Bruso, duração. Foca-te na duração.
Se consegues contar uma história em 3 minutos, não uses 10. Pessoalmente preferia ver pequenos clipes curtos com as melhores zonas da subida do que ver o segmento completo. Por exemplo, tens ali ao minuto 4:10 um bom pedaço com uma carrinha branca e umas vedações enormes de rede que não trazem nada de novo e até anulam algum efeito sedutor que as melhores partes da subida poderiam ter. Foca-te nas curvas e recantos, nas zonas em que se nota que de facto há uma inclinação de respeito e onde possas extrair sumo. O resto é acessório.
Faz uma experiência. Vê 3 segundos deste teu último filme e salta 30 segundos com o rato. Depois do salto vê mais 3s e salta mais 30s. Vais ver que chegas ao final do video e ficaste na mesma com a sensação de viagem, e de ter feito o percurso. Com a vantagem de existir menos saturação. O mesmo se aplica no vídeo anterior. Apesar de mais curto, tenho alguma dificuldade em ver as sequências em tempo real até ao final.
Fazer vídeo é tudo acerca do storytelling. Contar uma história e cativar o espectador. Numa longa metragem tens possibilidade de usar longos trechos do filme para criar essa oscilação da narrativa. Num vídeo pequeno não. Tens de o fazer em menos tempo. Repara nos clipes de promoção das câmaras de acção. Cenas curtas, com muito sumo, câmara lenta a espaços para abrandar o ritmo e variedade de planos para manter o interesse. Raramente verás uma descida de esqui completa desde o cume até ao sopé da montanha...
Ou seja. É bastante interessante o trabalho que estás a fazer e deverás aproveitar esta fase de motivação para afinar o que fazes. O cenário já tens, agora só precisas de o mostrar na sua melhor forma!
Boas filmagens e vai mostrando!