Eu tambem só fiz ainda uma subida à Torre,foi ha dois anos e com uma lesão num menisco, originada por uma travessa mal colocada no sapato.
Arrancamos perto de vinte elementos,de uma localidade perto de Holiveira do Hospital e ia munido de uma transmissão 53/39 à frente e 27/13 atrás(normalmente ando com uma casseta 25/12).
Ao sair de Seia,tive que encavar logo o 27 e pensei (se isto ainda vai a começar e ja vai assim,então não vou conseguir chegar la acima!!).
Alguns elementos ja conhecedores da realidade arrancaram com um andamento mais acelerado,eu resolvi meter aquilo que pensava ser o melhor para mim e passado alguns Kms, ja ia passando por alguns.
Não sabia quantos Kms eram da Seia à Torre (estava na duvida entre 20 ou 30),até que a dada altura me apercebo da existencia de uns numeros marcados no pavimento junto ao tracejado da estrada. Marcava então 14,700 e eu pensei,se forem 20!! Então ja so faltam pouco mais de 5 Km,mas se forem 30...ui,ui,então nem a meio vou!!
Realmente a seguir ao Sabugueiro,aquilo parece que tem lá alguem "invisivel" a puxar-nos a bike para trás. Um pouco mais à frente,encontrei em sentido contrario a equipa do Mortagua (pareciam setas a passar),incentivaram-me bastante e la fui eu na minha luta até à Lagoa Comprida,onde novamente tive que recolher as mudanças todas para o minimo.
Um pouco mais à frente avistei a Cúpula da Torre,mas ainda demorou um pouco a lá chegar.
Cheguei arrasado do joelho,quase que nem conseguia pedalar,mas como nunca tinha feito uma descida tão grande e até pensava que descia muito bem. Resolvi fazer a descida,pois tinhamos que voltar para a mesma localidade.
Junto do grupo da frente,iniciamos a descida,onde eu logo numa das primeiras curvas perdi a mania de bom descedor,pois ia ficando logo ali agarrado a um "Rail". Refreei os animos e lá fiz a descida até ao fim.
Cheguei com uma enorme dor de braços,pois a força exercida nos mesmos com as travagens é descomunal.
Em suma,gostei bastante da experiencia...tirando as dores no menisco é claro.