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Doping

Carolina

Well-Known Member
mas não tem nada a ver com o bicho que é hoje.

em 2012 o desporto em portugal com mais positivos foi o futebol, o ciclismo só apareceu em 5º. no entanto não ouviste falar em nada. aparece um de vez em quando, mas nada de significativo. o último jogador apanhado que me lembro foi o deco e nem lhe aconteceu nada.
 

fjota

Member
''mas não tem nada a ver com o bicho que é hoje.'' mas então? agora tem 29 anos...ali era profissional há 2 anos +/-... concerteza que ele não abrandou os exercicios...só podia ficar mais forte...


Acabei de escrever que o ano passado, ao mesmo tempo que o Sergio, foram apanhados futebolistas, nenhum da 1ª divisão... o caso do Sergio ''abafou'' os outros pelo castigo...por isso ''ouvi'' falar...
Quanto ao Deco, se estás a falar do ano passado, aconteceu que foi castigado 1 ano... mas ele tinha acabado a carreira, e foi suspenso depois. ele tem o castigo, mas como deixou de jogar...não acontece nada :)
 

BGodinho

Member
Olá a todos.

Embora seja um utilizador de bicicleta sem vertente de competição, não percebo como é possível, sem recurso a substâncias potenciadoras do desempenho físico, que se consiga realizar provas como o Tour, Vuelta e Giro, com as paredes que todos sabemos e da forma que as vemos serem ultrapassadas (por exemplo os arranques do Froome no Tour ou a subida ao Angliru do Horner na Vuelta).

Não sendo aceitável que se falseie o desempenho desportivo para a obtenção de títulos e quebrar records, é humanamente impossível a obtenção de tais desempenhos sem a utilização de substâncias químicas, naturais ou assim assim (lícitas ou ilícitas).

Quero com isto dizer que, à semelhança de Lance Armstrong e outros, duvido que no passado, presente e futuro, não recorram ou tenham recorrido a este tipo de substâncias para obterem um melhor desempenho desportivo. Tal como li neste tópico, o desejo constante de superação e de vitória, leva a que sejam desenvolvidas e introduzidas novas substâncias não catalogadas e que se tornam imperceptíveis até que sejam detetadas numa qualquer análise fortuita.

O ciclismo torna-se num desporto em que a bitola da luta contra o doping atinge maior visibilidade, pela própria violência e desempenho físico que este desporto apresenta. Atenção que quando refiro a violência é em termos de exigência física.

Por isso, acredito que a maioria dos ciclistas e das próprias equipas (para não referir a sua generalidade) utilizam substâncias dopantes. Não estabeleço qualquer diferença entre lícitas e ilícitas (se é que existe esta distinção), pois considero que se são introduzidas substâncias potenciadoras do desenvolvimento desportivo existe uma adulteração da capacidade física do ciclista, ou seja... batota. Preocupa-me é o facto de poder assistir a uma banalização da utilização destas substâncias, num desporto novamente em clara ascensão em termos de aficionados e de praticantes (competição ou lazer), principalmente pensando nas camadas jovens.

Boas pedaladas.
 

luisfoliveira

New Member
E também uma análise do sistema de controlo anti-doping no futebol português a propósito do nosso recorde de controlos positivos(infelizmente em alemão): http://fussballdoping.derwesten-rec...lsysteme-portugal-mit-rekordzahlen-in-europa/

Usando o tradutor do Google parece que a conclusão é que este recorde deve-se à anormalmente elevada quantidade de controlos no futebol não profissional, o que leva a muitos positivos a drogas sociais como a cannabis. No entanto, o autor do artigo (que diz ter usado como fonte e-mails trocados com a ADOP e o relatório anual da Agência) diz que o financiamento do controlo anti-doping vem da FPF, o que faz com que seja a FPF a definir que tipo de controlo se faz, incidindo nos testes em competição. O principal buraco que o autor encontra este sistema é que há muitos poucos controlos fora de competição, durante paragem de campeonatos e durante a pré-época. Obviamente, quando haveria maiores hipótese de apanhar algum positivo.
 

Diogo112

New Member
Olá a todos.

Embora seja um utilizador de bicicleta sem vertente de competição, não percebo como é possível, sem recurso a substâncias potenciadoras do desempenho físico, que se consiga realizar provas como o Tour, Vuelta e Giro, com as paredes que todos sabemos e da forma que as vemos serem ultrapassadas (por exemplo os arranques do Froome no Tour ou a subida ao Angliru do Horner na Vuelta).

Não sendo aceitável que se falseie o desempenho desportivo para a obtenção de títulos e quebrar records, é humanamente impossível a obtenção de tais desempenhos sem a utilização de substâncias químicas, naturais ou assim assim (lícitas ou ilícitas).

