eu não faço a mínima se a altitude o prejudicou (sei que a 2000m há menos oxigénio), mas a verdade é que sei que a altitude, pelo menos, em outros desportos ajuda muito. normalmente são batidos muitos recordes do mundo em atletismo. a força gravitacional em altitude é menor e acabamos por nos sentirmos mais leves. provas de velocidade,salto...
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Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.
Recorde da hora [Voigt, Brandle e outros...]
- Thread starter PachecoTD5
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undernardo
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Deixa-me que te diga mas estás todo trocado ahah Vou-te responder porque isto é mais ou menos a minha área de formação.. mais ou menos.
O treino em altitude ajuda a melhorar a performance dos atletas porque obrigas o corpo a aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos para compensar a variação da percentagem de oxigénio. E é por isso que ajuda.. Se tens mais hemoglobina, consegues oxigenar melhor o sangue. Quando voltas a uma altitude dita normal, como a nossa, consegues oxigenar melhor os tecidos e por conseguinte é uma vantagem em relação a outros competidores. Agora se pegares num atleta que está habituado a treinar/jogar/correr/ ao nível do mar e o metes a fazer o mesmo desporto a altitude observarás exactamente o efeito oposto do que dizes.
A questão da física está correcta em termos teóricos. Mas é irrelevante em termos práticos lol Nós não conseguimos percepcionar essa diferença. Para se ter uma ideia o Dekker à altitude que fez a prova sentiu uma diferença de gravidade de 0.06% lol se tivesse no Everest sentiria uma diferença de 0,14%. É o mesmo que pesares 70 kg e sentires uma diferença corporal de 100 gramas. Não sentes.
A questão dos recordes também não é verdade. A maior parte dos recordes são batidos em locais com altitude semelhante ao nível médio do mar. Fonte (tem a localização de todos os recordes em atletismo).
Um exemplo para terminar.
O treino em altitude ajuda a melhorar a performance dos atletas porque obrigas o corpo a aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos para compensar a variação da percentagem de oxigénio. E é por isso que ajuda.. Se tens mais hemoglobina, consegues oxigenar melhor o sangue. Quando voltas a uma altitude dita normal, como a nossa, consegues oxigenar melhor os tecidos e por conseguinte é uma vantagem em relação a outros competidores. Agora se pegares num atleta que está habituado a treinar/jogar/correr/ ao nível do mar e o metes a fazer o mesmo desporto a altitude observarás exactamente o efeito oposto do que dizes.
A questão da física está correcta em termos teóricos. Mas é irrelevante em termos práticos lol Nós não conseguimos percepcionar essa diferença. Para se ter uma ideia o Dekker à altitude que fez a prova sentiu uma diferença de gravidade de 0.06% lol se tivesse no Everest sentiria uma diferença de 0,14%. É o mesmo que pesares 70 kg e sentires uma diferença corporal de 100 gramas. Não sentes.
A questão dos recordes também não é verdade. A maior parte dos recordes são batidos em locais com altitude semelhante ao nível médio do mar. Fonte (tem a localização de todos os recordes em atletismo).
Um exemplo para terminar.
Pelo que sei a resistência ao ar também é menor em altitude. Se o ar é mais rarefeito é normal que assim seja.
Alguma coisa ganhas em fazer a prova em altitude. Se não fosse assim o Mercks e o Dekker não tinha ido para o México para bater o recorde.
Tu estás falar de diferenças residuais mas na pista vão a esse extremo. A temperatura, a humidade tudo é tido ao mais ínfimo pormenor.
Alguma coisa ganhas em fazer a prova em altitude. Se não fosse assim o Mercks e o Dekker não tinha ido para o México para bater o recorde.
Tu estás falar de diferenças residuais mas na pista vão a esse extremo. A temperatura, a humidade tudo é tido ao mais ínfimo pormenor.
Então o ideal é fazer em altitude e meter umas botijas de oxigénio a bombar para a pista
undernardo
Active Member
Mas isso já são coisas diferentes! O que o qwerAC disse foi que "acabamos por nos sentir mais leves" (devido à redução da aceleração da gravidade) e que por isso são batidos mais recordes nessas altitudes. O Dekker não se vai sentir mais leve no México. Da mesma maneira que se subires ao Pico do Areeiro não vais sentir que saltas mais do que se estiveres em tua casa. Foi que eu quis chegar.
Mas a questão da resistência do ar, essa sim, é pertinente. Sim, a altas altitudes há menor resistência do ar ao movimento por o ar ser mais rarefeito. Ainda assim, em termos práticos, isso é pouco relevante nesta variante em concreto. É relevante em provas de explosão porque a questão da resistência se sobrepõe à diminuição na % de oxigénio mas em provas de endurance é exactamente o contrário. A disponibilidade em oxigénio sobrepõe-se à resistência do ar. Por isso, se fores ver os recordes mundiais em pista (abaixo de 1 min - provas de explosão) a maioria é obtida no México; mas nas provas de fundo a maioria é obtida/corrida ao nível do mar. Apenas Merckx e Moser o fizeram no México. O mesmo se aplica em recordes de atletismo se bem que actualmente os atletas estão tão evoluídos que se batem recordes em qualquer sítio do mundo, por assim dizer lol
Isso também poderá explicar o 58/14 do Dekker face ao 56/14 do Rohan Dennis. Agora respondendo ao qwerAC...
... tem fundamento o que dizes. Nesse tipo de provas, salto à vara, salto em altura, triplo salto, etc, a altitude ajuda não porque ficas mais leve mas sim porque a resistência do ar é menor. Agora percebo o que querias dizer lá em cima. A justificação é que era outra eheh
Pois é.. mas é esse o target.
http://www.telegraph.co.uk/sport/ot...ins-bullish-over-UCI-hour-record-attempt.html
PachecoTD5
Well-Known Member
Pois, agora imaginem um gajo com um treino específico e tempo para esse treino..
PachecoTD5
Well-Known Member
Wiggins: I could break the Hour Record tomorrow
http://www.cyclingnews.com/news/wiggins-i-could-break-the-hour-record-tomorrow
http://www.cyclingnews.com/news/wiggins-i-could-break-the-hour-record-tomorrow
cutkiller
Well-Known Member
Acho que é óbvio que ele vai bater o record, mas realmente os 55km é muita fruta...: Estou muito curioso para que o dia chegue...