• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

As "desconhecidas"....onde estão?

Olá pessoal,
nestes ultimos meses andai a pedalar com uma bike "pesada" osseja uma btt adaptada a estrada ( simple troca de pneu e forqueta bloqueada ) em quanto agora estou sem fininha esperando de arranjar uma outra brevemente. Continuai a fazer as mesmas estradas com qualquer tipo de condições meteo ( este ano não conto as vezes que saiu com chuva..mas não consigo resistir a pedalar!) como hoje por exemplo, os kms que faço são os mesmos e o tipo de voltas são sempre as mesmas ( mas com variações que antes não podia fazer) durante a semana ou no fim da semana.....se calhar a minha velocidade media é mais baixa mas por isso não entro em depressão:))...onde quero chegar com este assunto?
Bem, a pergunta que eu me ponho é a seguinte : será que, para as nossa voltas, precisamos mesmo de bike de competição equipadas com pneus fininhos que nas nossas estradas todos sabemos como acabam??...mas sobretudo será que existem bike que são mais adaptadas a estas estradas??.Eu agora passo em qualquer tipo de estrada ( passo onde quero e naõ é pouca coisa) sem obrigaçaõ de estar com os olhos sempre fixos a frente para não destruir as rodas....com chuva não há problema de travajem em quanto os idraulicos fazem bem o proprio trabalho.
Acho que o ciclismo sobretudo na Europa do Sul..Italia , Espanha e Portugal é visto com olho demasiado competitivo....cumpramos bike que usam os "pros", utilizamos as bikes em termos de treino e velocidade, ficamos ipnotizados com todas as tretas que o marketing comunica...es. os rolamentos ceramicos que fazem milagres, bike super-tecnologicas etc etc....agora não sei se isso é ou não a correcta forma de viver o ciclismo porqué probabilmente não há uma resposta em quanto fortunatamente todos somos livres da fazer o que queremos justamente!!..mas um dato de facto é que eu na estrada vejo só bike de corrida carbonicas :).. ou Btt sempre top de gama utilizadas nas maratonas.....e agora pergunto: onde estão as desconhecidas??:))...entendo dizer bikes fast commuter, audax, ciclocross osseja bikes feitas para aventuras ou como querem chamar estas bikes ..logo bikes robustas com rodas robustas e travoés de disco que daõ a possibilitade de enfrentar a qualitade das nossa estradas nem sempre boa em forma mais descansada e sobretudo ampliam os nossos orrizontes se ficar encuralados nos mesmos percursos..eu adoro fazer estradas brancas alternadas ao alcatrão mas sobretudo gostu percorrer estradas desconhecidas no meio de aldeias isoladas sem transito...Eu estou tentado a cumprar uma!!!...ponho estes links como exemplo mas deve haver mais lá fora:

http://salsacycles.com/bikes/warbird

http://www.trekbikes.com/it/it/bikes/town/dual_sport/crossrip/crossrip/#

http://www.specialized.com/it/it/bikes/multi-use/tricross/tricrosssportdisccompact

confesso que estou atraido por este conceito de bike....estou a ficar velho!!! lol

Ciao e boas pedaladas

Fabrizio
 

pratoni

Well-Known Member
Isso é tudo uma questão de mentalidade.

Penso que com uma maior utilização utilitária das bicicletas, tal como existe em países mais a norte na Europa, maior a propensão para os utilizadores se virarem para esse tipo de bicicletas derivado ao seu maior conforto, versatilidade e robustez.

Em Portugal bicicleta de estrada é sinónimo de bicicleta de corrida e pouco mais...

Eu pensei muitas vezes em adquirir uma bike de ciclocross, em vez de uma pura de corrida, mas entretanto apareceu um bom negócio e fiquei com uma da 2ª espécie.

Se não tivesse aparecido esse negócio a probabilidade de ter uma parecida com essas era grande.

Na altura, olhei muito para as tricoss, mas a specialized não as importava para o nosso país. Actualmente não sei se isso se mantém...
 

saurio33

Member
Eu também equacionei fazer o mesmo. Inclusivé comprei uma forqueta rigida para montar uma bike tipo Trekking e montei-a. Tem realmente as vantagens que mencionas: facilidade de utilização, pode-se andar por qualquer lado, mais baratas, etc. No entanto, para voltas de média distancia ou superiores, acho a bicicleta de estrada mais confortável. Antes de comprar a fininha fiz uns valentes km numa bike de btt com pneus mais finos (mistos - 175 de largura) e estava feliz. Mas se tivermos em conta os factores subjectivos, acho as fininhas muito mais bonitas. Se fosse hoje, teria comprado uma bike de ciclocross, porque é o meio termo e, como não pretendo fazer corridas, satisfazia as minhas necessidades. No entanto... acho as fininhas mais bonitas :)
 