Quero com isto dizer que, à semelhança de Lance Armstrong e outros, duvido que no passado, presente e futuro, não recorram ou tenham recorrido a este tipo de substâncias para obterem um melhor desempenho desportivo. Tal como li neste tópico, o desejo constante de superação e de vitória, leva a que sejam desenvolvidas e introduzidas novas substâncias não catalogadas e que se tornam imperceptíveis até que sejam detetadas numa qualquer análise fortuita.

O ciclismo torna-se num desporto em que a bitola da luta contra o doping atinge maior visibilidade, pela própria violência e desempenho físico que este desporto apresenta. Atenção que quando refiro a violência é em termos de exigência física.

Por isso, acredito que a maioria dos ciclistas e das próprias equipas (para não referir a sua generalidade) utilizam substâncias dopantes. Não estabeleço qualquer diferença entre lícitas e ilícitas (se é que existe esta distinção), pois considero que se são introduzidas substâncias potenciadoras do desenvolvimento desportivo existe uma adulteração da capacidade física do ciclista, ou seja... batota. Preocupa-me é o facto de poder assistir a uma banalização da utilização destas substâncias, num desporto novamente em clara ascensão em termos de aficionados e de praticantes (competição ou lazer), principalmente pensando nas camadas jovens.

Boas pedaladas.

Olá BGodinho, acho que estás a colocar muita coisa em causa, nomeadamente a seriedade dos corredores, se por acaso eles são controlados positivamente levam com a "ripa", mas também e segundo tu ultrapassar o Angliru, Alp d´Huez, Mont Ventoux ou até mesmo a Serra da Estrela pela vertente mais complicada seria humanamente impossível. Pois jamais poderia concordar com tais afirmações, afinal os corredores treinam para quê? Fazem estágios em altitude porquê?

Se fossemos a considerar que todos são dopados, na tua óptica seria inclusivamente impossível nos contra-relógios atingirem-se velocidades médias na ordem dos 57km/h.

O facto do Horner o ano passado ter ganho a Vuelta e com a idade que tem, fez levantar muitos rumores, lembra-te que o ano passado finalmente terminou a novela Armstrong daí a questão em torno do Horner, se reparares o Horner este quase a ficar sem correr em 2014, não fosse o contrato extemporâneo com a Lampre e teria "arrumado as botas".

A camisola do "arco-iris" pertence ao Rui Costa, não acredito que este use ou a mesma foi conquistada com a ajuda de "potenciadores de resultados", o rapaz farta-se de trabalhar, e se este ano foi para a Lampre, foi porque quer mostrar que é capaz de fazer mais do que carregar ao colo o Valverde, como o vi fazer o ano passado no Tour, e o Valverde afundou a equipa quase inteira, o que salvou a honra do convento da Movistar o ano passado foi o Quintana e o Rui Costa, o Quintana com o pódio em Paris e o Costa com 2 etapas.

O próprio Froome depois do Tour, não apresentou outros grandes resultados, os ciclistas preparam a época e os picos de forma para as provas onde pretendem destacar-se.

Mesmo a nível amador hoje em dia usa-se o que se quiser, não há controlos.

Eu uso: Géis, Barras, Maltodextrina, cafeína, Taurina, proteína e outras coisas acabadas em ina.

Já "escalei" a Serra da Estrela pela Covilhã e as unicas coisas que usei foram 2 geis da carboom mais 3 cafés, será que me ando a dopar?

A minha forma fisica não é famosa, mas não me desculpo que os outros que fazem melhor do que eu, porque se dopam, cada coisa a seu tempo.

Se quero melhores resultados tenho de me esforçar mais, treinar melhor, para conseguir fazer o que me proponho, quando fiz o Tróia Sagres estive a preparar-me fisica e psicologicamente durante 6 meses e fui lá e fiz, a preparação consistia em estar minimamente bem para não levar um empeno e também não desistir, e vontade tive-a.

Nesse mesmo ano fui à Serra da Estrela e fiz uma preparação de 3 meses com treinos específicos de altimetria, para chegar à Serra e não desistir.

Durante a semana ando mais que posso e tenho vontade, quando vêm os Audaces, se não faço melhor é porque não consigo, mas esforço-me, mas os unicos potenciadores que uso são barras de cereais do Continente, géis da carboom mais as barras energéticas e o isotonico melhorado com maltodextrina, isto só sucedeu agora no UDCA, porque os de Setúbal e Massamá, foi Barras continente e isotonico melhorado com maltodextrina e mais nada, se eu podia estar melhor, podia, tinha era de treinar mais.
 

