Ola Litiara,
Do acidente do meu amigo (e de outros casos) tirei a seguinte lição:
1º Evitar estradas com muito movimento.
2º Nunca utilizar estradas com ligações às autoestradas (saídas e entradas), principalmente aquelas com vias e bermas largas. As bermas não dão segurança alguma. Os carros circulam a grande velocidade, fazendo que o mínimo toque possa ser grave.
3º De preferência usar estradas secundárias. Eu, sempre que possível, vou para a serra. Aí é raro ver um carro. Além disso, dado o tipo de percursos (sinuosos e com obstáculos imprevisíveis) não é habitual os condutores andarem muito depressa.
4º Se andar de noite, é muito importante a iluminação. As habituais lanternas (pirilampos) chinesas para bicicletas não são suficientes. Só uma luz forte é que não deixa dúvida a alguns condutores distraídos, ou que podem ser ofuscados por alguma viatura que venha em sentido contrário.
5º Por lei, devemos circular dentro da faixa de rodagem, o mais aproximado da berma (mas não dentro da berma). No entanto, quando o troço de estrada te deixa dúvidas no caso de seres apertada por uma camião (ou outro veiculo) e empurrada para a berma (ou coisa pior), na minha opinião, é preferível circular mais para o meio da faixa de rodagem, de modo a obrigar os condutores a seguir atrás de ti, ou usar a faixa contrária para ultrapassar.
Acho que assim conseguimos diminuir o risco quando não temos ciclovias...
Um abraço