Bem em voltas entre os 80-100 km (dependendo da altimetria ) que costumo fazer sempre no fin da semana a unica diferencia que reparai é no consumo energetico...osseja agora vou equipado com 2 pasteis de natas nas costas ..não estou a brincar, adoro a doceria conventual portuguesa..acho o melhor e mais saudavel doping que temos e que não estraga o nosso corpo!!!:))....é ovvio que tendo de deslocar um peso major pelo mesmo percurso gastamos mais gasolina, mas o corpo abitua-se;-). Ando com um quadro de aluminio praticamente uma pedra!! ( RR 8.2 da Decca )..está grande rigidez é compensada com os pneus majores que aliviam bastante as vibraçoes....agora com uma bike diferente eu acho que o comfort ( entendo uma bike que não parte as costas ) é a favor daquela que tem pneus majores a paridade de quadro e de aros.
Esteticamente a btt com pneu de estrada é muito feia a ver.....é verdade....mas agora há bike de ciclocross que não são feias em minha opinião embora sabemos que os gostos não se discutem

http://www.colnago.com/it/world-cup-it/

http://www.pinarello.com/ita/fcx_752.php

http://www.ridley-bikes.com/be/it/bikes/4/68/ciclocross/x-ride-1203a

o unico problema são os preços :)...mas há outras mais accessiveis

esta merida não é mal....

http://www.bike-discount.de/shop/k1827/a83284/cyclo-cross-4-d.html

e a boa decathlon que tem sempre uma otima relação entre preço qualitade

http://www.decathlon.it/cyclo-cross-id_8113183.html

há por todos os gostos e bolsos
 

pratoni

Well-Known Member
Andei com essa btwin debaixo de olho também, quer pelo equipamento (105) quer pelo preço mas penso que actualmente daria preferência a uma bike com discos porque, quer queiramos, quer não, são o futuro, principalmente neste tipo de bikes...

Nas ciclocross normalmente há 2 tipos de bike.

Umas viradas para a competição que acredito que sejam até mais desconfortáveis do que algumas asfálticas com geometrias menos agressivas.

E as "do-it-all" que, para além de uma geometria mais relaxada, normalmente vêm equipadas com apoios, quer para guarda-lamas, quer para suportes de alforges/carga, ou mesmo outros pormenores, privilegiando a versatilidade das mesmas...

Para facilmente demonstrar o que estou a dizer, por exemplo, na Specialized, temos a Crux virada para a competição pura e dura e a Tricross que está mais virada para a versatilidade...
 
Andei com essa btwin debaixo de olho também, quer pelo equipamento (105) quer pelo preço mas penso que actualmente daria preferência a uma bike com discos porque, quer queiramos, quer não, são o futuro, principalmente neste tipo de bikes...

Nas ciclocross normalmente há 2 tipos de bike.

Umas viradas para a competição que acredito que sejam até mais desconfortáveis do que algumas asfálticas com geometrias menos agressivas.

E as "do-it-all" que, para além de uma geometria mais relaxada, normalmente vêm equipadas com apoios, quer para guarda-lamas, quer para suportes de alforges/carga, ou mesmo outros pormenores, privilegiando a versatilidade das mesmas...

Para facilmente demonstrar o que estou a dizer, por exemplo, na Specialized, temos a Crux virada para a competição pura e dura e a Tricross que está mais virada para a versatilidade...

sim é verdade a geometria das cx de competição não é confortavel porqué mesmo pensadas para competições a tudo gas....agora estas all around ou " do it all" são mesmo bike muito versateis e dão um espetro de uso muito grande.
Eu tambem acho que o disco irá entrar em todas as bikes de estrada nos proximos anós....devemos só esperar que os produtores de rodas adeguam os desenhos a esta tipologia de travão, por tanto cubos e aros e sobretudo a disposição dos raios que não podem ser em forma "radial" como nas fininhas para aguentar o binario transmitido ao cubo pelo disco....
Aquí em Portugal nunca consegí ver na Decathlon esta bike dedicada ao ciclocross e o preço realmente é otimo ..pena os travões é verdade.
 

fonsecarlos

New Member
Eu uso uma "Pasteleira" uma Decathlon Riverside 5.
Ando mais devegar mas mais confortavel.
Faço todo o tipo de caminhos, inclusivé faço algum TT.
Apesar das rodas finas, não se atemoriza na pedra e nalguma areia sem grande extensão.

