• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

Working title: "La vélo duchene"

moshinho

Well-Known Member
Mas no teu projecto só faz sentido algo em TI.

Para mim também fazia sentido, o pedaleiro totalmente em carbono (chairings incluídos); parafusos em Ti! :)

ps: Duchene, já viste os selins e espigão da "Berk"? Feitos especificamente por medida, tudo em carbono?

Exemplo:

971730646931418653914224.jpg


e só o novo selim:

101338965579359443436366.jpg
 

duchene

Well-Known Member
(...) o Mcfk foi descartado logo de início, principalmente ser o mais caro dos três, mas também devido ao facto de eu estar a tentar reduzir o carbono utilizado na Lynskey ao essencial. A conjugação destes dois factores ditou portanto o seu afastamento.

Ora o princípio aplica-se também aqui. A tendência será sempre para reduzir a percentagem de carbono existente na montagem e nunca para a aumentar. Idealmente, apenas 4 componentes: forqueta, guiador, braçadeira do desviador dianteiro e selim. E de futuro mesmo um destes poderá sair...

Pedaleiro em carbono JAMAIS(!), muito menos com pratos em carbono! Isso são excentricidades para malta de sangue na guelra e bolsos fundos, coisas que eu definitivamente não tenho. :cool:
 

duchene

Well-Known Member
Pode ser que alguém aqui do fórum se lance para um projecto assim mais arrojado e cheio de coisas novas no mercado. O meu é um pouco mais conservador. :)
 

duchene

Well-Known Member
Não retires, que as sugestões são sempre bem-vindas. Eu é que tenho algumas ideias muito fixas e por isso nem sempre é fácil de acertar no que estou a pensar.

Ainda assim, ando sempre atento a coisas novas e diferentes e, sobretudo, a pormenores que possam valorizar e distinguir a montagem, desde que encaixem nas tais ideias casmurras!

:D
 
Scalatore
A King Cage também faz o mesmo modelo em aço inox e, claro, são muito mais baratas. Mas não é a mesma coisa! :D

É quase o mesmo que colar uns autocolantes de marca numas rodas chinesas...

ehehe..eu sei muito bem que não é a mesma coisa mas se calhar podias dizer que é titanio mas o 90% da gente nem sabia reconhecer:))....e um bom AISI 316 resiste muito bem aos ataque do salitre:)).....
Agora em relação aos autocolantes e rodas chinesas......ui ui....não sabes onde poderia dar este assunto Duchene, OMG como gosteria falar disso:)))!!!......é melhor continuar a falar de coisas conhecidas e não ir a procura da verdade......caso contrario precisava por em causa documentos segretos da NSA em relação ao Oriente:cool:.....muito muito complexo e serio este assunto das "chinesas".

ciao e desculpe se ando a provocar um bocado, mas o que seria a vida sem ironia!!?? ;-)
 

moshinho

Well-Known Member
Lembrei-me do selim/seatpost da Berk, pois o selim é idêntico ao teu, é inovador, o carbono é mais confortável, é leve e fica bem no teu quadro :p
 

20fps

Member
Não aguentei. Não queria escrever neste topico mas não resisti :)

Mas porque tanta modestia nas palavras face ao teu projeto? Sempre a tocar na mesma conversa.

@duchene "Isso são excentricidades para malta de sangue na guelra e bolsos fundos, coisas que eu definitivamente não tenho."

Mas que raio?! Um projeto que se diz singular, onde se fez e faz um suspance em todos os componentes, onde se descreve um aperto de selim com um texto interminavel não será do mais exentrico que pode haver? Para mim é.

E não tem mal nenhum que assim seja mas puxa vir dizer que alguem pode lançar-se em "coisas novas no mercado"..., mas afinal os componentes desta montagem o que são? Restauro?

Espero que a bicicleta te dê muitas e boas alegrias, é um bom projeto.
 

duchene

Well-Known Member
20fps
Obrigado por participares e por questionares. Mas olha que a modéstia é controlada. Se há coisas em que tenho orgulho nisto das bicicletas, uma é a minha capacidade de esmiuçar mapas e criar rotas diferentes e a outra é a forma como idealizo e levo à prática os meus projectos.

