Falemos de algo diferente.
Há já algum tempo que procurava uma alternativa à minha velhinha, convencional e sempre fiável bolsa de selim Btwin, comprada no já algo longínquo ano de 2008 por um valor que julgo não ter ultrapassado os 5€. Seria só para desenrascar, dizia eu, mas as bicicletas foram entrando e saindo da garagem e a bolsa foi ficando, passando de umas para outras, cumprindo sempre o papel para que foi concebida. E, já com evidentes marcas de uso, ainda por lá está, inteira e pronta para mais uns anos.
No entanto, fui sentido a necessidade de aumentar significativamente a capacidade de carga para voltas maiores e em maior autonomia. Passando de um extremo ao outro, arrisco num saco de selim com 9 litros de capacidade da portuguesa Bashô. Não me convenceu, foi vendido. A minúscula Btwin lá continuou a desenrascar. Pensei em algo dentro do género das Carradice Barley ou semelhante, ao estilo do nosso amigo André, mas achei que ainda não preciso de tanto espaço…fica para outras ideias e outros planos.
Comecei então a procurar soluções intermédias, bolsas de selim convencionais, das marcas mais convencionais, mas com uma capacidade mais generosa. A compra foi sendo adiada e eis que um belo dia monto um Brooks B17 na minha bicicleta. Como se diz por aí, "tudo muda depois de começarmos a usar um selim em couro"…e esta frase começou, de facto , a ganhar sentido.
Experimentei a velhinha Btwin no Brooks…não fazia sentido! Procurei algo menos óbvio e a solução estava a poucos quilómetros de casa, nas mãos, no talento e no bom gosto de uma jovem portuguesa que assina as suas peças (sim, porque não há duas iguais) como Ardenne.
De entre as várias opções que o “catálogo” Ardenne nos disponibiliza, as malas de selim ligeiramente mais compactas que as Barley, da Carradice, ainda me fizeram hesitar um pouco, mas fica para outras núpcias. Apostei então no rolo de ferramentas.
E o que é isto do rolo de ferramentas? Basicamente, é um rolo de lona, com remates e correias em couro, com várias divisórias e que, quando enrolado, assume a forma de uma pequena bolsa que se adapta facilmente a um selim estilo Brooks, mas que também será adaptável a qualquer outro modelo de selim.
Sem contar com qualquer espécie de feedback deixado por outros utilizadores, até porque não deve haver por aí muitos, confiei nas palavras da autora e assumi o BRM L’Antique 200 como a prova de fogo para o rolo. Honestamente, não só cumpriu, como superou expectativas. Boa capacidade de carga, compacto, facilmente ajustável, esteticamente apelativo (para mim, claro), bons materiais...fiquei convencido e rendido.
O rolo dá para usar na horizontal, passando as correias pelos orifícios próprios para o efeito que selins como os Brooks já trazem, ou na vertical, sendo, nesta posição, adaptável a qualquer selim. Bem ajustado e correctamente posicionado, garanto-vos que não há qualquer risco de perdermos o recheio pelo caminho e nem tão pouco sentimos a presença do rolo.
Foi uma aposta algo arriscada, em algo diferente, fugindo ao óbvio, em algo feito para durar e para ser prático e funcional. E foi uma aposta em cheio!
Pontos fortes:
- Capacidade de carga: um excelente compromisso entre as bolsas minúsculas e as malas maiores. Para o L’Antique 200 o rolo acomodou o seguinte material:
. Mini bomba;
. 2 câmaras de ar;
. 1 multiferramentas;
. 3 barras de cereais/nougat;
. 1 maço de lenços de papel;
. 2 desmontas;
. 4 pilhas AAA;
. 1 elo rápido;
. 1 canivete suíço;
. 1 adaptador de válvula.
- Compacto;
- Qualidade dos materiais;
- Facilidade de montagem;
- Possibilidade de usar de duas formas distintas;
- Exclusividade e diferença.
Pontos fracos:
- Esteticamente e conceptualmente poderá chocar com bicicletas/selins mais modernos. Vale o que vale…
- Necessidade de tirar o rolo sempre que queremos aceder a qualquer coisa;
- Se não houver algum cuidado na acomodação do conteúdo, podemos correr o risco de perder algo pelo caminho.
