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Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.
Trabalho-Case e não Casa-Trabalho!
- Thread starter Wawando
- Start date
Nem mais. O incentivo de uns sai do bolso de outros. Claro que em alternativa podem passar o preço dos combustíveis para uso em viaturas particulares para o triplo....
josepemota
Member
boas
Felizmente sou dos que posso ir todos os dias de bike para o trabalho, apenas 5 km nem dão para suar.
Quem me dera que fosse mais para treinar, como já foi o ano passado em que trabalhava a 20km de casa e ía de bike+comboio e na volta vinha quase sempre de bike.
Quanto ao esperar pelas iniciativas alheias...
No meu local de trabalho anterior o pessoal quando me viu a ir de bike gerou-se um "movimento" de pessoal que também queria ir, no entanto pediram algumas condições à empresa nomeadamente duches.
Para meu espanto a empresa até aceitou as sugestões e fizemos uma lista de interessados para justificar o investimento etc e tal.... mas nunca ninguém foi de bike só ía eu, então a ideia perdeu força e depois morreu completamente quando rebentou a crise e os cortes.
Mas ainda hoje eu penso que se o pessoal tivesse aderido sem esperar pelas condições, estas iriam aparecer porque a quantidade de pessoas que andavam o justificava.
Penso o mesmo em relação às cidades, toda a gente dá como argumento nº 1 (ou lá perto) que Lisboa por exemplo, não tem condições para se andar de bike, é verdade, mas quanto mais pessoas andarem, mesmo sem condições, mais os politicos se vão interessar em mudar as coisas, o que já está a acontecer.... eles não são parvos...
Há um documentário sobre Amesterdão que refere isso, no século passado gerou-se um grande movimento em torno das bicicletas e de devolver as cidades às pessoas, em vez de se ter as cidades centradas na circulação automóvel e claro os politicos não tiveram outra hipótese senão ceder ao Povo, o que vemos hoje na Holanda não partiu do governo, partiu das pessoas...
concluindo.... toca a dar ao pedal !!!!!
abraços
Felizmente sou dos que posso ir todos os dias de bike para o trabalho, apenas 5 km nem dão para suar.
Quem me dera que fosse mais para treinar, como já foi o ano passado em que trabalhava a 20km de casa e ía de bike+comboio e na volta vinha quase sempre de bike.
Quanto ao esperar pelas iniciativas alheias...
No meu local de trabalho anterior o pessoal quando me viu a ir de bike gerou-se um "movimento" de pessoal que também queria ir, no entanto pediram algumas condições à empresa nomeadamente duches.
Para meu espanto a empresa até aceitou as sugestões e fizemos uma lista de interessados para justificar o investimento etc e tal.... mas nunca ninguém foi de bike só ía eu, então a ideia perdeu força e depois morreu completamente quando rebentou a crise e os cortes.
Mas ainda hoje eu penso que se o pessoal tivesse aderido sem esperar pelas condições, estas iriam aparecer porque a quantidade de pessoas que andavam o justificava.
Penso o mesmo em relação às cidades, toda a gente dá como argumento nº 1 (ou lá perto) que Lisboa por exemplo, não tem condições para se andar de bike, é verdade, mas quanto mais pessoas andarem, mesmo sem condições, mais os politicos se vão interessar em mudar as coisas, o que já está a acontecer.... eles não são parvos...
Há um documentário sobre Amesterdão que refere isso, no século passado gerou-se um grande movimento em torno das bicicletas e de devolver as cidades às pessoas, em vez de se ter as cidades centradas na circulação automóvel e claro os politicos não tiveram outra hipótese senão ceder ao Povo, o que vemos hoje na Holanda não partiu do governo, partiu das pessoas...
concluindo.... toca a dar ao pedal !!!!!
abraços
Ora nem mais JosepMota. Partilho da tua opinião. O Povo é que se tem de mexer. Nenhuma empresa vai criar balneários para tarem sem uso. Se metade dos trabalhadores se dirigir de bicicleta já é outra história.
Mas é preciso ter em atenção a diferença politica entre a Holanda e Portugal. Na Holanda o sistema politico sempre foi Social. Tudo era feito para satisfazer os eleitores e os cidadãos no geral.
Em Portugal também já tivemos isto mas atualmente estamos no oposto. O único objetivo do governo actual e dos próximos será apenas capital. Só interessa o equilibrio das contas e não há espaço para caprichos. Se já existe estradas para carros de certo que não vão se por a criar ciclovias dentro de Lisboa (ou outras). Não se esqueçam que deverá haver um relação direta entre o aumento das bicicletas e a diminuição dos carros. Quantas mais bicicletas na estrada, menos carros.