No Inverno é a minha bike preferida.
E quanto estou com uns kilos a mais e fora de forma
 

saurio33

Member
Há algumas a bom preço, como esta:
jamis-nova-sport-2013-cyclocross-bike.jpg


670 euros...

http://www.evanscycles.com/products/jamis/nova-sport-2013-cyclocross-bike-ec041504
 

pratoni

Well-Known Member
A época de ciclocross está a acabar portanto é capaz de ser altura de estas bikes começarem a ter promoções a sério nos sites da net...
 

pratoni

Well-Known Member
Lo Scalatore, vê a marca genesis que com as Croix de Fer e a irmã mais nova CdF dão cartas neste tipo de bikes "do-it-all".

O marketing da Genesis refere que a Croix de Fer já deu voltas ao mundo literalmente...

Não costumam é ser das mais baratas e leves (são de aço, Reynolds 520 na CdF e Reynolds 725 na Croix de Fer)

Acho a CdF muito bonita mesmo.

genesis-croix-de-fer-2013-cyclocross-bike.jpg

CdF

genesis-croix-de-fer-2013-cyclocross-bike.jpg

Croix de Fer

http://road.cc/content/review/61480-genesis-cdf

http://road.cc/content/review/73063-genesis-croix-de-fer

http://www.bikeradar.com/gear/category/bikes/cyclo-cross/product/review-genesis-bikes-croix-de-fer-12-45683
 
Aço!!!....o material perfeito para os quadros junto a o titanio.
Bonitas sobretudo aquela preta com selin e guidador castanho dá um tock de classico- elegante em minha opinião...
Agora no site da Genesis ví tambem esta:

http://www.genesisbikes.co.uk/bikes/cross/day-one/day-one-alfine-11

uma das coisas que sempre não gostai na btt e na bdc são os apendices..osseja esticadores ant e post....sempre foi attraido do sistema rohl-off ( não sei se está bem escrito ) acho uma solução muito valida, "limpa" e elegante no contesto geral da bike....este da shimano é diferente, devo investigar:).

Eu agora estou fazer pesquisas para perceber a nivel de geometria destas bikes qual pode ser a differencia com uma fininha sobretudo a respeito do confort em percursos acima dos 100 kms.
 

pratoni

Well-Known Member
Penso que o sistemas de mudanças "interiores" normalmente pecam, ou pecavam, pela menor robustez e maior peso, ainda por cima no cubo.

Quanto à robustez, o maior problema é a protecção relativa a água, lamas e lixo em geral, pelo menos no contexto do btt ou simplesmente off-road. Imagino a dor de cabeça de alguém que tenha que abrir o cubo e fazer alguma manutenção/reparação...

Sei que tem havido muita gente a usar esse sistema alfine da shimano em btt portanto, se serve para btt, para estrada não deve ter problema de maior.

Por outro lado estes sistemas permitem desenhos de quadros muito mais simples (não é preciso fixar desviadores e a corrente não muda de posição) e, caso sejam bem selados, menor manutenção e logo maior tempo de vida útil.

O grande contra será mesmo o peso extra e ainda por cima não é peso 100% estático como os desviadores, mas sim rotativo (podia ser pior se fosse nas extremidades das rodas, mas não deixa de ser peso rotativo).

Essa bike da genesis parece ser um canhão dentro do segmento, ainda por cima feita em Reynolds 853 (na Reynolds penso que melhor mesmo só o 953 que é aço inoxidável), imagino o preço(e o peso também)...

E em termos de cores e decoração, na minha opinião, é de um bom gosto à prova de tudo (e eu que não sou fã de bikes brancas)...

day-one-alfine-11-5.jpg


Existe ainda a versão mais pobre com o alfine de 8 velocidades e feita em Reynolds 520, mas muito bonita também.

day-one-alfine-8.jpg

http://www.genesisbikes.co.uk/bikes/cross/day-one/day-one-alfine-8
 

pratoni

Well-Known Member
Claro que o peso extra no cubo é compensado por uma pedaleira com apenas um prato, ausência de desviadores, cassete, a manete da esquerda só precisa de travar, logo menos um cabo...
 
