Preâmbulo
B de bicicleta! Essa máquina a pedais movida pela força da nossa paixão, da nossa entrega, daquele lado da nossa vida que abraçamos com um instinto tão natural quanto revigorante. Tudo na vida tem um lado B. O lado B de um disco, o lado B de uma pessoa, o lado B de uma montanha, o lado B de uma estrada...., basta procurá-lo, basta fugir ao óbvio, basta ter a vontade e a determinação de o procurar, de o explorar, de o saborear. E é nesse lado B que, muitas das vezes, encontramos o melhor das coisas...mas também o que de mais perverso e inesperado estas possam esconder. É esta reacção natural em recusar o que nos é impingido, em contrariar o que é tido como normal, em questionar o que há para além do óbvio e do visível e em abrir e explorar novos horizontes e novas ideias que me define enquanto pessoa. Esta postura estende-se à minha paixão pelas bicicletas, por vezes uma relação de amor/ódio, mas uma relação que perdura e que se entranha. São os frutos dessa relação que pretendo passar a documentar neste espaço, uma espécie de compêndio das minhas voltas e das minhas aventuras em cima de uma bicicleta, de forma descomprometida e autêntica. Era algo que já tinha em mente materializar há alguns anos, mas um misto de falta de disponibilidade, de motivação, de oportunidade e de contextualização fez com que a ideia fosse sendo adiada. Aproveitando o início de um novo ano, inicio a partilha de momentos maioritariamente solitários, mas de uma imensidão de sentimentos que só quem anda e sente a bicicleta consegue sentir e compreender.
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01-01-2014: Os kms essenciais
Perdoem-me os mais puristas da roda fina, mas os primeiros km's do ano foram realizados na roda grossa. A intempérie lá fora assim o ditou, bem como o próprio objectivo da volta. Após uma noite muito bem passada (e bem regada ) rodeado daqueles que mais amo, acordei para o novo ano determinado a dar as primeiras pedaladas não só para minimizar alguns dos excessos cometidos horas antes, mas, e acima de tudo, para procurar um breve momento de solidão e de introspecção num refúgio que procuro com alguma assiduidade: a praia.
Foram apenas 25 km's sem grande história, movidos contra um vento avassalador e salpicados por uma chuva purificante. E que bem que souberam! A importância destas primeiras pedaladas do ano não esteve na forma, mas sim no conteúdo. Permitiram fazer-me sentir vivo e deram-me o espaço ideal para organizar ideias, estabelecer objectivos e traçar rumos para mais 365 dias. É para isto que uso a bicicleta: para andar, não para treinar!
B de bicicleta! Essa máquina a pedais movida pela força da nossa paixão, da nossa entrega, daquele lado da nossa vida que abraçamos com um instinto tão natural quanto revigorante. Tudo na vida tem um lado B. O lado B de um disco, o lado B de uma pessoa, o lado B de uma montanha, o lado B de uma estrada...., basta procurá-lo, basta fugir ao óbvio, basta ter a vontade e a determinação de o procurar, de o explorar, de o saborear. E é nesse lado B que, muitas das vezes, encontramos o melhor das coisas...mas também o que de mais perverso e inesperado estas possam esconder. É esta reacção natural em recusar o que nos é impingido, em contrariar o que é tido como normal, em questionar o que há para além do óbvio e do visível e em abrir e explorar novos horizontes e novas ideias que me define enquanto pessoa. Esta postura estende-se à minha paixão pelas bicicletas, por vezes uma relação de amor/ódio, mas uma relação que perdura e que se entranha. São os frutos dessa relação que pretendo passar a documentar neste espaço, uma espécie de compêndio das minhas voltas e das minhas aventuras em cima de uma bicicleta, de forma descomprometida e autêntica. Era algo que já tinha em mente materializar há alguns anos, mas um misto de falta de disponibilidade, de motivação, de oportunidade e de contextualização fez com que a ideia fosse sendo adiada. Aproveitando o início de um novo ano, inicio a partilha de momentos maioritariamente solitários, mas de uma imensidão de sentimentos que só quem anda e sente a bicicleta consegue sentir e compreender.
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01-01-2014: Os kms essenciais
Perdoem-me os mais puristas da roda fina, mas os primeiros km's do ano foram realizados na roda grossa. A intempérie lá fora assim o ditou, bem como o próprio objectivo da volta. Após uma noite muito bem passada (e bem regada ) rodeado daqueles que mais amo, acordei para o novo ano determinado a dar as primeiras pedaladas não só para minimizar alguns dos excessos cometidos horas antes, mas, e acima de tudo, para procurar um breve momento de solidão e de introspecção num refúgio que procuro com alguma assiduidade: a praia.
Foram apenas 25 km's sem grande história, movidos contra um vento avassalador e salpicados por uma chuva purificante. E que bem que souberam! A importância destas primeiras pedaladas do ano não esteve na forma, mas sim no conteúdo. Permitiram fazer-me sentir vivo e deram-me o espaço ideal para organizar ideias, estabelecer objectivos e traçar rumos para mais 365 dias. É para isto que uso a bicicleta: para andar, não para treinar!