Já agora, li há bem pouco tempo que fizeram uma proposta a implementar nos semaforos de Lisboa. Consistia na criação de um espaço entre a zona de paragem dos carros e a passadeira para os ciclistas se colocarem enquanto o semaforo estava vermelho. O objetivo é tornar o ciclista mais visivel.
Sou completamente a favor deste tipo de medidas. Simples, de baixo custo e que trazem grandes vantagens para os ciclistas. Mas sou contra a criação de ciclovias de raiz dentro das grandes cidades. É um capricho desnecessário tendo em conta a atual conjectura.
Mas é preciso ter em atenção a diferença politica entre a Holanda e Portugal. Na Holanda o sistema politico sempre foi Social. Tudo era feito para satisfazer os eleitores e os cidadãos no geral.
Em Portugal também já tivemos isto mas atualmente estamos no oposto. O único objetivo do governo actual e dos próximos será apenas capital. Só interessa o equilibrio das contas e não há espaço para caprichos. Se já existe estradas para carros de certo que não vão se por a criar ciclovias dentro de Lisboa (ou outras). Não se esqueçam que deverá haver um relação direta entre o aumento das bicicletas e a diminuição dos carros. Quantas mais bicicletas na estrada, menos carros.
Já agora, li há bem pouco tempo que fizeram uma proposta a implementar nos semaforos de Lisboa. Consistia na criação de um espaço entre a zona de paragem dos carros e a passadeira para os ciclistas se colocarem enquanto o semaforo estava vermelho. O objetivo é tornar o ciclista mais visivel.
Sou completamente a favor deste tipo de medidas. Simples, de baixo custo e que trazem grandes vantagens para os ciclistas. Mas sou contra a criação de ciclovias de raiz dentro das grandes cidades. É um capricho desnecessário tendo em conta a atual conjectura.
josepemota
Member
essa medida foi a votação no Orçamento Participativo de Lisboa... claro que votei a favor 
O que eu conheço é este no UK: Cycle to Work Scheme - mais info aqui --> http://www.cyclescheme.co.uk/
A minha experiência:
Passado:
Trabalho a 50kms de casa (ou vivo a 50kms do trabalho... what ever!...), verifiquei que fazer +22.000km/ano de carro só servia para "emburdecer", e gastar euros/paciência e acumular stress
(Percurso incluía: Marginal/A5/Cril/2ªCircular --> para quem conhece, sabe que tirando o tédio do IC19, estas vias devem ser consideradas das mais "concorridas" da capital).
A política de transportes públicos era péssima, quando se tentava relacionar um transporte com a bicicleta, e de forma a ter o menor tempo possível no transporte, envolvia apanhar 3 meios de transporte (Comboio Linha de Cascais, Metro, Comboio Linha Azambuja).
2009 foi o ano de viragem tendo decidido comprar uma Brompton, o que me iria ajudar a eliminar o Metro, e desfrutar do passeio junto do Tejo.
Desde então, era normal fazer a viagem Casa-Trabalho de Brompton+Comboio, e depois ou voltava de bike+comboio, ou saía do trabalho a pedalar. (mesmo só andando de comboio + Brompton, acumulava +50km por semana).
Muitos achavam que a roda 16 3/16 não ajudava, mas o que torna/tornava a viagem difícil era a desmultiplicação na última relação, e o facto de contar apenas com 3 velocidades. A 1ª não era usada... a 2ª só permitia ir até aos 25Km/h, e a 3ª... bem a 3ª e última só se sentia bem acima dos 34km/h. Sem (muito) vento fazia-se bem, mas com (muito) vento tornava as coisas dantescas e demoradas.
As médias rondavam os 25-27km/h, o que não era assim tão mau, tendo em conta que circulava sempre com a minha mala à frente (a servir de barreira aerodinâmica.....).
Este tipo de transporte é compatível até de fato e gravata, dado que para ir trabalhar, e sendo cedo em termos de horas, a temperatura mantinal é raro chegar ao ponto de destilação.
O percurso era seleccionado de modo a não correr o risco de transpirar.
Este ano, decidi adquirir a minha Radon para fazer tudo mais rápido.
O percurso e o modo de me transportar é IGUAL à Brompton, com a vantagem de ser mais rápida, e ocasionalmente, permitir aventuras mais longas (+80km).
As médias subiram, e hoje, consigo chegar a casa quase ao mesmo tempo que a alternativa: Comboio/Metro/Comboio, o que a torna a fininha simplesmente espantosa!
Agora claro, não é todos os dias que faço o regresso a casa de bike... se não qualquer dia andava sozinho atrás das motorizadas! Eheheheh!
