Por princípio, embora não me isentando de fazer o meu julgamento, procuro não carregar demasiado nas críticas negativas às organizações das provas ou passeios em que participo. Entendo que temos tão poucas provas a possibilitar-nos o prazer de correr que devemos de certo modo proteger as que existem, criticando sim, mas moderadamente e apontando sempre num sentido construtivo que, possibilitando aos responsáveis receber um certo feedback dos participantes, lhes permita ver o que se pode melhorar no futuro. No sábado ouvi efectivamente bastantes comentários (referentes aos pisos) muito mais corrosivos do que aquilo que ontem aqui deixei transparecer. A excessiva dureza provocada pelos longos empedrados esteve seguramente na base da desistência de quase todos os que não concluiram e foram mais de 2/3 dos participantes. No meu caso pessoal também foi essa a razão que me levou a desistir no final da 2ª volta, já com o ciclocomputador avariado sem outra razão aparente a não ser a prolongada tremideira, por aquilo que devia ser um prazer se ter transformado num sacrifício. Chegar nos últimos lugares não me incomoda nada, não é a classificação que me faz correr, mas nunca gosto de desistir e quando o faço é realmente porque já não dá mais...ora parece-me que tanta gente a desistir deve motivar uma análise e uma correcção, sob pena de no futuro muita gente deixar de participar, o que seria uma pena. A classificação já está publicada no site da UCMaia. Segundo a organização, terão terminado 36 ciclistas. Eu gostava de saber é como é que um participante que eu ultrapassei logo no início da 2ª volta na Zona Industrial da Maia, na cauda do pelotão e do qual me distanciei rapidamente e nunca mais o vi, fica classificado, embora num lugar modesto, a escassos minutos do vencedor... sendo certo que eu quando desisti, no final da 2ª volta, já levava uns bons minutos de atraso em relação ao pelotão...Claro que estas provas têm a importância que têm, mas havendo classificação devia haver o shipezinho na forqueta...