Se assim não fosse, não partilharia convosco as minhas ideias desta forma tão detalhada e convicta. Punha uma foto no tópico da galeria e pronto.

Agora também não vejo necessidade de embandeirar em arco. Isto porque, como podes ver, a exigência é sempre maior do que aquilo que tenho para mostrar.

A questão do suspense pré-apresentação foi uma pequena amostra disso mesmo. A expectativa é sempre elevada, precisamente porque na generalidade dos casos o enfoque está no que o mercado tem de novo para oferecer e na ponta mais ousada e cara do espectro das escolhas possíveis. Já tinha tido essa experiência na altura que montei as rodas e agora voltei a confirmar a tendência na questão do quadro.

Daí eu dizer que há colegas de fórum muito mais bem colocados para responder a essa avidez de soluções altamente exóticas e que são o imaginário de muita gente. Quando falo em coisas novas e sangue na guelra falo, por exemplo, nos tais combos Berk ou Smud, em bicicletas sub-6Kg, em quadros de carbono de linhas inebriantes, em desviadores de 250€, em componentes extremamente leves e em dezenas de outras abordagens de grande impacto que vou vendo cá pelo fórum e que corresponderão com muito mais facilidade a determinadas expectativas.

Reforço que o meu paradigma é mais o da diferença do que o da excentricidade.

Ou seja, não sendo um restauro :D, é a minha interpretação de soluções que já por cá andam há uns tempos e que fogem um pouco à onda da novidade desenfreada sem no entanto deixarem de ter o seu quê de interessante.
 

andaapé

Member
04 // Rodas: Cubos Chris King R45 + Aros ZTR Alpha 340 + Raios Sapim SuperSpoke e Sapim Race
05 // Pneus e Câmaras de Ar: Michelin Krylion Carbon 23C + Câmaras de ar Mavic

Boas tardes.
Parabéns pelo teu projecto. Também ando com um quadro debaixo de olho da Jerónimo para btt de suspensão total mas faltam aérios.
Queria fazer-te uma pergunta / proposta: Já pensaste em converter essas rodas em tubeless. Tenho a minha Chinoca equipada com tubeless e não me queixo. Tenho é que dar duas voltas de fita, para ela não entrar pelos orifícios do aro. Certo que é uma questão subjectiva mas fica em forma de desafio.
 

duchene

Well-Known Member
andaapé
Já estive mais inclinado para isso e até manifestei essa intenção por alturas da montagem das rodas, sendo que os aros foram escolhidos com essa possibilidade em mente.

No entanto a Michelin não avançou com as propostas esperadas de pneus específicos para tubeless e não acho a oferta actual do mercado em pneus de endurance atractiva o suficiente para me fazer mudar de marca.

Quanto a conversões de pneus normais a tubeless, basicamente, nem pensar...
 

RicardoTomaz

New Member
Espero ainda vir a tempo mas é só mesmo para deixar a mensagem de Parabéns pela belíssima máquina. Muito agradável de olhar sim senhor. Bela bicicleta e grandes fotos a condizer. Continuação.
 

duchene

Well-Known Member
Por acaso... nem uma coisa nem outra. :)

Avalanche de trabalho > férias > férias interrompidas de urgência por causa do trabalho. Agora segue-se o que resta das retalhadas férias e por isso serão mais uns dias sem movimentações aqui.

Mas prometo que haverá novidades "excêntricas" (como diria o 20fps ;)) lá para os primeiros dias de Julho.

Até lá, pedalem por mim!
 

duchene

Well-Known Member
E estamos de volta...

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Espigão de selim: Syntace P6 Carbon

ac_rai_05.jpg


Projectado para ser um quadro de endurance, o R230 utiliza uma medida de espigão de 27.2mm, um pouco em contra corrente com a tendência actual do "mais e maior".

Ao contrário de outros componentes que se querem com índices máximos de rigidez, uma certa dose de flexão no espigão é vantajosa, no sentido em que há um aumento do conforto do ciclista em pisos degradados e uma maior absorção do “ruído” da estrada.

