Então cá vai o meu relato no geral do meu 1º Skyroad Lousã, ficou dividido em 2 partes, a boa a má.
> ( Na Sexta de tarde dei uma volta com R Correia do Fórum ciclismo, volta feita depois da minha chegada à Lousã isto para movimentar a pernas devido à viagem, fomos até ao Alto da Portela de Gois, onde se dividia o meioFundo do GrandFundo, volta nas clamas sem stress. )<
As partes boas, fiz boa viagem para cima assim como para baixo, pedalei por zonas novas e magníficas, lindas paragens maravilhosas mesmo, é magnifico pedalar com tanta gente uns mais à frente outros mais a traz, nunca se está sozinho na estrada. Na partida estive com alguns amigos, com quem troquei umas breves palavras. (Antes da partida dei uma pequena entrevista que ira passar na RTP 2 no próximo Sábado penso eu)
PARTIDA
Nunca tinha visto tanta loucura junta (para que servem as BOXE de saída? Ainda não se tinha percorridos 1 ou 2 kms e já vi junto a mim indevidos com o Dorsal nºs 300/ 500/ 600 e mais altos, que loucura de gente.) É claro que assim que o carro saiu da frente mais ou menos aos 5kms aqui foi o salve-se quem poder e ter pernas para ir atrás dos bons e mais rápidos.
A MEU RESPEITO.
Na primeira Subida meti um passo mais agressivo para ir com o enorme grupo que ia subida a cima, na descida para Gois o azare bateu-me à porta com a afiliação de chegar mais à frente ao trocar o prato da frente a corrente saltou para dentro do quadro forcei de mais entortei a correte em vários sítios, descolou a proteção do quadro que ia sempre a roçar na pedaleira as mudanças desafinadas saltavam constantemente, enfim um desatino.
A partir de Gois para a frente a cabeça só pensava que tinha que terminar e mais nada levasse o tempo que levasse, as pernas não correspondiam e cada vez me sitia mais desconfortável com a situação das mudanças sempre a saltar paciência. Só me comecei a sentir melhor a partir dos 90 Kms quando me juntei a um grupo estável que dava para ir andando aí o psicológico melhorou, as pernas começaram a obedecer à cabeça e a coisa recompôs-se.
ATÉ HEHEHEH DEU PARA AINDA BRINCAR UM POUCO
Texto do amigo Armando.
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Outro episódio caricato, prendeu-se com o nosso amigo Trepadores das Figueiras (todos sabem o que ele treinou para este evento).
Tendo ele um dorsal mais baixo que o meu, partiu muito à minha frente.
Como ja referi atrás, arrastei-me durante imensos quilômetros e a faltarem dois quilômetros para o fim da subida de Castanheira de Pera para a Lousã, apareceu ao meu lado o nosso amigo Carlos Franco (Trepadores das Figueiras), que no seu "dialético" Algarveu, me disse "o teu colega de equipa bem me disse que ja te iria apanhar"!!
Cumprimentou-me, disse-me que ja tinha perdido o medo de descer e disse:
- Adeus, vou-me embora!
Eu respondi-lhe:
- Carlinhos, se tem sido ha uns 10 Kms atrás, até poderia ser! Mas agora no meu terreno, vai ser um bocado difícil de concretizar! E para o intimidar, disse-lhe "olha que a descida é perigosa e tem umas curvas tramadas"!! >>>
Com esta frase o amigo Armando (olha que a descida é perigosa e tem umas curvas tramadas ) atacou-me o psicológico e como ele diz só o já vi na meta.
AGORA FALAR DO QUE SENTI NA PELE.
Mandei parar todo o que era motas e carros da organização e staff a pedir ajuda a respeito do problema mecânico, parei junto ao individuo da Mota das rodas mas ele nem trocar uma roda sabia trocar pois isso constatei eu, parei em todos o pontos de abastecimento a pedir ajuda para resolver ou tentar resolver e nada, parei no último abastecimento na PICHA onde estava uma tenda da Trek o tipo que lá estava não entendia nada de mecânica ainda assim consegui o meu objetivo TERMINAR.
>> Não sei como foram os abastecimentos dos outros Skyroad / ou do Geres por isso não falo.
Desloquei-me ao secretariado e fiz uma reclamação no sentido de terem um mecânico móvel mas que entenda de bikes e mostrei o meu descontentamento, pois vi alguns ciclistas parados com avarias mecânicas, não sei se conseguiram chegar ao fim.
Já chega
Para o ano logo vê.