E lá fomos nós fazer o mediofondo invertido com a conquista de dois topos da magnífica Serra da Lousã pelo meio...
Sem querer alongar-me muito em crónicas e rescaldos, agradeço desde já ao JPLopes a iniciativa, o convite, a companhia e a paciência ao longo do dia, agradecimento igualmente extensível aos restantes companheiros que alinharam nesta volta .... mas já lá vamos..
Foram seis os aventureiros que às 8h marcaram presença em frente à Pousada da Juventude da Lousã para, logo aos primeiros metros, iniciar a subida até ao Trevim. Subida feita a bom ritmo, com condições meteorológicas ideais para um grande dia de pedaladas e de convívio que se avizinhava. Logo nos kms iniciais deu para tirar duas conclusões:
- meti-me com pessoal com muito mais andamento que eu!
- o treino (ou a preparação, se quiserem) é importante e os últimos 3 meses de actividade mais reduzida pagam-se caro
Como também tenho plena consciência de que a minha forma de pedalar é muito baseada na velha máxima do "devagar se vai ao longe" sabia que não podia nem devia forçar o andamento, sob pena de hipotecar o término da volta a que me tinha proposto. Basicamente foi meter o meu ritmo e apelar à paciência dos restantes...que a houve e muita. O meu obrigado por isso. Partimos juntos e chegámos juntos
Bem, mas até ao Trevim a coisa ainda se fez bem, o piso em mau estado obrigava a atenção redobrada, mas nada que nos impedisse de contemplar uma vista de perder o fôlego pela sua vastidão. De alma cheia e de mãos agarradas aos travões, iniciou-se a descida (com direito ao primeiro e único furo da jornada à saída do Trevim) e nova ascensão a Santo António das Neves. Desconhecia este local, um verdadeiro lado B da serra da Lousã e fiquei com imensa vontade de voltar...Arrebatador! E aqueles estradões....
Hora de regressar à rota do mediofondo, que é como quem diz à longa descida para Castanheira de Pêra...porque o que sobe também tem de descer. Paragem para recompor energias e foi quando se iniciou a primeira subida à saída de Castanheira que as minhas pernas avisaram que não estar para grandes aventuras....Bem, vamos lá gerir o esforço... A coisa foi-se fazendo, com maior ou menor dificuldade, com mais ou menos palavrões, com um incentivo e um apoio tão inexcedível quanto peculiar do JPLopes (a seguir à próxima curva isto já fica plano....mas nunca ficava ) e lá se chegou a esse prodígio da toponímia portuguesa, à Picha. Nova paragem no café da terra para, de seguida, iniciarmos a fase mais penosa (para mim) de toda a jornada....a subida da N2, até ao corte para a Lousã...É caso para dizer que após a Picha fo**-** bem...e penei muito... quem me manda ter mais olhos do que barriga ! Mas o que tem de ser tem muita força e, sempre na expectativa da próxima curva, lá se chegou ao famigerado corte.
As pernas já iam vazias, mas o JPLopes afiançava que, a partir dali, era sempre a descer....pois....mais ou menos! Qualquer pequeno topo que surgisse até à Lousã era uma verdadeira montanha, mas a tónica descendente era, de facto, predominante e lá consegui completar o objectivo a que me tinha proposto...em conjunto com todos os que alinharam à partida, sem azares, sem quedas, com uma enorme satisfação, mas com uma dor pernas épica...mas não tão épica quanto o dia! Valeu a pena!!
Ficam algumas fotos:
Sem querer alongar-me muito em crónicas e rescaldos, agradeço desde já ao JPLopes a iniciativa, o convite, a companhia e a paciência ao longo do dia, agradecimento igualmente extensível aos restantes companheiros que alinharam nesta volta .... mas já lá vamos..
Foram seis os aventureiros que às 8h marcaram presença em frente à Pousada da Juventude da Lousã para, logo aos primeiros metros, iniciar a subida até ao Trevim. Subida feita a bom ritmo, com condições meteorológicas ideais para um grande dia de pedaladas e de convívio que se avizinhava. Logo nos kms iniciais deu para tirar duas conclusões:
- meti-me com pessoal com muito mais andamento que eu!
- o treino (ou a preparação, se quiserem) é importante e os últimos 3 meses de actividade mais reduzida pagam-se caro
Como também tenho plena consciência de que a minha forma de pedalar é muito baseada na velha máxima do "devagar se vai ao longe" sabia que não podia nem devia forçar o andamento, sob pena de hipotecar o término da volta a que me tinha proposto. Basicamente foi meter o meu ritmo e apelar à paciência dos restantes...que a houve e muita. O meu obrigado por isso. Partimos juntos e chegámos juntos
Bem, mas até ao Trevim a coisa ainda se fez bem, o piso em mau estado obrigava a atenção redobrada, mas nada que nos impedisse de contemplar uma vista de perder o fôlego pela sua vastidão. De alma cheia e de mãos agarradas aos travões, iniciou-se a descida (com direito ao primeiro e único furo da jornada à saída do Trevim) e nova ascensão a Santo António das Neves. Desconhecia este local, um verdadeiro lado B da serra da Lousã e fiquei com imensa vontade de voltar...Arrebatador! E aqueles estradões....
Hora de regressar à rota do mediofondo, que é como quem diz à longa descida para Castanheira de Pêra...porque o que sobe também tem de descer. Paragem para recompor energias e foi quando se iniciou a primeira subida à saída de Castanheira que as minhas pernas avisaram que não estar para grandes aventuras....Bem, vamos lá gerir o esforço... A coisa foi-se fazendo, com maior ou menor dificuldade, com mais ou menos palavrões, com um incentivo e um apoio tão inexcedível quanto peculiar do JPLopes (a seguir à próxima curva isto já fica plano....mas nunca ficava ) e lá se chegou a esse prodígio da toponímia portuguesa, à Picha. Nova paragem no café da terra para, de seguida, iniciarmos a fase mais penosa (para mim) de toda a jornada....a subida da N2, até ao corte para a Lousã...É caso para dizer que após a Picha fo**-** bem...e penei muito... quem me manda ter mais olhos do que barriga ! Mas o que tem de ser tem muita força e, sempre na expectativa da próxima curva, lá se chegou ao famigerado corte.
As pernas já iam vazias, mas o JPLopes afiançava que, a partir dali, era sempre a descer....pois....mais ou menos! Qualquer pequeno topo que surgisse até à Lousã era uma verdadeira montanha, mas a tónica descendente era, de facto, predominante e lá consegui completar o objectivo a que me tinha proposto...em conjunto com todos os que alinharam à partida, sem azares, sem quedas, com uma enorme satisfação, mas com uma dor pernas épica...mas não tão épica quanto o dia! Valeu a pena!!
Ficam algumas fotos: