Olá a todos.
Embora seja um utilizador de bicicleta sem vertente de competição, não percebo como é possível, sem recurso a substâncias potenciadoras do desempenho físico, que se consiga realizar provas como o Tour, Vuelta e Giro, com as paredes que todos sabemos e da forma que as vemos serem ultrapassadas (por exemplo os arranques do Froome no Tour ou a subida ao Angliru do Horner na Vuelta).
Não sendo aceitável que se falseie o desempenho desportivo para a obtenção de títulos e quebrar records, é humanamente impossível a obtenção de tais desempenhos sem a utilização de substâncias químicas, naturais ou assim assim (lícitas ou ilícitas).
Quero com isto dizer que, à semelhança de Lance Armstrong e outros, duvido que no passado, presente e futuro, não recorram ou tenham recorrido a este tipo de substâncias para obterem um melhor desempenho desportivo. Tal como li neste tópico, o desejo constante de superação e de vitória, leva a que sejam desenvolvidas e introduzidas novas substâncias não catalogadas e que se tornam imperceptíveis até que sejam detetadas numa qualquer análise fortuita.
O ciclismo torna-se num desporto em que a bitola da luta contra o doping atinge maior visibilidade, pela própria violência e desempenho físico que este desporto apresenta. Atenção que quando refiro a violência é em termos de exigência física.
Por isso, acredito que a maioria dos ciclistas e das próprias equipas (para não referir a sua generalidade) utilizam substâncias dopantes. Não estabeleço qualquer diferença entre lícitas e ilícitas (se é que existe esta distinção), pois considero que se são introduzidas substâncias potenciadoras do desenvolvimento desportivo existe uma adulteração da capacidade física do ciclista, ou seja... batota. Preocupa-me é o facto de poder assistir a uma banalização da utilização destas substâncias, num desporto novamente em clara ascensão em termos de aficionados e de praticantes (competição ou lazer), principalmente pensando nas camadas jovens.
Boas pedaladas.
Olá BGodinho, acho que estás a colocar muita coisa em causa, nomeadamente a seriedade dos corredores, se por acaso eles são controlados positivamente levam com a "ripa", mas também e segundo tu ultrapassar o Angliru, Alp d´Huez, Mont Ventoux ou até mesmo a Serra da Estrela pela vertente mais complicada seria humanamente impossível. Pois jamais poderia concordar com tais afirmações, afinal os corredores treinam para quê? Fazem estágios em altitude porquê?
Se fossemos a considerar que todos são dopados, na tua óptica seria inclusivamente impossível nos contra-relógios atingirem-se velocidades médias na ordem dos 57km/h.
O facto do Horner o ano passado ter ganho a Vuelta e com a idade que tem, fez levantar muitos rumores, lembra-te que o ano passado finalmente terminou a novela Armstrong daí a questão em torno do Horner, se reparares o Horner este quase a ficar sem correr em 2014, não fosse o contrato extemporâneo com a Lampre e teria "arrumado as botas".
A camisola do "arco-iris" pertence ao Rui Costa, não acredito que este use ou a mesma foi conquistada com a ajuda de "potenciadores de resultados", o rapaz farta-se de trabalhar, e se este ano foi para a Lampre, foi porque quer mostrar que é capaz de fazer mais do que carregar ao colo o Valverde, como o vi fazer o ano passado no Tour, e o Valverde afundou a equipa quase inteira, o que salvou a honra do convento da Movistar o ano passado foi o Quintana e o Rui Costa, o Quintana com o pódio em Paris e o Costa com 2 etapas.
O próprio Froome depois do Tour, não apresentou outros grandes resultados, os ciclistas preparam a época e os picos de forma para as provas onde pretendem destacar-se.
Mesmo a nível amador hoje em dia usa-se o que se quiser, não há controlos.
Eu uso: Géis, Barras, Maltodextrina, cafeína, Taurina, proteína e outras coisas acabadas em ina.
Já "escalei" a Serra da Estrela pela Covilhã e as unicas coisas que usei foram 2 geis da carboom mais 3 cafés, será que me ando a dopar?
A minha forma fisica não é famosa, mas não me desculpo que os outros que fazem melhor do que eu, porque se dopam, cada coisa a seu tempo.
Se quero melhores resultados tenho de me esforçar mais, treinar melhor, para conseguir fazer o que me proponho, quando fiz o Tróia Sagres estive a preparar-me fisica e psicologicamente durante 6 meses e fui lá e fiz, a preparação consistia em estar minimamente bem para não levar um empeno e também não desistir, e vontade tive-a.
Nesse mesmo ano fui à Serra da Estrela e fiz uma preparação de 3 meses com treinos específicos de altimetria, para chegar à Serra e não desistir.
Durante a semana ando mais que posso e tenho vontade, quando vêm os Audaces, se não faço melhor é porque não consigo, mas esforço-me, mas os unicos potenciadores que uso são barras de cereais do Continente, géis da carboom mais as barras energéticas e o isotonico melhorado com maltodextrina, isto só sucedeu agora no UDCA, porque os de Setúbal e Massamá, foi Barras continente e isotonico melhorado com maltodextrina e mais nada, se eu podia estar melhor, podia, tinha era de treinar mais.