Ainda não foi a investigar os varios sistemas internos. Eu sei que há gente que usa e que está satisfeita. Ovvio que devemos por na carta os pro e contra das varias soluções e ver sobretudo qual é a melhor por o uso que fazemos da bike.
Agora relativamente a o peso nestes sistemas acho que a gente se calhar faz mal as contas :)..é verdade que o sistema tem um peso mas quando montamos um sistema deste , vamos a tirar da bike: o cepo incluido a free hub (roda livre?), o cubo, a cassette, desviador ant. , desviador trazeiro, uma parte de corrente, 1 ou 2 pratos a frente, os comandos dos desviadores com relativos cabos...em fim eu não fiz as contas mas acho que o peso não varia muito!.
Agora manutenção, resistencia a chuva e lama etc etc...ainda não tenho info e rescontros. E tambem a nivel de preço..sim custa mas tambem os desviadores e a cassette custa...se fazemos bem as contas eu acho que não estamos longe de um sistema convencional;
não tenho pressa de cumprar uma bike agora mas de certeça que a proxima de estrada deve ser "diferente":))...
Agora uma duvida que tenho é: será que estes sistemas presentam resistencias internas que "comem" os nosso Watts??---
A foto acima com aquela bike encostada é espetacular na sua semplicidade....faltava só essas bikes agora :))....quando tenho mais tempo vou investigar o Sistema interno da Shimano 11v.....

ciao e obrigado por os links

fabrizio
 

RJLA

New Member
Muito interessante esta discussão! Só um parêntesis...Fabrizio, continuo em divida para contigo em relação a umas voltinhas aqui pela região...

Quanto ao tema deste tópico, posso dizer que também me sinto muito atraído por este conceito de bicicletas. Gosto de conceitos diferentes, detesto "andar na moda" e ir atrás do rebanho, sendo que esforço-me para não o fazer. Devido a essa minha postura, cheguei mesmo a saturar-me do BTT há uns anitos, ao ponto de vender a minha bicicleta e dedicar-me apenas à estrada. Irrita-me a moda e o circo no qual o BTT se tornou. Entretanto, e como fui viver para uma zona rural, voltei a comprar uma bicicleta de BTT para desanuviar da estrada, mas já me aconteceu ter uma espécide de "recaídas" ao ponto de me dar novamente vontade de vender a bike...eheh! Quer isto dizer que fui-me apercebendo que o BTT puro e duro não me preenche, por vezes forçava-me a gostar. O que gosto realmente é de andar de bike sem compromissos, sem preocupações com médias, cadências, distâncias e afins. Mas gosto de fazê-lo por estradas e caminhos desconhecidos, entrar pelas aldeias, explorar os núcleos históricos, conhecer estradas de serra muitas vezes com pavimentos em mau estado...ou seja, não me sentir limitado com a bicicleta. Faço as minhas incursões mais ou menos dentro desta filosofia com a minha bike de estrada, lá está, uma carbónica, leve, de geometria racing..etc... e obviamente sinto limitações quando apanho pavimentos em mau estado que, dentro da minha filosofia de andar de bicicleta, acontece com alguma frequência. Só para dar um exemplo, ainda há pouco tempo dei por mim com a carbónica de roda fina num estradão de vários kms ao longo dos campos do Mondego :) Nessas situações confesso que ocorre-me se não seria mais adequado para mim uma bike mais polivalente. Ok, tenho a de BTT, mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Acho terrível fazer estrada com a de BTT, portanto perde aí a polivalência. Ou seja, acho que ficaria a ganhar com algum intermédio, sendo que esse conceito de que aqui falamos parece encaixar que nem uma luva.
Agora surge então a questão das mentalidades. Primeiro, é raríssimo no nosso país ver alguém com esse tipo de bikes. Segundo, o mercado não está minimamente virado para esse conceito e é o mercado que, em grande medida, faz a cabeça dos consumidores. Será que faz sentido a maioria dos ciclistas ocasionais de fim de semana, que fazem isto por prazer e sem qualquer objectivo competitivo, comprarem bicicletas de competição? O mercado, o marketing e a sociedade de consumo faz-nos acreditar que sim! De uma forma ou de outra, todos acabamos por se influenciados e cada vez mais dou por mim a pensar se preciso realmente da bike de estrada que tenho, tendo em conta a minha forma de encarar o ciclismo. Mas, por outro lado, so incapaz de a vender, pois adoro a bicicleta, adoro o ciclismo de estrada e acho que iria sentir a falta de ter uma pura estradista. Por outro lado, sinto que tenho necessidade de ter uma bike que me permita explorar aquelas estradas mais recônditas, que não me limite em termos de percursos e que me transmita segurança, confiança e conforto (três atributos que não consigo reunir a 100% na estradista). Pondero vender a de BTT, mas depois será que não apertará a vontade de ir para os trilhos fazer algo mais agressivo? Ter três bikes seria o ideal, mas não é de todo racional. Ter apenas uma dentro do conceito que aqui se apresenta, privilegiando a versatilidade e a racionalidade parece a melhor opção...mas e a estradista de que tanto gosto...?? Enfim, dilemas e mais dilemas. Mas uma coisa é certa, cada vez mais sinto que é nesse tipo de bikes que irei acabar por encontrar tudo aquilo que procuro e que me fará esquecer a pressão idiota que o marketing nos coloca em cima em relação ao componente X e ao material Y. Como disse, gosto de conceitos diferentes, de não ir atrás do rebanho, de andar um pouco contra a corrente e este conceito de bikes agrada-me por isso e por se encaixar perfeitamente no tipo de utilização que faço da bicicleta.