Carolina

Well-Known Member
o que o BGodinho provavelmente quis dizer é que fazer certos percursos a certas velocidades não é humanamente possível.

qualquer um de nós consegue subir o alpe d'huez, a questão é que se calhar eu demoro uns dias e outros demoram umas dezenas de minutos.

um exemplo muito simples: os 100 metros. o recorde, neste momento, está nos 9,58 segundos. se eu te disser que um dia vai chegar aos 5 ou 6 segundos acreditas? claro que não. há limites que o ser humano não consegue ultrapassar.
 

mariosimas

Well-Known Member
esta tabela é curiosa, depois de 2008 os tempos sobem consideravelmente e diminuem nos anos 90:

Alpe+D'Huez+Ascent+Times.JPG
 

plx

New Member
Sim e quem sabe esses limites? É verdade que grande parte desses tempos foram feitos com ajuda de substancias mas eles tambem nao treinavam como se treina hoje nem a ciencia estava tao evoluida. No ciclismo estao a aplicar agora conceitos de treino que ja se usam na natação ha uma carrada de anos. É tudo muito recente.
Todos os valores que voces possam apontar é tudo pura especulação.
 

Carolina

Well-Known Member
claro que ninguém sabe os limites, mas tu olhas para o gráfico que está em cima e acreditas que, por exemplo, aqueles tempos do pantani são realistas?

o quintana fez 39min50s o ano passado...
 

bjorn

New Member
Boa noite, entao agora toda a gente corta na casaca do arrmstrong mas tal como disse a Carolina... com todos dopados o ronaldo sobressai... tal e qual como o Armstrong com todos dopados sobressaiu por 7 vezes! e o doping somente nao faz campeoes, porque eu se toma-se doping igual ao amrstrong nao ia ganhar o tour todas aquelas vezes! o doping existe e esta presente, ponto... mas para alem do doping existe um grande trabalho que tem de ser louvado!
 

BGodinho

Member
Boa tarde a todos.

Diogo não leves a mal o meu comentário.

Eu não disse que nenhum dos ciclistas profissionais se dedica ou não se dedica aos treinos. Tal como em qualquer modalidade desportiva, se o desportista não se dedica nunca será de topo ou poderá competir ao mais alto nível.

Da mesma forma, eu pelo pouco treino que faço semanalmente aventuro-me a participar em audaces, alguns penando até ao final para terminar ficando com muitas dores e caimbras. Faço-o porque me sinto bem a fazê-lo e porque gosto. Tal como tu, como barras de cereais do continente, geis de fruta da decathlon e bebo isotónicas. Será que me estou a dopar... talvez... eu não sou médico e não percebo puto do que está escrito nas bulas destes produtos.

!!!!????Caramba... ando a dopar o meu filho que está numa escola de futebol quando lhe dou as barras de cereais do jumbo e do continente com chocolate e banana????!!!!

O que eu queria dizer é que o ciclismo, pelos casos extremamente mediaticos, está sempre na mira quer da imprensa quer dos organismos oficiais. Duvido que para a obtenção de determinados resultados de desenvolvimento físico e muscular (tal como aconteceu com o Messi no futebol) não sejam tomadas substâncias que até possam ser legais ou aceites pelas instâncias fiscalizadoras que permitam um maior desenvolvimento localizado. Queria ainda dizer que a obtenção de determinados desempenhos tais como o Froome no Tour em 2013 deixam a dúvida no ar... uma aceleração em plena subida (Mont Ventoux) com a desmultiplicação que é feita, com a potência que é feita e ao ritmo que é feita... epá desculpa lá mas... pronto...

Talvez seja eu a arranjar desculpas para os meus maus desempenhos e falta de treino que tenho para fazer os audaces e as voltas de fim de semana.

Não leves a mal o meu comentário anterior... não foi de todo minha intenção ofender quem quer que seja (profissional/amador/cicloturista)... eu também sou "cicloturista" ou aspiro a ser, e que eu saiba, conscientemente, não me dopo a não ser com a adrenalina que sinto em cima do selim quando pego na bike e pedalo.

Eu ainda sou nhurro ao ponto de me aventurar a fazer voltas e a participar em audaces que tenho consciência que não estou preparado... mas vou e faço nem que fique em último, com o pior tempo e com uma carrada de dores nas pernas que duram a semana toda. O que me faz ser nhurro a este ponto... a força de vontade... a adrenalina de pedalar em grupo e de participar nestas voltas... e a minha estupidez...:cool:

Diogo, no próximo audace que eu participar, dás-me um empeno monumental... ok!!! :eek:

Boas pedaladas.
 
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