De uma forma algo inesperada e meio por impulso, surgiu a oportunidade de comprar uma bicicleta de aço com o peso de décadas gravados na memória e no material. Confesso que nem reparei bem no material que equipava a bicicleta e que a marca Schauff pouco me dizia, mas a máquina tinha bom aspecto para a idade e os 65€ que me pediram por ela pareceram-me uma excelente oportunidade. Sem pensar muito, dinheiro na mão, bicicleta para a carrinha e vamos lá para casa...
Chegado a casa, com a calma que o momento exige, comecei a inspecção minunciosa por aquilo que tinha em mãos e as surpresas começaram a aparecer.
O quadro: Hans Schauff foi o pequeno construtor que em 1932 emprestaria o seu nome a uma marca de bicicletas alemã que ainda hoje perdura. Não consegui ainda descobrir ao certo qual a tubagem do quadro e qual o seu ano de fabrico, mas o peso do mesmo e alguns detalhes de construção parecem-me que não é um ferro qualquer! Os autocolantes que o adornam remetem para a Campagnolo, algo que ainda não percebi o contexto, pois a bike de Campagnolo nada traz, e para o histórico ciclista Dieter Kemper, com a fotografia do mesmo impressa na testa do quadro. A cor foi algo que também me agradou desde logo, um cinza brilhante muito discreto e ainda bem conservado.
Guiador, Avanço e Pedais: Materia japonês , Sakae Custom SR Road Champion e Kyokuto Pro Vic II, respectivamente. Uma breve pesquisa sobre os mesmo deu para perceber que inspiram confiança e qualidade. Para manter.
Pedaleiro: Coronado em perfeito estado. Após uma limpeza ficou praticamente novo. A manter.
Travões e Manetes: Material alemão a cargo da Weinmann. Uma vez mais, garantia de qualidade e fiabilidade. em muito bom estado e a manter.
Aros: Em alumínio da marca belga Alesa 913, supostamente fabricados para a Weinmann. Estão um pouco empenados e com alguns raios tortos e largos, mas nada que não se resolva. Após uma limpeza ficaram com muito bom aspecto e são surpreendentemente leves.
Cubos: Materia francês da marca Normandy.
Desviadores e manípulos: Aqui entram novamente os japoneses, desta vez da Shimano e da gama Altus. Não é material de topo, mas é mais do que suficiente e estão em perfeito estado.
Desviador traseiro: O francês Simplex. Retirei-o para uma limpeza mais profunda e vou ponderar se volta à montagem ou se entra algo dentro da Shimano para manter uma certa coerência no conjunto.
Selim: Trazia algo sacado de uma bicicleta de supermercado mas já foi entretanto substituído por um Fizik Arione que andava aqui por casa. Apesar de ser um selim modenro, achei que encaixou bem no conjunto clássico da bicicleta.
Neste momento está a aguardar umas fitas, em princípio pretas, e será alvo de alguns retoques de pintura ou pintura completa, a ver vamos. Os aucolantes em princípio tambem sserão substituídos, especialmente os do lettering Schauff.
O objectivo passa por pôr esta esta bicicleta a andar na perfeição, sem desvirtuar o seu conceito e a sua imagem original, gerando uma alternativa à modernidade do carbono para voltas mais descontraídas e diferentes. É também uma forma de alimentar o meu fascínio por bicicletas antigas (ou por bicicletas em geral ) , funcionando como um laboratório para fazer algumas experiências, aprender um pouco de mecânica e dar asas à imaginação e à criatividade, sempre numa lógica low-cost.
Aceitam-se sugestões...
Chegado a casa, com a calma que o momento exige, comecei a inspecção minunciosa por aquilo que tinha em mãos e as surpresas começaram a aparecer.
O quadro: Hans Schauff foi o pequeno construtor que em 1932 emprestaria o seu nome a uma marca de bicicletas alemã que ainda hoje perdura. Não consegui ainda descobrir ao certo qual a tubagem do quadro e qual o seu ano de fabrico, mas o peso do mesmo e alguns detalhes de construção parecem-me que não é um ferro qualquer! Os autocolantes que o adornam remetem para a Campagnolo, algo que ainda não percebi o contexto, pois a bike de Campagnolo nada traz, e para o histórico ciclista Dieter Kemper, com a fotografia do mesmo impressa na testa do quadro. A cor foi algo que também me agradou desde logo, um cinza brilhante muito discreto e ainda bem conservado.
Guiador, Avanço e Pedais: Materia japonês , Sakae Custom SR Road Champion e Kyokuto Pro Vic II, respectivamente. Uma breve pesquisa sobre os mesmo deu para perceber que inspiram confiança e qualidade. Para manter.
Pedaleiro: Coronado em perfeito estado. Após uma limpeza ficou praticamente novo. A manter.
Travões e Manetes: Material alemão a cargo da Weinmann. Uma vez mais, garantia de qualidade e fiabilidade. em muito bom estado e a manter.
Aros: Em alumínio da marca belga Alesa 913, supostamente fabricados para a Weinmann. Estão um pouco empenados e com alguns raios tortos e largos, mas nada que não se resolva. Após uma limpeza ficaram com muito bom aspecto e são surpreendentemente leves.
Cubos: Materia francês da marca Normandy.
Desviadores e manípulos: Aqui entram novamente os japoneses, desta vez da Shimano e da gama Altus. Não é material de topo, mas é mais do que suficiente e estão em perfeito estado.
Desviador traseiro: O francês Simplex. Retirei-o para uma limpeza mais profunda e vou ponderar se volta à montagem ou se entra algo dentro da Shimano para manter uma certa coerência no conjunto.
Selim: Trazia algo sacado de uma bicicleta de supermercado mas já foi entretanto substituído por um Fizik Arione que andava aqui por casa. Apesar de ser um selim modenro, achei que encaixou bem no conjunto clássico da bicicleta.
Neste momento está a aguardar umas fitas, em princípio pretas, e será alvo de alguns retoques de pintura ou pintura completa, a ver vamos. Os aucolantes em princípio tambem sserão substituídos, especialmente os do lettering Schauff.
O objectivo passa por pôr esta esta bicicleta a andar na perfeição, sem desvirtuar o seu conceito e a sua imagem original, gerando uma alternativa à modernidade do carbono para voltas mais descontraídas e diferentes. É também uma forma de alimentar o meu fascínio por bicicletas antigas (ou por bicicletas em geral
) , funcionando como um laboratório para fazer algumas experiências, aprender um pouco de mecânica e dar asas à imaginação e à criatividade, sempre numa lógica low-cost. Aceitam-se sugestões...