Ahhh...e deixem-me acrescentar que acho esse tipo de bicicletas absolutamente lindas, especialmente os modelos mais clássicos! ;)
 

fonsecarlos

New Member
Havendo espaço porque não manter uma bicicleta para cada utilização? Por enquanto ainda não pagam imposto e o prazer que proporcionam é enorme em relação ao custo. para o qual
Deixa de haver argumentos ou indecisão quando queremos fazer aquele passeio para o qual reconhecemos não ter equipamento adequado

A minha Riverside que tanto aprecio para os passeios descomprometidos custou-me em promoção 330 euros.
 

JRMoreira

New Member
O problema geral de uma "all-round" é que está apta a fazer tudo, com muitas limitações e não faz nada realmente bem!
Quem anda de mota trial tem este mesmo dilema nos pneus, ou pneu de estrada, ou pneu de off-road, ou os mistos que vão aos dois lados, são polivalentes, mas não são realmente bons em nada.

Também ando à procura de uma bicicleta deste género para o uso diário, casa-trabalho-casa-faculdade-casa.
No mercado nacional ainda não se encontra grandes propostas...
 
@RJLA
faltava só ser em divida...já temos a divida da Troika!!:)...já sabes, quando quiseres e puderes é só apitar e combinar.....uma coisa: não vender a BTT!!!Quando acabam de cortar as arvores na Serra ( infelicemente lá em cima o temporral destruí tudo ou quase) vamos explorar novos caminhos e depois há as estradas brancas do Mondego..ehehe.

@Fonseca: é a solução final.... mas não será que depois quando devemos sair ficamos com duvida amleticas a respeito da bike de usar?!?!:)...

@JR,
sim concordo com uma parte daquelo que escrive no sentido que a BTT deve ser uma btt dedicata e com uma CX é impensavel fazer os mesmos percursos.....agora a respeito da estrada eu acho que uma bike deste tipo pode fazer igualmente o seu trabalho, em fim das conta falamos de uma fininha com um quadro ligeiramente diferente ....temos um triangolo traseiro um bocado mais comprido e largo para dar espaço aos pneus de tamanho 28/32 etc.....uma forqueta tambem mais larga por o mesmo motivo e mais robusta para aguentar as forças dos discos, um angulo diantero mais fexado de 1º?..nada para que está abituado as btt. Se vamos ver os pesos de uma bike assim não é muito longe de uma fininha e não pensem que ir com um 28mm ou um 23mm seja uma diferencia brutal alias todo é a vantajem do comfort em quanto mentre um 23mm trabalha com 7 bar um 28mm já anda a partir de 5.5 bar....mais efeito amortecedor, mais resistencia aos buracos, mais aderencia quando travamos com disco sobretudo em superficies molhadas. A perda de velocidade é mesmo pequena em minha opinião. Sabado fez uma volta de 100 km de sobe e desce com a minha "porta" de 12/13 kg ( mas nem sei quanto pesa agora com estes pneus e camera com liquido e rodas já no fim da propria vida...) e chegai a casa perfetamente em forma como quando fazia isso com a fininha.....ovvio que a metade devo por gasolina :))..mas adoro estes pneus grandes, gostu ir rapido a descer sem ter medo de partir as rodas ou ainda peior partir os ossos; bem os meus pneus são demasiado grandes se calhar em quanto medem 38 mm mas passai acima de buracos enormes a velocidade elevada e não sei com os 23 como é que acabava....uma bike para gran turismo veloce, isso quero...uma GTV :))

Bem esta é a minha proxima bike ideal pelo meno deve ser uma bike deste tipo e geometrias....não uma CX pura.

http://www.bmc-racing.com/int-en/bikes/2013/road/model/granfondo/gf02-disc/105.html

travões de disco, pneus pelo meno de 28mm slick...gostu muito esta BMC!!....na versão sem discos temos um peso de 8.7 kg com disco 9.2 mas estamos a falar de componentes entry level...com rodas "carbonicas" e componentes mais leves podemos descer perto dos 8 kg na gf2...acho um peso aceitavel e em linha com muitas fininhas lá fora.

ciao
 
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