, mesmo morando em Gaia, não deixo de ter alguns objectivos que passam obrigatoriamente por lá. Pois refiro-me ao Tourmalet nos Pirinéus. Há muito tempo que tenciono lá ir e quase fui... mas não fui.:D:D:D:(

Inserido num passeio de 5 dias com a família e com uma auto-caravana (bem velhinha) emprestada, igual a esta, o objectivo era mesmo o Tourmalet

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Mas depressa verificamos que iria ser muitos kms com uma auto-caravana tão lenta, e os compromissos laborais fizeram mudar de ideias.

Mas para onde ir? De repente lembrei-me da conversa que tinha tido com o meu colega de KMS que tinha ido fazer uns dias de BTT e estrada, para um local paradisíaco... dizia ele:

Las batuecas e Peña de Francia, muito perto de Cuidade Rodrigo. Seria a minha 2ª "internacionalização", depois dos Lagos de Covadonga.

Não foi preciso esperar muito nem fazer cálculos muito complicados para ver, ao nos aproximarmos, que a zona é simplesmente soberba. As montanhas e a paisagem é magnífica, e a creditem que é até porque nem gosto de Espanha.

Levantei-me bem cedo, e lá fui eu pedalando para uma voltinha de 95 kms, tendo a subida de Las Butecas, pelo meio, e a de Peña de Francia no final.

Las Batuecas:

Uma subida com cerca de 16 kms sendo os últimos 11 os piores. Aqui entramos no purgatório.

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O diabo aqui ainda é nosso amigo, para depois de 4kms então entrarmos na verdadeira subida. Como disse, são 11kms com uma inclinação constante na casa dos 7%. Raramente baixa deste valor, embora o diabo seja nosso amigo durante 50m, onde a inclinação baixa para os 3%. Os abutres negros andavam aos circulos bem lá em cima, à espera de ter um almoço diferente, pensando que eu ia cair para o lado... morto. Enganaram-se!!!!!:D:D:D:D

Finalmente entrei na zonas dos ganchos. Simplesmente magnífico!!! São cerca de 10...

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Finalmente entrei na pequena reta da meta de montanha. Satisfeitíssimo. Acreditem.


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La Peña:

A seguir, e após uns 7 kms, entrei na derradeira dificuldade do dia. Qualquer semelhança com o Mount Ventoux é mera coincidência. :D

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Peña de Francia
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Mount Ventoux
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À semelhança da sua "prima" esta subida é longa, cerca de 13kms em subida, mas a inclinação ronda os 6% indo de quando em vez aos 7%. Tal como o Mount ventoux, a vegetação desaparece a determinada altitude, para depois aparecerem os monstruosos rochedos nus.

Andavam a reparar a estrada e eu passei por um trabalhador e a arranhar o espanholês disse-lhe: "eu sou o Alberto Contador!". respondeu ele: "Fuerza, Fuerza".

Parecia que estava numa etapa da vuelta. Cheguei lá acima e puder ver como é bom o conforto que os ciclista tem quando acabam uma etapa de montanha e entrar no conforto dos autocarros ou das auto-caravanas. Foi espectacular a sensação, sobretudo de conforto.

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Foi uma manhã simplesmente "excepcionalmente excepcional". A todos quantos puderem ir a esta zona garanto que não se arrependerão.

Finalmente o retorno ao nosso triângulo, tendo em mente mais um desafio. Fazer a única possibilidade que me faltava de subir à torre. A subida por Manteigas. Sempre tive a sensação que seria a mais fácil, pelo que conhecia e pelo que ouvia. E de facto assim me pareceu.

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Embora não seja um passeio à beira mar, porque a dificuldade está lá e bem patente, conforme os kms vão sendo devorados. Mas até ao cruzamento com a estrada que vem da Covilhã, a dificuldade é média, na casa dos 6, 7%. Não vale a pena dizer mais, até porque muitos de vocês já conhece a subida, mas de facto a pior parte está depois da Nave de Stº António. Ma nada que não se faça... devagar.

Até que chegamos ao "summit" com um cadinho de orgulho por termos vencido mais esta dificuldade e provar que embora em ritmo lento ainda estou aí para as curvas. Foi um consolo, dentro da auto-caravana ter saboreado uma deliciosa sande de queijo da serra, acabadinho de comprar

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Uns dias em cheio, com muito acumulado nas pernas e mais uma subidas para o meu "curriculum", graças também à excelente família que tenho.
 
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