Com a proliferação dos quadros com tubagens mais generosas e, consequentemente dos espigões 31.6mm, mais rígidos, percorre-se agora um caminho inverso, em busca de algum do conforto perdido.

Com os fabricantes de quadros pouco interessados em voltar aos tubos mais finos, recai sobre os fabricantes de espigões essa “responsabilidade”. Desde a construção S.A.V.E. da Cannondale, passando pelo espigão Ritchey com fibras de basalto até à nova versão HiFlex do Syntace P6, várias são as propostas centradas no objectivo de oferecer ao ciclista algum incremento de conforto.

Perante a vantagem de conseguir um maior conforto, o único contra desta opção da Lynskey foi mesmo o facto me obrigar a comprar um espigão novo. Pequeno inconveniente diria, tendo em conta a promoção que uma conhecida loja online fez ao seu stock de espigões mais “antigos”.

Para minha sorte e proveito, um dos espigões que estava em promoção, a menos de metade do preço normal de mercado, era precisamente o Syntace P6, que já estava destinado a integrar esta montagem desde sempre, uma vez que teve uma prestação absolutamente irrepreensível na BMC.

Discutivelmente este será um dos mais completos espigões de selim do mercado e olhando para as características, percebe-se porquê.

Para começar são 3 espigões num só. A sua cabeça de fixação em alumínio tem um engenhoso sistema de plataforma que permite colocar o selim numa posição com recuo, sem recuo e com avanço face ao eixo do espigão. E consegue-o com um total suporte dos carris do selim, inclusivé nas posições mais extremas.

Mesmo com o selim instalado já fora dos limites impostos pelo fabricante, o apoio proporcionado pela cabeça é fantástico e não creio ser fácil partir carris de selim com este espigão, inclusivé carris de carbono. Estes últimos, normalmente massacrados pelos espigões mais minimalistas, ficam protegidos e envolvidos. E devidamente envolvidos uma vez que mesmo quando confrontado com os volumosos carris do SpeedNeedle, o espigão contina a proporcionar um aperto sólido e que não causa nenhum tipo de dano ao carril. Este é, por isso, um dos espigões seguros para este selim, estando indicado pela própria Tune como sendo compatível com o SpeedNeedle. Para mim esta é uma característica vital e garante que nesse particular o meu selim esteja protegido e rigorosamente como novo, sem marcas nem danos.

Continuando na cabeça temos as ferragens de aperto em titânio, sendo que os parafusos são colocados com um ângulo pronunciado o que permite ajustes mesmo com chaves em L de oficina, normalmente equipadas com uma cabeça de plástico volumosa.

O corpo do espigão é feito em carbono 3k, com uns simpáticos 9cm de inserção mínima. Todos os logos e marcações de altura estão por baixo do verniz o que lhes garante a longevidade e protecção adicional.

A juntar a todas estas características e para assegurar total tranquilidade de utilização, a Syntace garante o espigão durante 10 anos e, tal como a maioria do itens de carbono da marca, está certificado para uso em Downhill, não possuíndo igualmente restrições a nível do peso do utilizador. Isto é, no mínimo, um garante da enorme confiança que a Syntace tem nos seus produtos.

Devo confessar que apesar de o P6 ter sido a primeira escolha para o projecto da Lynskey, há um outro espigão que poderá vir a integrar esta montagem. No entanto utiliza uma cabeça um pouco mais agressiva do que a do congénere alemão. Por isso, preciso ainda de fazer mais alguma pesquisa e encetar alguns contactos com outros utilizadores de Speedneedle, para aferir dos compromissos a longo prazo que a troca poderá acarretar, nomeadamente a nível dos carrís de carbono.

Se entender que o compromisso é aceitável, avançarei para a troca. Senão mantenho a configuração actual: mais do que provada, mais do que fiável...
 

pratoni

Well-Known Member
Estás a pensar num espigão em titânio?

Podes colocar mais fotos do mecanismo que tanto elogias, sff?

O meu espigão VCLS da Canyon permite um recuo regulável entre 15 e 35mm, mas pelo vistos está a milhas da costumização desse...
 
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