2/3 vezes por semana, vou de Radon para o trabalho, equipamento numa mochila ou quando me lembro, levo no dia anterior na Brompton.
Deixo a roupa do dia no escritório assim como os sapatos (que ficam constantemente no trabalho).
No dia a seguir ao "treino", é chegar e trocar as calças com as que deixei no escritório
Toda a roupa é recolhida e levada para casa no dia a seguir ao "treino".
Resultado:
Acumulo cerca de 80/130kms por semana, tirando claro o fim-de-semana.
Boa forma física, aguento passeios de BTT mais exigentes
Emagreci, e posso comer de tudo.
Poupo em média: +/- 2000€/ano (com o valor do gasóleo a 1.3€/litro) o que torna a coisa mais simpática, principalmente depois de vir a Troika!!!!!
FOTOS:
Brompton Power (aka: pocket rocket)
Subida de Monsanto (a da ciclovia) depois de ter feito +30km a uma média 30Km/h
Passeio maritimo (perto de Caxias, junto do farol)
A minha experiência:
Passado:
Trabalho a 50kms de casa (ou vivo a 50kms do trabalho... what ever!...), verifiquei que fazer +22.000km/ano de carro só servia para "emburdecer", e gastar euros/paciência e acumular stress
(Percurso incluía: Marginal/A5/Cril/2ªCircular --> para quem conhece, sabe que tirando o tédio do IC19, estas vias devem ser consideradas das mais "concorridas" da capital).
A política de transportes públicos era péssima, quando se tentava relacionar um transporte com a bicicleta, e de forma a ter o menor tempo possível no transporte, envolvia apanhar 3 meios de transporte (Comboio Linha de Cascais, Metro, Comboio Linha Azambuja).
2009 foi o ano de viragem tendo decidido comprar uma Brompton, o que me iria ajudar a eliminar o Metro, e desfrutar do passeio junto do Tejo.
Desde então, era normal fazer a viagem Casa-Trabalho de Brompton+Comboio, e depois ou voltava de bike+comboio, ou saía do trabalho a pedalar. (mesmo só andando de comboio + Brompton, acumulava +50km por semana).
Muitos achavam que a roda 16 3/16 não ajudava, mas o que torna/tornava a viagem difícil era a desmultiplicação na última relação, e o facto de contar apenas com 3 velocidades. A 1ª não era usada... a 2ª só permitia ir até aos 25Km/h, e a 3ª... bem a 3ª e última só se sentia bem acima dos 34km/h. Sem (muito) vento fazia-se bem, mas com (muito) vento tornava as coisas dantescas e demoradas.
As médias rondavam os 25-27km/h, o que não era assim tão mau, tendo em conta que circulava sempre com a minha mala à frente (a servir de barreira aerodinâmica.....).
Este tipo de transporte é compatível até de fato e gravata, dado que para ir trabalhar, e sendo cedo em termos de horas, a temperatura mantinal é raro chegar ao ponto de destilação.
O percurso era seleccionado de modo a não correr o risco de transpirar.
Este ano, decidi adquirir a minha Radon para fazer tudo mais rápido.
O percurso e o modo de me transportar é IGUAL à Brompton, com a vantagem de ser mais rápida, e ocasionalmente, permitir aventuras mais longas (+80km).
As médias subiram, e hoje, consigo chegar a casa quase ao mesmo tempo que a alternativa: Comboio/Metro/Comboio, o que a torna a fininha simplesmente espantosa!
Agora claro, não é todos os dias que faço o regresso a casa de bike... se não qualquer dia andava sozinho atrás das motorizadas! Eheheheh!
2/3 vezes por semana, vou de Radon para o trabalho, equipamento numa mochila ou quando me lembro, levo no dia anterior na Brompton.
Deixo a roupa do dia no escritório assim como os sapatos (que ficam constantemente no trabalho).
No dia a seguir ao "treino", é chegar e trocar as calças com as que deixei no escritório
Toda a roupa é recolhida e levada para casa no dia a seguir ao "treino".
Resultado:
Acumulo cerca de 80/130kms por semana, tirando claro o fim-de-semana.
Boa forma física, aguento passeios de BTT mais exigentes
Emagreci, e posso comer de tudo.
Poupo em média: +/- 2000€/ano (com o valor do gasóleo a 1.3€/litro) o que torna a coisa mais simpática, principalmente depois de vir a Troika!!!!!
FOTOS:
Brompton Power (aka: pocket rocket)
Subida de Monsanto (a da ciclovia) depois de ter feito +30km a uma média 30Km/h
Passeio maritimo (perto de Caxias, junto do farol)