Concordo em partes. Hindley para mim parece bastante mais capaz que Kelderman, mas sendo o holandês o líder, não sei até que ponto a ambição de Hindley em fazer um brilharete ( ou não, claro está) poderá colidir com a necessidade, dever, obrigação e ainda imposição de ter que ficar na vanguarda do seu suposto líder.
Amanhã acredito que vá ser um dia memorável, um dia marcante do ciclismo mundial, não só pelo simbolismo de termos um português na disputa por uma grande volta mas por todas as circunstâncias envolvidas: desde a pandemia, simbolismo da prova, enfraquecimento da etapa 20, patriotismo italiano e todo um grupo de ciclistas que lutarão pela oportunidade de fazer um pódio em grandes voltas.
Poderemos ver a BORA a realizar sucessivos ataques com Konrad e Majka; Pozzovivo, Nibali a lutarem pela honra italiana e no caso do tubarão, a dimensão da equipa; a própria INEOS poderá oferecer ao espetáculo e lutar para além das conquistas das etapas já no bolso, pelo pódio de Tao a contar com apoios de Castroviejo e e Swift.
Resumidamente? Não será todos contra o João mas sim uma etapa de todos contra todos como disse à pouco o João, ganhará aquele que for mais forte.