Ficam as fotos:
Há já algum tempo que procurava uma alternativa à minha velhinha, convencional e sempre fiável bolsa de selim Btwin, comprada no já algo longínquo ano de 2008 por um valor que julgo não ter ultrapassado os 5€. Seria só para desenrascar, dizia eu, mas as bicicletas foram entrando e saindo da garagem e a bolsa foi ficando, passando de umas para outras, cumprindo sempre o papel para que foi concebida. E, já com evidentes marcas de uso, ainda por lá está, inteira e pronta para mais uns anos.
No entanto, fui sentido a necessidade de aumentar significativamente a capacidade de carga para voltas maiores e em maior autonomia. Passando de um extremo ao outro, arrisco num saco de selim com 9 litros de capacidade da portuguesa Bashô. Não me convenceu, foi vendido. A minúscula Btwin lá continuou a desenrascar. Pensei em algo dentro do género das Carradice Barley ou semelhante, ao estilo do nosso amigo André, mas achei que ainda não preciso de tanto espaço…fica para outras ideias e outros planos.
Comecei então a procurar soluções intermédias, bolsas de selim convencionais, das marcas mais convencionais, mas com uma capacidade mais generosa. A compra foi sendo adiada e eis que um belo dia monto um Brooks B17 na minha bicicleta. Como se diz por aí, "tudo muda depois de começarmos a usar um selim em couro"…e esta frase começou, de facto , a ganhar sentido.
Experimentei a velhinha Btwin no Brooks…não fazia sentido! Procurei algo menos óbvio e a solução estava a poucos quilómetros de casa, nas mãos, no talento e no bom gosto de uma jovem portuguesa que assina as suas peças (sim, porque não há duas iguais) como Ardenne.
De entre as várias opções que o “catálogo” Ardenne nos disponibiliza, as malas de selim ligeiramente mais compactas que as Barley, da Carradice, ainda me fizeram hesitar um pouco, mas fica para outras núpcias. Apostei então no rolo de ferramentas.
E o que é isto do rolo de ferramentas? Basicamente, é um rolo de lona, com remates e correias em couro, com várias divisórias e que, quando enrolado, assume a forma de uma pequena bolsa que se adapta facilmente a um selim estilo Brooks, mas que também será adaptável a qualquer outro modelo de selim.
Sem contar com qualquer espécie de feedback deixado por outros utilizadores, até porque não deve haver por aí muitos, confiei nas palavras da autora e assumi o BRM L’Antique 200 como a prova de fogo para o rolo. Honestamente, não só cumpriu, como superou expectativas. Boa capacidade de carga, compacto, facilmente ajustável, esteticamente apelativo (para mim, claro), bons materiais...fiquei convencido e rendido.
O rolo dá para usar na horizontal, passando as correias pelos orifícios próprios para o efeito que selins como os Brooks já trazem, ou na vertical, sendo, nesta posição, adaptável a qualquer selim. Bem ajustado e correctamente posicionado, garanto-vos que não há qualquer risco de perdermos o recheio pelo caminho e nem tão pouco sentimos a presença do rolo.
Foi uma aposta algo arriscada, em algo diferente, fugindo ao óbvio, em algo feito para durar e para ser prático e funcional. E foi uma aposta em cheio!
Pontos fortes:
- Capacidade de carga: um excelente compromisso entre as bolsas minúsculas e as malas maiores. Para o L’Antique 200 o rolo acomodou o seguinte material:
. Mini bomba;
. 2 câmaras de ar;
. 1 multiferramentas;
. 3 barras de cereais/nougat;
. 1 maço de lenços de papel;
. 2 desmontas;
. 4 pilhas AAA;
. 1 elo rápido;
. 1 canivete suíço;
. 1 adaptador de válvula.
- Compacto;
- Qualidade dos materiais;
- Facilidade de montagem;
- Possibilidade de usar de duas formas distintas;
- Exclusividade e diferença.
Pontos fracos:
- Esteticamente e conceptualmente poderá chocar com bicicletas/selins mais modernos. Vale o que vale…
- Necessidade de tirar o rolo sempre que queremos aceder a qualquer coisa;
- Se não houver algum cuidado na acomodação do conteúdo, podemos correr o risco de perder algo pelo caminho.
Ficam as fotos: