Figueiredo
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Terminou o julgamento do ano
Nunca um julgamento desportivo teve tanta repercussão como o que acaba de terminar na Suiça, opondo a UCI e a AMA a Alberto Contador, um julgamento que poderia ter um alto estatuto científico mas, com um final menos feliz, pelo menos neste aspeto, dado que que não houve entendimento entre os investigadores para chegarem a uma conclusão.
Alberto Contador recorreu mesmo ao detetor de mentiras, tendo feito um exame polígrafo nos Estados Unidos , validado por uma das maiores sumidades mundiais, que comprovou que Contador estaria a falar verdade. Louis Rovner, da Universidade de Utah esteve presente explicou que o teste efetuado por Contador tem 96% de fiabilidade, percentagem bem superior às inúmeras teorias científicas, com que se pretende acusar o ciclista.
O problema deste julgamento baseia-se, nisso mesmo, em teorias, não provadas do ponto de vista científico. Não está validado qualquer tipo de exame que comprove que os plásticos encontrados no sangue de um qualquer cidadão, sejam provenientes de uma transfusão sanguínea, dado não existir nenhum exame validado que o comprove.
Os 50 pictogramas de clembuterol encontrados na análise de Contador, muito inferiores a outros atletas, mas de outras modalidades que não o ciclismo, como o futebol , não foi comprovado que possa eventualmente ser considerado doping.Não será lógico, portanto, que Contador possa ser penalizado por este facto.
O problema de Contador prende-se sobretudo, com a modalidade que pratica e com os dirigentes que superintendem essa mesma modalidade, em que penalizam à partida os seus atletas, procurando a sua incriminação a qualquer custo.
Não fosse Zapatero, quando era primeiro ministro espanhol, intervir, e Contador teria sido penalizado pela Federação Espanhola com um ano de suspensão.
Nunca se viu, nos meandros do ciclismo, a qualquer nível, os seus dirigentes colocarem-se ao lado dos seus atletas, como o fazem dirigentes de outras modalidades.
No ciclismo, todos procuram mediatização, num campo fértil .
São guerras internas para saber quem irá efectuar o controlo antidoping no Tour, com agências em pé de guerra e a repetirem recolhas, procurando receitas extras.
São técnicas inovadoras testadas primeiramente no ciclismo e só depois, repetidas noutras modalidades, funcionando a modalidade e os seus atletas como autênticas cobaias.
São visitas inesperadas ao domicilio dos atletas, o que não acontece noutras modalidades, pelo menos com a frequência do ciclismo e, mesmo no futebol, por exemplo, desconhecem-se casos de visita de brigadas aos domicílios dos jogadores .
São visitas inoportunas em horas desaconselhadas, em situação de prova, de brigadas anti-doping, perturbando o descanso dos atletas. Nunca uma brigada visitou uma equipa de futebol, num hotel, na véspera de um jogo importante. Visitou num estágio e veja-se o que aconteceu.
São sugestões absurdas, de pretensões de realização de controlos a qualquer hora da noite (madrugada), conforme foi sugerido por algumas agências internacionais.
São os pagamentos chorudos de equipas, ciclistas e organizadores para a luta contra o doping, medida não adotada por qualquer outra modalidade e recebidas pela UCI, para pagamento de técnicos, cujo trabalho não produz resultados práticos.
A absolvição de atletas e a penalização de outros , com a utilização dos mesmos produtos.
O ciclismo precisava de maturar ideias, encontrar um rumo, ficar calado, defender os seus atletas e a modalidade, porque afinal aqueles que eles querem defender, aparecem branqueados, como o caso de Jeannie Longo, em que finalmente a Federação Francesa atirou culpas para a AFLD, ou mesmo o caso de Klobonov, cujo empresário, irlandês de nacionalidade, já ofereceu a diversas equipas internacionais, com um castigo transformado em multa.
Com estes casos vamos todos perdendo credibilidade, e o ciclismo vai aparecendo noticiosamente em todo o mundo, ocupando páginas de jornais, falando sempre do mesmo: o doping.
Fonte: Jornal Ciclismo
Não meto as mãos no lume por ninguém e quem me conhce sabe que sou simpatizante do "Pistoleiro", mas uma coisa os mais cépticos têm que admitir se o homem não estivesse de consciência tranquila acham que se submeteria ao teste do polígrafo
Entretanto já houve muita gente a ganhar dinheiro e á conta desta novela, a começar pela imprensa...
Nunca um julgamento desportivo teve tanta repercussão como o que acaba de terminar na Suiça, opondo a UCI e a AMA a Alberto Contador, um julgamento que poderia ter um alto estatuto científico mas, com um final menos feliz, pelo menos neste aspeto, dado que que não houve entendimento entre os investigadores para chegarem a uma conclusão.
Alberto Contador recorreu mesmo ao detetor de mentiras, tendo feito um exame polígrafo nos Estados Unidos , validado por uma das maiores sumidades mundiais, que comprovou que Contador estaria a falar verdade. Louis Rovner, da Universidade de Utah esteve presente explicou que o teste efetuado por Contador tem 96% de fiabilidade, percentagem bem superior às inúmeras teorias científicas, com que se pretende acusar o ciclista.
O problema deste julgamento baseia-se, nisso mesmo, em teorias, não provadas do ponto de vista científico. Não está validado qualquer tipo de exame que comprove que os plásticos encontrados no sangue de um qualquer cidadão, sejam provenientes de uma transfusão sanguínea, dado não existir nenhum exame validado que o comprove.
Os 50 pictogramas de clembuterol encontrados na análise de Contador, muito inferiores a outros atletas, mas de outras modalidades que não o ciclismo, como o futebol , não foi comprovado que possa eventualmente ser considerado doping.Não será lógico, portanto, que Contador possa ser penalizado por este facto.
O problema de Contador prende-se sobretudo, com a modalidade que pratica e com os dirigentes que superintendem essa mesma modalidade, em que penalizam à partida os seus atletas, procurando a sua incriminação a qualquer custo.
Não fosse Zapatero, quando era primeiro ministro espanhol, intervir, e Contador teria sido penalizado pela Federação Espanhola com um ano de suspensão.
Nunca se viu, nos meandros do ciclismo, a qualquer nível, os seus dirigentes colocarem-se ao lado dos seus atletas, como o fazem dirigentes de outras modalidades.
No ciclismo, todos procuram mediatização, num campo fértil .
São guerras internas para saber quem irá efectuar o controlo antidoping no Tour, com agências em pé de guerra e a repetirem recolhas, procurando receitas extras.
São técnicas inovadoras testadas primeiramente no ciclismo e só depois, repetidas noutras modalidades, funcionando a modalidade e os seus atletas como autênticas cobaias.
São visitas inesperadas ao domicilio dos atletas, o que não acontece noutras modalidades, pelo menos com a frequência do ciclismo e, mesmo no futebol, por exemplo, desconhecem-se casos de visita de brigadas aos domicílios dos jogadores .
São visitas inoportunas em horas desaconselhadas, em situação de prova, de brigadas anti-doping, perturbando o descanso dos atletas. Nunca uma brigada visitou uma equipa de futebol, num hotel, na véspera de um jogo importante. Visitou num estágio e veja-se o que aconteceu.
São sugestões absurdas, de pretensões de realização de controlos a qualquer hora da noite (madrugada), conforme foi sugerido por algumas agências internacionais.
São os pagamentos chorudos de equipas, ciclistas e organizadores para a luta contra o doping, medida não adotada por qualquer outra modalidade e recebidas pela UCI, para pagamento de técnicos, cujo trabalho não produz resultados práticos.
A absolvição de atletas e a penalização de outros , com a utilização dos mesmos produtos.
O ciclismo precisava de maturar ideias, encontrar um rumo, ficar calado, defender os seus atletas e a modalidade, porque afinal aqueles que eles querem defender, aparecem branqueados, como o caso de Jeannie Longo, em que finalmente a Federação Francesa atirou culpas para a AFLD, ou mesmo o caso de Klobonov, cujo empresário, irlandês de nacionalidade, já ofereceu a diversas equipas internacionais, com um castigo transformado em multa.
Com estes casos vamos todos perdendo credibilidade, e o ciclismo vai aparecendo noticiosamente em todo o mundo, ocupando páginas de jornais, falando sempre do mesmo: o doping.
Fonte: Jornal Ciclismo
Não meto as mãos no lume por ninguém e quem me conhce sabe que sou simpatizante do "Pistoleiro", mas uma coisa os mais cépticos têm que admitir se o homem não estivesse de consciência tranquila acham que se submeteria ao teste do polígrafo
Entretanto já houve muita gente a ganhar dinheiro e á conta desta novela, a começar pela imprensa...